Carta de Apresentação Documento Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura 11/06/15



Documentos relacionados
NOSSA ASPIRAÇÃO JUNHO/2015. Visão Somos uma coalizão formada por associações

CARTA ABERTA AO BRASIL SOBRE MUDANÇA DO CLIMA 2015

Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura Enviado em 11/06/15

COALIZÃO.

IMPLEMENTAÇÃO DA POLÍTICA NACIONAL SOBRE MUDANÇA DO CLIMA. A VISÃO DO GOVERNO PARA A COP 21

Política Ambiental das Empresas Eletrobras

Programa para Redução da Emissão de Gases de Efeito Estufa na Agricultura. Programa ABC

Posição da indústria química brasileira em relação ao tema de mudança climática

Política Ambiental janeiro 2010

M ERCADO DE C A R. de captação de investimentos para os países em desenvolvimento.

PROGRAMAÇÃO DO EVENTO

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades;

Brasil, Mudanças Climáticas e COP21

PROGRAMA PETROBRAS SOCIOAMBIENTAL: Desenvolvimento Sustentável e Promoção de Direitos

Exemplos de políticas de compra responsável para produtos florestais. Exemplo 1

Política Ambiental do Sistema Eletrobrás

Mais clima para todos

Política Estadual de Governança Climática e Gestão da Produção Ecossistêmica

RELATÓRIO DE COMUNICAÇÃO E ENGAJAMENTO COE INSTITUTO BRASILEIRO DE PESQUISA E GESTÃO DE CARBONO CO2 ZERO

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE

Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras

Conjunto de pessoas que formam a força de trabalho das empresas.

COP 21 INDC BRASILEIRA

A Agenda de Adaptação no âmbito do Plano Nacional sobre Mudança do Clima e perspectivas para a Política Nacional sobre Mudança do Clima

Fundo Nacional sobre Mudança do Clima (FUNDO CLIMA)

Tratados internacionais sobre o meio ambiente

Trabalho, Mudanças Climáticas e as Conferências do Clima: subsídios para as negociações da UGT na COP-21 Resumo Executivo

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT

Ministério das Relações Exteriores. Declaração Conjunta Brasil-Estados Unidos sobre Mudança do Clima Washington, D.C., 30 de junho de 2015

Associação sem fins lucrativos, fundada em 1998, por um grupo de 11 empresários; 1475 associados: empresas de diferentes setores e portes.

Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para

CONSULTA PÚBLICA Planos Setoriais de Mitigação e Adaptação à Mudança do Clima Plano Indústria

CAPÍTULO 3 PROTOCOLO DE KIOTO

Instrumentos Econômicos para a Gestão Ambiental Rural na Amazônia: desafios e oportunidades

Não é tarde demais para combater as mudanças climáticas O sumário do IPCC diz:

Roland Widmer Café com Sustentabilidade São Paulo, 14 de abril de 2010

A Floresta Amazônica, as mudanças climáticas e a agricultura no Brasil

MANIFESTO SOBRE PRINCÍPIOS E SALVAGUARDAS PARA O REDD

Convenção sobre Diversidade Biológica: O Plano de Ação de São Paulo 2011/2020. São Paulo, 06 de março de GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

Instituto Ethos. de Empresas e Responsabilidade Social. Emilio Martos Gerente Executivo de Relacionamento Empresarial

Declaração Conjunta Brasil-Alemanha sobre Mudança do Clima Brasília, 20 de agosto de 2015

Marcio Halla

Prefeitura Municipal de Jaboticabal

O Estado de São Paulo, Mudanças Climáticas e Estratégias para o Desenvolvimento Sustentável

PLANO NACIONAL SOBRE MUDANÇA DO CLIMA PNMC

GOVERNADOR DO ESTADO DE PERNAMBUCO Eduardo Henrique de Accioly Campos. VICE-GOVERNADOR DO ESTADO DE PERNAMBUCO João Soares Lyra Neto

A Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro publica a seguinte lei: Capítulo I Das Disposições Preliminares

MUDANÇAS CLIMÁTICAS E OS MECANISMOS DE GESTÃO AMBIENTAL

Estratégias para evitar o desmatamento na Amazônia brasileira. Antônio Carlos Hummel Diretor Geral Serviço Florestal Brasileiro

DIRETRIZES PARA UM FORNECIMENTO SUSTENTÁVEL

FIESP MUDANÇA DO CLIMA

Desafios e oportunidades associadas ao Cadastro Ambiental Rural (CAR) 7ª CONSEGURO setembro 2015

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO MAPA SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO AGROPECUÁRIO E COOPERATIVISMO SDC

