DIREITO LABORAL e PRÁTICAS LABORAIS



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Transcrição:

GUIA DO CURSO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO DIREITO LABORAL e PRÁTICAS LABORAIS

DIREITO LABORAL PRÁTICAS LABORAIS curso em regime de e-learning Curso de Formação em Direito e Práticas Laborais 2

[Falar em direito laboral ou direito do trabalho é falar em relações humanas, em deveres e em direitos, em subordinação com disciplina e regras.] Curso de Formação em Direito e Práticas Laborais 3

ÍNDICE A Universidade Aberta 5 Enquadramento do curso 10 Objetivos do curso 11 Competências a adquirir 12 Módulos, objetivos e conteúdos 13 Públicos-alvo do curso 28 Pré-requisitos dos formandos 29 Duração e estrutura do curso 30 Calendarização do curso 31 Atividades dos formandos 32 Metodologia e sistema de tutoria 33 Recursos de aprendizagem 35 Avaliação, classificação e certificação 36 Compromissos dos participantes 37 Diretor, coordenadores e formadores 38 Acompanhamento do curso 43 Anexos 44 E-atividades Exemplo de e-atividade Plataforma Informática Moodle Modelo do Certificado de Formação 45 46 48 51 Curso de Formação em Direito e Práticas Laborais 4

A UNIVERSIDADE ABERTA Universidade Pública de Ensino a Distância A Universidade Aberta (UAb), universidade pública de ensino a distância estatutariamente tem como missão, no contexto universitário português e de acordo com a lei que o enquadra, a criação, transmissão e difusão da cultura, dos saberes, das artes, da ciência e da tecnologia, ao serviço da sociedade, através da articulação do estudo, do ensino, da aprendizagem, da investigação e da prestação de serviços. A Universidade é uma pessoa coletiva de direito público (NPC 502 110 660) e goza de autonomia estatutária, pedagógica, científica, cultural, administrativa, financeira, patrimonial e disciplinar, podendo, na prossecução dos seus fins, por si só ou em cooperação com outras entidades, universitárias ou outras, tanto públicas como privadas, criar ou incorporar no seu âmbito pessoas coletivas de direito privado. A Universidade tem a sua sede em Lisboa e dispõe de delegações nas cidades do Porto e de Coimbra, podendo criar outras delegações ou entidades de apoio, no território nacional ou fora dele, necessárias à realização dos seus objetivos. Nos termos da lei, são atribuições da Universidade: a) Realizar ciclos de estudos visando a atribuição de graus académicos, bem como de outros cursos pós -secundários, de cursos de formação pós -graduada e de outros, nos termos da lei, destinados a populações que procurem o ensino a distância; b) Promover a aprendizagem ao longo da vida, nomeadamente através de ações de formação, qualificação e reconversão profissional, em domínios estratégicos para o desenvolvimento e a atualização de conhecimentos; c) Garantir que, a todo o tempo, será considerada a especificidade dos estudantes de ensino a distância, através do apoio e enquadramento pedagógico, bem como da salvaguarda dos respetivos direitos; d) Realizar investigação e apoiar a participação dos seus docentes e investigadores em instituições científicas; Curso de Formação em Direito e Práticas Laborais 5

e) Conceber, produzir e difundir recursos educacionais mediatizados e em rede, suscetíveis de utilização através das tecnologias de informação e comunicação, destinados ao ensino formal e não formal a qualquer nível, à defesa e promoção da língua e da cultura portuguesas, no País e no estrangeiro, com especial relevo para os países e comunidades de língua portuguesa; f) Contribuir para a difusão e a promoção da sociedade do conhecimento, incentivando, pela sua metodologia própria, a inclusão digital, a apropriação e a autoconstrução de saberes e a transferência e a valorização económica do conhecimento científico e tecnológico; g) Promover a cooperação e o intercâmbio cultural, científico e técnico com instituições congéneres, nacionais e estrangeiras; h) Contribuir, no seu âmbito de atividade, para a cooperação internacional e para a aproximação entre os povos, com especial destaque para os países de língua oficial portuguesa e os países europeus; Estas atribuições abrangem o território nacional, podendo ser extensivas a estruturas delegadas, para esse fim criadas no estrangeiro. Fundada em 1988, a UAb é a única instituição de ensino superior público vocacionada para o ensino a distância. Desde o início, a UAb tem estado orientada para a educação de grandes massas populacionais geograficamente dispersas, tendo-se já proporcionado formação de nível superior a mais de 10 mil estudantes, em 33 países dos cinco continentes, licenciando-se mais de 9 mil estudantes, concedendo-se mais de um milhar de graus de mestre e cerca de uma centena de graus de doutor. Pioneira no ensino superior a distância em Portugal, a UAb tem promovido ações relacionadas com a formação superior e a formação contínua, contribuindo igualmente para a divulgação e a expansão da língua e da cultura portuguesas, com especial relevo nos países e comunidades lusófonos. Ao longo dos 20 anos de existência da UAb, os seus docentes e investigadores têm desenvolvido atividades de investigação científica através da utilização das tecnologias da informação e da comunicação, concebendo e produzindo materiais pedagógicos nas áreas da tecnologia do ensino e da formação a distância, e da comunicação educacional multimédia. Com mais de 400 títulos editados, de 3500 horas de produções audiovisuais e de 6000 horas de emissões televisivas, produzidas nos seus estúdios, a UAb tem procurado sobretudo incentivar a apropriação e a autoconstrução de saberes, concebendo e lecionando cursos, formando técnicos e docentes, de acordo com uma filosofia de prestação de serviço público. Curso de Formação em Direito e Práticas Laborais 6

