MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ PROGRAMA DE GESTÃO SOCIOAMBIENTAL. Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (Modelo Sugestivo)



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Transcrição:

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ PROGRAMA DE GESTÃO SOCIOAMBIENTAL Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (Modelo Sugestivo) Comarca de xxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxx / 2013

1. IDENTIFICAÇÃO DO EMPRENDEDOR: Ministério Público do Estado do Paraná / Comarca de XXXXXXXXXXXXX Endereço: CEP: Quantidade de pessoas: sendo: membros, servidores, estagiários e funcionários terceirizados. 2. COORDENAÇÃO GERAL: Dr(a). xxxxxxxxxxxxx Promotor(a) de Justiça 3. RESPONSABILIDADE OPERACIONAL Sr(a). xxxxxxxxxxxxxx (Oficial de Promotoria) 4. INTRODUÇÃO Cada brasileiro gera por dia cerca de 500 g de resíduos, número que pode chegar a 1 kg em grandes centros urbanos. Desta quantidade calcula-se que: 52,5% corresponde a matéria orgânica; 24,5 %, papel/papelão; 2,9 %, plástico; 2,3 %, metal; 1,6 %, vidro; e 16,2 %, rejeito. Mais de 80 % do resíduo que chega aos aterros sanitários é composto de materiais que poderiam ser reciclados (resíduos inorgânicos) e materiais que poderiam ser utilizados como composto orgânico (resíduo orgânico). Por conseguinte, um Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) deve, acima de tudo, contemplar as premissas básicas do Princípio dos 5 R s: Repensar a necessidade de consumo e descarte adotados; Recusar possibilidades de consumo desnecessário e produtos que gerem impactos ambientais significativos; Reduzir os desperdícios, consumindo menos produtos, preferindo aqueles que ofereçam menor potencial de geração de resíduos e tenham maior durabilidade; Reutilizar um produto, evitando que vá para o lixo aquilo que pode ser reaproveitado, pois ainda está em bom estado, e em condições de uso, mesmo que seja de uma maneira diferente; e Reciclar ou participar do esforço para que aquele material, já usado, possa ser transformado em matéria-prima para outros produtos por meio de processos industriais ou artesanais. A maior problemática da questão do lixo não é a ausência de alternativas de baixo custo, mas sim o descaso da população informada. Partindo dessa premissa e para atender a recomendação nº 06 de 22/10/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público, a qual dispõe sobre medidas administrativas ecologicamente sustentáveis e sobre a conscientização institucional para a preservação ambiental, propomos o presente Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos para as Sedes nas diversas Comarcas do Estado do Paraná, visando diminuir o volume de resíduos produzidos, aumentando a vida útil dos Aterros Sanitários, muitos já comprometidos, e, principalmente, servindo de exemplo aos demais órgãos públicos e empresas privadas.

5. OBJETIVO GERAL Promover o gerenciamento dos resíduos sólidos gerados no Ministério Público / PR para atender as legislações vigentes e propor medidas para minimizar os possíveis impactos causados pelo gerenciamento inadequado desses resíduos ao meio ambiente. 5.1. Objetivos Específicos: - Repensar o consumo de materiais; - Segregar na origem, minimizando a geração de resíduos; - Apresentar alternativas de reutilização dos materiais; - Possibilitar a reciclagem dos resíduos; - Propor a disposição adequada dos resíduos remanescentes. 6. DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ATUAL 6.1. Classificação dos Resíduos Gerados Para um melhor entendimento, faz-se necessário uma breve explanação sobre a classificação dos resíduos sólidos gerados neste órgão ministerial, quais sejam: 6.1.1. Resíduos Classe I (Perigosos, que de acordo com a NBR 10.004/04, são aqueles que apresentam riscos à saúde humana e ao meio ambiente): Lâmpadas Fluorescentes - De forma geral não oferecem risco enquanto intactas. Contudo, se forem rompidas liberarão vapor de mercúrio que pode ser aspirado por quem as manuseia. Pilhas e Baterias - Podem conter chumbo (Pb), cádmio (Cd), mercúrio (Hg), níquel (Ni), prata (Ag), lítio (Li), zinco (Zn), manganês (Mn) e seus compostos, o que lhes dá características de corrosividade, reatividade e toxicidade. Estas substâncias causam impactos negativos ao meio ambiente e, em especial, ao homem. Cartuchos de Impressão/ Tonner - são classificados como resíduos perigosos, tendo em vista os elementos de sua composição. Devido à possível contaminação, deve-se encaminhar as embalagens vazias para os fornecedores (ver item 7.5). 6.1.2 Resíduos Classe II A (Não Inertes; de acordo com a NBR 10.0004/04 não se enquadram como perigosos). Resíduos orgânicos - são degradados através da ação de microorganismos, em condições adequadas de aeração, temperatura e umidade, por exemplo: restos de frutas e verduras, saquinho de chá e borra de café. Basicamente, a destinação final desses é o aterro sanitário municipal. Entretanto, estes resíduos podem ser compostados (ver item 7.5). Rejeitos - resíduos que não têm potencial de reaproveitamento, tais como: papel higiênico, guardanapo, panos utilizados na limpeza, absorvente feminino, dentre outros. Por suas particularidades tais resíduos devem ser encaminhados ao aterro sanitário municipal.

