GABARITO DO CANDIDATO - RASCUNHO



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Transcrição:

SPDM - Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina OSS - SPDM/HOSPITAL REGIONAL DE ARARANGUÁ/EDITAL DE PROCESSO SELETIVO Nº 01/2013 NÍVEL SUPERIOR COMPLETO MÉDICO INFECTOLOGISTA NOME DO CANDIDATO ASSINATURA DO CANDIDATO RG DO CANDIDATO LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES ABAIXO INSTRUÇÕES GERAIS I. Nesta prova, você encontrará 05 (cinco) páginas numeradas sequencialmente, contendo 30 (trinta) questões correspondentes à seguinte disciplina: Conhecimentos Específicos (30 questões). II. Verifique se seu nome e número de inscrição estão corretos no cartão de respostas. Se houver erro, notifique o fiscal. III. Assine e preencha o cartão de respostas nos locais indicados, com caneta azul ou preta. IV. Verifique se a impressão, a paginação e a numeração das questões estão corretas. Caso observe qualquer erro, notifique o fiscal. V. Você dispõe de 3 (três) horas para fazer esta prova. Reserve os 20 (vinte) minutos finais para marcar o cartão de respostas. VI. O candidato só poderá retirar-se do setor de prova 1 (uma) hora após seu início. VII. O candidato não poderá levar o caderno de questões. O caderno de questões será publicado no site do ibfc, no prazo recursal contra gabarito. VIII. Marque o cartão de respostas cobrindo fortemente o espaço correspondente à letra a ser assinalada, conforme o exemplo no próprio cartão de respostas. IX. A leitora óptica não registrará as respostas em que houver falta de nitidez e/ou marcação de mais de uma alternativa. X. O cartão de respostas não pode ser dobrado, amassado, rasurado ou manchado. Exceto sua assinatura, nada deve ser escrito ou registrado fora dos locais destinados às respostas. XI. Ao terminar a prova, entregue ao fiscal o cartão de respostas e este caderno. As observações ou marcações registradas no caderno não serão levadas em consideração. XII. É terminantemente proibido o uso de telefone celular, pager ou similares. Boa Prova! DESTAQUE AQUI GABARITO DO CANDIDATO - RASCUNHO Nome: Assinatura do Candidato: Inscrição: 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 SPDM_34

RASCUNHO

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 1) Segundo a Portaria do Ministério da Saúde Nº 104, de 25/ de Janeiro de 2011, são doenças de notificação compulsória imediata: a) Dengue com complicação, botulismo, rubéola e febre amarela. b) Meningite viral, doença meningocócica, varicela e varíola. c) Atendimento antirrábico, eventos adversos pós-vacinais, peste e desastres de origem natural com comprometimento da capacidade de funcionamento e infraestrutura das unidades de saúde. d) Febre tifóide, óbito por dengue, surto de caxumba, poliomielite. 2) Em relação aos eventos adversos relacionados à vacina contra influenza sazonal disponibilizada anualmente na rede pública, os seguintes requerem notificação e investigação: I. Reações anafiláticas. II. Dor, eritema e enduração no local da aplicação. III. Agregado de casos de reações locais. IV. Manifestações neurológicas compatíveis com Guillain Barré. V. Febre, mal estar e mialgia. Estão corretas as afirmações: a) I, II e III. b) I, II e IV. c) III, IV e V. d) I, III e IV. 3) No ano de 2013 o Ministério da Saúde incorporou o uso de inibidores de protease (IP), como boceprevir e telaprevir, ao tratamento de hepatite C (HVC). A introdução destes medicamentos, compondo a terapia tripla, está recomendada para o seguinte paciente: a) Paciente portador de HIV e HCV, genótipo 1, considerado recidivante. b) Monoinfectado com HCV, genótipo 1, Metavir F3 ou F4, sem uso prévio de terapia tripla e doença hepatica compensada. c) Monoinfectado com HCV, genótipo 1, doença hepática descompensada e evidências de cirrose hepática. d) Paciente portador de HIV e HCV, Metavir F3 ou F4, independetemente do genótipo do HCV, sem uso prévio de terapia tripla. 