CRITÉRIO ESPECÍFICO PARA A ACREDITAÇÃO DE ORGANISMO DE INSPEÇÃO NA ÁREA DE SEGURANÇA VEICULAR



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CRITÉRIO ESPECÍFICO PARA A ACREDITAÇÃO DE ORGANISMO DE INSPEÇÃO NA ÁREA DE SEGURANÇA VEICULAR NORMA Nº: NIT-DIOIS-002 APROVADA EM JUL/2011 Nº 01/13 SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Campo de Aplicação 3 Responsabilidade 4 Histórico da revisão 5 Siglas 6 Documentos Complementares 7 Definições 8 Condições Gerais 9 Requisitos Específicos Anexo A Requisitos Específicos Anexo B Escopo de Acreditação Anexo C Lista de Equipamentos por RTQ Anexo D Periodicidade de calibração/verificação metrológica de equipamentos Anexo E Certificado de Inspeção CI 1 OBJETIVO Esta Norma estabelece os critérios específicos que um organismo de inspeção na área de segurança veicular deve atender para fins de obtenção e manutenção da acreditação na Cgcre. 2 CAMPO DE APLICAÇÃO Esta norma aplica-se à Diois. 3 RESPONSABILIDADE A responsabilidade pela revisão e cancelamento desta Norma é da Diois. 4 HISTÓRICO DA REVISÃO Revisão geral da norma, sendo que foi criado um anexo com todos os critérios específicos diretamente relacionados aos itens da ABNT NBR ISO/IEC 17020:2006. 5 SIGLAS ABNT Cgcre CI CNH CNPJ Conama Confea Conmetro Contran CREA Associação Brasileira de Normas Técnicas Coordenação-Geral de Acreditação Certificado de Inspeção Carteira Nacional de Habilitação Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica Conselho Nacional do Meio Ambiente Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial Conselho Nacional de Trânsito Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia

02/13 CRV/CRLV CSV CTB Denatran Diois ESV GNV Ibama Inmetro ISV ITL OIA -SV OI-SV PBT RAC Renavam RTQ SBAC TCA Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo Certificado de Segurança Veicular Código de Trânsito Brasileiro Departamento Nacional de Trânsito Divisão de Acreditação de Organismos de Inspeção Estação de Inspeção de Segurança Veicular Gás Natural Veicular Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial Inspeção de Segurança Veicular Instituição Técnica Licenciada Organismo de Inspeção de Segurança Veicular Acreditado Organismo Solicitante de Acreditação em Inspeção de Segurança Veicular Peso Bruto Total Regulamento de Avaliação da Conformidade Registro Nacional de Veículos Automotores Regulamento Técnico da Qualidade Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade Termo de Compromisso de Acreditação 6 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES NIT-Diois-001 Regulamento para a Acreditação de Organismos de Inspeção NIT-Diois-008 Diretriz do IAF para aplicação da ABNT NBR ISO/IEC 17020:2006 ABNT NBR-ISO/IEC 17000:20 Avaliação de conformidade-vocabulário e Princípios Gerais ABNT NBR ISO/IEC 17020:2006 Avaliação de Conformidade-Critérios Gerais para o Funcionamento de Diferentes Tipos de Organismos que Executam Inspeção Lei n.