Rio de Janeiro (RJ) - Parque recupera trilha por onde passa Rio Carioca na Floresta da Tijuca



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Rio de Janeiro (RJ) - Parque recupera trilha por onde passa Rio Carioca na Floresta da Tijuca Se a previsão for cumprida, até as Olimpíadas ela estará pronta para visitação. Melhorias. Almeida caminha por uma ponte na trilha, colocada pelos monitores do Parque da Tijuca Guilherme Leporace / Agência O Globo Não muito conhecida, mas de grande valor histórico, a Trilha do Rio Carioca, no Parque Nacional da Tijuca, está sendo revitalizada e preparada para a visitação. Se a previsão se cumprir, até o início dos Jogos Olímpicos, no dia 5 de agosto, ela estará apta para receber os amantes da caminhada.

Há cerca de quatro meses, uma equipe de seis pessoas vem fazendo as reformas necessárias. A trilha sempre existiu, mas é mais usada pelo pessoal da Cedae, que faz trabalhos de manutenção nos encanamentos e nas subestações conta Peterson de Almeida, monitor do Parque Nacional da Tijuca. Ela estava com muita erosão. Consertamos o leito e instalamos pontes e placas. Segundo ele, o traçado de alguns trechos, mais inclinados, foram modificados. Além do valor histórico e cultural, o caminho pode ajudar a evitar que as pessoas subam a pé pela Estrada das Paineiras, já que não há acostamento. É mais seguro e rápido por aqui comenta Almeida. Existem ainda planos de construir um mirante com vista para o centro da cidade, a ponte Rio-Niterói e a Serra dos Órgãos. Se a fila do Corcovado estiver muito grande, o visitante poderá dar uma passada no mirador antes. Pretendemos colocar um deque completa o monitor. A Trilha do Rio Carioca começa nas imediações do Hotel Paineiras e termina na Estação Mãe D Água, em Santa Teresa, no início da Estrada das Paineiras. É ali que segue o curso d água de 7,1 km de extensão, que batizou o povo da cidade e dá nome à senda. A história do rio remonta ao século XVIII. Com o estabelecimento da Colônia no Morro do Castelo, no Centro, o curso d água se tornou a principal fonte de abastecimento da cidade. Mas, centenas de anos depois, o que se nota ao percorrer suas margens é um total descaso. Ele, que nasce límpido no Parque Nacional da Tijuca, vai ganhando ares de valão à medida que se aproxima das construções. Além disso, equipamentos como a Caixa da Mãe D Água e o Reservatório do Carioca, construídos em 1744 e em 1865, respectivamente, estão

abandonados, com gradis enferrujados e pichações. A Caixa da Mãe D Água captava e decantava as águas do Rio Carioca que eram distribuídas nos chafarizes do Rio. Ela está desativada desde a década de 1980, apesar de ser patrimônio histórico nacional. A Secretaria estadual de Meio Ambiente tem um projeto para recuperá-la. Orçado em R$ 10 milhões, deve ser aprovado em maio. As obras estão previstas para começar em 2017. Queremos revitalizar o local, que é a origem do abastecimento de água em larga escala do município. Pretendemos construir um museu para contar esta história. Que fique claro que ele não será reativado como ponto de abastecimento explica o secretário estadual de Meio Ambiente, André Corrêa. Pelo caminho também é possível encontrar ruínas de casas da época, além da Capela São Silvestre, no Sumaré, conhecida como a menor capela do mundo. Atualmente, o Rio Carioca ainda serve para abastecimento, mas apenas para algumas localidades de Santa Teresa, como parte da Estrada Heitor da Silva Costa e da Ladeira dos Guararapes, e para as comunidades do Cantão, Cândido e Guararapes. No caminho é possível ver duas subestações da Cedae. Apesar disso, a equipe do GLOBO-Tijuca encontrou diversas ligações clandestinas, que vão em direção à comunidade Silvestre. Sobre elas, a empresa informou que técnicos da companhia fazem um trabalho permanente e constante para cortar os gatos que são feitos por moradores das comunidades de Santa Teresa, que os religam com frequência. Por Maurício Peixoto Fonte original da notícia: O Globo