4) As seguintes vacinas abaixo estão incluídas no calendário de vacina atual do estado de São Paulo para crianças menores de 6 anos: a) BCG, febre amarela, hepatite B, dt. b) Varicela, pneumocócica 10-valente, meningocócica C, hepatite B. c) Meningocócica C, rotavírus, pentavalente, Hepatite B. d) Tríplice viral (sarampo,caxumba e rubéola), pentavalente, pneumocócica 23-valente. 5) Gestante apresentou VDRL 1:128 no primeiro trimestre da gestação e foi confirmado o diagnóstico de sífilis gestacional com teste treponêmico reagente. A paciente foi tratada com 6 doses de penicilina benzatina e seu parceiro foi tratado concomitantemente. Durante o pré- natal, foram realizados controles mensais do tratamento por meio de VDRL, mantendo VDRL 1:8. No momento do parto, foi coletado VDRL da mãe com resultado 1:16 e do recém nascido (RN) VDRL 1:8. O RN apresentava-se assintomático. A conduta mais adequada a ser tomada com o RN em relação ao diagnóstico e tratamento de sífilis congênita é: a) Não realizar nenhum outro exame, uma vez que a mãe e parceiro foram tratados adequadamente e o RN estava assintomático. b) Realizar raio X de ossos longos, punção lombar e hemograma como triagem de sífilis congênita, uma vez que o RN apresenta VDRL reagente. c) Realizar raio X de ossos longos e hemograma, uma vez que RN apresenta VDRL reagente. d) Não realizar nenhum exame e tratar com penicilina benzatina intramuscular em dose única, uma vez que RN apresenta VDRL reagente em títulos menores do que a mãe, a qual foi adequadamente tratada. 6) Paciente portadora de hepatite C crônica, genótipo 1b, Metavir A2F1, em tratamento da doença há 16 semanas com ribavirina (RBV) 1.250 gramas/dia associado à interferon peguilado alfa 2A (PegINF) 180 microgramas sub cutâneo (SC) uma vez por semana. Exames de controle evidenciam hemoglobina de 10,8 g/dl (queda de hemoglobina de 3,0g/ dl em relação ao nível de pré tratamento) e neutrófilos de 490/mm3. A paciente não apresenta queixa clínica. Em relação ao manejo dos eventos adversos apresentados, a melhor alternativa para este caso é: a) Suspender o tratamento pela neutropenia severa. b) Introduzir filgrastima e eritropoietina, para tratamento da neutropenia e anemia (queda de 3,0g/dL em relação ao nível de pré tratamento). c) Reduzir a dose da medicação e introduzir filgrastima. d) Reduzir a dose da medicação e introduzir filgrastima e eritropoietina. 7) Paciente com diagnóstico recente de HIV e Hepatite B (HBV) apresenta-se assintomático. Os exames solicitados apresentam os seguintes resultados: CD4: 520 células/mm3, carga viral de HIV: 80.000 cópias /ml, HBeAg: não reagente e carga viral de HBV-DNA: 3.000 UI/mL, sem alteração de transaminases. Em relação à abordagem terapêutica da coinfecção, é recomendado: a) Não iniciar o tratamento da coinfecção pelas baixas cargas virais do HIV e do HBV e pela alta contagem de CD4. b) O tratamento pode ser adiado porque o paciente está assintomático e a história natural da infecção pelo HBV não é alterada pelo HIV. c) Não iniciar o tratamento com antiretrovirais porque o paciente apresenta-se assintomático e com alta contagem de CD4. d) Iniciar o tratamento da coinfecção com tenofovir + lamivudina + inibidor não nucleosídeo da transcriptase reversa ou inibidor de protease/ritonavir. 