º 9.503/1997 Código de Trânsito Brasileiro-CTB NBR 12897:1993 Emprego do Opacímetro para Medição do Teor de Fuligem de Motor Diesel-Método de Absorção de Luz NBR 13037:2001 Veículos Rodoviários Automotores-Gás de Escapamento Emitido por Motor Diesel em Aceleração Livre- Determinação da Opacidade NBR 13539:1995 Analisador Infravermelho de Monóxido de Carbono (CO), Hidrocarbonetos (HC) e Dióxido de Carbono (CO2) Contidos no Gás de Escapamento de Veículos Rodoviários Automotores Leves NBR 13540:1995 Analisador Infravermelho de Monóxido de Carbono (CO), Hidrocarbonetos (HC) e Dióxido de Carbono (CO2) Contidos no Gás de Escapamento de Veículos Rodoviários Automotores Leves-Ensaios NBR 14040:1998 Inspeção de Segurança Veicular-Veículos Leves e Pesados NBR 14180:1998 Inspeção de Segurança Veicular-Motocicletas e Assemelhados

03/13 Resolução Contran nº 232/2007 Procedimento para a Prestação de Serviços por Instituição Técnica Licenciada-ITL, e por Entidade Técnica Pública ou Paraestatal, para Emissão do Certificado de Segurança Veicular-CSV, de que Trata o Art. 106 do Código de Trânsito Brasileiro-CTB (Lei n.º 9.503/1997). Portaria Denatran nº 27/2007 Instruções para a instalação e funcionamento das Instituições Técnicas Licenciadas - ITL e Entidades Técnicas Públicas ou Paraestatais - ETP Portaria Inmetro nº 30/2004 Aprova RTQ para ISV em Veículos Rodoviários Automotores Portaria Inmetro n 31/2004 Aprova RTQ para Inspeção da Capacidade Técnico- Operacional de Empresa Portaria Inmetro nº 32/2004 Aprova RTQ para ISV de Veículos Recuperados de Sinistro Portaria Inmetro nº 49/2010 Aprova RTQ para ISV de Veículos Rodoviários Automotores com Sistemas de GNV Portaria Inmetro nº 168/2008 Aprova RTQ para Inspeção da Adaptação da Acessibilidade em Veículos de Características Rodoviárias para o Transporte Coletivo de Passageiros Portaria Inmetro nº 260/2007 Aprova RTQ para Inspeção da Adaptação da Acessibilidade em Veículos de Características Urbanas para o Transporte Coletivo de Passageiros Portaria Inmetro nº 152/2009 Aprova RTQ para Inspeção da Fabricação de Veículos Acessíveis de Características Rodoviárias para Transporte Coletivo de Passageiros Portaria Inmetro nº 153/2007 Aprova RTQ para Inspeção da Fabricação de Veículos Acessíveis de Características Urbanas para Transporte Coletivo de Passageiros Resolução Confea nº 458/2001 Regulamenta a Habilitação Necessária para a Realização de Inspeção Veicular Nota: Para a aplicação desta norma, devem ser consideradas as últimas revisões dos documentos citados neste item. 7 DEFINIÇÕES Para os fins desta Norma são adotadas as definições contidas na ABNT NBR ISO/IEC 17000, na ABNT NBR ISO/IEC 17020, no Código de Trânsito Brasileiro (Lei nº 9503) e nas estabelecidas nos itens 7.1 a 7.11 desta Norma. 7.1 Organismo de Inspeção de Segurança Veicular Acreditado Pessoa jurídica, de direito público ou privado, que obteve o reconhecimento formal da Cgcre, quanto a sua competência para realizar os serviços de inspeção de segurança veicular, conforme regulamentações pertinentes do Conmetro, do Inmetro, do Conama/ Ibama, do Contran e do Denatran. Nota: Nesta norma o termo Organismo será aplicado tanto para OIA-SV quanto para OI-SV. 7.2 Inspeção de Segurança Veicular Processo de avaliação de um veículo rodoviário automotor ou rebocado por meio de inspeção visual, de inspeção mecanizada e automatizada, e/ou de ensaios dinâmicos, visando comprovar o atendimento aos requisitos de segurança e ambientais estabelecidos pelo Conmetro, Inmetro, Contran, Conama/ Ibama e Denatran.

