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Transcrição:

EXAME FINAL NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO Prova Escrita de Português 12.º Ano de Escolaridade Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho Prova 639/2.ª Fase 8 Páginas Duração da Prova: 120 minutos. Tolerância: 30 minutos. 2015 VERSÃO 1 Indique de forma legível a versão da prova. Utilize apenas caneta ou esferográfi ca de tinta azul ou preta. Não é permitida a consulta de dicionário. Não é permitido o uso de corretor. Deve riscar aquilo que pretende que não seja classifi cado. Para cada resposta, identifi que o grupo e o item. Apresente as suas respostas de forma legível. Ao responder, diferencie corretamente as maiúsculas das minúsculas. Apresente apenas uma resposta para cada item. As cotações dos itens encontram-se no fi nal do enunciado da prova. Prova 639.V1/2.ª F. Página 1/ 8

GRUPO I Apresente as suas respostas de forma bem estruturada. A Leia o poema. AS ILHAS AFORTUNADAS 5 10 15 Que voz vem no som das ondas Que não é a voz do mar? É a voz de alguém que nos fala, Mas que, se escutamos, cala, Por ter havido escutar. E só se, meio dormindo, Sem saber de ouvir ouvimos, Que ela nos diz a esperança A que, como uma criança Dormente, a dormir sorrimos. São ilhas afortunadas, São terras sem ter lugar, Onde o Rei mora esperando. Mas, se vamos despertando, Cala a voz, e há só o mar. Fernando Pessoa, Mensagem, Lisboa, Assírio & Alvim, 1997, p. 75 1. Refira a condição necessária à manifestação da voz e transcreva elementos do texto que justifiquem a sua resposta. 2. Explique o sentido dos dois últimos versos do poema. 3. Explique de que modo o conteúdo da última estrofe convoca o mito sebastianista. Prova 639.V1/2.ª F. Página 2/ 8

B Leia o texto. 5 MARIA [ ] Mas então, vamos, tu não me dizes do retrato? Olha (designando o de el-rei D. Sebastião) aquele do meio, bem sabes se o conhecerei; é o do meu querido e amado rei D. Sebastião. Que majestade! que testa aquela tão austera, mesmo dum rei moço e sincero ainda, leal, verdadeiro, que tomou a sério o cargo de reinar, e jurou que há de engrandecer e cobrir de glória o seu reino! Ele ali está E pensar que havia de morrer às mãos de mouros, no meio de um deserto, que numa hora se havia de apagar toda a ousadia refletida que está naqueles olhos rasgados, no apertar daquela boca!... Não pode ser, não pode ser. Deus não podia consentir em tal. 10 Que Deus te ouvisse, anjo do céu! TELMO 15 MARIA Pois não há profecias que o dizem? Há, e eu creio nelas. E também creio naqueloutro que ali está (Indica o retrato de Camões.); aquele teu amigo com quem tu andaste lá pela Índia, nessa terra de prodígios e bizarrias, por onde ele ia como é? ah, sim... Numa mão sempre a espada e noutra a pena Almeida Garrett, Frei Luís de Sousa, Lisboa, Comunicação, 1982, pp. 140-141 4. Explicite três dos traços que caracterizam a personagem feminina, justificando a resposta com elementos do texto. 5. Explique o que simbolizam, para Maria, as figuras de D. Sebastião e de Camões. Prova 639.V1/2.ª F. Página 3/ 8

GRUPO II Nas respostas aos itens de escolha múltipla, selecione a opção correta. Escreva, na folha de respostas, o número do item e a letra que identifica a opção escolhida. Leia o texto. 5 10 15 20 25 30 35 Tenho a sorte de já ter assistido duas vezes a Os Maias de João Botelho. Em maio vi a versão longa, na Cinemateca, pelo que agora escolhi a versão curta. Hesitei nesta escolha: pensei que seria como ler o resumo em lugar de regressar como tantas vezes já regressei ao grosso volume do romance de Eça de Queirós. E quem quer ler um resumo quando pode perder-se numa das mais perfeitas narrativas da literatura portuguesa? Não me arrependo de ter escolhido ambas. A montagem do filme permite que não falte, nem numa nem na outra, qualquer episódio ou fala essencial para o completo entendimento da obra. Em ambas as versões as palavras iniciais são uma surpresa: «A casa que os Maias vieram habitar em Lisboa no outono de 1875...». A fidelidade do realizador ao texto começa nessas palavras, ditas por um narrador que, falando pela voz de Eça, não pretende ser o escritor, nem imitá-lo, mas apenas contar a história por ele, assim continuando em todo o filme, introduzindo lugares, personagens, episódios. O rigor sequencial manifesta-se pela primeira vez na analepse, característica dos escritos do século XIX e essencial nos romances de Eça de Queirós, filmada a preto e branco para indicar um passado remoto, contrastando com as cenas do presente da história narrada, em cores vivas e brilhantes. Tudo é cor neste filme, os trajes (num figurino rigoroso), os cenários, as próprias vozes dos atores transbordam de tons ora suaves ora lúgubres, frementes de paixão, graves de dramatismo, estridentes de caricatura. Em Os Maias, mesmo os heróis têm defeitos e talvez a imagem, a voz, o filme, consigam apresentá-los menos subtilmente do que as palavras escritas. Talvez também por vermos e ouvirmos João da Ega e Tomás de Alencar, por exemplo, atingimos uma maior definição das caricaturas debuxadas por Eça: quem sabe que poses tinham, que tiques ocultavam, que tonalidades sonoras emitiam os dois amigos, rivais de escola literária, na imaginação do escritor? Em Os Maias de João Botelho, ao contrário do que acontece com as personagens, e à parte as cenas de interior, filmadas em ambientes da época que ainda hoje mantêm as suas características a Casa Veva de Lima, o Grémio Literário, não encontramos cenários realistas, que a Lisboa de hoje não permitiria. Os cenários pintados em telas gigantes, onde, além dos atores, se movem cavalos, tipoias, até um «americano», reproduzem essa cidade que Eça bem conhecia, mas que descreveu de longe, a partir de Inglaterra e mais tarde de Paris, e conferem pela pintura, pelas suas características impressionistas, um distanciamento em relação ao espaço externo que prende o espectador à trama. Todos os anos regresso a Os Maias, se não na íntegra, pelo menos para reler alguns episódios. Como eu, muitos leitores fazem o mesmo. Regressarei, sem dúvida, ao filme de João Botelho, todas as vezes que me apetecer relembrar uma das melhores adaptações das obras de Eça de Queirós. Irene Fialho, Expresso, «Atual», 6 de setembro de 2014 (adaptado) Prova 639.V1/2.ª F. Página 4/ 8