Estudantes-alvo A UAb assume como missão fundamental formar estudantes que, por várias razões, não puderam, no seu tempo próprio, encetar ou prosseguir estudos universitários. Por outro lado, a UAb procura corresponder às expectativas de quantos, tendo eventualmente obtido formação superior, desejam reconvertê-la ou atualizá-la; o que significa que, por vocação, tenta ir ao encontro das expectativas de um público adulto, com experiência de vida e normalmente já empenhado no exercício de uma profissão. Assim, é condição necessária para ingressar na UAb ter mais de 21 anos de idade e realizar provas de acesso a esta universidade, que não integra o concurso nacional de acesso ao ensino superior. As licenciaturas da UAb não têm numerus clausus. A UAb também efetua provas especialmente destinadas a Avaliar a Capacidade para a Frequência do Ensino Superior (ACFES) dos maiores de 23 anos. Pioneira no E-Learning em Portugal Enquanto universidade pioneira no Ensino Superior a Distância em Portugal, e tendo em conta a sua responsabilidade como principal centro nacional de competência nesta área, a UAb desenvolveu um inestimável know-how, que lhe permitiu constituir a maior bolsa de oferta de cursos online do País. No ano letivo 2008-2009, a UAb tornou-se na primeira e única universidade (pública) em Portugal a lecionar todas as licenciaturas e mestrados pela Internet, em regime de e-learning, através de um Modelo pedagógico virtual inédito no País e desenvolvido por esta instituição. A UAb é também considerada um dos mega-providers de e-learning europeus, desempenhando um papel preponderante na lecionação de cursos de 1.º Ciclo (licenciaturas) e de 2.º Ciclo (mestrados), em domínios das Humanidades, das Ciências e Tecnologia, da Educação e Ensino a Distância, das Ciências Sociais e da Gestão. Todos os cursos de licenciatura e mestrado da UAb estão adequados ao Processo de Bolonha. Modelo pedagógico virtual O modelo pedagógico da UAb assenta no regime de e-learning e na utilização intensiva das novas ferramentas de comunicação online. Promovendo a interação entre estudantes e docentes, este modelo está fortemente centrado no estudante, enquanto indivíduo ativo e construtor do seu conhecimento. Permite ainda uma maior flexibilidade na aprendizagem, onde a comunicação e a interação se processam de acordo com a disponibilidade do estudante, partilhando recursos, conhecimentos e Curso de Formação em Direito e Práticas Laborais 7

atividades com os seus pares. A avaliação dos conhecimentos e competências, baseada na avaliação contínua, assume soluções diversificadas. Nos cursos de graduação, o estudante possui um cartão de aprendizagem onde investe ao longo do seu percurso, realizando e-fólios, creditando e-valores e efetuando provas presenciais. Nos cursos de pós-graduação, a avaliação desenvolve-se de formas muito variadas, recorrendo, por exemplo, a portfólios, blogs, projetos, ensaios, resolução de problemas, participação em discussões, relatórios e testes. Inclusão digital A frequência da UAb é fator de inclusão social pela vertente da alfabetização digital: o ensino online exige competências específicas por parte do estudante, pelo que todos os programas de formação certificados pela UAb incluem um módulo prévio, de frequência gratuita. Deste modo, os novos estudantes podem adquirir as competências necessárias à frequência do curso ou do programa de formação em que se inscrevem. A atual expansão da Internet e da Word Wide Web (WWW) e o desenvolvimento ainda mais recente dos programas informáticos de gestão do ensino/aprendizagem, vieram modificar o panorama do ensino a distância, permitindo a criação de espaços virtuais de ensino com designações diversas, centro de ensino virtual, escola virtual, etc., onde a palavra virtual apenas significa que esses espaços não têm implantação e realidade físicas palpáveis. É pois no espaço virtual de formação/aprendizagem da UAb (em http://www.moodle.univ-ab.pt/moodle/) que se vai desenvolver o curso de aprendizagem ao longo da vida Curso de Formação Inicial de Vigilantes de Segurança Privada. A Universidade Aberta, instituição de direito público dependente do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, encontra-se abrangida pelo Art.º 2.º da Portaria n.º 782/97 de 29 de agosto e, por força dos seus estatutos, não carece de acreditação como entidade formadora por parte Direção de Serviços de Qualidade e Acreditação da Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT) ou de qualquer outra entidade. Curso de Formação em Direito e Práticas Laborais 8

ENQUADRAMENTO DO CURSO A globalização, as novas teorias e ferramentas de gestão estratégica e a atual conjuntura económica, exigem que a organização do trabalho seja cada vez mais flexível. Assim: Quais os reflexos práticos das atuais formas de organização do trabalho? Que implicações têm, na prática, a nível da gestão de recursos humanos? Como serão redefinidas as relações de trabalho no quadro da conjuntura atual? Qual o panorama regulatório em matéria de Direito do Trabalho? Estas são algumas das questões que constituem o objecto do Curso de Especialização em Direito do Trabalho, Gestão de Recursos Humanos e Procedimentos Administrativos que a Universidade Aberta organiza. Abordando de forma dinâmica questões essenciais à gestão de recursos humanos e visando proporcionar aos formandos o conhecimento do regime laboral aplicável e das práticas administrativas mais eficazes na gestão de recursos humanos e de procedimentos administrativos. Curso de Formação em Direito e Práticas Laborais 9

OBJETIVOS DO CURSO São objetivos do curso proporcionar aos participantes a aquisição dos conhecimentos na área de Direito do Trabalho habilitantes para o exercício de gestão de recursos humanos e consultoria e, em especial: Proporcionar aos formandos os conhecimentos relevantes das Leis do Trabalho; Praticar o cálculo das remunerações aplicando as regras da retenção na fonte e a incidência da Segurança Social; Executar o processamento de salários; Conhecer as alterações decorrentes do novo Código Contributivo da Segurança Social em vigor desde 1 de Janeiro de 2011; Conhecer os direitos e garantias dos trabalhadores; Conhecer os poderes do empregador; Dominar o procedimento disciplinar e conhecer os deveres do empregador para com o trabalhador despedido com justa causa. O regime de funcionamento online suportado por uma plataforma informática de gestão da formação/aprendizagem permitirá ainda alcançar outros objetivos e adquirir outras competências, secundários em relação ao âmbito geral deste curso, mas de extrema importância para a empregabilidade, como sejam: Proporcionar e/ou treinar competências nos domínios da comunicação e das Tecnologias de Informação e Comunicação que lhes permitam no futuro uma mais fácil pesquisa de informações técnicas de que necessitem para o seu trabalho, mais rápido e fácil contacto com os seus pares nacionais e internacionais e ainda competências para a frequência de outras ações de formação a distância na modalidade de e-learning. Curso de Formação em Direito e Práticas Laborais 10

