IAS 38 Ativos Intangíveis



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Transcrição:

2011 Sumário Técnico IAS 38 Ativos Intangíveis emitido até 1 Janeiro 2011. Inclui os IFRSs com data de vigência a paritr de 1º de janeiro de 2011, porém não inclui os IFRSs que serão substituídos. Este documento foi preparado pela equipe da Fundação IFRS e não foi submetido à aprovação do IASB. Com relação aos requerimentos, deve-se consultar as Normas Internacionais de Relatório Financeiro. O objetivo desta Norma é prescrever o tratamento contábil para ativos intangíveis que não são tratados especificamente em outra Norma. Esta Norma exige que uma entidade reconheça um ativo intangível se, e somente se, critérios específicos forem atendidos. A Norma também especifica como mensurar o valor contábil de ativos intangíveis e exige divulgações específicas sobre ativos intangíveis. Um ativo intangível é um ativo não-monetário identificável, sem substância física. Reconhecimento e mensuração O reconhecimento de um item como um ativo intangível exige que uma entidade demonstre que o item atende: (a) à definição de um ativo intangível; e (b) aos critérios de reconhecimento. Esse requisito se aplica a custos incorridos inicialmente para adquirir ou gerar internamente um ativo intangível e aqueles incorridos subseqüentemente para adicionar ao ativo, substituir parte dele ou realizar os respectivos serviços. Um ativo é identificável quando: (a) for separável, ou seja, for capaz de ser separado ou dividido da entidade e vendido, transferido, licenciado, alugado ou trocado, seja individualmente ou em conjunto com um respectivo contrato, ativo identificável ou passivo, independente de a entidade pretender fazê-lo; ou (b) resulta de direitos contratuais ou outros direitos legais, independentemente desses direitos serem transferíveis ou separáveis da entidade ou de outros direitos e obrigações. Um ativo intangível será reconhecido se, e apenas se: (a) for provável que os benefícios econômicos futuros esperados que são atribuíveis ao ativo fluirão para a entidade; e (b) o custo do ativo puder ser mensurado de forma confiável.

O critério de reconhecimento por probabilidade sempre considerado como cumprido para ativos intangíveis adquiridos em combinações de negócios. Um ativo intangível será mensurado inicialmente pelo custo. O custo de um ativo intangível adquirido separadamente compreende: (a) seu preço de compra, incluindo tarifas de importação e impostos não-recuperáveis sobre compras, após deduzir os descontos comerciais e rebates; e (b) qualquer custo diretamente atribuível da preparação do ativo para seu uso pretendido. De acordo com a IFRS 3 Combinações de Negócios, se um ativo intangível for adquirido em uma combinação de negócios, o custo desse ativo intangível é o seu valor justo na data de aquisição. Se um ativo adquirido em uma combinação de negócios for separável ou surgir de direitos contratuais ou outros direitos legais, existem informações suficientes para mensurar de forma confiável o valor justo do ativo. De acordo com esta Norma e a IFRS 3 (tal como revisada em 2008), um adquirente reconhece na data de aquisição, separadamente do ágio, um ativo intangível do adquirido, independente do fato de o ativo ter sido reconhecido pelo adquirido antes da combinação de negócios. Isso significa que o adquirente reconhece como um ativo separadamente do ágio um projeto de pesquisa e desenvolvimento em andamento do adquirido se o projeto atender à definição de ativo intangível. Ágio gerado internamente O ágio gerado internamente não será reconhecido como um ativo. Nenhum ativo intangível resultante de pesquisa (ou resultante da fase de pesquisa de um projeto interno) será reconhecido. O gasto com pesquisa (ou na fase de pesquisa de um projeto interno) será reconhecido como uma despesa quando incorrido. Um ativo intangível resultante do desenvolvimento (ou da fase de desenvolvimento de um projeto interno) será reconhecido se, e somente se, uma entidade puder demonstrar todos os itens a seguir: (a) viabilidade técnica de conclusão do ativo intangível, de modo que ele fique disponível para uso ou venda. (b) sua intenção de concluir o ativo intangível e utilizá-lo ou vendê-lo. (c) sua capacidade de utilizar ou vender o ativo intangível. (d) como o ativo intangível gerará prováveis benefícios econômicos futuros. Entre outras coisas, a entidade pode demonstrar a existência de um mercado para a produção do ativo intangível ou para o próprio ativo intangível ou, se estiver destinado a ser usado internamente, a utilidade do ativo intangível. (e) a disponibilidade de adequados recursos técnicos, financeiros e outros para concluir o desenvolvimento e utilizar ou vender o ativo intangível. (f) sua capacidade de mensurar de forma confiável o gasto atribuível ao ativo intangível durante seu desenvolvimento.