04/13 7.3 Instituição Técnica Licenciada Pessoa jurídica, de direito público ou privado, autorizada pelo Denatran, mediante licenciamento, para prestar serviço de ISV e para emitir CSV, de acordo com a Resolução Contran nº 232/2007. 7.4 Estação de Inspeção de Segurança Veicular Instalação física fixa do organismo, dotada de equipamentos, instrumentos de medição e dispositivos definidos na NBR 14040, na NBR 14180 e nas regulamentações pertinentes do Conmetro, do Inmetro, do Conama/ Ibama, do Contran e do Denatran, para a realização da ISV. 7.5 Escopo de Acreditação Reconhecimento, pela Cgcre, da competência técnica e da capacitação operacional do Organismo em executar ISV, vinculada a espécie do veículo definida no artigo 96 da Lei nº 9.503. 7.6 Responsável Técnico Engenheiro, registrado no CREA como responsável técnico do Organismo, habilitado para responder tecnicamente pelas ISV realizadas. 7.7 Inspetor de Segurança Veicular Profissional qualificado e habilitado para realizar as ISV. 7.8 Ordem de Serviço Documento utilizado pelo Organismo para cadastrar e registrar os dados e as condições dos veículos a serem inspecionados, indicar o regulamento técnico aplicável e informar as condições comerciais inerentes aos serviços que serão prestados. 7.9 Certificado de Segurança Veicular Documento emitido pelo organismo de inspeção licenciado pelo Denatran, nos termos da Resolução Contran n 232/2007, com a finalidade de permitir o registro e licenciamento dos veículos que tiveram alteração em suas características originais ou foram fabricados artesanalmente. 7.10 Certificado de Inspeção Documento emitido pelo OIA-SV, com a finalidade de registrar os dados da ISV por ele realizado. 7.11 Subcontratação Ato do Organismo de transferir, parcialmente ou totalmente, para terceiros a execução de serviços mantendo sua responsabilidade civil, técnica e administrativa. 8 CONDIÇÕES GERAIS 8.1 Os critérios adotados pela Cgcre para a acreditação de Organismo são os estabelecidos na ABNT NBR ISO/IEC 17020:2006, NIT-Diois-001, NIT-Diois-008 e nesta Norma. 8.2 Para obter e manter os escopos acreditados (Anexo B), o Organismo deve atender aos requisitos desta Norma e da ABNT NBR ISO/IEC 17020, assim como observar as regulamentações do Contran, do Conama/ Ibama, do Conmetro, do Inmetro (RTQs), do Denatran e demais legislações pertinentes em vigor.

/13 9 REQUISITOS ESPECÍFICOS Os requisitos específicos encontram-se no Anexo A. Esses requisitos definem mecanismos específicos pelos quais os requisitos da ABNT NBR ISO/IEC 17020:2006 devem ser aplicados pelos organismos de inspeção na área de segurança veicular. Para facilitar a referência, cada requisito é identificado pelo número do item relevante da ABNT NBR ISO/IEC 17020:2006 com um sufixo apropriado. Por exemplo, 12.2a seria o critério específico sobre os requisitos do item 12.2 da Norma. Os requisitos desta norma e da ABNT NBR ISO/IEC 17020:2006 são complementares e não excludentes. /ANEXOS

06/13 ANEXO A - REQUISITOS ESPECÍFICOS REQUISITOS ADMINISTRATIVOS 3.1a O Organismo deve dispor e manter atualizada a seguinte documentação legal: a) Ato constitutivo, estatuto, contrato social em vigor ou documento comprobatório de empresa individual, registrado em Cartório ou na Junta Comercial. No caso de órgãos governamentais deverá ser apresentado o instrumento legal de criação da instituição; b) CNPJ com escopo de atividade não conflitante com os serviços de inspeção de segurança veicular; c) Certidão de Registro e Quitação de Pessoa Jurídica emitida pelo Conselho Regional de Classe do Estado da Federação onde o Organismo está instalado. Nesta Certidão deve constar o nome do Responsável Técnico, sendo que este deve ter atribuições compatíveis com as atividades de inspeção veicular. INDEPENDÊNCIA, IMPARCIALIDADE E INTEGRIDADE 4.2a Para a acreditação de OI-SV se adota o tipo A, conforme o estabelecido no Anexo A da ABNT NBR ISO/IEC 17020. 