COMPETÊNCIAS A ADQUIRIR No final do curso espera-se que os participantes tenham adquirido as competências necessárias para: Citar os aspectos mais relevantes da legislação laboral; Calcular remunerações aplicando as regras derivadas da legislação em vigor; Processar salários; Aplicar o novo código contributivo da Segurança Social; Intercomunicar online de forma assíncrona e síncrona e utilizar de forma eficaz todas as ferramentas e recursos de uma plataforma informática de gestão de ensino/aprendizagem; Pesquisar e organizar informação, de forma orientada, com recurso à Web. Este curso permitirá, também, aos formandos adquirir diferentes competências para a empregabilidade, designadamente competências de comunicação online, de trabalho em equipa, de utilização de tecnologias informáticas, de autogestão do tempo e das atividades e da sua capacidade de autoaprendizagem. Curso de Formação em Direito e Práticas Laborais 11

MÓDULOS, OBJECTIVOS E CONTEÚDOS O curso de Formação Inicial de Vigilantes de Segurança Privada (FIVSP) está estruturado em 6 módulos que se desenvolvem sequencialmente. Estes módulos são precedidos de um módulo de ambientação e integração dos participantes, também designado módulo 0 ou pré-curso. O curso tem a duração total de 78 horas (carga de trabalho dos formandos) a que corresponde um crédito de 3 ECTS 1 da UAb e realiza-se em regime de formação a distância online (e-learning) ao longo de 8 semanas. Na Internet o curso é suportado pela plataforma informática Moodle, adaptada ao modelo pedagógico virtual da UAb. Módulo 0: Ambientação ao Contexto do E-learning Duração: 10 horas/ 1 semana Objetivos do módulo Este módulo tem por objetivos a socialização dos participantes e a criação de um grupo de trabalho online, a familiarização com a utilização do software de gestão do curso (o Learning Management System Moodle, em www.moodle.univ-ab.pt), por forma a adquirirem as competências necessárias à exploração eficaz de todas as suas funcionalidades de intercomunicação, em especial as assíncronas, necessárias à frequência do curso. Durante o Módulo 0 será ainda explicada e treinada a forma como pesquisar depressa e bem informação na Web e será pedido aos participantes a procura (na Web) de informação relevante sobre temas que constituam matérias do curso Competências a adquirir No final deste módulo, pretende-se que os formandos sejam capazes de: interagir e comunicar com os colegas, com os formadores e com o interface de aprendizagem no sentido de conseguir resolver problemas básicos de interação e de comunicação; explorar com eficácia todas as ferramentas e possibilidades da plataforma Moodle, com o estatuto de formando. 1 O ECTS (Sistema Europeu de Transferência de Créditos) foi desenvolvido pela Comissão Europeia. Os créditos ECTS representam o volume de trabalho que o estudante/formando deve produzir. Na UAb 1 ECTS equivale a 26 horas de trabalho, do formando. Curso de Formação em Direito e Práticas Laborais 12

pesquisar, selecionar e organizar informação a partir da Web para a transformar em conhecimento mobilizável. pesquisar, organizar, tratar e produzir informação em função das necessidades, dos problemas a resolver e das situações de aprendizagem. A plataforma informática de ensino/aprendizagem da UAb O que é o Moodle; Formas de organizar espaços no Moodle; Recursos e ferramentas da plataforma Moodle Estrutura do espaço Moodle deste curso; tópicos do curso; recursos disponíveis e ferramentas a utilizar Treino na exploração das ferramentas e recursos da plataforma Treino com fóruns, trabalhos, testes, questionário, wikis, referendos, equipas, etc. Prática de pesquisa de informação na Web Como procurar informação usando: palavras-chave, operadores boleanos, sinais, especificação de formatos, aspas e asteriscos; Motores de busca e meta-motores; Credibilidade da informação na Web. Critérios de avaliação Módulo 1: Noções fundamentais Duração: 10 horas/1 semana Objectivos do módulo: Proporcionar aos formandos o conhecimento dos conceitos básicos que serão utilizados no presente curso; Ambientação à terminologia jurídica-laboral e aos instrumentos jurídicos-laborais fundamentais. Competências a adquirir: Conhecer a legislação laboral estruturante da relação de trabalho; Saber agir com os diplomas legais aplicáveis a uma relação de trabalho; Saber distinguir o Direito do Trabalho de outros ramos de Direito, Saber distinguir a relação de trabalho e figurar afins. Curso de Formação em Direito e Práticas Laborais 13

Conteúdos programáticos Introdução e análise dos conceitos fundamentais; noção de Direito e ramos de Direito; definição do Direito Trabalho (objecto e sujeitos); relação de Trabalho/relação laboral (objecto; sujeitos); distinção entre relação de trabalho e figuras afins (prestação de serviço; mandato; empreitada); alterações recentes no panorama regulatório. Módulo 2: O contrato de trabalho Duração: 12 horas/ 1 semana Objectivos do módulo: Proporcionar aos formandos o conhecimento de elementos essenciais da relação jurídica-laboral, designadamente: Do conceito contrato de trabalho; De período experimental; Do objecto do contrato de trabalho; Da cessação do contrato de trabalho; De retribuição; De férias e faltas. Competências a adquirir: Saber aplicar a legislação laboral e lidar com as questões subjacentes, como períodos experimental, férias e faltas. Estar habilitado a fazer a gestão de questões salariais Saber como lidar em caso de cessação do contrato de trabalho: termos, prazos, direitos e deveres das partes. Conteúdos programáticos: Do contrato de trabalho, em especial Noção, forma e presunções de contrato de trabalho; sujeito de um contrato de trabalho da capacidade em especial; formação do contrato de trabalho; negociação; culpa na formação; contrato-promessa; contrato de adesão; deveres de informação; cláusulas acessórias; modalidades de contrato de trabalho; formação profissional. Período experimental Noção; denúncia do contrato de trabalho. Curso de Formação em Direito e Práticas Laborais 14

