II - Por que é importante a Lei de Propriedade Industrial?



Documentos relacionados
Registro de Marcas e Patentes

Prioridades do Registro

PROPRIEDADE INDUSTRIAL MARCAS E PATENTES

GUIA PRÁTICO REGISTRO DE MARCA

Figurativa: aquela constituída por desenho, figura ou qualquer forma estilizada de letra e número, isoladamente.

Registro de marca pode levar até quatro anos; veja passo a passo Larissa Coldibeli (Do UOL, em São Paulo) e outros sites

Logotipo X Marca X Logomarca IDENTIDADE VISUAL. Parte I LOGOTIPO MARCA LOGOMARCA. galleti.net

Propriedade Industrial. Curso de Engenharia de Telecomunicações Legislação Professora Msc Joseane Pepino de Oliveira

LEI Nº 9.279, DE 14 DE MAIO DE Regula direitos e obrigações relativos à propriedade industrial.

LEI Nº 9.279, DE 14 DE MAIO DE 1996

Resumo Aula-tema 05: Legislação empresarial especial

GOVERNO FEDERAL APOIO MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO MDIC INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR INSTITUTO NACIONAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL

Registros de Programas de Computador

Considerando, ainda, a necessidade de serem designadas Autoridades Administrativas e Científicas nos países signatários da Convenção; e

INSTITUTO NACIONAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL. Examinadora de Patentes Divisão de Química II - DIRPA

- GUIA DO EMPRESÁRIO -

Elaboração do Manual de Propriedade Intelectual do CETEM

NORMA DE REGISTRO DE MARCAS - NOR 506

Preenchimento do Formulário 2.01

INSTITUTO FEDERAL ALAGOAS PATENTE

PROTOCOLO SOBRE PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DE INVESTIMENTOS PROVENIENTES DE ESTADOS NÃO PARTES DO MERCOSUL

PLATAFORMA DE DESENVOLVIMENTO PINHÃO PARANÁ. PROCESSO REGISTRAR MARCAS NO INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial)

Propriedade Intelectual e Exportação

Flexibilidades do Acordo Trips e o Instituto da Anuência Prévia.

O CONSELHO DO MERCADO COMUM DECIDE:

Desenvolvimento de Produtos, Inovação e a. Prof. Dr. João Irineu de Resende Miranda Agência de Inovação e Propriedade Intelectual AGIPI/UEPG

REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES DE GRADUAÇÃO DO CURSO DE DIREITO DA FACULDADE METODISTA DE SANTA MARIA (FAMES)

A Propriedade Intelectual e as ICTs. Jorge de P. C. Avila São José dos Campos, 06 de julho de 2006

Metadados. 1. Introdução. 2. O que são Metadados? 3. O Valor dos Metadados

MANUAL DE NORMAS CCI CÉDULA DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO ÍNDICE

PRESIDÊNCIA 04/12/2013 INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 031/2013

Módulo 1: Introdução à Propriedade Intelectual (DL101)

Resolução nº 106, de 11 de dezembro de

Fundamentos Decifrados de Contabilidade

Regula direitos e obrigações relativos à propriedade industrial. Art. 1o. - Esta lei regula direitos e obrigações relativos à propriedade industrial.

- REGIMENTO INTERNO. Aprovado pelo Conselho de Administração da Garantisudoeste.

(HOJE É FEITO POR PETICIONAMENTO ELETRÔNICO NO SITE DA ANVISA)

ACORDO DE CO-PRODUÇÃO AUDIOVISUAL ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DO CANADÁ

ADMINISTRAÇÃO MERCADOLÓGICA MÓDULO 18 PASSOS PARA DEPOSITAR UMA MARCA NO INPI

Legislação em Informática. Prof. Ms. Victor Bartholomeu. Contato: victor.bartholomeu.adv.br

II - Manter suspensas as concessões de novas cartas patentes para o funcionamento de sociedade de arrendamento mercantil.

PLANO DE INTERNACIONALIZAÇÃO

MINUTA DE RESOLUÇÃO. Capítulo I DO OBJETO

INSTITUTO FEDERAL ALAGOAS PROGRAMA DE COMPUTADOR

Política de Divulgação de Atos ou Fatos Relevantes da Quality Software S.A. ( Política de Divulgação )

Responsabilidade na Internet

ANEXO À COMEX 067/2012 Sugestões Abiquim - Portaria Secex 13/2012 Consulta Pública Consolidação de Portaria Secex

Anúncio de concurso. Serviços

REGULAMENTO DO PROGRAMA DE CERTIFICAÇÃO DE CURSOS BÁSICOS DE ESPORTES DE MONTANHA CAPÍTULO I DO OBJETIVO

ACORDO PARA A PROMOÇÃO E A PROTEÇÃO RECÍPROCA DE INVESTIMENTOS ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DA REPÚBLICA DA CORÉIA