4.2b O organismo, seu proprietário, seus sócios e o pessoal técnico/administrativo que atuam no mesmo, não devem projetar, fabricar, fornecer, instalar, comercializar, ou reparar veículos ou seus componentes, nem serem representantes autorizados, associados ou conveniados de qualquer tipo de empresa que execute quaisquer destas atividades. Nota: Atividades como comércio de autopeças e de veículos, serviços de manutenção, recuperação, transformação e instalação de sistema de GNV, reparo de tacógrafo, requalificação de cilindros, serviços de despachantes, serviços de transporte e locação de veículos são atividades conflitantes com a de ISV. ORGANIZAÇÃO E GESTÃO 6.4a O responsável técnico do Organismo deve supervisionar e aprovar efetivamente os serviços dos inspetores e analisar criticamente todas as ISV executadas, atestando que todos os requisitos das normas e regulamentos técnicos foram atendidos. A aprovação se dará pela assinatura dos relatórios e certificados de inspeção depois de preenchidos e assinados pelo inspetor que realizou a ISV. 6.4b O Organismo deve estabelecer um procedimento documentado para periodicamente avaliar o desempenho dos inspetores. Esta avaliação deve ser feita pelo responsável técnico ou seu substituto. SISTEMA DA QUALIDADE 7.4a A pessoa formalmente designada pela administração do Organismo com autoridade e responsabilidade para assegurar a manutenção do seu sistema de gestão da qualidade deve ter participado de curso(s) sobre gestão da qualidade, fornecido por organização especializada no assunto, com no mínimo 16 (dezesseis) horas de treinamento teórico.

07/13 7.7a Os auditores (qualidade e área técnica) utilizados nas auditorias internas do Organismo devem ter curso de auditoria interna de sistema de gestão, fornecido por organização especializada no assunto, com no mínimo 16 (dezesseis) horas de treinamento teórico. 7.7b Os auditores da área técnica utilizados nas auditorias internas devem possuir, no mínimo, treinamento em todos os requisitos e normas técnicas aplicáveis à inspeção ou possuirem formação similar à dos inspetores ou dos responsáveis técnicos. PESSOAL 8.1a O corpo técnico do Organismo deve ser composto por, no mínimo, um responsável técnico, que responde tecnicamente pelas atividades de inspeção veicular, um responsável técnico substituto e dois inspetores responsáveis pela execução das ISV. 8.1b O responsável técnico de um Organismo não pode ser responsável técnico substituto de outro Organismo. 8.1c O corpo técnico deve manter vínculo empregatício permanente com o Organismo. O responsável técnico substituto pode manter vínculo empregatício temporário com o Organismo. 8.1d Quando o responsável técnico substituto manter vínculo empregatício permanente com o Organismo, este pode ser contabilizado como inspetor caso atue nesta função. 8.2a O responsável técnico e o responsável técnico substituto do Organismo devem ser engenheiros habilitados, conforme Resolução Confea nº 458/2001, e estarem devidamente registrados no CREA. 8.2b O responsável técnico e o responsável técnico substituto do Organismo cujas formações não atendam à Resolução Confea nº 458/2001, somente serão aceitos se devidamente autorizados pelo CREA local a responder tecnicamente pela atividade de inspeção veicular. 8.2c Os inspetores devem ser técnicos habilitados, com qualificação coerente ao escopo de segurança veicular de atuação e devidamente registrados no CREA. 8.2d Pelo menos uma pessoa do corpo técnico do Organismo, podendo ser inclusive auxiliar de inspeção, deve possuir CNH compatível com a espécie de veículo a ser inspecionado, devendo conduzí-lo durante a inspeção. Na inspeção de motocicletas e assemelhados os ensaios devem ser conduzidos somente pelos inspetores ou responsáveis técnicos com CNH compatível. 8.4a O Organismo deve possuir e disponibilizar, quando solicitado, um registro atualizado de cada um dos componentes da sua equipe técnica, contendo o nome, a função, o registro profissional e a relação dos escopos acreditados para os quais possui competência técnica e condições legais para atuar nas ISV. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS 9.1a O Organismo deve possuir equipamentos, instrumentos e dispositivos para execução da ISV, referente ao escopo de sua acreditação, conforme estabelecidos no Anexo C desta Norma. 9.1b As instalações e equipamentos do Organismo devem atender o disposto na NBR 14040: 1998 e na Portaria Denatran 27/2007. 9.1c O analisador de gases (medidor de gases de exaustão veicular) deve ter características construtivas compatíveis com aquelas estabelecidas nas NBR 13539 e NBR 13540.