8) Gestante em acompanhamento de pré-natal é encaminhada ao infectologista na 14ª semana de gestação, por sorologia de toxoplasmose IgG reagente, IgM reagente e teste de avidez de IgG realizado na 10ª semana de gestação evidenciando alta avidez. A melhor conduta a ser tomada neste caso é: a) Repetir a sorologia e o teste de avidez para IgM para confirmar o diagnóstico. b) Iniciar espiramicina para tratamento de toxoplasmose gestacional, uma vez que os exames evidenciam IgM reagente e teste de avidez de IgG revelando alta avidez. c) Orientar a gestante que esta infecção foi prévia à gestação, não sendo necessários exames complementares ou tratamento específico. d) Indicar pesquisa de PCR para toxoplasmose em líquido amniótico para confirmar a infecção fetal e orientar terapêutica. SPDM_34 1

9) De acordo com o Manual de Recomendações para o Controle da Tuberculose (TB) no Brasil (Ministério da Saúde, 2011) há indicação de coleta de material para cultura de micobactérias nas seguintes situações: I. Contatos de casos com TB resistente II. Suspeita de TB extrapulmonar III. Suspeita de TB com amostras paucibacilares IV. Pacientes imunodeprimidos, principalmente portadores de HIV V. Falência de tratamento anterior VI. Abandono de tratamento anterior VII. Bacterioscopia mantendo-se positiva após 2º mês de tratamento VIII. Pacientes de populações com maior risco de albergar TB resistente (ex: profissionais de saúde, moradores de rua, pacientes institucionalizados) É correto afirmar: a) Coleta de cultura para identificação e teste de sensibilidade apenas nas situações I, IV, V e VIII. b) Coleta de cultura para identificação e teste de sensibilidade apenas nas situações I, II, IV e V. c) Coleta de material para identificação apenas nas situações II, IV, V e VII. d) Coleta de cultura para identificação em todas as alternativas, com teste de sensibilidade nas situações IV, V, VI e VII. 10) As doenças infecciosas listadas abaixo requerem precauções especiais em ambiente hospitalar, conforme descrito: I. Tuberculose: precaução respiratória para aerossóis. II. Sarampo: precaução respiratória para aerossóis. III. Rubéola: precaução respiratória para aerossóis. IV. Varicela: precaução respiratória para gotículas e contato. V. Escarlatina: precaução respiratória para gotículas. Estão corretas as seguintes indicações de precaução: a) I, II e V. b) I, II, IV e V. c) I, III e IV. d) Todos os itens. 11) A Portaria de Ministério da Saúde Nº 104, de 25 de Janeiro de 2011, em seu Anexo II, define as doenças de notificação compulsória imediata no Brasil, em que as Secretarias Municipal ou Estadual de Saúde têm até 24 horas para enviar a informação ao Ministério da Saúde. Esta lista incorpora as doenças, agravos e eventos constantes no Regulamento Sanitário Internacional (RSI, 2005), o qual estabelece as doenças de notificação internacional imediata de acordo com os seguintes critérios: I. Um caso incomum ou inesperado de alguma das doenças a seguir e que pode ter grave impacto sobre a saúde pública: varíola, poliomielite por poliovírus selvagem, síndrome respiratória aguda grave (SARS) e influenza humana por novo subtipo viral. II. Casos de cólera, peste pneumônica, febre amarela, febres hemorrágicas virais (Ebola, Lassa, Marburg), Febre do Nilo Ocidental, outras doenças de particular interesse nacional ou regional (ex: dengue, Febre do Vale de Rift e doença meningocócica) que sejam classificados como Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional ou Internacional. III. Qualquer evento com potencial importância para a saúde pública internacional, incluindo aqueles de causas ou origens desconhecidas, bem como aqueles envolvendo eventos ou doenças outras que não os listados nos itens I e II que sejam classificados como Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional ou Internacional. Estão corretas as afirmações: a) I e II. b) I e III. c) II e III. d) I, II e III. 2 SPDM_34 12) Ainda em relação às notificações imediatas de doenças e agravos, a Portaria do Ministério da Saúde Nº 104, de 25 de Janeiro de 2011, define em seu Artigo 4º, Parágrafo 2º, que deve-se aplicar a avaliação de risco de acordo com o Anexo 2 do RSI 2005 para classificação da situação como uma potencial Emergência de Saúde Pública Nacional ou Internacional. Os critérios definidos para classificação na referida avaliação de risco são: I. Há um risco significativo de restrições ao comércio ou viagens internacionais. II. Há risco significativo de propagação internacional. III. O Evento é incomum ou inesperado. IV. O impacto do evento sobre a saúde pública é grave. A ordem correta de aplicação dos critérios é: a) I, II, III e IV b) II, IV, I e III c) IV, III, II e I d) III, IV, I e II 13) São doenças de notificação compulsória, conforme a Portaria do Ministério da Saúde Nº 104, de 25/ de Janeiro de 2011: a) Sífilis adquirida, sífilis congênita, sífilis em gestante e síndrome do corrimento uretral masculino. b) Leptospirose, dengue, esquistossomose, varicela e varíola. c) Acidentes por animais peçonhentos, atendimento antirrábico, leishmaniose visceral e paracoccidioidomicose. d) Violência doméstica e sexual, dengue, toxoplasmose congênita, hepatites virais. 14) Em relação às meningites, indica-se: I. Meningite viral é de notificação imediata e requer precaução respiratória para gotículas por 24h. II. Meningite bacteriana relacionada à infecão de sítio cirúrgico é de notificação compulsória e requer precaução respiratória para gotículas, a qual deve ser suspensa após 24h de terapia antimicrobiana adequada. III. Doença meningocóccica é de notificação compulsória e requer precaução respiratória para gotículas, a qual deve ser suspensa após 24h de terapia antimicrobiana adequada. IV. Meningite viral não requer precaução para gotículas. Estão corretas as seguintes afirmações: a) III e IV. b) II, III e IV c) Todos os itens estão errados. d) Todos os itens estão corretos. 15) Paciente de 45 anos, peso 50 kg, sem doença hepática prévia, está recebendo tratamento para tuberculose pulmonar internado por estado geral comprometido. Está no 15º dia de tratamento da fase intensiva do esquema, recebendo 3 comprimidos de RHZE (1 comprimido = rifampicina 150mg + isoniazida 75 mg + pirazinamida 400mg + etambutol 275mg). Evolui com intolerância gástrica, urina de cor avermelhada, dor articular e neuropatia periférica. Os exames de controle de função hepática revelam aumento dos valores das enzimas hepáticas (2 vezes o valor máximo de referência). Em relação à conduta a ser tomada neste caso, está correto afirmar: a) Deve-se suspender a pirazinamida, droga mais provável causadora da hepatotoxicidade, efeito adverso mais relevante no caso descrito. Substituir por esquema alternativo. b) Deve-se suspender o tratamento; aguardar melhora dos sintomas e redução das enzimas hepáticas. Reintroduzir droga a droga, após normalização da função hepática, iniciando pela rifampicina+etambutol, seguida pela isoniazida e por ultimo a pirazinamida, com intervalo de 3 a 7 dias entre elas. c) Deve-se administrar a medicação duas horas após o café da manhã, medicar com anti-eméticos e protetor gástrico; analgésicos ou anti-inflamatórios para reduzir a dor articular; piridoxina 50mg/dia e solicitar dosagem de ácido úrico. d) Não modificar a prescrição e solicitar exames complementares (ultrasonografia abdominal superior e endoscopia digestiva alta), mantendo monitorização das enzimas hepáticas a cada 3 dias.

