Indicadores e Dados Básicos: situando Santa Catarina



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Transcrição:

Secretaria da Saúde do Estado de Santa Catarina Diretoria de Planejamento e Coordenação Gerência de Estatística e Informática Setor de Mortalidadade Indicadores e Dados Básicos: situando Santa Catarina Heloisa Côrtes Gallotti Peixoto Florianópolis, março de 2000. 1

Apresentação: Os indicadores aqui apresentados foram retirados do Indicadores e Dados Básicos IDB (1998), disponibilizados na home-page do DATASUS. Os indicadores selecionados estão relacionados com diferentes aspectos que interferem diretamente na qualidade de vida das populações, como: educação, trabalho, renda, longevidade, recursos, morbi-mortalidade, etc. O objetivo do trabalho foi mostrar o comportamento destes indicadores no Estado de Santa Catarina, utilizando como parâmetros de comparação os valores encontrados para o e Grandes Regiões. 2

Indicadores selecionados: Indicadores Pág Taxa de alfabetização (1997) 04 Taxa de escolaridade (1997) 05 Percentual da população economicamente ativa desocupada (1997) 06 Nº de vezes que a renda dos 20 mais ricos supera a dos 20 mais pobres (1997) 07 Percentual da população em estado de pobreza (1997) 08 Percentual da população de 10 a 14 anos ocupada (1997) 09 Taxa de crescimento ( de incremento anual, por período), (1991-96/97) 10 Taxa de Fecundidade Total (nº médio anual de filhos por mulher por ano) (1996-97) 11 Taxa de urbanização ( de população urbana) (1997) 12 Expectativa de Vida ao nascer por sexo (1997) 13 Proporção de idosos ( população com 60 anos e mais) (1997) 14 Taxa de leitos hospitalares (por 1.000 hab.) (1997) 15 Consultas Médicas por habitante ano (1997) 16 Internações Hospitalares por 100 habitantes (1997) 17 Proporção de gestantes com > 6 consultas pré-natais, (1997) 18 Proporção de cesárias (1997) 19 Proporção de Nascidos Vivos com baixo peso ( 1997) 20 Proporção de Nascidos Vivos por idade da mãe (1997) 21 Percentual de mulheres esterilizadas (1996) 22 de mulheres usando algum método anticoncepcional (1996) 23 da população servida por rede geral de água (1997) 24 da população com rede de esgoto ou fossa séptica (1997) 25 da população urbana com coleta de lixo regular (1997) 26 Cobertura Vacinal em menores de 1 ano, por tipo de imuno (1997) 27 Mortalidade Proporcional por Grupos de Causas (1997) 28 Mortalidade Proporcional por Grupos de Causas (1997) 29 Mortalidade Proporcional por Causas Mal Definidas ( 1997) 30 3

Taxa de alfabetização (), segundo regiões e Santa Catarina,, 1997 Região 86,5 70,6 91,4 91,7 93,4 87,6 85,3 Fonte: IBGE/Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios PNAD Taxa de alfabetização, segundo Regiões e Santa Catarina,, 1997 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 Os dados revelam que a condição básica da cidadania ainda não foi atingida por uma significativa parcela de brasileiros com 15 anos ou mais de idade. No, 14,7 da população, nesta faixa etária, não sabe ler e escrever, se quer, um bilhete simples. A região apresenta a menor proporção de pessoas alfabetizadas (70,6) e nas regiões e o índice é superior a 91,0 aparece com uma proporção de alfabetizados bastante superior a encontrada para a região. 4

Taxa de escolaridade (), segundo regiões e Santa Catarina,, 1997 Anos de estudo Região Menos de 1 1 a 3 4 a 7 8 e + 15,3 22,2 32,8 29,7 27,9 25,6 26,5 20,1 9,7 16,9 37,0 36,4 8,8 17,1 42,2 32,0 6,5 16,8 44,8 32,0 12,6 19,2 36,7 31,6 15,1 19,8 34,6 30,5 Fonte: IBGE/Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios PNAD da população com menos de 1 ano de estudo, segundo regiões e Santa Catarina,, 1997 0 5 10 15 20 25 30 Os resultados da PNAD de 1997 confirmam que a população brasileira continua aumentando paulatinamente sua educação, sem ainda atingir, no entanto, os níveis considerados adequados para o exercício pleno da cidadania e produtividade em uma sociedade moderna. O nível educacional da população varia de maneira muito significativa conforme a região e a situação rural ou urbana das pessoas. Assim, enquanto que no e no aproximadamente um quarto das pessoas de 10 anos ou mais tinham uma escolaridade média de até 3 anos de estudo, no esta proporção sobe para 53,3, mostrando, portanto, que nas regiões mais desenvolvidas a situação educacional das pessoas é bem melhor. 5