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

Município de Oliveira do Hospital PROJETO DO REGULAMENTO DE APOIO A INICIATIVAS EMPRESARIAIS

QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE PESSOAL EM CORROSÃO E PROTEÇÃO

Decreto Nº de 21/09/2009

Busca de Informação Tecnológica em Bases de Patentes

Introdução à Propriedade Intelectual

EDITAL FAPESB 002/2013 APOIO À PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS CIENTÍFICOS E/OU TECNOLÓGICOS

Governo do Estado do Rio de Janeiro Secretaria de Estado de Fazenda Departamento Geral de Administração e Finanças TERMO DE REFERÊNCIA

CONSELHO DE REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO DELIBERAÇÃO Nº 68

Circular Sinapro-SP Nº

INSTRUÇÃO NORMATIVA SEAP/PR Nº 4, DE 8 DE OUTUBRO DE 2003

Site:

Universidade Federal de Minas Gerais Pró-Reitoria de Recursos Humanos Departamento de Administração de Pessoal

MANUAL DE NORMAS FORMADOR DE MERCADO

Júlio César Moreira. Diretor de Patentes novembro de

MARCAS MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, DA INDÚSTRIA E DO COMÉRCIO EXTERIOR INPI - INSTITUTO NACIONAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL

Direito Empresarial

Regulamento de Contratações, Compras e

A NECESSIDADE DA PROTECÇÃO DA (SUA) MARCA EM MOÇAMBIQUE 1

Política de Divulgação de Informações Relevantes e Preservação de Sigilo

Direito Comercial. Propriedade Industrial

GUIA PRÁTICO LICENCIAMENTO DA ATIVIDADE DOS ESTABELECIMENTOS DE APOIO SOCIAL

Capa PATENTES. O que se deve saber a respeito. da área de q. RQI - 2º trimestre 2012

DECRETO N.º 265/XII. A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte: Artigo 1.

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO DE EXTENSÃO

1. Patente de Invenção (PI) Produtos ou processos que atendam aos requisitos de atividade inventiva, novidade e aplicação industrial.

ISO/IEC Avaliação da conformidade Declaração de conformidade do fornecedor Parte 1: Requisitos gerais

Segurança e Saúde dos Trabalhadores

REGULAMENTO DA CÂMARA DE REGISTRO, COMPENSAÇÃO E LIQUIDAÇÃO DE OPERAÇÕES DE CÂMBIO BM&FBOVESPA

Dúvidas Freqüentes IMPLANTAÇÃO. 1- Como aderir à proposta AMQ?

Venda exclusiva para pessoa jurídica. Condições Gerais EMPRESARIAL

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL GOIANO CÂMPUS POSSE-GO

PROPRIEDADE INTELECTUAL DESENHO INDUSTRIAL. Profa. Dra. Suzana Leitão Russo

PODER EXECUTIVO. Publicado no D.O de DECRETO Nº DE 12 DE FEVEREIRO DE 2010

CIRCULAR Nº 3.629, DE 19 DE FEVEREIRO DE 2013

TELEFONES: (0XX11) Mesa de Operações FAX: (0XX11)

REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR-LESTE PARLAMENTO NACIONAL. LEI N. 4 /2005 de 7 de Julho Lei do Investimento Nacional

REGULAMENTO PARA PARTICIPAÇÃO DOS DISCENTES DESTE CAMPUS EM: VISITAS TÉCNICAS CAPÍTULO I

RESOLUÇÃO N Art. 3º. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. Francisco Roberto André Gros Presidente

SLEA SISTEMA DE LICENCIAMENTO ELETRÔNICO DE ATIVIDADES DA PREFEITURA DE SÃO PAULO

CONDIÇÕES GERAIS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS EDUCACIONAIS NA MODALIDADE DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA EAD

RESOLUÇÃO CNSP N o 88, de 2002.

Transcrição:

I - O que é Propriedade Industrial? Conjunto de princípios que forma um sistema que determina como se tornar um proprietário de patentes, desenhos industriais e das marcas utilizadas na indústria, no comércio e na agricultura. Baseado nesse conjunto de princípios cada país elabora suas leis. Para elaborá-las,são considerados o grau de desenvolvimento do país e os seus interesses econômicos. Portanto, a propriedade da Patente, do Desenho Inudstrial ou da marca só tem validade no país onde for concedida. II - Por que é importante a Lei de Propriedade Industrial? - Propriedade Industrial consiste na concessão de privilégios de monopólios através das patentes para o conhecimento tecnológico, à proteção de composições de caráter estético através do registro de desenho industrial para os objetos de design e a proteção dos sinais distintivos através da concessão de marcas. Resumindo, consiste na concessão de um direito direito legal. - A lei proporciona benefícios para a sociedade nos seguintes ramos: a)empresarial b) Técnico-específico Ramos da sociedade 1 - Empresarial: com uma efetiva proteção de seus direitos o empresário se vê encorajado a fazer investimentos em pesquisas para a invenção de novos produtos e de novos processos de fabricação, bem como de projetar sua marca como garantia de qualidade de seus produtos e serviços. 2 - Técnico-Científico: a comunidade científica, com a garantia de que os resultados de seus esforços em pesquisa e desenvolvimento contarão com efetiva proteção, também sentirá estimulada a empreender todo seu conhecimento e direcionar seus estudos para a invenção de novos produtos e de novos processos destinados ao setor produtivo. Obs: A Organização Mundial da Propriedade Intelectual - OMPI é a instituição responsável pela propriedade industrial embora, atualmente, algumas questões específicas do ramos seja discutidas em outros fóruns. As Nações Unidas delegou poderes a OMPI a competência para coordenar e administrar os acordos referentes à propriedade intelectual em nível mundial. Abaixo, alguns tratados que são altamente administrados por esse órgão. a) Tratados que determinam as proteções para a propriedade industrial; b) Tratados que visam tornar acessível a proteção da propriedade industrial nos países; c) Tratados que estabelecem as classifiações internacionas dos diversos tipos de tecnologias; d) Tratados que dsipõem sobre a proteção dos direitos autorais e) Tratados que dispõem sobre os direitos conexos (direitos aos intérpretes de execução, fonogramas e outros) A proteção dos direitos relativos à propriedade industrial, considerado o seu interesse social e o desenvolvimento tecnológico e econômico do País, efetua-se mediante (artigo 2 da Lei de Propriedade Industrial - LPI) I - concessão de patentes de invenção e de modelo de utilidade; II - concessão de registro de desenho industrial; III - concessão de registro de marca; IV - repressão às falsas indicações geográficas; e V - repressão à concorrência desleal.

Como já dissemos, o exato sentido e real alcance da expressão Propriedade Industrial vem do Artigo 1 (3) da Convenção da União de Paris (Revisão de Estocolmo de 1967). O termo propriedade industrial em sua acepção mais ampla, abrange não apenas a indústria e o comércio propriamente ditos, mas também às indústrias agrícolas (vinhos, grãos, frutas, gado, etc...), extrativas (minerais, águas minerais, etc..) e a todos os produtos manufaturados ou naturais. A proteção às várias modalidades de privilégios concedidos é garantida por documento legal fornecido pelo INPI (Carta Patente e o Certificado de Registro de Desenho Industrial), o qual dá ao detentor do privilégio, direitos exclusivos de exploração da patente ou da marca por tempo limitado. O direito só tem validade somente no território nacional, pois é concedido pelo Estado. A pirataria no mundo globalizado Devido ao modelo econômico praticado pelo sistema predominante, voltado exclusivamente para o domínio do lucro, tem incentivado, a competição acirrada, tornando-se agressiva e desleal. Está muito claro que existe uma crise de idéias e que o reflexo disso, no campo do design é o esgotamento das linguagens plásticas aplicadas a produtos. A pirataria cresceu bastante no Brasil e no mundo e o resultado que vemos são empresas tendo dificuldades com a concorrência desleal de empresas inidôneas, provocando para a sociedade muito transtorno. Nos Estados Unidos, são gastos milhões de dólares na repressão contra a pirataria e em medidas de segurança a serem aplicadas em seus sistemas operacionais. Na Europa não é diferente e no Brasil, a maior incidência de produtos pirateados de design ocorre nas indústrias de embalagem, móveis, acessórios e objetos de utilidades domésticas. Em nível mundial, as áreas mais afetadas pela pirataria são: a) indústria de informática 35% b) indústria audiovisual 25% c) indústria de brinquedos 12% d) indústria farmacêutica 6% e) indústria de relojoaria 5% PROPRIEDADE INDUSTRIAL Patente Desenho Industrial Marcas Patente de Invenção - PI Modelo de Utilidade - MU Marca Coletiva Marca de Identificação Marca de Produto ou Serviço