RJ - Extra! Extra! Decisão Legal suspende obra no Corcovado Do Blog do Leonel Kaz Veja Montagem esquemática mostra o impacto do projeto. 1. Aos meus queridos 1.100 leitores que curtiram o artigo desta semana e aos milhares de outros que o leram, aos milhões de cariocas e a todos os brasileiros que ainda lutam pela preservação de valores aí vai uma esplêndida notícia: o ministro André Luiz de Carvalho, do Tribunal de Contas da União/TCU, acaba de acatar a denúncia de irregularidades no Parque Nacional da Tijuca.

2. Assim, ficam suspensos todos os atos de execução do Complexo Paineiras, inclusive os efeitos da Autorização Direta do chefe do Parque Nacional da Tijuca, que permitiu a atrocidade do desmatamento. 3. O despacho do TCU pede que o Instituto Chico Mendes/ ICMBio justifique a inexistência de licenciamento ambiental e o estudo de impacto ambiental em área no interior da unidade de conservação de proteção integral. 4. Pede que o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional/ IPHAN que justifique a aprovação do anteprojeto, apesar do parecer técnico contrário, violando a Lei 4717 com possível nulidade do ato administrativo. 5. Determina ao IBAMA que se manifeste sobre o adequamento ambiental do empreendimento assim como ao chefe do Parque Nacional da Tijuca que justifique o início das intervenções sem a apresentação do projeto executivo. 6. Toda denúncia ao TCU é, via de regra, sigilosa. No entanto, esta denúncia teve o sigilo quebrado para que se torne público este processo em que o ICMBio tomou a si todas as decisões, passando por cima dos outros órgãos de proteção ambiental, de controle geotécnico, de estudo de impacto de tráfego e de proteção de nosso patrimônio paisagístico. 7. Cabe culpa, sim, aos empreendedores, mas a maior culpa cabe a quem autoriza sem o devido amparo legal. 8. Uma vitória do Instituto My Green (parabéns, Alfredo Piragibe!), do Viva Cosme Velho e da Associação de Moradores de Santa Teresa, por meio da advogada Regina Carquejo, contra as modificações impostas goela abaixo no processo original da licitação. 9. A idéia do então ministro Carlos Minc que sempre encontrava em andanças de fim de semana na Estrada das Paineiras era a de recuperar aquele abandonado hotel. O

processo licitatório foi bem conduzido. Aí, o Minc saiu e veio o dilúvio, arrasando árvores nativas e não-nativas, impiedosamente, numa área de mais de 10 mil m². E ainda projetando um subsolo de cinco andares para gás carbônico e seus possuidores, os carros. 10. Ninguém aqui está fazendo carga contra um projeto bem conduzido, de preservação ambiental. Mas a distorção do processo e a usurpação do espaço público foram cortantes, a ponto de, injustamente, ceifar a vida de uma figueira gigante que contemplava, já há mais de século e meio, a vida desta cidade a quem ela, a figueira, contribuiu para que ganhasse o título de Patrimônio da Humanidade. Continuemos atentos! Fonte: Veja Obras no Hotel Paineiras (RJ) são interrompidas Na imagem, como ficará o prédio principal do complexo turístico. (imagem: divulgação) Instalado numa área tombada pelo Iphan (Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) desde 1967, o prédio do antigo Hotel Paineiras, no Parque Nacional da Tijuca Rio de Janeiro -, começou a sofrer intervenções para transformar a área num complexo turístico e ambiental. Contudo, há pouco iniciadas, as obras foram interrompidas pela instituição de proteção patrimonial e não têm prazo para serem retomadas. O retorno das modificações no imóvel, que está abandonado há