Objecto do contrato de trabalho Princípio geral; autonomia técnica; título profissional. Férias e faltas Conceito; vencimento; duração; casos especiais de duração do período de férias; gozo, marcação e alteração do período de férias; efeitos da cessação do contrato no direito a férias; tipo de faltas; atrasos e efeitos das faltas justificadas e injustificadas. Retribuição Retribuição e outras prestações patrimoniais; noção; modalidades; cálculo da retribuição e das demais prestações v.g., valor hora; dos subsídios de férias e de Natal; do trabalho noturno e suplementar, de isenção de horário e finalizar tarefas; cumprimento: lugar e tempo. Cessação do contrato de trabalho Modalidades: caducidade; revogação; resolução; denúncia e despedimento (tipos de despedimento); forma; prazos, obrigações e consequências. Módulo 3: Obrigações das partes Duração: 12 horas/ 1 semana Objectivos do módulo: Proporcionar aos formandos o conhecimento exaustivo dos direitos e deveres do empregador e do trabalhador. Competências a adquirir: Conhecer aprofundadamente os direitos e deveres fundamentais das partes na relação jurídica-laboral. Saber interpretar e aplicar corretamente os direitos e deveres das partes. Conteúdos programáticos Direitos e deveres do trabalhador e do empregador Direitos e garantias dos trabalhadores; deveres dos trabalhadores; poderes do empregador: em especial, o poder disciplinar; sanções abusivas sanções aplicadas em excesso. Curso de Formação em Direito e Práticas Laborais 15

Módulo 4: Práticas administrativas Duração: 12 horas/ 1 semana Objectivos do módulo: Proporcionar aos formandos o conhecimento das práticas administrativas relacionadas com a gestão de recursos humanos. Competências a adquirir: Saber calcular remunerações e respectivos subsídios. Saber tratar as regras de retenção na fonte e de segurança social. Saber aplicar o novo Código Contributivo da Segurança Social, nomeadamente o regime geral contributivo dos trabalhadores por conta de outrem. Conteúdos programáticos: Práticas administrativas dos recursos humanos com informática aplicada; cálculo de remunerações: tratamento de vencimentos; subsídio de alimentação; prémios; gratificações; comissões; abono para falhas; horas extra; subsídios de Natal e férias; ajudas de custo (País e Estrangeiro); compensação pela utilização da viatura própria; importâncias recebidas no caso de cessação do contrato individual de trabalho; outros rendimentos do trabalho dependente; as obrigações fiscais decorrentes do processamento de salários; tratamento das regras de retenção na fonte e segurança social; preenchimento das declarações a enviar mensalmente às entidades oficiais; o novo Código Contributivo da Segurança Social: regime geral contributivo dos trabalhadores por conta de outrem. Caso prático Numa empresa criada para o efeito o formando fará processamento de salários de diversos trabalhadores, aplicando na prática os conhecimentos adquiridos no curso. Módulo 5: Direito disciplinar Duração: 12 horas/1 semana Objectivos do módulo: Proporcionar aos formandos o conhecimento aprofundado do Direito Disciplinar. Proporcionar o conhecimento dos procedimentos para a instauração de procedimento disciplinar por incumprimentos do contrato. Proporcionar o conhecimento das sanções aplicáveis e dos limites às mesmas. Curso de Formação em Direito e Práticas Laborais 16

Competências a adquirir: Saber identificar as situações de incumprimentos do contrato de trabalho. Habilitar os formandos para a instauração, instrução e conclusão de um procedimento disciplinar. Conteúdos programáticos: Fontes e aplicação do Direito Disciplinar Fontes em geral; legais (Código do Trabalho; Código do Processo do Trabalho; Código do Processo Penal; Código do Processo Civil e Constituição); os princípios gerais do Direito do Trabalho (boa-fé; proibição de despedimento sem justa causa; tratamento mas favorável); fontes específicas (instrumentos de regulamentação colectiva e regulamentos internos); usos laborais. Incumprimento do contrato: a acção disciplinar Poder disciplinar: fundamentos do poder disciplinar; processo disciplinar e processo prévio de inquérito; exercício directo e indirecto (delegação de poderes) do poder disciplinar; procedimento disciplinar para resolução do contrato por facto imputável ao trabalhador e procedimento disciplinar para a aplicação de outras sanções; quem elabora o processo (prazos; suspensão preventiva do trabalhador; comunicação ao trabalhador; resposta à nota de culpa; instrução do processo e decisão; das faltas em especial e seus efeitos). Sanções aplicáveis Princípios gerais: proporcionalidade das sanções a aplicar e limites à aplicação de sanções; agravamento das sanções disciplinares; registo das sanções; efectivação da sanção; justa causa de despedimento; deveres do empregador para com o trabalhador despedido com justa causa; declaração da ilicitude do despedimento pelo Tribunal (suspensão judicial do despedimento; impugnação do despedimento; direito a créditos vencidos; direito ao subsídio de desemprego). Caso prático Numa empresa criada para o efeito o formando deverá fundamentar o processo disciplinar tendente ao despedimento de um trabalhador, aplicando na prática os conhecimentos adquiridos no curso. Curso de Formação em Direito e Práticas Laborais 17

Módulo 6: Breve perspectiva sobre regimes especiais Duração: 10 horas/1 semana Objectivos do módulo: Proporcionar aos formandos o conhecimento das alterações previstas para o Direito do Trabalho, à luz da atual conjuntura. Competências a adquirir: Distinguir as regras de Direito do Trabalho em vigor e as que serão introduzidas à luz dos compromissos do Estado português e da conjuntura actual. Aplicar corretamente as novas regras. Conteúdos programáticos: Análise das perspectivas do Direito do Trabalho à luz da nova conjuntura e estudo dos efeitos da mesma conjuntura e dos compromissos assumidos pelos Estado português no contrato de trabalho. Alterações nas regras aplicáveis ao período experimental, às férias e faltas (duração); os feriados: redução dos dias feriados; trabalho suplementar. As novas regras para a cessação do contrato de trabalho e análise das novas regras para o cálculo do valor de indemnizações aplicáveis. O despedimento do trabalhador à luz das novas regras. Economia de mercado e liberalismo ou estado social reformado? Avaliação Final Duração: 1 semana A avaliação final do curso consiste na realização individual de uma e-atividade escrita, que pode assumir qualquer tipo (teste online, projeto, síntese ou análise de documentos, trabalho prático, etc.) e incide sobre um tema livre a escolher entre as matérias abordadas no curso. Curso de Formação em Direito e Práticas Laborais 18

