Direito Empresarial

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1 Direito Empresarial Helder Goes Professor de Direito Empresarial do Universo de Estudos Advogado e Consultor Jurídico Graduado em Direito pela Universidade Tiradentes Especialista em Processo Civil pela UNIDERP/IBDP Mestrando em Direitos Humanos pela Universidade Tirandentes Professor da Graduação da Universidade Tirandetes nas disciplinas Direito Empresarial e Contratual. Minicurrículo. 1

2 PROPRIEDADE INTELECTUAL HELDER GOES PROPRIEDADE INTELECTUAL CONVENÇÃO DA UNIÃO DE PARIS (1883) ESTOCOLMO (1967) DECRETO N de 8 de abril de 1975 Promulga a Convenção de Paris para proteção da Propriedade Industrial. 2

3 PROPRIEDADE INTELECTUAL A expressão Propriedade Intelectual engloba todos os campos da atividade humana, no sentido de proteger tanto o direito industrial, quanto o direito autoral. Direito Industrial Inglaterra 1823 Marcas e Patentes União de Paris (1883) Lei 9.279/96 O direito industrial é a divisão comercial que protege os interesses dos inventores, designers e empresários em relação às invenções, modelo de utilidade, desenho industrial e marcas Fábio Ulhoa Coelho. 3

4 Direito Autoral Os trabalhos ou as produções literárias, artísticas e/ou científicas são classificadas como obras intelectuais, tais como: músicas, literatura em geral, fotografias, esculturas, pinturas, desenhos, filmes, softwares, etc. Fonte: Direito Autoral x Direito Industrial A proteção dada ao criador pelo direito industrial não se confunde com a proteção conferida pelo direito autoral. Critérios de distinção: - Quanto à Origem do Direito: O direito industrial surge de um ato administrativo certificado gerado pelo INPI A proteção do direito industrial se dá para aquele que registrar primeiro a ideia e não para aquele que desenvolver a ideia em primeiro lugar. 4

5 Direito Autoral x Direito Industrial O titular do direito industrial não precisa ser necessariamente aquele que desenvolveu a ideia. O direito autoral é de exclusividade do criador da obra. Direito Autoral (lei 5.988/73) escritor registra o livro na biblioteca nacional; o escultor registra a peça na Escola de Belas Artes, o Arquiteto registra o projeto no CREA. tal registro prova apenas a anterioridade, não constituindo direito como decorrência dessa regra, o autor de determinada obra pode reivindicá-la mesmo que não haja registro anterior. Software de computador é registrado no INPI, mas é considerado direito autoral. - Quanto à Extensão do Direito: Direito Industrial: proteção exterior do objeto e interior (atividade inventiva); A pessoa não pode registrar a mesma ideia, ainda que descrita de forma diferente. Direito Autoral: proteção exterior do objeto. A pessoa pode registrar a mesma ideia, desde que não incorra em plágio. Copyright 5

6 Programa de Computador De acordo com a Lei Nº 9.609, os desenvolvedores, aqueles que escreveram o código-fonte de um programa, podem reclamar por direito a sua criação caso a empresa na qual trabalha, por exemplo, não pague royalties e tenha feito milhões de reais com um produto criado por ele. Contrafação Art. 5º, Lei 9.610/98 reprodução não autorizada. 6

7 Lei de Propriedade Industrial Art. 2º A proteção dos direitos relativos à propriedade industrial, considerado o seu interesse social e o desenvolvimento tecnológico e econômico do País, efetua-se mediante: I - concessão de patentes de invenção e de modelo de utilidade; II - concessão de registro de desenho industrial; Visam possibilitar a exploração do objeto com exclusividade. III - concessão de registro de marca; Impede a utilização da mesma marca ou semelhante pela concorrência. IV - repressão às falsas indicações geográficas; e V - repressão à concorrência desleal. FCC Segundo o disposto no art. 2 o da Lei no 9.279/1996, a proteção dos direitos relativos à propriedade industrial, considerado o seu interesse social e o desenvolvimento tecnológico e econômico do País, pode efetuar-se mediante a)concessão de registro de invenção. b)repressão às falsas indicações geográficas. c)concessão de patente de desenho industrial. d)concessão de patente de marca. e)concessão de registro de modelo de utilidade. 7