16) Em relação às diretrizes e normas para o Controle de Infecção Hospitalar descritas na Portaria nº. 2616 de 12 de maio de 1998, é errado afirmar: a) O Programa de Controle de Infecções Hospitalares (PCIH) é um conjunto de ações desenvolvidas deliberada e sistematicamente, com vistas à redução máxima possível da incidência e da gravidade das infecções hospitalares. b) Os membros da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) serão de dois tipos: consultores e executores. Os membros executores da CCIH representam o Serviço de Controle de Infecção Hospitalar e, portanto, são encarregados da execução das ações programadas de controle de infecção hospitalar. c) Os membros executores serão, no mínimo, 2 (dois) técnicos de nível superior da área de saúde para cada 200 (duzentos) leitos ou fração deste número com um dos membros executores sendo, preferencialmente, um médico. d) Em relação à vigilância de infecções de sítio cirúrgico, é desejável que cada cirurgião receba, anualmente, relatório com as taxas de infecção em cirurgias limpas referentes às suas atividades, e a taxa média de infecção de cirurgias limpas entre pacientes de outros cirurgiões de mesma especialidade ou equivalente. 17) Paciente masculino, 22 anos, com história de febre alta, cefaléia, dor retro-orbital e mialgia discreta há 3 dias, sem comorbidades. Ao exame físico não apresentava sinais e sintomas de gravidade, sem alterações dos sinais vitais e prova do laço negativa. Foi levantada hipótese diagnóstica de dengue sem complicações. O médico do Pronto Socorro que atende o referido paciente realiza os seguintes procedimentos: I. Coleta sorologia para a dengue. II. Orienta acompanhamento ambulatorial e retorno se sinais de alarme. III. Orienta hidratação oral de 80mL/kg, sendo 1/3 com solução salina (soro de reposição oral) e 2/3 com líquidos caseiros (água, suco de frutas, chás, água de coco, etc) e analgésicos se necessários (contra indicando o uso de salicilatos). IV. Notifica o caso para o núcleo de epidemiologia do hospital. Estão corretas as seguintes condutas: a) Todas as condutas estão erradas. b) Todas as condutas estão corretas. c) I, II e III. d) II, III e IV. 18) Em relação à confirmação laboratorial de meningites bacterianas seguindo os critérios do Guia de Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde 7ª Edição, 2009, avalie as seguintes afirmações: I. Pode ser realizado através do estudo do líquido cefalorraquidiano (exame quimiocitológico, bacterioscopia direta e cultura), contra-imuneletroforese cruzada (líquor e soro), aglutinação pelo látex (líquor e soro) e hemocultura. II. Em casos suspeitos de doença meningocócica podem ser utilizados cultura de sangue e cultura e bacterioscopia de raspado de lesões petequiais. III. A bacterioscopia do liquor revelando a presença de diplococos gram negativos não confirma laboratorialmente doença meningocócica. IV. A bacterioscopia do liquor revelando a presença de bacilos gram negativos não confirma laboratorialmente meningite por hemófilos. V. O exame quimiocitológico do liquor permite a classificação do caso como meningite bacteriana. Estão corretas as alternativas: a) Todos os itens estão corretos. b) I, II, III e IV. c) II, III, IV e V. d) I, II, IV e V SPDM_34 19) Em um paciente infectado pelo vírus do HIV, em relação à tuberculose, não está correto afirmar: a) A infecção pelo HIV eleva o risco de tuberculose ativa em indivíduos com tuberculose latente. b) Pacientes infectados pelo HIV com prova tuberculínica (PPD) 5mm tem indicação de iniciar quimioprofilaxia com isoniazida, sendo efetiva para prevenir a tuberculose. c) Não é indicada a realização de PPD em pacientes infectados pelo HIV assintomáticos. d) A não utilização da profilaxia com isoniazida, quando indicada, está associada com o risco de 7 a 80 vezes maior de desenvolver tuberculose. 