PÚBLICO-ALVO DO CURSO Potencialmente o curso tem um vasto público-alvo que inclui, designadamente, todos os interessados no atual quadro normativo laboral e da Segurança Social e profissionais de recursos humanos/áreas de pessoal de empresas. Trata-se de um público adulto e já trabalhador o que deve ser tido em consideração na forma como se deve fazer aprender e como motivar para essa aprendizagem. Curso de Formação em Direito e Práticas Laborais 19

PRÉ-REQUISITOS DOS FORMANDOS É tida como fator fundamental para o sucesso neste curso a motivação dos participantes, e a sua disponibilidade total para interagirem com os formadores e com os colegas na colocação de questões ou dúvidas sobre a matéria e ainda, disponibilidade de tempo para estudarem os conteúdos em situações online e offline, elaborarem todas as atividades sugeridas, todas as avaliações propostas e a avaliação final. Cumulativamente, os formandos devem possuir: Habilitações académicas mínimas ao nível do 12º ano ou experiência profissional considerada relevante; Conhecimentos e prática de informática como utilizadores, em ambiente Windows; Alguma prática de utilização de browsers de navegação na WWW, muito em especial do Internet Explorer (IE) da Microsoft; Uma conta de correio eletrónico ativa e alguma prática na sua utilização; Disponibilidade de tempo mínima de10 horas por semana para: participação nos fóruns de discussão e nos chats; realização do autoestudo dos conteúdos disponibilizados online; elaboração das e-atividades formativas e sumativas; elaboração da avaliação final. Curso de Formação em Direito e Práticas Laborais 20

DURAÇÃO E ESTRUTURA DO CURSO A duração total do curso é de 78 horas (carga de trabalho dos formandos) sendo o curso estruturado em 6 módulos, correspondendo cada módulo a um tema de formação. A lecionação dos módulos é sequencial. O curso inicia-se com um módulo 0 de ambientação ao contexto do e-learning, de socialização online e de treino com a plataforma informática (Moodle.UAb) que suporta o curso. Módulo 0 10 horas Módulo 1 10 horas Módulo 2 12 horas Módulo 3 12 horas Módulo 4 12 horas Módulo 5 12 horas Módulo 6 10 horas Avaliação contínua E-atividade Avaliação final 78 horas 8 semanas 3 ECTS da UAb Curso de Formação em Direito e Práticas Laborais 21

CALENDARIZAÇÃO DO CURSO Módulos Módulo 0 Ambientação ao contexto do e-learning Módulo 1: Noções fundamentais Datas 17 a 23 out 2011 Semana seguinte Módulo 2: O contrato de trabalho Semanas seguinte Módulo 3: Obrigações das partes Semana seguinte Módulo 4: Práticas administrativas Semana seguinte Módulo 5: : Breve perspectiva sobre regimes especiais Módulo 6: : Breve perspetiva sobre regimes especiais Semana seguinte Semana seguinte Avaliação final 05dez2011 Curso de Formação em Direito e Práticas Laborais 22

ATIVIDADES DOS FORMANDOS MÓDULOS Módulo 0 ou Módulo de Integração Familiarização com a plataforma Moodle e socialização no ambiente online Restantes Módulos DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES Aceder à Plataforma Moodle-UAb e ao curso Editar o seu perfil e colocar uma fotografia na plataforma Efetuar a apresentação individual no espaço Moodle do curso Consultar o Guia do Curso Consultar o Guia do Formando Online Consultar o tutorial sobre a Plataforma Moodle Executar as pesquisas de informação pedidas e colocar os resultados no Fórum de Discussão Treinar com as diversas ferramentas da plataforma e de acordo com instruções do formador Participar nos fora de discussão abertos e no chat Ao longo dos diversos módulos os e-formandos são chamados a desenvolver uma série de atividades formativas que se podem sintetizar em: Leitura e estudo das matérias do Módulo colocadas online e de outros documentos disponibilizados pelos e-formadores Interação com os formadores e com os outros e-formandos nos fora de discussão criados. Esta interação (quantidade de mensagens, sua relevância e sua oportunidade) é considerada um instrumento de avaliação contínua Fazer a e-atividade correspondente ao módulo. Esta e-atividade é um instrumento de avaliação contínua Avaliação Final (e-atividade final) Estudo dos conteúdos Execução da e-actividade online no período de tempo estabelecido ou Revisão dos conteúdos Recolha de informação adicional Estruturação e redação do trabalho Alojamento do trabalho, no local próprio criado no espaço do curso na plataforma Moodle, dentro da data-hora limite imposta. Esta e-atividade é objeto de avaliação final Curso de Formação em Direito e Práticas Laborais 23

METODOLOGIA E SISTEMA DE TUTORIA O curso segue um modelo no qual a instituição formadora define os objetivos, conteúdos, percursos de aprendizagem e meios e métodos de avaliação. Este modelo pressupõe a existência de canais de comunicação fáceis e disponíveis em permanência, entre a instituição e os formandos e entre estes e os formadores(es), canais esses integrados na plataforma Moodle a utilizar. A metodologia seguida neste curso é a estabelecida no Modelo Pedagógico Virtual da UAb para ações de aprendizagem ao longo da vida a desenvolver em regime de e- learning e adota o modelo de ensino/aprendizagem de 5 níveis de que nos fala Gilly Salmon (2000). A forma de trabalho utilizada neste curso compreende (1) a leitura e reflexão individuais dos conteúdos disponibilizados ou de outros sobre os mesmos temas obtidos pelos formandos, (2) a partilha da reflexão e do estudo com os colegas, assim como também (3) o esclarecimento de dúvidas nos fóruns moderados pelo formador e a (4) realização das e-atividades propostas. A leitura e a reflexão individuais devem acontecer ao longo de todo o processo de aprendizagem e sem elas o formando fica muito limitado na sua participação nos fóruns previstos, assim como também dificilmente poderá realizar com sucesso as atividades programadas. A aprendizagem está estruturada por Tópicos que correspondem a módulos do curso. Em cada Tópico será criado um fórum moderado pelo formador e que permanecerá aberto ao longo de todo o curso, para esclarecimento das dúvidas e das dificuldades sentidas e apresentadas pelos formandos, proporcionando assim uma possibilidade de interação permanente dos formandos entre si e com o formador. No módulo 0 e de acordo com o modelo de ensino/aprendizagem de Salmon cumprem-se os níveis 1 e 2, respetivamente acesso e motivação e a socialização online ; dependendo do grupo concreto de formandos iniciar-se-á ou não o nível 3 de processamento de conteúdos onde a tutoria se consubstancia no apoio na utilização de materiais pedagógicos e nas tarefas, nesta fase apenas em relação ao modo como fazer pesquisa orientada em WWW. Nos módulos seguintes cumprem-se todos os restantes níveis do modelo de Gilly Salmon, processamento de conteúdos centrado na Curso de Formação em Direito e Práticas Laborais 24