08/13 9.1d O opacímetro deve ter características construtivas compatíveis com aquelas estabelecidas nas NBR 12897 e NBR 13037. 9.1e A imagem digitalizada dos veículos, obtida na linha de ISV, deve ser feita por equipamento com resolução adequada que permita a visualização do veículo e sua placa. 9.6a Os equipamentos que compõem a ESV devem atender a regulamentação metrológica em vigor, cumprindo com o estabelecido no Anexo D desta Norma. 9.13a Os programas de computador do analisador de gases, do medidor de nível sonoro e do opacímetro devem atender à regulamentação Conama/ Ibama em vigor. 9.13b Os programas de computador da ESV devem estar adequados aos critérios estabelecidos pelos RTQ anexos às Portarias Inmetro n 30/2004 e n 32/2004, indicando a aprovação ou a reprovação do veículo nos relatórios emitidos. Esses valores devem ser observados, também, nas inspeções de veículos com instalação de GNV (Portaria Inmetro nº 49/2010). 9.13c O Organismo deve ter um procedimento para validar todo e qualquer software que utiliza para a realização das inspeções, quando os resultados obtidos dependerem de cálculos efetuados por este software. MÉTODOS DE INSPEÇÃO E PROCEDIMENTOS 10.6a Os dados obtidos durante a ISV, com a utilização dos equipamentos da linha de inspeção (placa de alinhamento das rodas, banco de suspensão e frenômetro), do analisador de gases, do opacímetro e do medidor de nível sonoro devem ser registrados e armazenados em tempo real no sistema informatizado da ESV. REGISTROS 12.1a O Organismo deve possuir um sistema informatizado que permita a adequada rastreabilidade dos registros e dados armazenados de todas as inspeções realizadas. 12.1b O Organismo deve manter em arquivo os registros abaixo descritos dos resultados de todas as inspeções realizadas: a) ordem de serviço assinada pelo condutor; b) relatório de inspeção contendo a lista de verificação dos itens inspecionados; c) relatório automatizado emitido pelo programa gerenciador da ESV; d) relatórios automatizados emitidos pelos programas dos equipamentos de análise de emissão de gases, do opacímetro e do medidor de nível sonoro, quando aplicável; e) cópia do CRLV/CRV ou nota fiscal de aquisição; f) cópia de notas fiscais de equipamentos, componentes / declarações, quando aplicável; g) Certificado de Segurança Veicular - CSV; h) Certificado Inspeção - CI; e i) Selo GNV, quando aplicável. 12.1c O OIA-SV deve manter o decalque ou o registro fotográfico do número do chassi de todos os veículos inspecionados. 12.1d O OIA-SV deve possuir e disponibilizar, quando solicitado, um quadro informativo mensal com o número de inspeções realizadas, indicando o número de veículos aprovados e reprovados, por escopo.