Percentual da população economicamente ativa desocupada, segundo regiões e Santa Catarina,, 1997 Região Taxa de desemprego 10,2 6,7 9,0 6,5 4,7 7,3 7,8 Fonte: IBGE/Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios PNAD Taxa de desemprego, segundo regiões e Santa Catarina,, 1997 0 2 4 6 8 10 12 A maior taxa de desemprego é observada na região e a menor, na região. No estado de Santa Catarina o indicador apresenta um valor ainda mais baixo do que o da região. 6

Nº de vezes que a renda dos 20 mais ricos supera a dos 20 mais pobres, segundo Regiões e Santa Catarina,, 1997. Região Razão de Renda 16,1 19,3 18,5 16,6 14,8 19,1 18,9 Fonte: IBGE/Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios PNAD Razão de renda, segundo regiões e Santa Catarina,, 1997 0 5 10 15 20 25 Este indicador revela que os traços da desigualdade são mais marcantes no do país. Em alguns estados, como o Maranhão, a diferença da renda pessoal entre as pessoas que estão no primeiro quinto da distribuição de renda é 27 vezes menor do que a renda daqueles situados no quinto superior. No, esta diferença cai para em média 18 vezes e Santa Catarina aparece com uma razão de apenas 14,8. 7

Percentual da população em estado de pobreza, segundo Regiões e Santa Catarina,, 1997. Região Taxa de pobreza 34,5 52,2 16,0 19,1 15,3 22,6 28,4 Fonte: IBGE/Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios PNAD da população em estado de pobreza, segundo regiões e Santa Catarina,, 1997 60 50 40 30 20 10 0 Aproximadamente 29 da população brasileira vive com até 1/2 salário mínimo per capita de rendimento mensal familiar. No, a situação é mais precária, com mais da metade dos nordestinos vivendo com este baixo patamar de renda. Este indicador revela o nível de desigualdade das condições de vida da população brasileira, sobretudo, quando se verifica que os que vivem no com este nível de renda são apenas 16, e no estado de São Paulo, não chega aos 10. 8

Percentual da população de 10 a 14 anos ocupada, segundo Regiões e Santa Catarina,, 1997 Região 14,5 24,0 10,8 18,7 18,3 15,7 16,9 Fonte: IBGE/Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios PNAD da população de 10 a 14 anos ocupada, segundo regiões e Santa Catarina,, 1997 25 20 15 10 5 0 Este indicador tem sido observado por estudiosos do fenômeno desde a década de oitenta, a partir das informações da PNAD. Foi verificado, que taxa de trabalho infantil ou a "taxa de atividade", expressão, também, utilizada para expressar o fenômeno, passou da casa dos 20 naquele período para cerca de 17 em 1997 para o conjunto do país. A maior incidência da taxa de trabalho infantil ocorre no do país apresenta uma taxa de trabalho infantil superior a média obtida para o. 9

Taxa de crescimento ( de incremento anual, por período), segundo Regiões e Santa Catarina,, 1991-96/97 Região 1991-1996 (média) 1996-1997 (estimativa) 2,43 2,30 1,06 1,10 1,35 1,30 1,24 1,20 1,45 1,40 2,22 2,10 1,38 1,40 Fonte: IBGE/Censo, contagem populacional e projeções demográficas preliminares de incremento anual, por período, segundo regiões e Santa Catarina,, 1991-96 e 1996-97 2,5 2 1991-1996 (média) 1996-1997 (estim) 1,5 1 0,5 0 Observa-se o declínio generalizado nas taxas médias geométricas de crescimento populacional. Este comportamento pode ser explicado pela redução nos níveis da fecundidade, que refletiu na conseqüente queda no número de nascimentos, puxando para baixo as taxas de natalidade, bem como, pela diminuição nos volumes dos fluxos migratórios, que minimizou a importância da contribuição da componente migração no crescimento demográfico das regiões. 10