8 Registro Industrial PROTEÇÃO À PROPRIEDADE INDUSTRIAL CONCESSÃO DE PATENTE DE INVENÇÃO DE MODELO DE UTILIDADE REGISTRO DE MARCA DE DESENHO INDUSTRIAL CESPE Julgue o item, relativo a titularidade das patentes, invenções patenteáveis, patenteabilidade e vigência de patentes. Considere a seguinte situação hipotética. Oscar, angiologista renomado, após ter desenvolvido trabalhos de pesquisa em vários centros médicos de países da Europa, desenvolveu um método cirúrgico inédito de uso do laser no tratamento de pacientes com varizes. Nessa situação hipotética, caso venha a requerer ao INPI seu pedido de patente de invenção, esse instituto poderá conceder a respectiva carta-patente se o invento não estiver compreendido no estado da técnica. Certo Errado 8

9 Patente Invenção Ato original decorrente da atividade humana. Modelo de utilidade Objeto de uso prático, ou parte deste, suscetível de aplicação industrial, que apresente nova forma ou disposição, envolvendo ato inventivo, que resulte em melhoria funcional no seu uso ou em sua fabricação. Requisitos de patenteabilidade - novidade, atividade inventiva, aplicação industrial e licitude. Novidade Art. 11. A invenção e o modelo de utilidade são considerados novos quando não compreendidos no estado da técnica. Entende-se por Estado da Técnica tudo aquilo que se encontra acessível ao público antes da data da patente, por descrição escrita ou oral, por uso ou qualquer outro meio, no Brasil ou no exterior. Exceções: - divulgação da invenção ou modelo de utilidade 12 meses antes da data do depósito. - pedido de patente depositado em país que mantenha acordo com o Brasil em organização internacional, que produza efeito de depósito nacional. - pedido de patente de invenção ou modelo de utilidade com prioridade assegurada por depósito original no Brasil. 9

10 Atividade Inventiva Art. 13. A invenção é dotada de atividade inventiva sempre que, para um técnico no assunto, não decorra de maneira evidente ou óbvia do estado da técnica. Art. 14. O modelo de utilidade é dotado de ato inventivo sempre que, para um técnico no assunto, não decorra de maneira comum ou vulgar do estado da técnica. Aplicação Industrial Art. 15. A invenção e o modelo de utilidade são considerados suscetíveis de aplicação industrial quando possam ser utilizados ou produzidos em qualquer tipo de indústria. 10

11 Patente: Ilicitude Art. 18. Não são patenteáveis: I - o que for contrário à moral, aos bons costumes e à segurança, à ordem e à saúde públicas; II - as substâncias, matérias, misturas, elementos ou produtos de qualquer espécie, bem como a modificação de suas propriedades físico-químicas e os respectivos processos de obtenção ou modificação, quando resultantes de transformação do núcleo atômico; e III - o todo ou parte dos seres vivos, exceto os microorganismos transgênicos que atendam aos três requisitos de patenteabilidade - novidade, atividade inventiva e aplicação industrial - previstos no art. 8º e que não sejam mera descoberta. Parágrafo único. Para os fins desta Lei, microorganismos transgênicos são organismos, exceto o todo ou parte de plantas ou de animais, que expressem, mediante intervenção humana direta em sua composição genética, uma característica normalmente não alcançável pela espécie em condições naturais. Legitimidade do pedido de patente Autor(es) da invenção ou modelo de utilidade. Herdeiros ou sucessores do autor, pelo cessionário ou por aquele a quem a lei ou o contrato de trabalho ou de prestação de serviços determinar que pertença a titularidade. decorrente do contrato de trabalho Empregador Empregado ausência de vinculação com o contrato de trabalho. Comum contribuição pessoal do empregado / recursos, dados, meios materiais, instalações ou equipamentos do empregador. 11

12 Patente Prazo (Art. 40):A patente tem prazo de duração de 20 anos. O modelo de utilidade tem prazo de duração de 15 OBS: Prazo para utilização anos. Licença Compulsória:Art. 68. O titular ficará sujeito a ter a patente licenciada compulsoriamente se exercer os direitos dela decorrentes de forma abusiva, ou por meio dela praticar abuso de poder econômico, comprovado nos termos da lei, por decisão administrativa ou judicial. 1º Ensejam, igualmente, licença compulsória: I - a não exploração do objeto da patente no território brasileiro por falta de fabricação ou fabricação incompleta do produto, ou, ainda, a falta de uso integral do processo patenteado, ressalvados os casos de inviabilidade econômica, quando será admitida a importação; ou II - a comercialização que não satisfizer às necessidades do mercado. Extinção da Patente Art. 78. A patente extingue-se: I - pela expiração do prazo de vigência; II - pela renúncia de seu titular, ressalvado o direito de terceiros; III - pela caducidade (art anos após a licença compulsória ou se não for aplicado à indústria); IV - pela falta de pagamento da retribuição anual, nos prazos previstos no 2º do art. 84 e no art. 87; e V - pela inobservância do disposto no art. 217 (se ausentar do país, sem deixar procurador). Parágrafo único. Extinta a patente, o seu objeto cai em domínio público. 12