09/13 12.2a O registro fotográfico do veículo deve ser realizado no dia da inspeção em que houve a aprovação e a emissão do CI, bem como possuir dados que permitam sua rastreabilidade. 12.3a O OIA-SV deve manter arquivado, fisicamente, os registros dos resultados de todas as inspeções realizadas, independente de aprovação ou reprovação, por um período mínimo de 5 (cinco) anos. 12.3b Os CIs emitidos devem ser armazenados em ordem numérica sequencial. RELATÓRIOS DE INSPEÇÃO E CERTIFICADOS DE INSPEÇÃO 13.1a O OIA-SV deve emitir o CI, em duas vias, após a aprovação do veículo na ISV. Uma via para arquivo e outra para o contratante da ISV. O resultado da ISV deve constar de um CI contendo as informações discriminadas no anexo E desta Norma. 13.1b Os relatórios de inspeção devem permitir rastreabilidade à ordem de serviço, ao CI e ao CSV emitidos. 13.4a O CI não pode ser corrigido ou emendado. Os relatórios de inspeção ou listas de verificação podem ser corrigidos de acordo com procedimento documentado do organismo. SUBCONTRATAÇÃO 14.1a O OIA-SV não pode subcontratar as atividades de inspeção. RECLAMAÇÕES E APELAÇÕES 15.1a O Organismo deve disponibilizar aos seus clientes canais de fácil acesso e entendimento para o registro de reclamações e apelações. A Cgcre deve ter acesso irrestrito a esses registros e suas respectivas ações de tratamento. 15.1b O Organismo deve orientar seu cliente a se dirigir à Cgcre quando este julgar insatisfatório o tratamento de sua reclamação ou apelação.

10/13 ANEXO B ESCOPO DE ACREDITAÇÃO DOCUMENTO LEGAL/REGULAMENTOS TÉCNICOS Portaria Inmetro nº 30/2004 / RTQ-24 - Inspeção de veículos rodoviários automotores - modificação ou fabricação artesanal. Portaria Inmetro nº 260/2007 - Inspeção da Adaptação de Acessibilidade em Veículos de Características Urbanas para o Transporte Coletivo de Passageiros Portaria Inmetro nº 168/2008 - Inspeção da Adaptação de Acessibilidade em Veículos de Características Rodoviárias para o Transporte Coletivo de Passageiros Portaria Inmetro nº 152/2009 - Inspeção da Fabricação de Veículos Acessíveis de Características Rodoviárias para Transporte Coletivo de Passageiros Portaria Inmetro nº 153/2009 - Inspeção da Fabricação de Veículos Acessíveis de Características Urbanas para Transporte Coletivo de Passageiros Portaria Inmetro nº 30/2004 / RTQ-25 - Inspeção de veículos rodoviários rebocados com PBT até 7.500 N - modificação ou fabricação artesanal Portaria Inmetro nº 32/2004 / RTQ - Inspeção de Veículos Rodoviários Automotores - Recuperados de Sinistro. Portaria Inmetro nº 32/2004 / RTQ - Inspeção de Veículos Rodoviários Rebocados Recuperados de Sinistro Portaria Inmetro nº 32/2004 / RTQ - Inspeção de Motocicletas e Assemelhados - Modificação ou Fabricação Artesanal e Recuperadas de Sinistro. Portaria Inmetro nº 32/2004 / RTQ - Inspeção de Veículos Rodoviários Rebocados com PBT acima de 7.500 N - Modificação ou Fabricação Artesanal Portaria Inmetro nº 32/2004 / RTQ - Inspeção de Veículos Rodoviários Rebocados Recuperados de Sinistro Portaria Inmetro nº 31/2004 / RTQ-28 Portaria Inmetro nº 49/2010 / RTQ-37 - Inspeção de Veículos Rodoviários Automotores com Sistemas de Gás Natural Veicular. CORRELAÇÃO COM ESPÉCIE/TIPO DE VEÍCULO Automóvel Modificado ou Fabricado Artesanalmente Caminhão Modificado Caminhonete Modificada ou Fabricada Artesanalmente Camioneta Modificada ou Fabricada Artesanalmente Microônibus Modificado Ônibus Modificado Veículos Urbanos e/ou Rodoviários para o Transporte Coletivo de Passageiros com Adaptação de Acessibilidade Veículos Acessíveis de Características Urbanas e/ou Rodoviáriaspara Transporte Coletivo de Passageiros Utilitário Modificado ou Fabricado Artesanalmente Rebocados até 7500 N Modificação ou Fabricação Artesanal Automóvel