ACORDO-QUADRO SOBRE MEIO AMBIENTE DO MERCOSUL

Contribuições do MAPA para a Implantação da Nova Lei Florestal

A Água da Amazônia irriga o Sudeste? Reflexões para políticas públicas. Carlos Rittl Observatório do Clima Março, 2015

POLÍTICA DE COMUNICAÇÃO E ENGAJAMENTO COM PÚBLICOS DE INTERESSE DAS EMPRESAS ELETROBRAS

Desafios e iniciativas do Pará na agenda de clima da Amazônia

Legislação brasileira sobre mudança do clima

Propostas de Posição (MMA)

I Oficina de Restauração de. Paisagens Florestais. Rio Branco Acre - Brasil. Articulação entre atores na ação e aprendizagem

CARTA EMPRESARIAL PELA CONSERVAÇÃO E USO SUSTENTÁVEL DA BIODIVERSIDADE

Confederação Nacional da Indústria

PLANO DE GESTÃO DA TERRA INDIGENA SETE DE SETEMBRO EM CACOAL-RONDÔNIA-BRASIL. PAITER X PROJETO REDD+

MINUTA PROJETO DE LEI. Súmula: Institui a Política Estadual sobre Mudança do Clima.

Líderes da Conservação - Instituto de Desenvolvimento Sustentável

Pecuária Sustentável Walmart Brasil. Camila Valverde Diretora de Sustentabilidade

CURSO: GESTÃO AMBIENTAL

Brasília, 28 de novembro de O que é o PPCerrado:

TFD: Iniciativa sobre Plantios Arbóreos sob Manejo Intensivo

Linhas de Financiamento Setor Florestal. 1º Encontro Paulista de Biodiversidade São Paulo, 18 de novembro de 2009 Eduardo Canepa Raul Andrade

EDITAL CHAMADA DE CASOS

USO DE FOGÕES ECOLÓGICOS POR FAMÍLIAS AGRICULTORAS DO SEMIÁRIDO BRASILEIRO EXPERIÊNCIA DO PROJETO DOM HELDER CAMARA

CONSULTA PÚBLICA Planos Setoriais de Mitigação e Adaptação à Mudança do Clima

Exercícios Amazônia. Geografia Professor: Claudio Hansen. Material de apoio do Extensivo

Plano Plurianual

Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras

Junho, Proposta do Observatório do Clima para a Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) Brasileira

ENCONTRO DE MINISTROS DA AGRICULTURA DAS AMÉRICAS 2011 Semeando inovação para colher prosperidade

O papel da APROSOJA na promoção da sustentabilidade na cadeia produtiva da soja brasileira

Programa ABC. Agricultura de Baixo Carbono. Programa para redução da Emissão de Gases de Efeito Estufa na Agricultura

Agenda. O que é o CDP O que é o CDP Supply Chain CDP Supply Chain 2014

Mudanças Climáticas e Economia. Secretaria de Acompanhamento Econômico SEAE

Agricultura de Baixo Carbono e Bioenergia. Heitor Cantarella FAPESP: Programa BIOEN & Instituto Agronômico de Campinas(IAC)

O QUE É? Um programa que visa melhorar a Gestão dos CFCs Gaúchos, tendo como base os Critérios de Excelência da FNQ (Fundação Nacional da Qualidade).

PROJETO DE RECUPERAÇÃO DE MATAS CILIARES GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

Climate Change, Energy and Food Security 13 de novembro de 2008 Rio de Janeiro

Desenvolvimento e Meio Ambiente: As Estratégias de Mudanças da Agenda 21

TRABALHO DECENTE COM BAIXAS EMISSÕES DE CARBONO

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL DAS EMPRESAS ELETROBRAS

PLANEJAMENTO DA GESTÃO DE RSU

O Protocolo de Kyoto e o Mandato de Bali:

Título Economia de baixo carbono, desafios e oportunidades para o setor elétrico Veículo Canal Energia Data 16 dezembro 2015 Autor Claudio J. D.

Nesta IV edição o Encontro nacional de Juventude e Meio Ambiente vêm contribuir,

Seminário Internacional - Oportunidades e Desafios do Mercado de Carbono Pós COP-15

Política da Nestlé sobre Sustentabilidade Ambiental

ATIVIDADE DE ANALISE CRITICA DOS EIXOS, PROG

Transcrição:

Carta de Apresentação Documento Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura 11/06/15 Formada por associações empresariais, empresas, organizações da sociedade civil e indivíduos interessados na construção de uma nova economia de baixo carbono no país, a Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura visa criar maior sinergia entre as agendas de proteção, conservação e uso sustentável das florestas, agricultura e mitigação e adaptação às mudanças climáticas. Para tanto, essa coalizão multissetorial pretende promover e propor políticas públicas, ações e mecanismos financeiro/econômicos para o estímulo à agricultura, pecuária e economia florestal que impulsionem o Brasil como protagonista na liderança global da economia sustentável e de baixo carbono, gerando prosperidade, com inclusão social, geração de emprego e renda. Nesta primeira publicação, a Coalizão defende que o desenvolvimento dessa nova economia depende do cumprimento da legislação relativa às mudanças climáticas e uso do solo. As ações propostas visam contribuir para: reduzir as emissões brasileiras de gases de efeito estufa (GEE); promover a restauração e/ou recuperação de áreas degradadas e áreas de preservação permanente e de reserva legal; desenvolver plantios florestais econômicos em áreas degradadas e promover a manutenção e a eliminação da perda líquida da cobertura vegetal nativa brasileira. A Coalizão aspira contribuir para o fim do desmatamento e da exploração ilegal de florestas, bem como para a expansão da produção de alimentos, produtos de base florestal e bioenergia de forma competitiva e sustentável. As aspirações da Coalizão incluem a transição para a sustentabilidade e a economia de baixo carbono nas florestas e na agricultura de forma a promover ordenamento fundiário, inclusão, diálogo e proteção social das comunidades que constituem a população brasileira. A Parte 1 da publicação contextualiza esta proposta, construída em virtude das ameaças das mudanças climáticas, um dos maiores desafios atuais da Humanidade. Segundo o IPCC o painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas -, para termos chances razoáveis de conter o aumento da temperatura média global em 2 C em relação à era pré-industrial, o mundo deve reduzir significativamente as emissões líquidas globais de GEE nas próximas décadas e buscar zerá-las o mais cedo possível. Nesse contexto, as florestas são a maior fonte terrestre de armazenamento e captura de carbono da atmosfera. A conservação, o manejo, a restauração e o plantio de árvores para recuperação de áreas e para fins comerciais são a maneira mais eficiente de realizar o sequestro e estocagem de carbono. E o Brasil tem vocação natural para isso. A agricultura é um setor com grande potencial para contribuir com a redução das emissões, pois ao mesmo tempo que contribuiu para a emissão de GEE se realizada

em condições de baixa eficiência, é um dos setores mais vulneráveis aos efeitos das mudanças climáticas. O Brasil é um dos líderes globais em tecnologia florestal, tanto de manejo de floresta tropical como de plantações florestais para fins industriais, mas em ambos os casos a produção de madeira sustentável no país ainda se encontra aquém do necessário e do potencial nacional, o que pode ser resolvido com políticas e incentivos adequados. Não obstante, o país abriga 12% das florestas do planeta representando o maior estoque de biomassa (portanto carbono) e território em áreas protegidas do mundo. Por outro lado, estudos apontam que parte significativa do aumento da produção de alimentos necessária para alimentar a humanidade virá do Brasil até meados do século. Ao mesmo tempo, o país possui pelo menos 20 milhões de hectares de áreas a serem restauradas ou reflorestadas. É a partir dessa realidade que se insere a Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura, cujos participantes comprometem-se a: Organizar-se e operar de forma multissetorial e multidisciplinar, mantendose abertos a novas adesões e contribuições. Buscar convergências e usar a divergência como via para avançar e construir soluções. Promover a transparência na sistematização e disseminação de informações sobre florestas, agropecuária e clima. Levar à sociedade e ao governo propostas concretas, claras e transparentes, para avançar nas agendas de clima, agropecuária e florestas, indicando de forma objetiva como cada setor pode contribuir para sua efetivação. Interagir e somar esforços com outras iniciativas nas áreas de clima, florestas e agricultura, no Brasil e internacionalmente. Para tanto, a Coalizão se estruturará e construirá propostas visando influenciar tomadas de decisão em duas frentes de atuação complementares: a Agenda Clima 2015 e a Agenda Desenvolvimento Sustentável e de Baixo Carbono para o Brasil 2015-2030. Em 2015, durante a COP-21, em Paris, os países membros da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (Convenção do Clima) buscarão alcançar um novo acordo climático global, mais ambicioso e efetivo, para que o limite de 2 C seja garantido. Como sua primeira colaboração, a Coalizão traz, na Parte 2 deste documento, uma proposta de diretrizes para as contribuições nacionalmente determinadas (INDC, no acrônimo em inglês) do Brasil.