13 Segredo Industrial Desenho Industrial Art. 95. Considera-se desenho industrial a forma plástica ornamental de um objeto ou o conjunto ornamental de linhas e cores que possa ser aplicado a um produto, proporcionando resultado visual novo e original na sua configuração externa e que possa servir de tipo de fabricação industrial. 13

14 Requisitos do Registro: Desenho Industrial i. Novidade: Não compreendido no estado da técnica. ii. Originalidade: possui configuração própria. iii. Desimpedimento: Estar fora das hipóteses de impedimento previstas na lei. Desenho Industrial: Ilicitude Art Não é registrável como desenho industrial: I - o que for contrário à moral e aos bons costumes ou que ofenda a honra ou imagem de pessoas, ou atente contra liberdade de consciência, crença, culto religioso ou idéia e sentimentos dignos de respeito e veneração; II - a forma necessária comum ou vulgar do objeto ou, ainda, aquela determinada essencialmente por considerações técnicas ou funcionais. 14

15 Prazo do Registro: Desenho Industrial Art O registro vigorará pelo prazo de 10 (dez) anos contados da data do depósito, prorrogável por 3 (três) períodos sucessivos de 5 (cinco) anos cada. 1º O pedido de prorrogação deverá ser formulado durante o último ano de vigência do registro, instruído com o comprovante do pagamento da respectiva retribuição. 2º Se o pedido de prorrogação não tiver sido formulado até o termo final da vigência do registro, o titular poderá fazê-lo nos 180 (cento e oitenta) dias subseqüentes, mediante o pagamento de retribuição adicional. Desenho Industrial: Extinção Art O registro extingue-se: I - pela expiração do prazo de vigência; II - pela renúncia de seu titular, ressalvado o direito de terceiros; III - pela falta de pagamento da retribuição prevista nos arts. 108 e 120; ou IV - pela inobservância do disposto no art. 217 (A pessoa domiciliada no exterior deverá constituir e manter procurador devidamente qualificado e domiciliado no País, com poderes para representá-la administrativa e judicialmente, inclusive para receber citações. Parágrafo único. Extinta a patente, o seu objeto cai em domínio público). 15

16 Marca Art Para os efeitos desta Lei, considera-se: I - marca de produto ou serviço: aquela usada para distinguir produto ou serviço de outro idêntico, semelhante ou afim, de origem diversa; II - marca de certificação: aquela usada para atestar a conformidade de um produto ou serviço com determinadas normas ou especificações técnicas, notadamente quanto à qualidade, natureza, material utilizado e metodologia empregada; e III - marca coletiva: aquela usada para identificar produtos ou serviços provindos de membros de uma determinada entidade. Requisitos para registro da Marca i. Novidade Relativa: Não precisa ser de criação do empresário, a exigência que se faz é a utilização de determinado signo ou expressão linguística na identificação de produtos industrializados ou comercializados, ou de serviços prestados. ii. Não Colidência com Marca Notória: Conforme convenção de Paris, mesmo que não registrada no INPI a marca notória merece proteção. iii. Não Impedimento: O art. 124, LPI traz as hipóteses de impedimento, a intenção do legislador foi restringir as hipóteses de registro para impossibilitar o registro de marcas que confundissem o consumidor, inviabilizando a identificação do marcado. 16

17 Marca: Ilicitude Art Não são registráveis como marca: I - brasão, armas, medalha, bandeira, emblema, distintivo e monumento oficiais, públicos, nacionais, estrangeiros ou internacionais, bem como a respectiva designação, figura ou imitação; III - expressão, figura, desenho ou qualquer outro sinal contrário à moral e aos bons costumes ou que ofenda a honra ou imagem de pessoas ou atente contra liberdade de consciência, crença, culto religioso ou idéia e sentimento dignos de respeito e veneração; IV - designação ou sigla de entidade ou órgão público, quando não requerido o registro pela própria entidade ou órgão público; V - reprodução ou imitação de elemento característico ou diferenciador de título de estabelecimento ou nome de empresa de terceiros, suscetível de causar confusão ou associação com estes sinais distintivos; Responsabilidade Art Ao titular da marca ou ao depositante é ainda assegurado o direito de: I - ceder seu registro ou pedido de registro; II - licenciar seu uso; III - zelar pela sua integridade material ou reputação. Art A proteção de que trata esta Lei abrange o uso da marca em papéis, impressos, propaganda e documentos relativos à atividade do titular. 17