Recuperado de Sinistro Caminhão Recuperado de Sinistro Caminhonete Recuperada de Sinistro Camioneta Recuperada de Sinistro Microônibus Recuperado de Sinistro Ônibus Recuperado de Sinistro Utilitário Recuperado de Sinistro Rebocados até 7500 N Recuperados de Sinistro Ciclomotor Modificação ou Fabricação Artesanal Motocicleta Modificação ou Fabricação Artesanal Motoneta Modificação ou Fabricação Artesanal Quadriciclo Modificação ou Fabricação Artesanal Triciclo Modificação ou Fabricação Artesanal Ciclomotor Recuperado de Sinistro Motocicleta Recuperada de Sinistro Motoneta Recuperada de Sinistro Quadriciclo Recuperado de Sinistro Triciclo Recuperado de Sinistro Rebocados acima de 7500 N Modificação ou Fabricação Artesanal Rebocados acima de 7500 N Recuperados de Sinistro Inspeção da Capacidade Técnico-Operacional de Empresa Automóvel com Sistema de GNV Instalado Caminhão com Sistema de GNV Instalado Caminhonete com Sistema de GNV instalado Camioneta com Sistema de GNV Instalado Microônibus com Sistema de GNV Instalado Ônibus com Sistema de GNV Instalado Utilitário com Sistema de GNV Instalado

Equipamentos necessários e suficientes para a verificação de todos os requisitos das normas NBR aplicáveis conforme o RAC específico RTQ 24 - Automotor modificação ou fabricação artesanal RTQ Rebocado com PBT acima de 7500N- modificação ou fabricação artesanal RTQ - Rebocado recuperação de sinistro RTQ 25- Rebocado com PBT até 7500 N - modificação ou fabricação artesanal RTQ 37 Automotor - sistema de GNV RTQ Automotor - recuperação de sinistro RTQ Motocicletas e assemelhados modificação ou fabricação artesanal RTQ Motocicleta e assemelhados recuperação de sinistro RTQ Adaptação de Acessibilidade em Veículos de Características Urbanas e/ou Rodoviárias para o Transporte Coletivo de Passageiros RAC Fabricação de Veículos Acessíveis de Características Urbanas e/ou Rodoviárias para Transporte Coletivo de Passageiros NIT-DIOIS-002 11/13 ANEXO C LISTA DE EQUIPAMENTOS POR RTQ EQUIPAMENTOS Linha de Inspeção Veicular Mecanizada e 1 Automatizada 2 Frenômetro X X X X X X * Banco de suspensão X X X X * Verificador de alinhamento X X X X X X * Placa de verificação de folgas X X X X X X * 2 Opacímetro X X X X * 3 Analisador de emissão de gases poluentes (Medidor de Gases de Exaustão Veicular) X X X X X X * 4 Paquímetro escala de 150 mm (mínimo) X X X X X X X X X 5 Trena metálica de 2 m (mínimo) X X X X X X X X X 6 Trena de 50 m (mínimo) X X X X X X X X X Dinamômetro de 1.000 N ou balança de 1.000 7 X N (mínimo) 8 Cronômetro X X X 9 Nível X X X X X X X 10 Prumo de centro X X X X X X X 11 Esquadros X X X X X X X 12 Transferidor ou goniômetro X X X X X X X X 13 Escala Metálica de 1 m (mínimo) X X X X X X X X 14 Macaco hidráulico de 10 kn (mínimo) X X X X 15 Macaco hidráulico de 60 kn (mínimo) X X X X 16 Cones de sinalização - 6 (seis) X X X X X X X 17 Dispositivo para ensaio de torção (rampas e elevador) X X 18 Fosso, dique ou valeta X X X X X X 19 Regloscópio com medidor de intensidade luminosa X X X X X 20 Lastros (total mínimo de 1.500 kg) X* X 21 Lastros (total mínimo de 500 kg) X X X 22 Ajustador de pressão de pneus (calibrador) X X X X X X X X 23 Sistema de ar comprimido X X X X X X X X 24 Anemômetro X X X X X 25 Luxímetro (medidor de intensidade luminosa) X 26 Dinamômetro (2000 N mínimo) X 27 Medidor de Nível Sonoro (decibelímetro) X X X X X X 28 Equipamento detector de vazamento de GNV X 29 Lanterna X X X X X X X X X 30 Lupa X X X X X X X X 31 Sistema ou equipamento de captura de imagem X X X X X X X X 32 Profundímetro (opcional) X X X X X X X X 33 Equipamentos de Proteção Individual (EPI) X X X X X X X X 34 Dispositivo de travamento do pedal de freio X X X 35 Dispositivo de alívio de carga X * X * X* Legenda: * Quando aplicável.