III - O que é uma Patente? Documento oficial que determina a propriedade de uma pessoa sobre o que tenha sido criado ou inventado, podendo ser um produto ou um processo, com possibilidades de industrialização, ou seja, é um título de propriedade temporária sobre uma invenção ou modelo de utilidade, outorgados pelo Estado aos inventores ou autores ou outras pessoas físicas ou jurídicas detentoras de direitos sobre a criação. Por que é importante ter a Patente? A patente vai permtir que por um certo período de tempo o seu proprietário seja o único a usar o que foi criado ou inventado, e vai protegê-lo de possíveis imitadores ou copiadores. Somente o proprietário da patente poderá produzir e vender o produto ou aplicar o processo que foi patenteado. Ainda, poderá negociar a sua patente de forma definitiva ou temporária ou realizar contratos com pessoas que se interessem em utilizá-la. Resumo: Patente é: - proteção concedida a alguém através da lei, - tem como finalidade estimular a criatividade do homem no setor produtivo gerando novos produtos e processos, fortalecendo a indústria do país. O que pode ser patenteado Qualquer invenção de produto ou de processo, em todos os setores tecnológicos, desde que seja NOVA, envolva um passo inventivo e seja passível de aplicação industrial. Desta forma, tudo que for inventado, que obedecer aos requisitos citados e que não constar de proibições da lei, pode ser patenteado. Então, existem alguns requisitos para se patentear: - Novidade = Produto novo onde a invenção não tenha sido divulgada num prazo superior a 12 meses. - Passo inventivo = uma invenção onde deve situar o produto ou processo, para o qual se requer a patente, além do estado da técnica atualmente conhecido. A invenção também deve representar um progresso não óbvio ao atual estado da técnica. - Aplicação industrial = produto ou processo a ser industrializável. Deve ser útil para o consumo e o processo para a produção. Estado da técnica: é formado por tudo aquilo que foi tornado acessível ao público antes da data de depósito do pedido da patente, por descrição escrita ou oral, por uso ou qualquer outro meio, no Brasil ou no exterior. O que não pode ser patenteado a) O que for contrário à moral, aos bons costumes e à segurança, à ordem e à saúde pública b) As substâncias, matérias, misturas, elementos ou produtos de qualquer espécie, bem como

a modificação de suas propriedades físico-químicas e os respectivos processos de obtenção ou modificação, quando resultantes de transformação de núcleo atômico. c) Seres vivos naturais (aqueles que são descobertos pela natureza como vírus e bactérias); d) Microorganismos; e) Simples descobertas de fenômenos naturais e Essas proibições estão previstas na lei de propriedade industrial que regulamente a concessão de patentes Obs: os microorganismos transgênicos podem ser patenteados no Brasil. Exemplo = Yakult Quais o tipos de patentes existentes? - Invenção - PI (Patente da Invenção) A invenção de um novo produto, ou novo processo de fabricação - MU - (Modelo de Utilidade) Objetos já conhecidos com modificações em sua forma visando seu uso prático - DI - (Desenho Industrial) Telefone com modificação unicamente referente à forma plástica ou estética do aparelho Qual a duração da Patente? A durabilidade da patente varia conforme seu tipo: - Invenção = duração de 20 anos - Modelo de utilidade = duração de 15 anos Estes prazos são contados a partir da data em que foram feitos os pedidos de patente. Utiliza-se o termo DEPOSITADO, quando uma de suas delegacias ou representações estaduais ou o próprio INPI recebe a documentação com a solicitação da patente. Como fazer um pedido de Patente - Através de um formulário próprio fornecido pelo INPI: - Relatório descritivo onde constarão todas as informações do que se pretente patentear e sua aplicação industrial; - Desenhos complementares ao relatório descritivo para uma melhor compreensão da técnica apresentada e - Resumo onde conterá breve descrição da tecnologia reinvindicada e a sua aplicação

Obrigações do proprietário da Patente Quando recebe a patente, o proprietário assume alguns compromissos. O descumprimento destes acarretará em perda dos direitos adquiridos. - pagamento da anuidade - exploração da patente É possível ser proprietário da Patente em outros países? Sim, como no Brasil, qualquer interessado pode depositar um pedito de patente onde deseja ser o único proprietário. Poderá ser feito através do Tratado de Cooperação de Patentes - PCT ou diretamente no país onde deseja proteger sua invenção. É possível pedir, no Brasil, uma Patente de produto já patenteado no estrangeiro? Existe apena uma única situação que permite que patentes ou pedidos de patentes estrangeiros, cujas invenções já são conhecidas, sejam protegidas no Brasil. É a situação das chamadas patentes pipeline. Porém, algumas séries de restrições deverão ser obedecidas. Os casos mais comuns são os relacionados com invenções nos setores industriais de alimentos e farmacêuticos, e algumas no setor químico. Exemplo: quebra de patente para a fabricação do remédio para os soros positivos. A Patente como indicador das tendências tecnológicas do mercado Através do conteúdo técnico encontrado no relatório descritivo, nas reinvindicações, nos desenhos e no resumo, as patentes mais recentes mantém os empresários informados sobre o nível de desenvolvimento da tecnologia aplicada aos seus ramos de atuação. Os dados bibliográficos também são importantes, visto que levam o conhecimento de atividades em outros setores industriais, possibilitando novas idéias e identificando concorrentes. Vigência da Patente A patente de invenção vigorará pelo prazo de 20 (vinte) anos e a de modelo de utilidade pelo prazo 15 (quinze) anos contados da data de depósito. (Art. 40) O prazo de vigência não será inferior a 10 anos para a patente de invenção e a 7 anos para a patente de modelo de utilidade, a contar da data de concessão, ressalvada a hipótese de o INPI estar impedido de proceder ao exame de mérito do pedido, por pendência judicial comprovada ou por motivo de força maior. A Patente - informações adicionais Para saber outras informações sobre pedido de depósito da patente, ou acompanhamento do pedido de depósito, entrar em contato com o INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial, DAM- PI (Departamento de Assistência a Média e Pequena Indústria ou o SEBRAE.