18 Responsabilidade Art O titular da marca não poderá: I - impedir que comerciantes ou distribuidores utilizem sinais distintivos que lhes são próprios, juntamente com a marca do produto, na sua promoção e comercialização; II - impedir que fabricantes de acessórios utilizem a marca para indicar a destinação do produto, desde que obedecidas as práticas leais de concorrência; III - impedir a livre circulação de produto colocado no mercado interno, por si ou por outrem com seu consentimento, ressalvado o disposto nos 3º e 4º do art. 68; e IV - impedir a citação da marca em discurso, obra científica ou literária ou qualquer outra publicação, desde que sem conotação comercial e sem prejuízo para seu caráter distintivo. FGV A proteção à propriedade industrial é um fator considerado essencial para o desenvolvimento da economia de um país, devendo ser incentivada a criação intelectual e garantido, ao seu titular, o direito à exclusividade para exploração econômica. Nesse contexto, acerca do direito de propriedade intelectual, analise as afirmativas a seguir. I. A Lei n /96 considera, como requisitos de patenteabilidade, a novidade, a atividade inventiva e a aplicação industrial. II. A Lei n /96 estabelece como objetivo de desenvolvimento à criação intelectual a proteção à marca, ao desenho industrial, ao modelo de utilidade e à invenção, além de reprimir as falsas indicações geográficas e a concorrência desleal. III. Nos termos da Lei n /96, apenas o titular da marca poderá licenciar seu uso ou zelar pela sua integridade material ou reputação. Assinale: a) se somente a afirmativa I estiver correta. b)se somente a afirmativa II estiver correta c)se somente a afirmativa III estiver correta. d) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. e) se todas as afirmativas estiverem corretas 18

19 Prazo do Registro: Marca Art O registro da marca vigorará pelo prazo de 10 (dez) anos, contados da data da concessão do registro, prorrogável por períodos iguais e sucessivos. 1º O pedido de prorrogação deverá ser formulado durante o último ano de vigência do registro, instruído com o comprovante do pagamento da respectiva retribuição. 2º Se o pedido de prorrogação não tiver sido efetuado até o termo final da vigência do registro, o titular poderá fazê-lo nos 6 (seis) meses subseqüentes, mediante o pagamento de retribuição adicional. 3º A prorrogação não será concedida se não atendido o disposto no art Art Podem requerer registro de marca as pessoas físicas ou jurídicas de direito público ou de direito privado. OBS: A marca caduca em 5 anos se a exploração da atividade não começar em 5 anos. Marca de Alto Renome Art À marca registrada no Brasil considerada de alto renome será assegurada proteção especial, em todos os ramos de atividade. Uma marca de alto renome é uma marca de prestígio, notoriedade e tradição incontestáveis, motivo pelo qual recebe especial proteção quanto a sua propriedade intelectual, para que outros empresários - mesmo que de outras praças ou que explorem outros ramos de atividade - não utilizem a boa imagem da marca de alto renome para promover seus próprios produtos ou serviços. 1 19

20 Marca Notoriamente Conhecida Art A marca notoriamente conhecida em seu ramo de atividade nos termos do art. 6º bis (I), da Convenção da União de Paris para Proteção da Propriedade Industrial, goza de proteção especial, independentemente de estar previamente depositada ou registrada no Brasil. 1º A proteção de que trata este artigo aplica-se também às marcas de serviço. 2º O INPI poderá indeferir de ofício pedido de registro de marca que reproduza ou imite, no todo ou em parte, marca notoriamente conhecida. Marcas mais valiosas do mundo Marca Apple 118,8 Google 107,4 Coca-Cola 81,5 IBM 72,2 Microsoft 61,1 GE 45,4 Samsung 45,4 Toyota 42,3 McDonald's 42,2 Valor (em US$ bilhões) Fonte: Revista Época Negócios 09/10/