interação com os materiais de aprendizagem e com os restantes participantes do curso (colegas e formadores), construção do conhecimento onde é natural que o papel do formador se dilua e exploração, nível onde o suporte técnico disponibiliza novas fontes de informação e a tutoria dá apoio e resposta a questões. Em certos momentos do curso os formadores enviam aos formandos as e-atividades que devem realizar no prazo previsto e enviar ao formador para avaliação. Dada a natureza do tipo de trabalho a realizar pelos participantes, o acompanhamento dos mesmos exige grande disponibilidade por parte dos formadores, pelo que cada turma virtual não deve ter mais de 25 a 30 e-formandos. Nesta ação de formação os formandos terão, sequencialmente, acesso aos conteúdos dos diversos módulos, para o seu estudo e para a execução das atividades solicitadas, em situações on e offline. O acesso offline possibilita a leitura/estudo dos conteúdos dos módulos por parte dos formandos sem necessidade de ligação à Internet. A tutoria a prestar pelos formadores será ativa e permanente e far-se-á preferencialmente através dos fora de discussão abertos nos diversos tópicos (correspondentes aos módulos da estrutura do curso) na plataforma Moodle. Podem realizar-se sessões síncronas de discussão online (chats), em datas, horários e locais (Tópicos da Moodle) a comunicar antecipadamente pelos formadores. RECURSOS PARA A APRENDIZAGEM Curso de Formação em Direito e Práticas Laborais 25

Os materiais pedagógicos a fornecer aos formandos para utilização no curso são: Textos base sobre os temas a tratar, colocados online no curso criado na plataforma Moodle e/ou na Web, em servidor específico a indicar aos participantes para procederem o seu download; Tutorial sobre a forma de utilizar a plataforma Moodle na situação de e-formando; Tutorial Como Fazer para, documento orientador dos procedimentos para aceder ao curso alojado na plataforma Moodle da UAb e o seguir sem dificuldades; Guia do Curso; Guia do Formando Online, documento orientador da forma de se comportar dos formandos em situações de aprendizagem online Recursos técnicos Plataforma informática Moodle, em http://www.moodle.univ-ab.pt/moodle/, apoiada por 4 servidores e utilizando uma ligação com 200 MB de largura de banda. AVALIAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO Curso de Formação em Direito e Práticas Laborais 26

A avaliação em formação/aprendizagem online tem uma importância acrescida em relação à avaliação em regime presencial em virtude da natureza particular do contexto de ensino-aprendizagem. Os instrumentos de avaliação devem, por isso mesmo, ser variados por forma a anular ou reduzir a um mínimo aceitável, a possibilidade de fraude intelectual quanto à autoria dos trabalhos. Daí que todos os aspetos da avaliação devam ser muito claros e explícitos e a avaliação deve ser definida e planeada a par com o percurso formativo que se deseja e estar intimamente relacionada com os objetivos a atingir. Deste modo a avaliação do curso integra: Uma componente de avaliação contínua (que vale 60%), realizada ao longo do curso e baseada na pertinência, relevância e oportunidade da participação de cada formando nos fóruns de discussão 2 (20%) e na realização das e-atividades propostas (40%). As e-atividades de avaliação contínua podem revestir a forma de testes online, de trabalhos, de sínteses ou qualquer outra que os formadores julguem apropriada. A classificação da componente de avaliação contínua (CAC) é dada pela média aritmética das avaliações em cada módulo Uma componente de avaliação final (que vale 40%) baseada na elaboração de uma e-atividade final 3, que pode revestir a forma de um teste, de um projeto, de um trabalho ou qualquer outra e incide sobre todas as matérias do curso. A classificação final no curso é CFC= 0,6xCAC+0,4xCAF Consideram-se com aproveitamento no curso os formandos que obtiverem a classificação mínima de 10 numa escala de 20 valores. Para efeitos de aproveitamento as notas finais com décimas de 0,5 a 0,9 são arredondadas para o valor inteiro superior e de 0,1 a 0,4 para o valor inteiro inferior. A todos os formandos com aproveitamento é entregue um Certificado de Formação. COMPROMISSOS 2 Na análise das mensagens enviadas será considerada a quantidade e a qualidade das mensagens, esta avaliada de acordo com as categorias a que se refere Philips (2000) 3 Uma e-atividade traduz-se num e-fólio, pequeno documento digital, elaborado pelo formando, colocado online de modo a ser visualizado pelo formador-tutor e pelo conjunto dos formandos, e constitui uma amostra esclarecedora de que o autor desenvolveu (ou adquiriu) uma dada competência (in Modelo Pedagógico Virtual da Universidade Aberta) Curso de Formação em Direito e Práticas Laborais 27

ASSUMIDOS PELO E-FORMADORES Os formadores do curso assumem o previamente compromisso de: Estar à disposição dos formandos para um acompanhamento e apoio ativos durante todo o curso; Aceder à plataforma informática que suporta o curso no mínimo 2 vezes por dia (manhã e tarde/noite) para responder às mensagens que lhes são enviadas pelos formandos ou, por iniciativa própria, para colocar questões e/ou dar informações aos mesmos formandos; Exercer uma tutoria assíncrona (e eventualmente síncrona) pró-ativa e permanente, através dos fora de discussão e do correio eletrónico, se e quando necessário; Dar resposta às questões ou dúvidas apresentadas pelos formandos em 24 horas. A ASSUMIR PELOS E-FORMANDOS Para que o curso atinja os níveis de eficácia e de eficiência pretendidos, torna-se necessário que os formandos, voluntariamente interiorizem e assumam os seguintes compromissos: Conseguir uma disponibilidade para o curso (on e offline) de cerca de 10 horas por semana; Aceder à plataforma onde decorre o curso no mínimo 4 vezes por semana e participar em todos os chats e fóruns de discussão enviando, no mínimo, 3 mensagens de teor relevante por módulo. O controlo do acesso dos formandos ao curso online é monitorizado pela emissão automática pela plataforma Moodle de relatórios, pedidos pelos Coordenadores do curso. Executar as e-atividades programadas ao longo dos módulos e outras que o formador venha a indicar; Colaborar ativamente em todas as atividades de grupo ou individuais que lhes forem propostas. COORDENADOR E FORMADORES Curso de Formação em Direito e Práticas Laborais 28