Taxa de Fecundidade Total (nº médio anual de filhos por mulher por ano), segundo Regiões e Santa Catarina,, 1996 e 1997 Região 1996 1997 3,4 3,3 2,8 2,7 2,2 2,1 2,3 2,2 2,3 2,2 2,3 2,2 2,4 2,4 Fonte: IBGE/Censo, contagem populacional e projeções demográficas preliminares Número médio de filhos por mulher, segundo regiões e Santa Catarina,, 1996 e 1997 3,5 3 1996 1997 2,5 2 1,5 1 0,5 0. Santa Catarina Centro- Oeste Observa-se continuado decréscimo nas taxas de fecundidade em todo território nacional. A velocidade de queda no ritmo da fecundidade foi mais intensa nas regiões que ainda apresentavam índices altos, no caso, e. A Grande Região é a única área onde, em média, as mulheres têm ao final do seu período reprodutivo acima de 3 filhos. 11

Taxa de urbanização ( de população urbana) segundo Regiões e Santa Catarina,, 1997 Região 63,1 63,7 88,7 78,0 72,8 82,4 77,6 Fonte: IBGE/Censo, contagem populacional e projeções demográficas preliminares da população urbana, segundo regiões e Santa Catarina,, 1997, 0 20 40 60 80 100 O indicador reflete os diferenciais de desenvolvimento econômico entre as Grandes Regiões. Enquanto no e o grau de urbanização é inferior a 65, as Grandes Regiões do Centro- apresentam valores de urbanização superiores a 78, sendo que nas Regiões Metropolitanas do Rio de Janeiro e São Paulo têm seus espaços quase que totalmente urbanizados. A taxa de urbanização de Santa Catarina é inferior a da região e do país. 12

Expectativa de Vida ao nascer por sexo, segundo Regiões e Santa Catarina,, 1997 Região Masculino Feminino Total 64,8 70,8 67,6 61,8 67,9 64,8 64,6 73,6 69,0 66,7 74,3 70,3 67,0 74,6 70,7 65,6 72,2 68,7 64,1 71,7 67,8 Fonte: IBGE/Censo, contagem populacional e projeções demográficas preliminares Esperança de vida ao nascer, segundo sexo, regiões e Santa Catarina,, 1997 80 70 60 50 40 30 20 10 0 Masculino Feminino Total A Região apresenta a maior expectativa de vida ao nascer, ficando o estado de Santa Catarina acima da média da região. As mulheres obtém esperanças de vida superiores às dos homens, devido à sobremortalidade masculina. Nota-se também, que a expectativa de vida masculina na região supera a do, resultado que deve ser atribuído em parte à incidência de óbitos violentos nessa última região, que atinge sobretudo aos homens nas idades adultas jovens. 13

Proporção de idosos ( população com 60 anos e mais), segundo Regiões e Santa Catarina,, 1997 Região 5,0 7,8 8,6 8,4 7,4 5,8 7,9 Fonte: IBGE/Censo, contagem populacional e projeções demográficas preliminares de idosos na população, segundo regiões e Santa Catarina,, 1997 0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 Em todas as regiões, a proporção de idosos segue tendência de crescimento. Este indicador sofre influência direta da queda nos níveis de fecundidade, observado nacionalmente, que faz o número de pessoas idosas aumentar. Por outro lado, a melhoria nos níveis da esperança de vida também faz com que suba a proporção de idosos. 14

Taxa de leitos hospitalares (por 1.000 hab.) Segundo vínculo, segundo Regiões e Santa Catarina,, 1997 Região Leitos Públicos Leitos Privados Leitos Totais 1,1 1,1 2,2 1,0 2,1 3,0 0,9 3,2 4,1 0,7 3,2 4,0 0,9 2,8 3,7 0,9 3,3 4,2 Total 0,9 2,7 3,6 Fonte: IBGE - Pesquisa de Assistência Médico-Sanitária e População Estimada Leitos por 1000 habtantes, segundo vínculo, regiões e Santa Catarina,, 1992 Total Leitos Totais Leitos Privados Leitos Públicos 0 1 2 3 4 5 leitos por 1000 Os dados sinalizam os diferenciais existentes entre as regiões brasileiras, no tocante ao atendimento de saúde. Verifica-se que a oferta de leitos é muito maior no Centro- do país, com o sendo a região onde é maior essa oferta. Em contrapartida, a Região apresenta a menor relação leito/habitante. 15