IV - O que é um Desenho Industrial? Considera-se desenho industrial a forma plástica ornamental de um objeto ou o conjunto ornamental de linhas e cores que possa ser aplicado a um produto, proporcionando resultado visual novo e original na sua configuração externa e que possa servir de tipo de fabricação industrial. Resumindo: É a nova forma de um produto, mesmo que contenha partes conhecidas, ou qualquer combinação de linhas ou cores que formam desenhos. Essa nova forma ou combinação de cores é aplicada na ornamentação do produto industrial, diferenciando-o de outros produtos similares, tecidos, eletrodomésticos, bolas, louças (art. 95/98) - novidade, originalidade, industrializável. Por que é importante ter o registro? O registro do desenho industrial vai permitir uma proteção contra possíveis cópias por concorrentes. Por um certo período, o seu proprietário é o único a produzir e vender o produto que contém as características ornamentais resultantes de sua criatividade. Também poderá negociar de forma definitiva ou temporária ou realizar contratos com pessoas que queiram utilizá-lo. O que pode ser registrado? Tudo pode ser registrado, desde uma criação nova e que esteja dentro da lei. Qualquer combinação com formas tridimensionais, linhas, cores pode obter o registro. O que não pode ser registrado? Não pode ser registrado o desenho industrial que ofenda a honra ou imagem de pessoas, religiões, entre outros. Também estão excluídas da proteção a forma que é necessária ao produto para que ele opere suas funções técnicas, bem como as obras artísticas, como por exemplo as esculturas e pinturas. Qual a duração do registro? Validade de 10 anos e com prorrogação por 3 períodos sucessivos de 5 anos cada. O Registro de Desenho Industrial é um título de propriedade temporária sobre um desenho industrial, outorgado pelo Estado aos autores ou outras pessoas físicas ou jurídicas que possuem direitos sobre a criação. Como depositar um pedido de registro? Através de um formulário fornecido pelo INPI, delegacias ou representações ou ainda, preenchê-lo na internet. A partir de então um processo será montado e passará por diversas etapas e as decisões referentes a esse processo serão publicadas na REVISTA DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL (RPI). FORMULÁRIO + DESENHO ou FOTOGRAFIAS + (RELATÓRIO DESCRITIVO e REINVINDICAÇÃO) FORMULÁRIO: requerimento modelo 1.06 DESENHO ou FOTOGRAFIAS: precisam ter uma resolução gráfica de ótima qualidade onde possibilite que o objeto seja visualizado nas seguintes vistas: a) frontal b) lateral c) superior e d) perspectiva RELATÓRIO DESCRITIVO: na maioria das vezes é facultativa a sua apresentação Quais as obrigações do proprietário do registro Existem 2 obrigações básicas: - a industrialização do produto que incorpora o desenho industrial e - o pagamento de uma taxa ao INPI a cada 5 anos, durante o período de vigência.

Para verificar se vale a pena ter o registro, o interessado deverá fazer uma análise, observando se os custos referentes a esses pagamentos estão compensado pelo lucro/benefícios A esfera de proteção de um registro de DESENHO INDUSTRIAL A esfera de proteção concedido e expedido pelo INPI para um determinado objeto que já é ou irá se transformar num produto industrial, também chamado de campo de proteção, é determinada exclusivamente pelo que foi definido, caracterizado nos desenhos e no texto da reinvidicação apresentado no pedido. Na maioria dos casos, o texto de reinvidicação de um pedido de DI apresenta a caracterização do objeto através dos desenho ou fotografias, o seu campo de proteção fica estabelecido pelas próprias imagens do objeto que constam o pedido. Posso ser proprietário de um desenho industrial em outros países? É possível, desde que estes países concedam a proteção aos desenhos industriais. São concedidos conforme as lei que eles adotam. Desenho Industrial - informações adicionais - INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial), - DAMPI (Departamento de Assistência a Média e Pequena Induústria) - SEBRAE.