O curso tem como coordenadores Cândido Dias Gaspar, por parte da UAb e António da Silveira Malheiro, por parte da AESIRF. Os formadores do curso têm origens, formações e experiências académicas e profissionais diversas e são os que a seguir se indicam. FORMADORES MÓDULOS Cândido Gaspar Nuno Ennes Luís Jesus Ambientação ao Contexto do E-learning Noções fundamentais Obrigações das partes Direito disciplinar O contrato de trabalho Práticas administrativas e caso prático Breve perspectiva sobre regimes especiais SÍNTESES DOS CURRICULA VITAE DOS FORMADORES Cândido Dias Gaspar licenciou-se em Engenharia Eletrotécnica (ramo telecomunicações e eletrónica) e em Ciências Militares para a Arma de Transmissões (Instituto Superior Técnico / Academia Militar-1970) e concluiu a pós-graduação em Comando e Direção no Instituto de Altos Estudos Militares em 1980. Realizou diversos cursos relacionados com telecomunicações e eletrónica, com a segurança, higiene e saúde no trabalho, de formação pedagógica online, de formação em e-learning, de gestão global e de auditoria da formação profissional. É autor de manuais de formação nas áreas da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho, das Telecomunicações, das Máquinas Elétricas, da Iluminação, da Climatização, de Televisão e da Manutenção Elétrico-Eletrónica. Foi engenheiro de projetos em firma de telecomunicações e em nome individual, na área das telecomunicações e da distribuição de energia elétrica. Foi ou é professor na Universidade de Luanda (Departamentos de Eng.ª Eletrotécnica e de Eng.ª Mecânica), Instituto Tecnológico de Luanda, Academia Militar, Universidade Aberta e Faculdade de Medicina Dentária de Lisboa. É formador, em regimes presencial e a distância (e-learning), em diversas organizações públicas e privadas. Possui o curso de Docentes em E-learning (UAb), o de Formação de Formadores Online (UAb) e o de Utilizador da Plataforma Moodle como Professor (Universidade Curso de Formação em Direito e Práticas Laborais 29

Nova de Lisboa). Possui o Certificado de Aptidão Pedagógica (CAP) de formador EDF n.º 5612/98, válido até 2013.10.02. Luís Manuel Tavares de Jesus é licenciado em Direito pela Universidade Autónoma de Lisboa e possui diversos cursos de formação designadamente os de Formação Pedagógica de Formadores, de Técnico Superior de Segurança e Higiene do trabalho, de Legislação Laboral, de Formação de Formadores de Assistentes de Recintos Desportivos e de Formação de Formadores em Igualdade de Oportunidades. Possui experiência profissional como gestor de logística e de ativos humanos e como formador de temas relacionados com a segurança privada e com segurança e higiene do trabalho. É titular de CAP de formador válido até 2014.02.05. Possui o CAP de Técnico Superior de Segurança e Higiene do Trabalho válido até 2014.04.17. Possui o igualmente o CAP de formador de Assistentes de Recinto Desportivo (autorização legislativa da Portaria n.º 1522-B/2002 de 20Dez.) Nuno Sanches de Baena Ennes, n. em 1972, em Lourenço Marques (Moçambique) e licenciou-se em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. É advogado e consultor jurídico de empresas. Exerceu as funções de Diretor de Operações do Grupo 8 Segurança e Vigilância Eletrónica, Lda., empresa em que também exerceu funções na área dos Recursos Humanos desde 2005 e da qual é atualmente consultor. Titular do CAP n.º EDF 515254/2009 DL, válido de 2009.07.17 até 2014.07.17, tem o curso de Formação em Políticas de Segurança (Universidade de Lisboa) e o curso de Especialização em Contratos Públicos de Aquisição de Bens e Serviços. É autor de vários artigos publicados sobre segurança privada. Curso de Formação em Direito e Práticas Laborais 30

ACOMPANHAMENTO DO CURSO Para efeitos de acompanhamento permanente e de coordenação do curso o Coordenador estão inscrito como no espaço de aprendizagem criado na plataforma Moodle da UAb. Desta forma fica garantido que tudo o que se passe online será do seu conhecimento imediato e sem necessidades de ser objeto de qualquer relatório, permitindo uma intervenção mais atempada sempre que as situações a justifiquem. A plataforma Moodle a utilizar como suporte deste curso permite de uma forma automática: Controlar e registar as entradas, saídas e percursos dos e-formandos no espaço onde decorre o curso, indicando as respetivas horas e dias; Editar estatísticas da participação diária, de participação por períodos de tempo e de participação total de cada formando; Editar resultados da participação de cada participante nos fóruns de discussão; Registar a data/hora de entrega de trabalhos; Contabilizar as mensagens enviadas para os diversos fóruns por cada participante; Etc. Curso de Formação em Direito e Práticas Laborais 31