As marcas geradas internamente, cabeçalhos, títulos de publicação, listas de clientes e itens similares em substância não serão reconhecidos como ativos intangíveis. O custo de um ativo intangível gerado internamente para a finalidade do parágrafo 24 é a soma do gasto incorrido a partir da data em que o ativo intangível atende pela primeira vez aos critérios de reconhecimento nos parágrafos 21, 22 e 57. O parágrafo 71 proíbe a reintegração do gasto anteriormente reconhecido como uma despesa. O gasto em um item intangível será reconhecido como uma despesa quando incorrido, exceto: (a) se fizer parte do custo de um ativo intangível que atenda aos critérios de reconhecimento; ou (b) se o item for adquirido em uma combinação de negócios e não puder ser reconhecido como um ativo intangível. Se esse for o caso, ele faz parte do valor reconhecido como ágio na data de aquisição (vide IFRS 3). Mensuração após reconhecimento Uma entidade escolherá o modelo de custo no parágrafo 74 ou o modelo de reavaliação no parágrafo 75 como sua política contábil. Se um ativo intangível for contabilizado utilizando o modelo de reavaliação, todos os outros ativos em sua classe também serão contabilizados utilizando o mesmo modelo, exceto se não houver nenhum mercado ativo para esses ativos. Modelo de custo: Após o reconhecimento inicial, um ativo intangível será reconhecido pelo custo menos qualquer amortização acumulada e quaisquer perdas acumuladas por redução no seu valor recuperável. Modelo de reavaliação: Após o reconhecimento inicial, um ativo intangível será reconhecido pelo valor reavaliado, sendo o seu valor justo na data da reavaliação menos qualquer amortização acumulada subseqüente e quaisquer perdas acumuladas subseqüentes por redução no seu valor recuperável. Para a finalidade das reavaliações de acordo com esta Norma, o valor justo será determinado por referência a um mercado ativo. As reavaliações serão feitas com tal regularidade que, no final do período de relatório, o valor contábil do ativo não seja significativamente diferente do seu valor justo. Um mercado ativo é um mercado em que existem todas as seguintes condições: (a) os itens negociados no mercado são homogêneos; (b) os compradores e vendedores interessados podem ser encontrados normalmente em qualquer ocasião; e (c) os preços estão disponíveis ao público. Se o valor contábil de um ativo intangível for aumentado como resultado de uma reavaliação, o aumento será reconhecido em outros resultados abrangentes e acumulado no patrimônio líquido sob a rubrica superavit de reavaliação. Entretanto, o aumento será reconhecido em lucros e perdas na medida em que reverter uma redução na reavaliação do mesmo ativo anteriormente reconhecido em lucros e perdas. Se o valor contábil de um ativo intangível for reduzido como resultado de uma reavaliação, a redução será reconhecida em lucros e perdas. Entretanto, a redução será reconhecida em outro resultado abrangente na medida de qualquer saldo positivo no superavit de reavaliação em relação a esse ativo. Vida útil