O que é Marca? Segundo o art. 22, são passíveis de registro como marca os sinais distintivos visualmente perceptíveis, não compreendidos nas proibições legais. - Nome representado por um desenho chamado de logotipo e/ou símbolo que com o tempo passa ter um valor específico. - Elemento fundamental de uma identidade visual, pois possui informações básicas do sistema de identificação como: forma, cor e tipografia. - Quaisquer símbolo, nomes, figuras, formas tridimensionais ou sinais visuais perceptíveis utilizados por fabricantes, comerciantes, profissionais autônomos, entidades ou empresas para identificar os produtos ou serviços de suas atividades. Para os efeitos da Lei, considera-se marca: a) marca de produto ou serviço b) marca de certificação c) marca coletiva Mas, será proprietário da marca somente aquele que foi concedido o registro e que garante a sua propriedade e uso exclusivo. OBS: Marcas idênticas ou semelhantes poderão pertencer a proprietários diferentes, desde que não desenvolvam a mesma atividade econômica ou tenham alguma afinidade de negócios. Por que é importante registrar a marca? - Protege a marca contra apropriação indevida por possíveis concorrentes; - Elemento fundamental para o lançamento de um produto e apoio para as campanhas publicitárias. - A marca registrada gera confiança para o consumidor, dando a certeza que ele está adquirindo produtos de qualidade; - Também faz com que o fornecedor tenha seja facilmente identificado pelos clientes. Da proteção conferida pelo registro Segundo o Art. 130, ao titular da marca ou ao depositante é ainda assegurado o direito de: I - ceder seu registro ou pedido de registro; II - licenciar seu uso; III - zelar pela sua integridade material ou reputação. Ainda, o Art. 131. A proteção de que trata esta Lei abrange o uso da marca em papéis, impressos, propaganda e documentos relativos à atividade do titular. No Art. 132, o titular da marca não poderá: I - impedir que comerciantes ou distribuidores utilizem sinais distintivos que lhes são próprios, juntamente com a marca do produto, na sua promoção e comercialização; II - impedir que fabricantes de acessórios utilizem a marca para indicar a destinação do produto, desde que obedecidas as práticas leais de concorrência; III - impedir a livre circulação de produto colocado no mercado interno, por si ou por outrem, com seu consentimento, ressalvado o disposto nos 3º e 4º do artigo 68; e IV - impedir a citação da marca em discurso, obra científica ou literária ou qualquer outra publicação, desde que sem conotação comercial e sem prejuízo para seu caráter distintivo.

A marca tem prazo de validade? - O INPI concede validade da marca de 10 anos, contados a partir da data da expedição do certificado de registro; - Pode sofrer prorrogação por períodos iguais, indefinidamente. O pedido de prorrogação deverá ser formulado durante o útimo ano de vigência do registro, instruído com o comprovante do pagamento da respectiva retribuição. O que pode e não pode registrar como marca: I - brasão, armas, medalha, bandeira, emblema, distintivo e monumento oficiais, públicos, nacionais, estrangeiros ou internacionais, bem como a respectiva designação, figura ou imitação; II - letra, algarismo e data, isoladamente, salvo quando revestidos de suficiente forma distintiva; III - expressão, figura, desenho ou qualquer outro sinal contrário à moral e aos bons costumes ou que ofenda a honra ou imagem de pessoas ou atente contra liberdade de consciência, crença, culto religioso ou idéia e sentimento dignos de respeito e veneração; IV - designação ou sigla de entidade ou órgão público, quando não requerido o registro pela própria entidade ou órgão público; V - reprodução ou imitação de elemento característico ou diferenciador de título de estabelecimento ou nome de empresa de terceiros, suscetível de causar confusão ou associação com estes sinais distintivos; VI - sinal de caráter genérico, necessário, comum, vulgar ou simplesmente descritivo, quando tiver relação com o produto ou serviço a distinguir, ou aquele empregado comumente para designar uma característica do produto ou serviço, quanto à natureza, nacionalidade, peso, valor, qualidade e época de produção ou de prestação do serviço, salvo quando revestidos de suficiente forma distintiva; VII - sinal ou expressão empregada apenas como meio de propaganda; VIII - cores e suas denominações, salvo se dispostas ou combinadas de modo peculiar e distintivo; IX - indicação geográfica, sua imitação suscetível de causar confusão ou sinal que possa falsamente induzir indicação geográfica; X - sinal que induza a falsa indicação quanto à origem, procedência, natureza, qualidade ou utilidade do produto ou serviço a que a marca se destina; XI - reprodução ou imitação de cunho oficial, regularmente adotada para garantia de padrão de qualquer gênero ou natureza; XII - reprodução ou imitação de sinal que tenha sido registrado como marca coletiva ou de certificação por terceiro; XIII - nome, prêmio ou símbolo de evento esportivo, artístico, cultural, social, político, econômico ou técnico, oficial ou oficialmente reconhecido, bem como a imitação suscetível de criar confusão, salvo quando autorizados pela autoridade competente ou entidade promotora do evento; XIV - reprodução ou imitação de título, apólice, moeda e cédula da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios, dos Municípios, ou de país; XV - nome civil ou sua assinatura, nome de família ou patrocínio e imagem de terceiros, salvo com consentimento do titular, herdeiros ou sucessores; XVI - pseudônimo ou apelido notoriamente conhecidos, nome artístico singular ou coletivo, salvo com consentimento do titular, herdeiros ou sucessores; XVII - obra literária, artística ou científica, assim como os títulos que estejam protegidos pelo direito autoral e sejam suscetíveis de causar confusão ou associação, salvo com consentimento do autor ou titular; XVIII - termo técnico usado na indústria, na ciência e na arte, que tenha relação com o produto ou serviço a distinguir; XIX - reprodução ou imitação, no todo ou em parte, ainda que com acréscimo de marca alheia registrada, para distinguir ou certificar produto ou serviço idêntico, semelhante ou afim, suscetível de causar confusão ou associação com marca alheia; XX - dualidade de marcas de um só titular para o mesmo produto ou serviço, salvo quando, no caso de marcas de mesma natureza, se revestirem de suficiente forma distintiva; XXI - a forma necessária, comum ou vulgar do produto ou de acondicionamento, ou, ainda, aquela que não possa ser dissociada de efeito técnico; XXII - objeto que estiver protegido por registro de desenho industrial de terceiro; e XXIII - sinal que imite ou reproduza, no todo ou em parte, marca que o requerente evidentemente não poderia desconhecer