ANEXOS Curso de Formação em Direito e Práticas Laborais 32

ANEXO 1: E-ATIVIDADES Ao longo do deste guia de curso por diversas vezes se faz referência a e-atividades pelo que se justifica esclarecer o seu significado. Designam-se e-atividades as atividades a realizar pelos formandos de cursos desenvolvidos em regime de e-learning. Este termo provém da analogia com o termo inglês de e-tivities enunciado por Gilly Salmon. Segundo Salmon, as e-atividades devem incluir um conjunto de sete características: 1. Possuir um título apelativo e motivador. Salmon defende que os títulos que os formadores online dão às e-atividades são muito importantes; os títulos devem dar informação, mobilizar os formandos e distinguir entre si as várias atividades. 2. Ter um elemento (faísca) que espolete a atividade e motive o envolvimento dos participantes. Esta faísca pode ser um estímulo, um desafio, uma informação. 3. Ter um conjunto de objetivos (e de competências) que os participantes podem esperar adquirir ou desenvolver com a atividade. Os objetivos e competências são desenvolvidos de modo diferente pelo tipo de atividade que foi concebida. O desenho e concepção da e-atividade pelo formador deve considerar esse aspeto. 4. Instruções que descrevem como o formando deve participar: por exemplo, explicitar que se espera que o estudante participe com, pelo menos, uma contribuição para a discussão e responda, pelo menos, a uma contribuição feita por um colega. 5. A lista de leituras bibliográficas ou de outros recursos relevantes para a sua resolução. 6. Instruções sobre o que os participantes devem fazer. De acordo com a autora, é difícil criar instruções claras e concisas, e esta competência desenvolve-se apenas com a prática e com o feedback de outros. Normalmente, as instruções criadas são ambíguas e incompletas, podendo gerar grandes dificuldades aos formandos (pois não incluem todas as ações necessárias para a sua realização). De acordo com o Modelo Pedagógico Virtual da UAb as e-atividades podem adquirir variadas formas designadamente: testes de tipos diversos (escolha múltipla, resposta verdadeira/falsa, de correspondência, etc.), pesquisas orientadas, projetos, sínteses, relatórios, etc. Curso de Formação em Direito e Práticas Laborais 33

ANEXO 2: EXEMPLO DE UMA E-ATIVIDADE E-ATIVIDADDE DO CURSO.. Trabalho organizado é meio caminho andado Em qualquer atividade os fatores que influenciam positiva ou negativamente as condições de trabalho podem ser materiais, ambientais, psicossociais ou associados à organização do trabalho. Os fatores referentes à organização do próprio trabalho Esta atividade integra o percurso formativo do curso.e será apresentada aos formandos no final da xª semana, devendo ser devolvida ao professor até às 23h55 da 2ª-feira da yª semana, o que significa que o aluno terá x dias úteis para a sua realização. Objetivos e competências a adquirir Consolidar conhecimentos sobre organização e gestão do trabalho; Aplicar os conhecimentos adquiridos na análise de situações concretas de trabalho; Identificar os fatores de risco para a trabalhadora da situação de trabalho apresentada; Propor medidas preventivas para minimizar/eliminar os fatores de risco identificados. Participantes Esta atividade deve ser realizada individualmente por todos os formandos do curso Durante esta atividade cada formando deve: Fazer uma nova leitura dos conteúdos.. Elaborar a sua resposta, que passa a constituir o seu e-fólio; Enviar o e-fólio ao formador até à data-limite estabelecida no Calendário; Estrutura da atividade Esta atividade é realizada em apenas uma fase e deve dar origem apenas a 1 ficheiro. Calendário da atividade Sábado (xx/yy) Domingo (../..) Apresentação da e-atividade (e- Fólio ) no Tópico x no Moodle 2ª-Feira (../..) Revisão dos conteúdos Análise da situação laboral 3ª-Feira (../..) Revisão dos conteúdos Análise da situação laboral 4ª-Feira (../..) Revisão dos conteúdos Análise da situação laboral 5ª-Feira (../..) Revisão dos conteúdos Redação da atividade 6ª-Feira (../..) Redação da atividade Sádado (../..) Domingo (../..) 2ª-feira (../..) Redação da atividade Envio ao formador Instruções e sugestões aos formandos Até ao dia./.vai realizar esta e-atividade na qual deve demonstrar que adquiriu conhecimentos e competências que lhe permitiram analisar a situação proposta e indicar medidas que possibilitem prevenir os fatores de risco que identificou. Na sua análise os formandos, à medida que leem o caso prático, devem ir anotando aquilo que lhes parece Curso de Formação em Direito e Práticas Laborais 34

ser um potencial fator de risco e ir esboçando as medidas preventivas que julga mais adequadas. Por exemplo, logo no início do texto da situação laboral diz-se que Filomena trabalha à tarefa. Será este facto um fator de risco ou não? Como poderá ser combatido? O relatório correspondente à situação de trabalho analisada deve: ter no máximo 2 folhas A4, com margens de 2 cm, escritas a Arial 10 ou equivalente e um espaçamento de 1,5 linhas. Ser enviado ao professor em formatos doc. ou pdf. Nos seus relatórios os formandos devem demonstrar que adquiriram as seguintes competências: Capacidade para identificar os fatores de risco riscos que podem afetar a organização do trabalho e o trabalhador; Capacidade para indicar medidas preventivas concretas para anular ou minimizar os riscos detetados e atribuir-lhes prioridades, se for o caso. Os relatórios devem ainda ser redigidos em linguagem simples e terem uma estrutura que facilite a sua consulta. Devem ser identificados todos os riscos, sejam físicos, químicos, biológicos, psicossociais ou com implicações ergonómicas. Recursos para a atividade Conteúdos sobre.... Guia Orientador da Avaliação de Riscos nos Locais de Trabalho Recursos eventualmente obtidos pelo estudante Ações e tempo do formador Tornar visível na Moodle esta e-atividade, no Tópico E-Atividade Avaliar e classificar (até x valores) os relatórios individuais dos estudantes (e-fólio) durante a semana seguintes ao final da atividade. A carga total de trabalho do professor é de 3 horas para a conceção da atividade, acrescida de 20 minutos vezes o nº de relatórios recebidos para leitura/correção/avaliação e inserção da classificação na plataforma. Ações e tempo do formando Espera-se que cada formando: releia os conteúdos. e. elabore um pequeno relatório individual de 2 páginas, sobre a avaliação de riscos que efetuou; coloque o seu relatório (o seu e-fólio) no curso, na plataforma. Esta atividade exige a cada estudante uma carga de trabalho estimada de 2 a 3 horas. Avaliação da atividade Esta é uma atividade de avaliação sumativa que vale um máximo de x valores. Na avaliação do relatório considera-se: a correção na identificação dos fatores de risco (até x valores) a correção da medidas de prevenção apresentadas (até x valores) Situação de trabalho para análise Filomena é uma jovem trabalhadora de uma microempresa que repara circuitos de microeletrónica, onde o qualidade da iluminação do posto de trabalho é fundamental para o seu bom desempenho.,... Curso de Formação em Direito e Práticas Laborais 35