Vida útil significa: (a) o período ao longo do qual espera-se que um ativo esteja disponível para uso por uma entidade; ou (b) o número de unidades de produção ou de unidades similares que a entidade espera seja obtido do ativo. Uma entidade avaliará se a vida útil de um ativo intangível é definida ou indefinida e, se definida, a duração, ou o número de unidades de produção ou unidades similares que constituem essa vida útil. Um ativo intangível será considerado pela entidade como tendo uma vida útil indefinida quando, com base em uma análise de todos os fatores relevantes, não houver nenhum limite previsível em relação ao período durante o qual se espera que o ativo gere fluxos de entrada de caixa líquidos para a entidade. A vida útil de um ativo intangível que resulta de direitos contratuais ou outros direitos legais não excederá o período dos direitos contratuais ou outros direitos legais, mas poderá ser mais curta dependendo do período ao longo do qual a entidade espera usar o ativo. Se os direitos contratuais ou outros direitos legais forem transmitidos por um prazo limitado que possa ser renovado, a vida útil do ativo intangível incluirá o(s) período(s) de renovação somente se houver evidência para suportar a renovação pela entidade sem custo significativo. Para determinar se um ativo intangível tem problemas de recuperação, uma entidade aplica a IAS 36. Ativos intangíveis com vidas úteis definidas O valor depreciável de um ativo intangível com uma vida útil definida será alocado em uma base sistemática ao longo de sua vida útil. Valor depreciável é o custo de um ativo, ou outro montante que substitua o custo (nas demonstrações financeiras), menos o seu valor residual. A amortização terá início quando o ativo estiver disponível para uso, ou seja, quando ele estiver no local e na condição necessária para que seja capaz de operar da forma pretendida pela administração. A amortização cessará no que ocorrer primeiro entre a data em que o ativo for classificado como mantido para venda (ou incluído em um grupo de alienação que seja classificado como mantido para venda) de acordo com a IFRS 5 e a data em que o ativo é baixado. O método de amortização utilizado refletirá o padrão em que se espera que os benefícios econômicos futuros do ativo sejam consumidos pela entidade. Se esse padrão não puder ser determinado de forma confiável, o método linear será utilizado. O encargo de amortização de cada período será reconhecido em lucros e perdas, exceto se esta ou outra Norma permitir ou exigir que ele seja incluído no valor contábil de outro ativo. O valor residual de um ativo intangível é o valor estimado que uma entidade obteria presentemente a partir da alienação de um ativo, após deduzir os custos estimados de alienação, se o ativo já tivesse a idade e na condição esperada no final de sua vida útil. O valor residual de um ativo intangível com uma vida útil definida será assumido como zero, exceto: (a) se houver um compromisso de um terceiro em comprar o ativo no final de sua vida útil; ou (b) houver um mercado ativo para o ativo e: (i) o valor residual puder ser determinado por referência a esse mercado; e (ii) for provável que esse mercado existirá no fim da vida útil do ativo.

O período de amortização e o método de amortização de um ativo intangível com uma vida útil definida serão revisados pelo menos a cada final de exercício financeiro. Se a vida útil esperada do ativo for diferente das estimativas anteriores, o período de amortização será mudado da mesma forma. Se houver uma mudança no padrão esperado de consumo dos benefícios econômicos futuros incorporados no ativo, o método de amortização será mudado para refletir o padrão alterado. Essas mudanças serão contabilizadas como mudança nas estimativas contábeis de acordo com a IAS 8. Ativos intangíveis com vidas úteis indefinidas Um ativo intangível com uma vida útil indefinida não será amortizado. De acordo com a IAS 36, uma entidade está obrigada a testar um ativo intangível com uma vida útil indefinida quanto à redução no valor recuperável, comparando este último com seu valor contábil. (a) anualmente, e (b) sempre que houver uma indicação de que o ativo intangível possa ter problemas de recuperação. A vida útil de um ativo intangível que não está sendo amortizado será revisada em cada período para determinar se os eventos e circunstâncias continuam a suportar uma avaliação de vida útil indefinida para esse ativo. Caso contrário, a mudança na avaliação de vida útil de indefinida para definida será contabilizada como uma mudança na estimativa contábil de acordo com a IAS 8.