cerca de 30 anos, depende de uma autorização concedida por uma fiscalização que avaliará as condições técnicas do trabalho que está sendo realizado por cerca de 20 operários e o conteúdo do projeto. A reforma está sob responsabilidade de um consórcio formado pelas empresas Beltour (atual permissionária do serviço de vans no parque), Esfeco (arrendatária do Trem do Corcovado) e Cataratas S.A. (concessionária que opera serviços semelhantes no Parque Nacional do Iguaçu e em Fernando de Noronha), que garante não estar realizando nenhum tipo de obra no prédio onde antes funcionava o hotel. Ao portal carioca Jornal do Brasil, Luiz Fernando Barreto, coordenador geral do consórcio, declarou que a única atitude tomada foi para impedir acidentes com turistas. Muita coisa ali está caindo, então cercamos a área com tapumes e iniciamos uma limpeza do prédio, justifica. Fonte original da notícia Rio de Janeiro/RJ - Consórcio inicia obras no Hotel das Paineiras sem autorização do Iphan Tradicional imóvel, inaugurado por D. Pedro II, está abandonado há 30 anos.

Mesmo sem autorização do Iphan, o Hotel das Paineiras começou a sofrer intervenções em sua estrutura e terreno. Fotos: Vítor Silva / Jornal do Brasil O prédio do antigo Hotel das Paineiras, no Parque Nacional da Tijuca, que será transformado em Complexo Turístico e Ambiental do Corcovado, começou a sofrer intervenções sem autorização do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Como a área é tombada desde 1967, após denúncia do Jornal do Brasil, o Iphan entrou em contato com a administração do Parque, e determinou a paralisação das atividades. Na próxima semana, uma equipe de fiscalização irá até o local avaliar as condições técnicas do trabalho que está sendo realizado por cerca de 20 operários. Dentro do Hotel das Paineiras, abandonado há cerca de 30 anos, todas as estruturas de madeira como portas e janelas, encanamento, parte elétrica, pisos e paredes estão sendo quebrados e amontoados no lado de fora. Na área externa, além das pilhas de entulho, os barrancos e encostas foram escavados para ampliar a área plana do terreno. Ao contrário do que mostram as fotos da galeria abaixo, o consórcio formado pelas empresas Beltour (atual permissionária do serviço de vans no parque), Esfeco (arrendatária do Trem do Corcovado) e Cataratas S.A. (concessionária que opera serviços semelhantes no Parque Nacional do Iguaçu e em Fernando de Noronha), garante que não há nenhum tipo de obras onde funcionava o Hotel das Paineiras. Muita coisa ali está caindo, então cercamos a área com tapumes e iniciamos uma limpeza do prédio, disse o coordenador geral do Consórcio, Luiz Fernando Barreto. A intenção é impedir acidentes com turistas. O coordenador de uso público e negócios do Parque Nacional da Tijuca, Dênis Rivas, alegou desconhecer intervenções no Hotel

das Paineiras, e revelou surpresa com a atividade no local. Até onde sei, nada está sendo feito naquela área, disse. É preciso uma autorização do Iphan, o que ainda não aconteceu. História de gala O Hotel das Paineiras foi inaugurado junto com o trecho Cosme Velho-Paineiras da Estrada de Ferro do Corcovado, no dia 9 de outubro de 1884. Nesse dia, o imperador Pedro II e demais convidados foram recepcionados no hotel-restaurante com um farto lanche fornecido pela Casa Paschoal, então estabelecida na chic Rua do Ouvidor. Em idos dos anos 1900, o Paneiras rivalizou com o Copacabana Palace. Hospedou muitos ilustres, como os presidentes Washington Luís, Getúlio Vargas e Café Filho. Sarah Bernhardt e a rainha Elizabeth, da Inglaterra, foram outras hóspedes famosas do hotel. Um dos charmes do local era a vista simultânea para a Zona Sul do Rio e para o Cristo Redentor, além da floresta que cerca todo o imóvel. O hotel também foi usado como concentração da Seleção Brasileira de Futebol, nas eliminatórias para a Copa do Mundo de 1970, e das equipes do Botafogo, Vasco e Fluminense. No final dos anos 70 e início dos 80, os atletas que faziam cooper na Estrada das Paineiras se deliciavam com o farto café da manhã do hotel. A fase durou até o final de 1984, quando o imóvel foi arrendado à Associação Educacional Veiga de Almeida, que promoveu obras no antigo prédio a fim de transformá-lo em um hotel-escola. A obra nunca foi concluída e conferiu ao velho hotel um aspecto ainda mais abandonado. Hoje, só quem aparece por lá são os gatos do mato e os macacos que habitam o Parque Nacional da Tijuca.