20) No estado de São Paulo, os Serviços de Controle de Infecção Hospitalar devem enviar mensalmente planilhas de notificação de infecção hospitalar à Vigilância Epidemiológica Municipal, que as repassa para a Vigilância Epidemiológica Estadual. Estas planilhas incluem informações sobre: I. Infecções de Sítio Cirúrgico por especialidade em cirurgias limpas. II. Infecções e resultados de hemoculturas em Unidades de Terapia Intensiva (UTI). III. Infecções de Sítio Cirúrgico segundo procedimento. IV. Consumo de produto alcoólico em UTI. V. Consumo mensal de antimicrobianos em UTI. Estão corretas as afirmações: a) I, II, V. b) I, II, III, V. c) I, II. d) Todas estão corretas. 21) A vigilância epidemiológica ativa é um dos pilares do controle das Infecções Hospitalares (IH), pois permite a determinação do perfil endêmico das instituições, a identificação de eventos inesperados (surtos) e o direcionamento das ações de prevenção e controle. Em relação aos indicadores de infecção hospitalar selecionados pelo Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) do estado de São Paulo, não é correto afirmar: a) As taxas gerais de infecção (número de IH ou número de pacientes com IH x 100 admissões ou saídas) têm sido consideradas um indicador grosseiro, pois não levam em conta os fatores de risco, como tempo de permanência, utilização de procedimentos invasivos ou gravidade, podendo indicar uma normalidade ou excedentes de IH que não existem. b) O conceito de densidade de incidência traz um cálculo de taxa mais coerente, pois permite avaliar a intensidade de exposição de um paciente a um determinado fator de risco (por exemplo: ventiladores mecânicos, cateteres centrais e sondas vesicais de demora) e a consequente aquisição de infecções mais comumente associadas a estes fatores de risco (tais como pneumonias, infecções sanguíneas e infecções urinárias). c) A avaliação combinada entre taxa de utilização de dispositivos e densidade de infecção associada a estes é importante para a compreensão do fenômeno da infecção nos hospitais. d) Os indicadores selecionados pelo CVE para acompanhamento das IH no estado incluem a vigilância global hospitalar. 3

22) A Resolução Nº 5 da Comissão Intergestores Tripartite, de 19 Junho de 2013, relacionada às Diretrizes, Objetivos, Metas e Indicadores para os anos de 2013-2015, define 67 indicadores de Saúde agrupados e 11 Diretrizes (numeradas de 1-8 e 11-13). Avalie as seguintes afirmações: I. Ampliar acesso à Atenção Básica por meio do aumento da cobertura populacional pelas Equipes de Atenção Básica e de Saúde Bucal fazem parte da Diretriz de Garantia do acesso da população a serviços de qualidade. II. Ampliar atendimento a acidentados e notificação contínua de violência doméstica, sexual e outras violências estão contemplados na Diretriz de Aprimoramento de Atenção às Urgências. III. Na diretriz de atenção integral à saúde da mulher constam indicadores sobre prevenção, detecção precoce e tratamento oportuno de câncer de mama e colo de útero, aumento de percentual de parto normal e realização de teste de sífilis na gestação. IV. O fortalecimento da rede de saúde mental está direcionado para o enfrentamento da dependência ao crack e outras drogas. V. Em relação à saúde indígena, a meta de cobertura vacinal em crianças até 7 anos de idade é de 85%. Estão corretas as afirmações: a) I, III e V. b) II, III e IV. c) I, II, III e IV. d) Todas estão corretas. 23) Ainda em relação à Resolução Nº 5 da Comissão Intergestores Tripartite, de19 Junho de 2013, há uma diretriz denominada Redução dos riscos e agravos à saúde da população, por meio das ações de promoção e vigilância em saúde. Nela, há indicadores para um conjunto de agravos de interesse em saúde pública. Assinale a alternativa incorreta: a) Busca de casos e proporção de cura para tuberculose e hanseníase. b) Cobertura vacinal e óbitos em mulheres em idade fértil. c) Acesso diagnóstico para hepatite C e incidência de HIV em menores de 5 anos. d) Vacinação antirrábica e óbitos por leishmaniose visceral. 