21 Caso Asashi Foods Conflito entre marca (INPI) x nome de domínio (NIC.br Núcleo de Informação e Coordenação do.br). INPI comemora decisão sobre domínios na Web O Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) ainda está comemorando a primeira decisão do País que estendeu aos domínios da Internet um registro concedido por ele. A Ayrton Senna Promoções e Empreendimentos conseguiu que o Judiciário cancelasse o domínio registrado por uma escola infantil de Curitiba, a "Meu Cantinho". O provedor Greco Internet, por exemplo, tem uma audiência com a Telefônica no dia 30 deste mês pelo mesmo motivo. A Telefônica tem sua marca registrada no INPI, mas isso não impediu que a Greco tenha obtido o domínio para que usuários reclamassem dos serviços prestados pela operadora. Veículo: InfoExame Data: 13/09/

22 Cespe No que se refere a nome empresarial, marca e propriedade industrial, assinale a opção correta com base na jurisprudência do STJ. a) De acordo com o princípio first come, first served, com base no qual se concede o domínio eletrônico ao primeiro requerente que satisfizer as exigências para o registro de nomes comerciais na rede mundial de computadores, é incabível contestação do titular de signo distintivo similar ou idêntico que anteriormente tenha registrado o nome ou a marca na junta comercial e no INPI. b) Para que a reprodução ou imitação de elemento característico ou diferenciado de nome empresarial de terceiros constitua óbice ao registro de marca que possui proteção nacional, é necessário que a reprodução ou imitação seja suscetível de causar confusão ou associação com esses sinais distintivos e que a proteção ao nome empresarial não goze somente de tutela restrita a alguns estados, mas detenha a exclusividade sobre o uso do nome em todo o território nacional. c) As formas de proteção ao uso das marcas e do nome de empresa têm como único propósito resguardar a marca ou o nome da empresa contra usurpação. d) No caso de colidência entre denominações e marcas de sociedades empresárias diversas, o conflito deve ser dirimido com base no princípio da anterioridade, que prepondera em princípio da especificidade. e) O pedido de arquivamento dos atos constitutivos da empresa nas juntas comerciais das demais unidades da Federação, de forma complementar ao registro inicialmente realizado, não induz à possibilidade de proteção nacional ao seu nome comercial. Caso Caxirola 22

23 Caxirola no INPI Marca: /06/2012CAXIROLAPed.Com.ANTONIO CARLOS SANTOS DE FREITASNCL(10) Serviço entretenimento; /06/2012CAXIROLAPed.Com.ANTONIO CARLOS SANTOS DE FREITASNCL(10) Instrumentos Musicais; /06/2012CAXIROLAPed.Com.ANTONIO CARLOS SANTOS DE FREITASNCL(10) Adereços, Amuletos; /06/2012CAXIROLAPed.Com.ANTONIO CARLOS SANTOS DE FREITASNCL(10) 25 Calçados, Vestuário. Patente? Desenho Industrial? Caxirola versão do Caxixi 23

24 Patente Caxirola? Art. 30. O pedido de patente será mantido em sigilo durante 18 (dezoito) meses contados da data de depósito ou da prioridade mais antiga, quando houver, após o que será publicado, à exceção do caso previsto no art. 75. Art Depositado o pedido de registro de desenho industrial e observado o disposto nos arts. 100, 101 e 104, será automaticamente publicado e simultaneamente concedido o registro, expedindo-se o respectivo certificado. 1º A requerimento do depositante, por ocasião do depósito, poderá ser mantido em sigilo o pedido, pelo prazo de 180 (cento e oitenta) dias contados da data do depósito, após o que será processado. Processo de Registro da Caxirola 24

25 Repercussão do Caso Caxirola Patentear esses instrumentos é um desrespeito à cultura tradicional. Somos contrários ao registro desses objetos pela iniciativa privada sem que as comunidades tradicionais que criaram os instrumentos originais sejam beneficiadas Josilene Magalhães, diretora substituta do Departamento de Proteção ao Patrimônio Afro-Brasileiro da Fundação Palmares, instituição vinculada ao Ministério da Cultura Indicações Geográficas Como definir uma Indicação Geográfica? As Indicações Geográficas se dividem em: Indicação de Procedência Denominação de Origem Fonte: INPI 25