Consultas Médicas por habitante, segundo Regiões e Santa Catarina,, 1997 Região Consultas/hab 1,4 2,1 2,6 2,0 1,9 2,1 Total 2,3 Fonte:Ministério da Saúde/SE/Datasus - Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS) Consultas Médicas por habitante ano, segundo regiões e Santa Catarina,, 1997 3,0 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 0,0 Região Região Região Região.Santa Catarina Região Em média, o SUS realizou 2,3 consultas médicas por habitante no ano de 1997. A maior concentração de consultas por habitante foi observada na região e a menor, na região. 16

Internações Hospitalares por 100 habitantes, segundo Regiões e Santa Catarina,, 1997 Região Internações 7,2 7,7 6,8 8,3 8,4 7,6 Total 7,4 Fonte: MS/SE/Datasus - Sistema de Informações Hospitalares do SUS Internações hospitalares por 100 habitantes, segundo regiões e Santa Catarina,, 1997 Total Região. Região Região Região Região 0 2 4 6 8 10 Em média, o SUS realizou 7,4 internações hospitalares para cada 100 habitantes no ano de 1997. Na região observa-se o maior número de internações, ficando Santa Catarina ligeiramente acima da média da região. 17

Proporção de gestantes com > 6 consultas pré-natais, segundo Regiões e Santa Catarina,, 1997 Região 38,6 38,8 58,6 51,2 45,5 53,5 Total 49,8 Fonte: MS/FNS/CENEPI - Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos de gestantes com mais de 6 consultas de prénatal, segundo regiões e Santa Catarina,, 1997 Região Região Região Região Região 0 10 20 30 40 50 60 As piores coberturas de pré-natal, foram observadas nas regiões e e a melhor, na região. Na região, mais da metade das mães que tiveram crianças nascidas vivas fizeram mais de 6 consultas de pré-natal, mas Santa Catarina ficou abaixo dessa média. 18

Proporção de cesárias, segundo Regiões e Santa Catarina,, 1997 Região 30,0 24,5 49,8 43,8 41,9 49,6 Total 40,2 Fonte: Ministério da Saúde/FNS/CENEPI - Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) de cesárias, segundo regiões e Santa Catarina,, 1997 Região Região Região Região Região 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 As regiões do, e apresentaram as maiores proporções de partos por cesária. Na região observa-se a menor proporção de cesárias. Santa Catarina está abaixo da média da região, mas acima da média do. 19

Proporção de Nascidos Vivos com baixo peso (<2500g), segundo Regiões e Santa Catarina,, 1997 Região 6,4 7,0 8,7 7,9 7,1 7,1 Total 7,8 Fonte: MS/FNS/CENEPI - Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (S de nascidos vivos com baixo peso, segundo regiões e Santa Catarina,, 1997 0 2 4 6 8 10 Observa-se na tabela acima que o percentual de baixo peso é relativamente baixo, não atingindo os 10. Os dados são mais baixos do que os esperados refletindo, provavelmente, as baixas coberturas do sistema de informação utilizado e as incorreções de mensuração e registro tem 7,1 dos recém-nascidos com baixo peso. 20

Proporção de Nascidos Vivos por idade da mãe, segundo Regiões e Santa Catarina,, 1997 Região <14 anos 15 a 19 20 anos e + 1,5 29,8 68,7 1,0 24,9 74,1 0,7 19,8 79,6 0,9 20,4 78,8 0,7 20,0 79,3 1,1 25,9 73,0 Total 0,9 22,6 76,5 Fonte: Ministério da Saúde/FNS/CENEPI - Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) de nascidos vivos de mães menores de 19 anos, segundo regiões e Santa Catarina,, 1997 0 5 10 15 20 25 30 35 Chama a atenção os altos percentuais na faixa de 15-19 anos (adolescentes), principalmente nas regiões, e. 21