À medida que as ações da Coalizão englobam três áreas temáticas inter-relacionadas (clima, florestas e agricultura), a proposta contempla visão e elementos gerais para a INDC brasileira, bem como o papel dos setores florestal e agrícola para a sua a viabilização. Obedecem quatro princípios básicos: estabelecer a visão de longo prazo sobre emissões globais, levando em conta as recomendações do 5º Relatório de Avaliação do IPCC e o objetivo de limitar o aumento de temperatura média global em 2 o C; definir o conceito/critério de porção justa do Brasil no esforço global para atingir a redução de emissões necessária no longo prazo, levando em consideração as responsabilidades comuns, porém diferenciadas; propor a base lógica de um nível de ambição de redução de emissões para o Brasil que seja inspiradora, mobilizadora, desafiadora e alcançável; e propor mecanismos, elementos e incentivos que viabilizem os princípios e compromissos a serem assumidos pela Coalizão e pelo Brasil. Dadas as características das emissões brasileiras e as oportunidades de se aliar mitigação e competitividade, uma redução expressiva das emissões é possível e desejável, sobretudo no Setor de Uso da Terra, que inclui as atividades florestais e agropecuárias. Entre as medidas sugeridas, estão: reduzir o desmatamento e a degradação florestal; incentivar o manejo florestal sustentável; incentivar o reflorestamento para fins econômicos e restauração florestal; incentivar a produção e uso de biocombustíveis; incentivar tecnologias de agricultura de baixo carbono, como recuperação de pastagem, plantio direto, integração lavoura-pecuáriafloresta, entre outras. Para potencializar as oportunidades de contribuição do setor florestal e agrícola para a redução de emissões brasileiras de GEE, a Coalizão propõe um conjunto de iniciativas, a serem implementadas pelo setor público, empresarial e sociedade civil organizada, apresentadas na Parte 3 da publicação. As questões relacionadas à adaptação à mudança do clima ainda não foram tratadas neste documento e serão consideradas futuramente no âmbito dos trabalhos da Coalizão. Deve-se ressaltar que as diversas organizações que compõem esta Coalizão se comprometem em atuar para facilitar a execução dessas propostas e a implementá-las ou promovê-las diretamente, sempre que forem aplicáveis às suas respectivas esferas de atuação. São 17 propostas, divididas em dois recortes: aspectos predominantemente transversais, que incluem itens de cunho legal e institucional e mecanismos de valorização do carbono e serviços ecossistêmicos e aspectos predominantemente temáticos, considerando propostas específicas para os setores florestal e agropecuário:

Eixo Legal/Institucional Implementação do Código Florestal, regularização fundiária e cooperação internacional: Proposta 1: Estabelecer procedimentos para garantir a implementação do CAR até 2016 e definição dos PRA até 2018, em 100% do território nacional. Proposta 2: Promover ampla transparência dos dados, cadastros e sistemas de informações relacionados aos aspectos ambientais e fundiários do uso da terra. Proposta 3: Unificar todos os diferentes cadastros relacionados ao uso da terra no país, em um cadastro federal integrado. Proposta 4: Criar plano de regularização fundiária e ordenamento territorial até 2016, para solucionar conflitos decorrentes da sobreposição de direitos sobre propriedade e uso da terra até 2030. Proposta 5: Estabelecer programa de cooperação sul-sul para a difusão e compartilhamento da tecnologias brasileiras nas áreas florestal e agrícola. Mecanismos de valorização do carbono e serviços ecossistêmicos: Proposta 6: Dar escala e garantia de liquidez aos mecanismos existentes de valorização do carbono. Proposta 7: Criar mecanismo regulatório de valorização econômica direta de energia e produtos renováveis, por meio da demanda atrelada à produção de base não renovável. Proposta 8: Implantar mecanismo global de pagamento anual pelos serviços ecossistêmicos. Eixo florestal e agrícola Combate ao desmatamento, incremento de estoques florestais e agricultura de baixo carbono: Proposta 9: Produzir mapa anual de uso e cobertura da terra no Brasil. Proposta 10: Produzir relatório anual de desmatamento. Proposta 11: Aumentar as sanções, em nível econômico, fundiário e criminal a agentes que promovam ou permitam o desmatamento ilegal em toda ou em parte de suas propriedades. Proposta 12: Criar mecanismos para valorizar as boas práticas e a regularidade ambiental.

Proposta 13: Promover o incremento em larga escala de estoques florestais para múltiplos usos. Proposta 14: Aumentar em 10 vezes a área de manejo florestal sustentável rastreada no Brasil, até 2030, e coibir a ilegalidade de produtos florestais madeireiros provenientes de florestas nativas. Proposta 15: Desenvolver projeto pré-competitivo de desenvolvimento da silvicultura de espécies arbóreas nativas do brasil. Proposta 16: Tornar a agropecuária de baixo carbono majoritária no Brasil, em sinergia com a promoção da agricultura familiar. Proposta 17: Estabelecer padronização global de biocombustíveis e promover uma política nacional de valorização da produção de biocombustíveis e bioenergia.