CAPÍTULO II Das Disposições Preliminares Art. 2º Para os efeitos desta Norma, considerase: VI Box Rate: preço cobrado pelo serviço de movimentação das cargas entre o portão do terminal portuário e o porão da embarcação, incluída a guarda transitória das cargas até o momento do embarque, no caso da exportação, ou entre o porão da embarcação e sua colocação na pilha do terminal portuário, no caso da importação, considerandose, neste último caso, a inexistência de cláusula contratual que determine a entrega no portão do terminal; VI Box Rate (Capatazia com Embarque / Desembarque) é o preço cobrado pelas instalações de uso público: a) na exportação, pelos serviços de movimentação das cargas entre o portão do terminal portuário e o porão da embarcação, incluídas as atividades de recebimento, conferência, transporte interno, abertura de volumes para a conferência aduaneira, manipulação, arrumação, carregamento no navio, quando efetuado por aparelhamento portuário, e a guarda transitória das cargas até o momento do embarque; b) na importação, pelos serviços de movimentação das cargas entre o porão da embarcação e o portão do terminal, incluídas as atividades de descarga da embarcação, quando efetuada por aparelhamento portuário, recebimento, conferência, transporte interno, abertura de volumes para a conferência aduaneira, manipulação, entrega e a guarda transitória das cargas durante a sua permanência no terminal. Definição mais abrangente e mais clara, incluindo na importação a movimentação até o portão. Melhor ajuste com a definição de capatazia do art. 57 da Lei 8630/1993.
CAPÍTULO II Das Disposições Preliminares Art. 2º Para os efeitos desta Norma, considerase: VII Terminal Handling Charge (THC): preço cobrado pelo serviço de movimentação de cargas entre o portão do terminal portuário e o costado da embarcação, incluída a guarda transitória das cargas até o momento do embarque, no caso da exportação, ou entre o costado da embarcação e sua colocação na pilha do terminal portuário, no caso da importação; Nova redação: VI Terminal Handling Charge THC ( Capatazia sem Embarque / Desembarque) é o preço cobrado: a) na exportação, pelos serviços de movimentação das cargas entre o portão do terminal portuário e o costado da embarcação, incluídas as atividades de recebimento, conferência, transporte interno, abertura de volumes para a conferência aduaneira, manipulação e a guarda transitória das cargas até o momento do embarque; b) na importação, pelos serviços de movimentação das cargas entre o costado da embarcação e o portão do terminal, incluídas as atividades de, recebimento, conferência, transporte interno, abertura de volumes para a conferência aduaneira, manipulação, entrega e a guarda transitória das cargas durante a sua permanência no terminal. Definição mais abrangente e mais clara, incluindo na importação a movimentação até o portão. Melhor ajuste com a definição de capatazia do art. 57 da Lei 8630/1993.
CAPÍTULO III Das Disposições Gerais Art. 3º O Terminal Handling Charge (THC) é cobrado pela empresa de navegação, diretamente do exportador, importador ou consignatário, a título de ressarcimento das despesas assumidas com a movimentação das cargas pagas ao operador portuário. Inclusão de parágrafos: 1º Estas despesas correspondem ao valor pago com o Box Rate, menos os valores de carregamento ou descarga do navio, dado que estes últimos já estão incluídos e cobrados no valor do frete marítimo, quando contratado usualmente na condição chamada de liner terms ou, quando não, são cobrados em separados na condição de contratação de frete na condição chamada de free in and out. 2º Na cobrança do Terminal Handling Charge (THC), por se tratar de simples ressarcimento de despesas, a empresa de navegação deverá, obrigatoriamente, dar conhecimento ao exportador, importador ou consignatário do valor pago ao operador portuário a título de Box Rate. Os novos parágrafos aclaram que o THC é despesa de ressarcimento e de repasse do Box Rate pela empresa de navegação para o exportador / importador. Como tal o valor pago pelo Box Rate deve ser transparente. CAPÍTULO III Das Disposições Gerais Art. 3º O Terminal Handling Charge (THC) é cobrado pela empresa de navegação, diretamente do exportador, importador ou consignatário, a título de ressarcimento das despesas assumidas com a movimentação das cargas pagas ao operador portuário. Inclusão da expressão "poderá ser" passando o texto do artigo da forma: O Terminal Handling Charge (THC) poderá ser cobrada pela empresa de navegação, diretamente do exportador, importador ou consignatário, a título de ressarcimento das despesas assumidas com a movimentação das cargas pagas ao operador portuário. A inclusão da expressão poderá ser cobrada acaba com a assertiva que o THC sempre será cobrado pela empresa de navegação, abrindo a possibilidade de ser cobrado diretamente do operador para o exportador ou importador
CAPÍTULO III Das Disposições Gerais Art. 4º Os serviços contemplados no Box Rate são realizados pelo operador portuário, na condição de contratado da empresa de navegação, mediante remuneração livremente negociada e estabelecida em contrato de prestação de serviços. Revisão do texto do art. 4º: Os serviços contemplados no Box Rate são realizados pelo operador portuário, na condição de contratado da empresa de navegação, do exportador, importadore ou consignatário, mediante remuneração livremente negociada e estabelecida em contrato de prestação de serviços. A nova proposta inclui o exportador, importador ou consignatário como possíveis contratantes diretos do operador portuário, tirando a intermediação obrigatória da empresa de navegação.
CAPÍTULO III Das Disposições Gerais Art. 5º Os serviços não contemplados no Box Rate, quando demandados ou requisitados pelos clientes ou usuários do terminal sob a responsabilidade de operadores portuários, obedecerão condições de prestação e de remuneração livremente negociadas com o operador portuário ou divulgadas em tabelas de preços de serviços, observados os tetos de preços fixados pela Autoridade Portuária e as condições comerciais estipuladas no contrato de arrendamento. 1º Eliminação total do artigo 5º e de seus parágrafos na sua redação atual. 2º Inclusão de um novo art. 5º para dar continuidade ao novo ditame proposto para o art. 3º, com a seguinte redação: Art. 5º De forma alternativa, o exportador, importador ou consignatário poderá negociar e contratar livremente, bem como, pagar diretamente ao operador portuário os serviços de Box Rate ou de Terminal Handling Charge (THC), sem a obrigatoriedade de intermediação da empresa de navegação. 1ª O art. 5º e seus parágrafos na forma proposta dão margem a criação de um infinidade de serviços fora do Box Rate que onerarão os custos portuários. A definição por nós proposta para o Box Rate já cobre toda a gama de serviços possíveis. 2ª O novo art. 5º proposto complementa a racionália de que a empresa de navegação não deve ser insitucionalizada por norma (embora possa ser uma prática de mercado) como intermediária de cobrança de serviços. Isto é, não pode ser obrigatório o pagamento do Box Rate e repasse como THC. Deve haver a prerrogativa do exportador, importador ou consignatário contratar diretamente com o operador o Box Rate ou THC, que diferem na abrangência dos serviços somente pelas operaçôes de embarque / desembarque.
CAPÍTULO V Das Disposições Complementares e Finais Art. 9º Os serviços de recebimento ou de entrega de cargas para qualquer outro modal de transporte, tanto dentro quanto fora dos limites do terminal portuário, não fazem parte dos serviços remunerados pela Box Rate, nem daqueles cujas despesas são ressarcidas por meio do THC, salvo previsão contratual em sentido diverso. Eliminação completado art. 9º Não vemos razão para que estes serviços não estejam incluídos no Box Rate.