1. A interrogação das linhas 4 e 5 apresenta a (A) preferência da autora do texto pela versão curta do filme Os Maias. (B) ideia de que ninguém quererá optar por um resumo se puder apreciar a obra. (C) hesitação da autora entre a versão curta e a versão longa do filme. (D) constatação de que a versão curta do filme constitui um resumo do romance. 2. No filme, a fidelidade com que o realizador segue o texto queirosiano é observada, por exemplo, (A) nas palavras iniciais do filme e na ordenação das sequências narrativas. (B) na participação do autor como narrador e nas palavras iniciais do filme. (C) na participação do autor como narrador e na estridência das caricaturas. (D) na ordenação das sequências narrativas e na estridência das caricaturas. 3. Na expressão «Tudo é cor neste filme» (linha 15), a palavra «cor» está associada à ideia de (A) originalidade. (B) atualidade. (C) rigor. (D) exuberância. 4. Relativamente ao conteúdo do terceiro parágrafo, o quarto parágrafo (A) confirma o ponto de vista anterior. (B) responde à questão colocada. (C) introduz um novo tópico de análise. (D) apresenta um contra-argumento. 5. A utilização de dois pontos na linha 2 e na linha 8 serve para introduzir, respetivamente, (A) uma explicação e uma enumeração. (B) uma explicação e uma citação. (C) uma enumeração e uma explicação. (D) uma enumeração e uma citação. Prova 639.V1/2.ª F. Página 5/ 8

6. No contexto em que ocorre, a expressão «grosso volume do romance de Eça de Queirós» (linha 4) constitui um exemplo de (A) perífrase. (B) hipálage. (C) eufemismo. (D) paradoxo. 7. Ao recorrer à expressão «sem dúvida» (linha 34), veicula-se uma ideia de (A) permissão. (B) certeza. (C) possibilidade. (D) obrigação. 8. Transcreva a palavra que constitui uma catáfora da expressão «os trajes (num figurino rigoroso), os cenários, as próprias vozes dos atores» (linha 16). 9. Identifique o valor da oração subordinada adjetiva relativa introduzida por «que» (linha 10). 10. Refira a função sintática desempenhada por «que» (linha 26). Prova 639.V1/2.ª F. Página 6/ 8

GRUPO III Ao longo da história, a crença em ideais (religiosos, políticos, ou outros) tem assumido um papel importante para o ser humano. Num texto bem estruturado, com um mínimo de duzentas e um máximo de trezentas palavras, defenda um ponto de vista pessoal sobre a importância dos ideais para os jovens, na atualidade. Fundamente o seu ponto de vista recorrendo, no mínimo, a dois argumentos e ilustre cada um deles com, pelo menos, um exemplo significativo. Observações: 1. Para efeitos de contagem, considera-se uma palavra qualquer sequência delimitada por espaços em branco, mesmo quando esta integre elementos ligados por hífen (ex.: /dir-se-ia/). Qualquer número conta como uma única palavra, independentemente dos algarismos que o constituam (ex.: /2015/). 2. Relativamente ao desvio dos limites de extensão indicados entre duzentas e trezentas palavras, há que atender ao seguinte: um desvio dos limites de extensão indicados implica uma desvalorização parcial (até 5 pontos) do texto produzido; um texto com extensão inferior a oitenta palavras é classificado com zero pontos. FIM Prova 639.V1/2.ª F. Página 7/ 8

COTAÇÕES GRUPO I A... 60 pontos 1.... 20 pontos 2.... 20 pontos 3.... 20 pontos B... 40 pontos 4.... 20 pontos 5.... 20 pontos 100 pontos GRUPO II 11.... 5 pontos 12.... 5 pontos 13.... 5 pontos 14.... 5 pontos 15.... 5 pontos 16.... 5 pontos 17.... 5 pontos 18.... 5 pontos 19.... 5 pontos 10.... 5 pontos 50 pontos GRUPO III Estruturação temática e discursiva... Correção linguística... 30 pontos 20 pontos 50 pontos TOTAL... 200 pontos Prova 639.V1/2.ª F. Página 8/ 8