24) Em relação ao diagnóstico e à vigilância de escarlatina, é correto afirmar: a) O período de incubação da escarlatina é de 02 a 05 dias, sendo o período de transmissibilidade iniciado junto com os primeiros sintomas, perdurando até 24 horas após o início do tratamento e até dias nos casos não tratados e sem complicações. b) A notificação de caso individual é compulsória no estado de São Paulo. c) Deve ser realizada quimioprofilaxia nos comunicantes assintomáticos se ocorrerem casos de febre reumática ou glomerulonefrite. d) Não se recomenda desinfecção concorrente das secreções purulentas e de todo material contaminado por elas. 25) O Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica (SNVE) foi instituído 1975 por recomendação da 5ª Conferência Nacional de Saúde. Em 1990, o SNVE foi incorporado ao Sistema Único de Saúde por meio da Lei 8080/90, no qual foi definido como um conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos. O referido sistema de vigilância se utiliza de um sistema de informações cuja sigla é: a) SIA-SUS b) SINAN c) SIM d) SIH-SUS 4 SPDM_34 26) Em relação à varicela, é correto afirmar: a) Surtos de varicela em ambiente hospitalar não são de notificação compulsória. b) Em surtos hospitalares, a imunoglobulina humana antivaricela-zoster é indicada para as crianças menores de 9 meses de idade, gestantes suscetíveis e imunocomprometidos, até 96 horas após o contato com o caso índice. c) Profissionais de saúde imunocompetentes, suscetíveis à varicela, que trabalham em setores hospitalares com pacientes imunodeprimidos não precisam ser vacinados contra varicela. d) A vacinação de bloqueio é indicada somente em creches, pelo maior risco de disseminação da doença entre as crianças. 27) O tétano acidental é uma doença infecciosa aguda, causada pela ação de exotoxinas produzidas pelo Clostridium tetani. Seguem algumas afirmações em relação a esta doença: I. O agente etiológico é um bacilo gram positivo aeróbico, produtor de esporos que sobrevivem no meio ambiente. II. O diagnóstico é eminentemente clínico-epidemiológico, não dependendo de confirmação laboratorial. III. O tratamento inclui a imunoglobulina humana antitetânica ou soro antitetânico, penicilina cristalina como antimicrobiano de escolha. IV. É doença de notificação compulsória e requer precaução de contato. Estão corretas as seguintes afirmações: a) I e II. b) II e III. c) I, III e IV. d) Todas as afirmações estão corretas. 28) O Ministério da Saúde estabeleceu em 2010 as Diretrizes Nacionais para a Atenção Integral à Saúde de Adolescentes e Jovens na Promoção, Proteção e Recuperação da Saúde. A medida é justificada pela maior vulnerabilidade dos jovens aos agravos resultantes do uso abusivo de álcool e de outras drogas, aos agravos resultantes das violências, às doenças sexualmente transmissíveis e Aids, à mortalidade materna, à saúde sexual e reprodutiva, ao início ou ao estabelecimento de doenças crônicas, todas elas ocasionadas pelas as dificuldades de acesso à educação, a falta de emprego, às desigualdades sociais, ao meio ambiente degradado e à morbimortalidade por violências. Para tanto estabeleceu estratégias para fortalecimento da promoção da saúde e de reorientação dos serviços de saúde para favorecer a capacidade de resposta nas Ações para o Cuidado Integral à Saúde de Adolescentes e de Jovens. Algumas delas são: I. Ter sensibilidade para com as demandas e necessidades desse segmento populacional em acordo com as diversidades individuais, sociais, étnicas e territoriais. II. Incorporar o planejamento das ações de promoção da saúde. III. Apoiar e valorizar iniciativas, governamentais ou não, que fomentem a participação juvenil, convivência comunitária, inserção social, atividades culturais e esportivas. IV. Enxergar a pessoa jovem na integralidade de seu ser e de sua vida, buscando identificar outras necessidades para seu bem-estar, e envidar esforços para engajála em outras ações e outros serviços locais, além dos serviços de saúde, independentemente da demanda inicial que a levou à unidade de saúde V. Abordar a ética e a cidadania na promoção da saúde. VI. Aprimorar acolhimento possível em espaços humanizados para formação de vínculos como um recurso terapêutico, aliados a projetos terapêuticos formulados, implementados e avaliados pelos profissionais da equipe de saúde. Em relação às estratégias acima, é correto afirmar: a) I, II e IV são estratégias para fortalecimento da promoção da saúde. b) III, IV e V são estratégias reorientação dos serviços de saúde. c) IV, V e VI são estratégias para fortalecimento da promoção da saúde. d) I, IV e VI são estratégias reorientação dos serviços de saúde.