em razão de sua atividade, cujo titular seja sediado ou domiciliado em território nacional ou em país com o qual o Brasil mantenha acordo ou que assegure reciprocidade de tratamento, se a marca se destinar a distinguir produto ou serviço idêntico, semelhante ou afim, suscetível de causar confusão ou associação com aquela marca alheia. RESUMO: - Quaisquer palavras, formas, desenhos, sinais, entre outros, desde que não sejam idênticos ou semelhantes a outras marcas que já pertençam a alguém no mesmo ramo de atividade, ou que não estejam incluídos nas proibições da Lei. - Já, os símbolos oficiais, expressões e figuras que ofendam ou sejam contrários à moral, não são passíveis da proteção do registro. Quais os tipos de marca registrada 1 - Marca de Produto ou Serviço: aquela usada pelo fabricante, comerciante para distinguir seus produtos ou serviços de outros idienticos ou semelhantes; 2 - Marca de Certificação: usada para atestar que produtos ou serviços seguem determinadas normas ou especificações técnicas, principalmente quanto à qualidade, natureza e material utilizado; 3 - Marca Coletiva: usada para identificar produtos ou serviços que pertençam a membros de uma mesma entidade. Como a marca se apresenta Nominativa: É constituída por uma ou mais palavras no sentido amplo do alfabeto romano, compreendendo, também, os neologismos e as combinações de letras e/ou algarismos romanos e/ou arábicos. Exemplos: ITAPUCA CARIOCA. Figurativa: É constituída por desenho, imagem, figura ou qualquer forma estilizada de letra e número, isoladamente, bem como dos ideogramas de línguas tais como o japonês, chinês, hebraico, etc. Nesta última hipótese, a proteção legal recai sobre o ideograma em si, e não sobre a palavra ou termo que ele representa, ressalvada a hipótese de o requerente indicar no requerimento a palavra ou o termo que o ideograma representa, desde que compreensível por uma parcela significativa do público consumidor, caso em que se interpretará como marca mista.

Mista: É constituída pela combinação de elementos nominativos e elementos figurativos ou de elementos nominativos, cuja grafia se apresente de forma estilizada. EX: Tridimensional: É constituída pela forma plástica (estende-se por forma plástica, a configuração ou a conformação física) de produto ou de embalagem, cuja forma tenha capacidade distintiva em si mesma e esteja dissociada de qualquer efeito técnico. EX: Como pedir o registro da marca O pedido deverá referir-se a um único sinal distintivo e, nas condições estabelecidas pelo INPI, contendo os seguintes itens: a) requerimento b) relatório de informação (sobre a marca, tipo, apresentação, depositante) c) comprovante do pagamento Em casos de marcas figurativas e mista, é necessário anexar etiquetas apresentando os desenhos e a indicação de cores. É importante que se apresente um documento que comprove o ramo de atividade ao qual a marca se aplica. No caso específico de empresas, o documento necessário e a cópia do Contrato Social. Quais os direitos do proprietário sobre a marca Segundo o Art. 129, a propriedade da marca adquire-se pelo registro validamente expedido, conforme as disposições desta Lei, sendo assegurado ao titular seu uso exclusivo em todo o território nacional, observado quanto às marcas coletivas e de certificação o disposto nos artigos 147 e 148. Quais as obrigações do proprietário da marca - Pagamento do decênio e de cada prorrogação que for requerida; - O início de seu uso num prazo determinado pela lei, a ser contado após a concessão do registro. OBS: proprietário está autorizado a conceder uma licença para utilização da marca a qualquer pessoa que desenvolva uma atividade econômica, ou empresa que se interesse em utilizar. Perda dos direitos sobre o registro Segundo o Art. 142, o registro da marca extingue-se: I - pela expiração do prazo de vigência; II - pela renúncia, que poderá ser total ou parcial em relação aos produtos ou serviços assinalados pela marca; III - pela caducidade; ou IV - pela inobservância do disposto no artigo 217.