26 Indicação de Procedência é o nome geográfico de um país, cidade, região ou uma localidade de seu território que se tornou conhecido como centro de produção, fabricação ou extração de determinado produto ou prestação de determinado serviço. É importante lembrar que no caso da Indicação de Procedência, é necessário apresentação de documentos que comprovem que o nome geográfico seja conhecido como centro de extração, produção ou fabricação do produto ou prestação do serviço. Denominação de Origem Denominação de Origem - é o nome geográfico de país, cidade, região ou localidade de seu território, que designe produto ou serviço cujas qualidades ou características se devam exclusiva ou essencialmente ao meio geográfico, incluídos fatores naturais e humanos. Na solicitação da IG de Denominação de Origem, deverá ser apresentada também a descrição das qualidades e as características do produto ou serviço que se destacam, exclusiva ou essencialmente, por causa do meio geográfico, ou aos fatores naturais e humanos. 26

27 Importância das Indicações Geográficas Qual a importância? O nome geográfico registrado junto ao INPI torna-se o elemento distintivo do produto ou serviço. Pode ser tanto quanto o nome oficial, quanto o tradicional ou costumeiro que designe a área geográfica aonde se desenvolve a atividade da indicação geográfica, desde que devidamente comprovado quando do pedido de proteção junto ao INPI. Fonte: INPI Função Social das Indicações Geográficas As indicações geográficas criam uma rede econômica muito maior associado a estratégias de marketing, não se restringindo ao mercado do tal produto, o turismo, por exemplo, aumenta, pois a rede de consumidores se interessa em conhecer a região, os locais de fabrico do produto. Toda uma rede social e econômica passa a se formar em torno da produção e comercialização do produto, incentivando-se o desenvolvimento tecnológico, o crescimento dos negócios, melhoria de qualidade de vida e um desenvolvimento econômico regional melhorado em geral [22]. FRAGA, Vitor Galvão. Indicações geográficas no direito de propriedade industrial. Jus Navigandi, Teresina, ano 18, n. 3790, 16 nov Disponível em: < Acesso em: 24 mar

28 Registro de Indicações Geográficas Crimes de Concorrência Desleal Fundamento: Art A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios IV - livre concorrência; 28

29 Crimes de Concorrência Desleal Art Comete crime de concorrência desleal quem: I - publica, por qualquer meio, falsa afirmação, em detrimento de concorrente, com o fim de obter vantagem; II - presta ou divulga, acerca de concorrente, falsa informação, com o fim de obter vantagem; III - emprega meio fraudulento, para desviar, em proveito próprio ou alheio, clientela de outrem; IV - usa expressão ou sinal de propaganda alheios, ou os imita, de modo a criar confusão entre os produtos ou estabelecimentos; V - usa, indevidamente, nome comercial, título de estabelecimento ou insígnia alheios ou vende, expõe ou oferece à venda ou tem em estoque produto com essas referências; VI - substitui, pelo seu próprio nome ou razão social, em produto de outrem, o nome ou razão social deste, sem o seu consentimento; VII - atribui-se, como meio de propaganda, recompensa ou distinção que não obteve; VIII - vende ou expõe ou oferece à venda, em recipiente ou invólucro de outrem, produto adulterado ou falsificado, ou dele se utiliza para negociar com produto da mesma espécie, embora não adulterado ou falsificado, se o fato não constitui crime mais grave; IX - dá ou promete dinheiro ou outra utilidade a empregado de concorrente, para que o empregado, faltando ao dever do emprego, lhe proporcione vantagem; Crimes de Concorrência Desleal X - recebe dinheiro ou outra utilidade, ou aceita promessa de paga ou recompensa, para, faltando ao dever de empregado, proporcionar vantagem a concorrente do empregador; XI - divulga, explora ou utiliza-se, sem autorização, de conhecimentos, informações ou dados confidenciais, utilizáveis na indústria, comércio ou prestação de serviços, excluídos aqueles que sejam de conhecimento público ou que sejam evidentes para um técnico no assunto, a que teve acesso mediante relação contratual ou empregatícia, mesmo após o término do contrato; XII - divulga, explora ou utiliza-se, sem autorização, de conhecimentos ou informações a que se refere o inciso anterior, obtidos por meios ilícitos ou a que teve acesso mediante fraude; ou XIII - vende, expõe ou oferece à venda produto, declarando ser objeto de patente depositada, ou concedida, ou de desenho industrial registrado, que não o seja, ou menciona-o, em anúncio ou papel comercial, como depositado ou patenteado, ou registrado, sem o ser; XIV - divulga, explora ou utiliza-se, sem autorização, de resultados de testes ou outros dados não divulgados, cuja elaboração envolva esforço considerável e que tenham sido apresentados a entidades governamentais como condição para aprovar a comercialização de produtos. Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa. 29

30 CURTA A PÁGINA UNIVERSO DE ESTUDOS (fan page facebook) 30

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