29) As intervenções já implantadas no país tem reduzido significativamente os casos de infecção pelo HIV em crianças menores de 05 anos; porém, o crescimento do número de gestantes soropositivas para o HIV ou parceiras sexuais de homens de grupos mais vulneráveis, aumenta a possibilidade de transmissão vertical do HIV, principalmente por estas mulheres não comparecerem disciplinadamente às consultas de pré-natal. Em relação à prevenção de transmissão vertical, é correto afirmar: a) Para os recém-nascidos de mães infectadas pelo HIV, deve-se iniciar zidovudina nas primeiras duas horas de vida, por via oral, e manter por 6 semanas, associado à três doses de nevirapina nos recém-nascidos 35 semanas de mães infectadas pelo HIV que não receberam antiretroviral na gestação, mesmo que a mãe tenha recebido AZT injetável no momento do parto. b) A solicitação de pesquisa de sífilis e de HIV deve ser realizada em dois momentos: na primeira consulta do pré-natal e no início do terceiro trimestre de gestação. Se negativos, não precisam ser repetidos. c) O teste rápido de triagem de sífilis não pode ser utilizado em gestantes. d) Instituir o mais precocemente possível para a gestante o tratamento para sífilis, ressaltando que na impossibilidade de determinação do tempo de infecção, os casos devem ser encarados como sífilis primária. 30) A circulação mundial recente do sarampo e rubéola em 2013 tem merecido atenção por parte da vigilância dos agravos no Brasil. Houve surtos recentes de sarampo países como o Reino Unido, Alemanha, Itália e Holanda bem como ocorrência de casos de sarampo na Síria, registrados mais de 5.000 casos de rubéola no Japão, 129 casos de sarampo e sete casos de rubéola nos Estados Unidos e 28 casos de sarampo e dois de casos de rubéola no Canadá. No período de janeiro a julho de 2013, o Brasil registrou 72 casos de sarampo, quase o dobro do número de casos ocorridos no último surto em território nacional no ano de 2011, quando 42 casos foram confirmados. Além disso, em julho ocorreu a Jornada Mundial da Juventude (com peregrinos oriundos de pelo menos 66 países de diferentes continentes do mundo), coincidindo com o mês de férias, onde há maior circulação interna e externa de cidadãos brasileiros. Em vista do exposto, considere as seguintes medidas de prevenção e controle: I. Ampliar na rede pública e privada a detecção precoce, notificação oportuna e resposta rápida a suspeita de sarampo, de maneira a assegurar a interrupção da circulação do vírus. II. Proceder a notificação imediata em até 24h à Secretaria de Estado da Saúde. III. Proceder a coleta de espécimes clínicos (sangue, secreção nasofaríngea e urina) para a realização do diagnóstico laboratorial. IV. Adotar as medidas de controle (bloqueio vacinal seletivo frente aos casos suspeitos e sua ampliação na presença de sorologia reagente). V. Orientar isolamento social. Foram preconizadas pela Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo: a) I, II, III, IV e V. b) III, IV e V. c) II, III e V. d) I, II, IV e VI. SPDM_34 5

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