Fonte original da notícia Rio de Janeiro/RJ - Revitalização do Corcovado vai custar R$ 20 milhões Ainda sem data de conclusão, reforma vai limitar número de turistas no local. O projeto do arquiteto Maurício Prochnik para revitalização do Corcovado já está aprovado pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). Após um ano e meio em desenvolvimento, a proposta foi idealizada para não interferir nos bens tombados no local (Penhasco do Corcovado e a estátua do Cristo Redentor). O custo estimado é de R$ 20 milhões embora a obra ainda não tenha previsão de conclusão, pois ainda depende de patrocínio da iniciativa privada para ter seu início viabilizado. (Além desta estrutura para os visitantes, a administração do parque pretende erguer um complexo hoteleiro no local). Os planos para a revitalização são usados. Entre eles, está a construção de uma plataforma de cem metros de comprimento por oito de largura, com sanitários, lojas e posto médico. A plataforma será envidraçada nas laterais e terá clarabóias no teto. A nova estrutura inclui um telhado verde, uma laje de concreto coberta com plantas nativas. Mas a função principal da passarela é restringir o número de visitantes simultâneos

para 1,2 mil, através da instalação de catracas. A construção será feita sobre as lojas e bares que estão no local e que serão demolidos, que também irá ocupar a cobertura de um trecho da linha férrea e da estação do trenzinho. O projeto foi encomendado pela parceria entre o Parque Nacional da Tijuca e Fundação Roberto Marinho. Fonte original da notícia Rio de Janeiro - Termina restauração do Cristo Redentor e andaimes são retirados Obra começou no final de janeiro e teve custo de R$ 7 milhões. O monumento não ficou fechado por causa das obras. Após cerca de quatro meses de restauração, a obra do Cristo Redentor, que deixou o monumento encoberto, terminou. Com a retirada dos andaimes e das telas, cariocas e turistas já conseguem ver nesta quarta-feira (2) o Cristo de cara nova. Segundo o Parque Nacional da Tijuca, que administra o patrimônio, a retirada dos equipamentos só deve terminar em dez dias, já que depende de boas condições climáticas. As obras começaram no final de janeiro e tiveram custo de R$ 7 milhões. Símbolo do Rio de Janeiro, o monumento não ficou fechado à visitação por causa das obras.

No entanto, por causa de deslizamentos na estrada que dá acesso ao local, causados pela chuva que atingiu a cidade em abril, o monumento ficou fechado aos turistas. Além disso, o acesso chegou a ser bloqueado durante um protesto de servidores. O contrato entre a mineradora Vale, responsável pela reforma, e a Arquidiocese do Rio prevê também a manutenção e conservação da estátua e da área do platô até 2015. Segundo a empresa, um estudo realizado no monumento detectou perda do mosaico de pedra-sabão que reveste a estátua, algumas pequenas rachaduras, desnível de rejuntes e também manchas de umidade. Patrimônio nacional Em dezembro de 2009, o Cristo Redentor foi tombado definitivamente como patrimônio nacional. O monumento, de 38 metros de altura localizado no Morro do Corcovado, dentro do Parque Nacional da Tijuca foi inaugurado em 1931. Seu tombamento provisório estava em vigor desde 2008. O projeto foi do engenheiro Heitor da Silva Costa. Quem desenhou a estátua foi o artista plástico Carlos Oswald, e seu escultor foi o francês de origem polonesa Paul Landowski. A estátua, feita de pedra-sabão, foi eleita uma das novas sete maravilhas do mundo no dia 7 de julho de 2009. Fonte original da notícia Com R$ 7 por pessoa, Igreja