Percentual de mulheres esterilizadas, segundo faixas etárias,, 1996. Faixas etárias 15-19 0,1 20-24 5,9 25-29 21,1 30-34 37,6 35-39 49,0 40-44 53,4 45-49 47,6 Total 27,3 Fonte: BEMFAM, Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde, 1996 de mulheres esterilizadas, segundo faixas etárias,, 1996 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0 15-19 20-24 25-29 30-34 35-39 40-44 45-49 Total No ano de 1996, a porcentagem de esterilização feminina, entre as mulheres em idade fértil, era de 27,3, ou seja, uma mulher esterilizada em cada quatro deste grupo etário. O percentual de laqueaduras era próximo de 50 quando se consideram somente as mulheres de 30 anos e mais de idade. 22

de mulheres usando algum método anticoncepcional, segundo faixas etárias,, 1996. Faixas etárias 15-19 14,7 20-24 43,8 25-29 64,7 30-34 75,4 35-39 75,3 40-44 71,2 45-49 61,7 Total 55,4 Fonte: BEMFAM, Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde, 1996 de mulheres usando algum método anticoncepcional, segundo faixas etárias,, 1996 80 70 60 50 40 30 20 10 0 15-19 20-24 25-29 30-34 35-39 40-44 45-49 Total No ano de 1996, metade das mulheres em idade fértil, no país, usava algum método anticoncepcional, ou seja, uma mulher em cada duas. Esse percentual foi de cerca de 15 entre mulheres de 15 a 19 anos; uma mulher em cada sete utilizava algum método anticoncepcional. 23

da população servida por rede geral de água, segundo Regiões e Santa Catarina,, 1997 Região 67,2 61,4 87,3 77,4 70,2 71,7 Total 76,2 Fonte: IBGE/Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD da população servida com rede geral de água, segundo regiões e Santa Catarina,, 1997 0 20 40 60 80 100 O acesso a água tratada é diferenciado por região e reproduz as desigualdades regionais, com as populações do recebendo o melhor serviço, ao passo que os nordestinos são os menos servidos por este tipo de serviço. 24

da população com rede de esgoto ou fossa séptica, segundo Regiões e Santa Catarina,, 1997 Região 46,3 33,6 81,0 63,5 79,2 41,0 Total 60,1 Fonte: IBGE/Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD da população servida com rede de esgoto, segundo regiões e Santa Catarina,, 1997 0 20 40 60 80 100 O indicador para os espaços nacional e regional sinaliza com a precariedade do serviço de esgotamento sanitário, serviço que está diretamente ligado à prevenção/proliferação de doenças. Apenas para se ter uma idéia, a Região, que recebe o melhor atendimento, possui aproximadamente 13 milhões de pessoas que não tem um escoamento adequado de seus dejetos. Os números do / apontam para uma situação de verdadeira calamidade, com menos de 50 da população tendo acesso a condições adequadas de saneamento. 25

da população urbana com coleta de lixo regular, segundo Regiões e Santa Catarina,, 1997 Região 67,2 53,4 86,0 79,6 77,9 79,4 74,1 Fonte: IBGE/Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios PNAD da população urbana com coleta regular de lixo, segundo regiões e Santa Catarina,, 1997 0 20 40 60 80 100 O atendimento por serviço de coleta de lixo reflete bem as desigualdades no desenvolvimento das Grandes Regiões brasileiras, onde o Centro-, mais desenvolvido, recebe uma prestação de serviço superior ao do /. Santa Catarina aparece com um percentual um pouco inferior ao da região. 26

Cobertura Vacinal em menores de 1 ano, por tipo de imuno, segundo Regiões e Santa Catarina,, 1997 Região Polio DPT Sarampo Tuberculose 69,7 68,1 101,4 114,4 84,7 66,6 101,2 115,8 96,7 85,8 120,9 120,6 94,6 91,8 106,8 111,3 94,3 83,4 107,6 116,0 88,4 82,0 86,3 124,3 89,5 78,7 108,5 117,4 Fonte: Ministério da Saúde/FNS/CENEPI - Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI) Coberturas Vacinais, por tipo de vacina, regiões e Santa Catarina,, 1997 Tuberculose Sarampo DPT Polio 0 20 40 60 80 100 120 140 As informações para o período 1995-1997 mostram altos níveis de cobertura vacinal. Provavelmente, estimativas populacionais incorretas, subdimensionadas, podem estar sendo usadas nos cálculos, gerando resultados mais elevados que os verdadeiros valores de cobertura vacinal existentes no país, exemplificados por estimativas acima de 100 para as vacinas contra o sarampo e BCG. 27