12/13 ANEXO D PERIODICIDADE DE CALIBRAÇÃO/VERIFICAÇÃO METROLÓGICA DE EQUIPAMENTOS EQUIPAMENTO TIPO PERIODICIDADE 1 Banco de teste de suspensão (linha de inspeção veicular automatizada e mecanizada) Calibração Anual 2 Balança (linha de inspeção veicular automatizada e mecanizada) Calibração Anual 3 Frenômetro (linha de inspeção veicular automatizada e mecanizada) Calibração Anual 4 Verificador de alinhamento (linha de inspeção veicular automatizada e mecanizada) Calibração Anual 5 Opacímetro Verificação Anual 6 Analisador de emissão de gases poluentes Verificação Semestral 7 Paquímetro Calibração Bienal 8 Trenas Calibração Bienal 9 Dinamômetro ou balança Calibração Bienal 10 Cronômetro Calibração Bienal 11 Regloscópio com medidor de intensidade luminosa Calibração Bienal 12 Medidor de Nível Sonoro Calibração Anual 13 Ajustador de pressão de pneus (calibrador) Calibração Anual 14 Luxímetro (medidor de intensidade luminosa) Calibração Bienal 15 Profundímetro (Opcional) Calibração Bienal 16 Dinamômetro Calibração Bienal 17 Anemômetro Calibração Bienal Observação: Todos os equipamentos sujeitos a verificação metrológica devem atender a regulamentação do Inmetro.

13/13 O CI deve conter as seguintes informações: ANEXO E CERTIFICADO DE INSPEÇÃO CI a) Razão Social, o CNPJ, a identificação da acreditação e o endereço do Organismo de Inspeção; b) indicação de todas as características registradas no CRLV ou na Nota Fiscal do veículo, nos casos de veículos sem registro. A indicação da classificação, da marca/modelo/versão e da espécie/tipo do veículo devem obedecer as tabelas do Renavam; c) data da ISV que aprovou o veículo e a data da emissão do certificado; d) o número do documento fiscal referente ao valor cobrado pela ISV (OIA-SV sem TCA); e) indicação da ISV realizada e a Portaria Inmetro que aprovou o RTQ aplicável; f) registro fotográfico colorido e digitalizado do veículo, de forma que permita sua visualização na linha de inspeção, durante a realização da ISV, permitindo a identificação da placa do veículo, a data e a hora da inspeção; g) valor da capacidade de carga; h) no caso de ISV realizada em veículo com sistema GNV: - número do Selo GNV; - número da identificação da certificação dos componentes do sistema GNV certificados compulsoriamente no âmbito do SBAC; - marca do fabricante do redutor de pressão de GNV; - número de série do redutor de pressão de GNV; - marca do fabricante do cilindro de GNV; - número de série e data de fabricação do cilindro de GNV; - data limite para as requalificações do cilindro de GNV; - capacidade volumétrica, em litros hidráulicos, do cilindro de GNV; - os valores encontrados quando da inspeção das emissões de gases poluentes combustível líquido e GNV; - identificação do Instalador registrado no Inmetro, indicando o número do Atestado da Qualidade; e - identificação do tipo de inspeção: inicial ou periódica i) no caso de ISV realizada em veículo automotor deve ser inserida a expressão: O sistema de freios deste veículo foram inspecionados considerando sua massa em ordem de marcha ; j) referência que permita rastreabilidade ao CSV emitido pelo organismo; k) nome, número de registro no CREA e assinatura manual do inspetor que realizou a ISV; l) nome, número de registro no CREA e a assinatura manual do responsável técnico do organismo.