quer obter R$ 7 mi para reformar Cristo Campanha nacional se inspira nas doações que permitiram a construção da imagem no Rio, na década de 1920. Uma campanha nacional elaborada pela Arquidiocese do Rio pretende arrecadar dinheiro para reformar a estátua do Cristo Redentor, que fica no alto do Morro do Corcovado, dentro do Parque Nacional da Tijuca. Vistoria técnica detectou que serão necessários aproximadamente R$ 7 milhões para recuperar o monumento, que recebe mais de 2 milhões de visitantes por ano. Quem doar R$ 7 para o movimento Eu sou de Cristo receberá, como agradecimento, um broche dourado com a imagem em miniatura da estátua. A construção do Cristo Redentor só aconteceu porque fiéis fizeram doações na década de 20, atendendo ao apelo de uma grande campanha popular. Por isso, clamamos novamente o povo para que coopere, para que possamos fazer obras de manutenção. Há um desgaste muito grande no material, uma vez que fica a céu aberto, a 710 metros de altitude, sofrendo as avarias provocadas pela chuva e pelo sol. A imagem vai ser ainda mais visitada em função da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016, afirmou o padre Omar Raposo, reitor do Santuário Cristo Redentor. Neste ano foi feita uma reforma de emergência que custou R$ 1,5 milhão, valor dividido entre a Arquidiocese e o Ministério do Turismo. Foram trocados os para-raios, que haviam sido danificados durante uma tempestade, foi feita também a impermeabilização interna da imagem e a troca do piso que fica em torno do monumento. Agora é necessário fazer a manutenção da estátua, que é de concreto e revestida com pedra-sabão. É preciso também fazer a proteção interna da estrutura do

corpo da imagem e a recolocação de parte do revestimento externo e tratamento. A reforma inclui melhoraria na sinalização do entorno e nas informações aos turistas. Elevadores A última grande reforma terminou em 2003, com a inclusão do acesso mecânico ao monumento, composto por elevadores e escadas rolantes. Um dos cartões-postais mais conhecidos do mundo, o Cristo tem 38 metros e foi inaugurado em 12 de outubro de 1931. Projetado por Heitor da Silva Costa, com base em desenho do artista plástico Carlos Oswald, a escultura de pedra-sabão ficou sob a responsabilidade do francês de origem polonesa Paul Landowski. Já o trenzinho que sai da Estação do Cosme Velho, na zona sul, percorre 3.829 metros de linha férrea até a estátua do Cristo Redentor, no alto do morro, completou 125 anos. O monumento, que completou 78 anos, foi transformado em Santuário em 2006. Desde aquela época, na capela Nossa Senhora Aparecida, que fica na base do Cristo, ou aos pés do monumento, são realizados casamentos, batizados e missas. Em 2007, uma votação popular, pela internet, o elegeu uma das novas sete maravilhas do mundo moderno. Ele foi tombado definitivamente como patrimônio nacional pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) no início do mês. Isso traz mais garantias para gerenciarmos melhor a obra e obtermos os materiais originais para a reforma. Temos a obrigação de manter esse símbolo como o mundo conhece, diz o sacerdote. As doações podem ser feitas em qualquer uma das 252 paróquias da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mais informações sobre a campanha podem ser conseguidas no site www.soudecristo.org.br