Art. 143. Caducará o registro, a requerimento de qualquer pessoa com legítimo interesse, se, decorridos 5 (cinco) anos da sua concessão, na data do requerimento: I - o uso da marca não tiver sido iniciado no Brasil; ou II - o uso da marca tiver sido interrompido por mais de 5 (cinco) anos consecutivos ou se, no mesmo prazo, a marca tiver sido usada com modificação que implique alteração de seu caráter distintivo original, tal como constante do certificado de registro. 1º. Não ocorrerá caducidade se o titular justificar o desuso da marca por razões legítimas. 2º. O titular será intimado para se manifestar no prazo de 60 (sessenta) dias, cabendo-lhe o ônus de provar o uso da marca ou justificar seu desuso por razões legítimas. Ainda, segundo o Art. 144, o uso da marca deverá compreender produtos ou serviços constantes do certificado, sob pena de caducar parcialmente o registro em relação aos não semelhantes ou afins daqueles para os quais a marca foi comprovadamente usada. Posso ser proprietário de uma marca em outros países? Qualquer interessado em colocar o seu produto em outros países pode requerer o registro de sua marca pode fazê-lo, desta forma estará protegendo de seus concorrentes. Uma vez feito o depósito, deverá cumprir as exigências existentes nas leis de cada país escolhido. CRIMES CONTRA AS MARCAS Segundo o Art. 189, Comete crime contra registro de marca quem: I - reproduz, sem autorização do titular, no todo ou em parte, marca registrada, ou imita-a de modo que possa induzir confusão; ou II - altera marca registrada de outrem já aposta em produto colocado no mercado. Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa. Está incluso no Art. 190 a pessoa que comete crime contra registro de marca quem importa, exporta, vende, oferece ou expõe à venda, oculta ou tem em estoque: I - produto assinalado com marca ilicitamente reproduzida ou imitada, de outrem, no todo ou em parte; ou II - produto de sua indústria ou comércio, contido em vasilhame, recipiente ou embalagem que contenha marca legítima de outrem. Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) meses, ou multa Crimes cometidos por meio de Marca, Título de Estabelecimento e Sinal de Propaganda Art. 191. Reproduzir ou imitar, de modo que possa induzir em erro ou confusão, armas, brasões ou distintivos oficiais nacionais, estrangeiros ou internacionais, sem a necessária autorização, no todo ou em parte, em marca, título de estabelecimento, nome comercial, insígnia ou sinal de propaganda, ou usar essas reproduções ou imitações com fins econômicos. Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) meses, ou multa. Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem vende ou expõe ou oferece à venda produtos assinalados com essas marcas. Marca - informações adicionais - INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial), - DAMPI (Departamento de Assistência a Média e Pequena Indústria) - SEBRAE.

CURIOSIDADE Apenas 0,41% das médias e 0,01% das pequenas empresas registram suas patentes no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (bem menos do que os 7,14% das grandes. Segundo o escritório Daniel Advogados, apesar do processo ser lento tanto para registro das marcas como para o pedido de patentes (de 5 a 8 anos), o custo é menor que uma briga na Justiça. O preço de se proteger Quanto custa registrar uma marca no INPI e ir à Justica para tentar recuperar. O que Valor Quanto tempo leva Registro de 2.000 a 3.000 reais cinco anos Processo na Justiça (1) de 30.000 a 40.000 de cinco a dez anos fonte: comissão de Marcas e Patentes da OAB do Rio de Janeiro (1) custos do processo e honorários EXAME PME / setembro-outubro 2006, pag. 109 A proteção das composições gráficas dos sites O web site é um espaço virtual dentro da rede mundial de computadores, Internet, com a finalidade de divulgar e veicular informações específicas. Este espaço pode ser formado por diversas páginas, sendo que a principal página é denominada de homepage. No Brasil, por volta de 20.000 reservas estão sendo registradas na FAPESP (Fundação de Amparo da Pesquisa do Estado de São Paulo). Segundo Frederico Carlos da Cunha, autor da obra A Proteção LEGAL DO DESIGN, vol II, O profissional que atua na composição gráfica destas páginas neste espaço virtual é chamado de web designer e atualmente vem sofrendo com cópias de seus trabalhos publicados. Desta forma, o único modo de proteção legal disponível para essas composições gráficas é o registro de direitos autorais, visto que na atual Lei de Patentes, nem o novo Ato Normativo relativo à Registro de Desenho Industrial atual na proteção para as mesmas. Para proteger as páginas virtuais, deve-se procurar o Escritório de Direitos Autorais da Fundação da Biblioteca Nacional. Aí será possível fazer a proteção do site legalmente. Para os demais impressos gráficos como os jornais, revistas, folhetos, foldres, etc, assim como os outdoors, a proteção deve ser feita através do registro de desenho industrial, seguindo as normas dispostas no Ato Normativo que estão vigorando atualmente.