Coeficiente de Mortalidade Infantil (por 1000 nascidos vivos), segundo Regiões e Santa Catarina,, 1997 Região 1997 36,0 58,3 26,1 24,0 23,4 27,1 37,4 Fonte: IBGE/Estimativas demográficas por 1000 nascidos vivos Coeficiente de Mortalidade Infantil, segundo regiões e Santa Catarina,, 1997 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0 Apesar da continuada tendência de queda, os níveis da mortalidade infantil continuam elevados e longe daqueles obtidos nos países desenvolvidos. À exceção do, com taxa de mortalidade infantil estimada para 1997 em 59,1 por mil, e do, com 35,6 por mil, todas as demais regiões apresentam valores inferiores a 26 por mil. Dentre os estados brasileiros, a menor mortalidade infantil se encontra no Rio Grande do, com 19,7 por mil, seguido de Santa Catarina, com um coeficiente de 23,4. 28

Região Mortalidade Proporcional por Grupos de Causas segundo Regiões e Santa Catarina,, 1997 Infecciosas Parasitárias Neoplasias Apar. Circulat. Apar. Respirat Perinatais Causas Externas Demais Definidas 8,1 11,2 24,4 9,1 11,0 20,0 16,2 7,8 10,6 30,4 9,0 6,8 17,2 18,3 6,0 14,2 33,2 11,4 4,2 14,9 16,0 4,5 17,5 34,8 11,9 3,3 13,2 14,9 4,7 17,0 32,7 11,6 3,7 16,0 14,4 7,5 12,3 29,4 10,3 5,5 20,0 15,0 6,2 13,9 32,4 10,9 4,9 15,5 16,2 Fonte: Ministério da Saúde/FNS/CENEPI - Sistema de Informações sobre Mortalidade SIM Mortalidade proporcional por principais grupos de causas, segundo regiões e Santa Catarina,, 1997 40,0 35,0 30,0 25,0 20,0 15,0 10,0 5,0 0,0 Infec. e Parasit. Neoplasias Circulatórias Respiratórias Perinatais Causas Externas Demais As Doenças do Aparelho Circulatório, são as principais causas de óbito em todas as regiões do representando, aproximadamente um terço de todos os óbitos por causas definidas. Em segundo lugar aparecem as Causas Externas, que incluem as mortes por acidentes, homicídios e suicídios. As Neoplasias aparecem em terceiro lugar com uma importância relativa maior na região, onde já representam mais de 17 do total de mortes. Em quarto lugar estão as Doenças do Aparelho Respiratório. As Doenças Infecciosas e Parasitárias ainda são responsáveis por 6,2 dos óbitos no e chegam a representar mais aproximadamente 8 nas regiões e. 29

Mortalidade Proporcional por Causas Mal Definidas segundo Regiões e Santa Catarina,, 1997 Região 24,4 31,2 9,2 7,7 13,7 10,5 14,7 Fonte: MS/FNS/CENEPI - Sistema de Informações sobre Mortalidade SIM Mortalidade proporcional por causas mal definidas, segundo regiões e Santa Catarina,, 1997 0 10 20 30 40 É um indicador da qualidade das estatísticas de causas de morte: quanto menor essa proporção de óbitos por causas mal definidas, melhor é a qualidade das estatísticas. Reflete, também, o acesso aos serviços de saúde, visto que grande proporção das mortes por causas mal definidas são mortes sem assistência médica. Embora a proporção de óbitos por causas mal definidas venha diminuindo gradativamente ano a ano, com algumas oscilações, nas Grandes Regiões e para os três últimos anos estatísticos, este índice pode ser considerado alto, em relação aos óbitos totais. A proporção de óbitos por causas mal definidas em Santa Catarina é quase o dobro da observada para a região. 30