6.1.3 Resíduos Classe II B (Inertes; de acordo com a NBR 10.0004/04, quando em contato direto com o meio ambiente, não causarão danos ambientais representativos). Papel - utiliza matéria-prima de origem vegetal; passa por processos químicos e mecânicos em sua fabricação; utilizado em todos os setores, como papel A4, envelopes, capas de processos, caixas de papelão. Esses materiais podem ser reutilizados como rascunhos e para reciclagem, desde que não contenham informações confidenciais; uma alternativa, antes do envio para a reciclagem, é a picotagem. Plástico - Materiais provenientes do petróleo, os plásticos são produzidos através de processos químicos conhecido como polimerização. Pela sua versatilidade, são utilizados de diversas maneiras como arquivo, copos para café, embalagens (açúcar, café e adoçante) dentre outros. Estes materiais devem ser encaminhados para a reciclagem. Metal - extraídos da natureza em forma de minérios, são materiais de elevada durabilidade e resistência mecânica; são comumente utilizados em equipamentos, estruturas e embalagens em geral. Estes materiais são reutilizáveis e recicláveis. 6.2 Volume de Resíduos A seguir apresenta-se o volume aproximado de resíduos gerados. Resíduo Quantidade Mensal Destinação Atual xxxxx xxxxxxx xxxxxxx xxxxx xxxxxxx xxxxxxx xxxxx xxxxxxx xxxxxxx (*) Destaque-se o grande volume de copos plásticos consumidos o qual necessita ações imediatas, como por exemplo a utilização de copos de vidro e canecas de porcelana. 6.2. Análise Crítica da Situação Atual Consumo além do necessário; Resíduo reciclável misturado (classe II B) com resíduo orgânico e rejeitos (Classe II A); Armazenagem e destinação inadequada do resíduo reciclável; Descarte incorreto de lâmpadas, tonners, cartuchos, pilhas e baterias (Classe I); Mal uso do papel (impressões desnecessárias, não reutilização dos rascunhos, impressão em apenas um lado da folha) consultar Portaria 429/2012. 7. PROPOSTAS DE GERENCIAMENTO DOS RESIDUOS De acordo com os pontos críticos identificados no item anterior, será realizada a revisão do gerenciamento de resíduos, bem como a proposta de implantação das melhorias necessárias com o intuito de aproveitar melhor os materiais e minimizar o impacto ao meio ambiente.

7.1 Ações Redução e Reutilização na Geração (Portaria 429/2012) Sugere-se a implantação de medidas que visem a redução e reutilização, com destaque ao papel, devido ao grande potencial gerador, quais sejam: a) adotar a impressão de todos os documentos em ambos os lados da folha; b) usar espaço simples nos textos dos relatórios, pareceres, ofícios e afins; c) determinar o uso do correio eletrônico ou de circulares por meio eletrônico; d) determinar o uso de sistemas de estocagem de informação em meio eletrônico; e) evitar os descartáveis (por ex: utilização de canecas em substituição aos copos plásticos); f) determinar o uso dos blocos confeccionados com papel rascunho; h) incentivar o uso de envelopes modelo vai e vem para circulação interna de materiais confeccionados com papel reciclado; 7.2. Segregação na fonte Para que se obtenha sucesso na implantação do plano de gerenciamento é indispensável que, além de colaborar com as medidas citadas no item anterior, todos os servidores se comprometam com a coleta seletiva e separem seus resíduos já no ponto de geração (estações de trabalho). Para a obtenção de uma separação efetiva, faz-se necessária a implantação dos coletores identificados. Tendo em vista que a maior geração de resíduos sólidos é de material reciclável, propõe-se que os coletores existentes em cada estação de trabalho sejam identificados como recicláveis (Classe II B) e que sejam criados pontos estratégicos com coletores para descarte de resíduos orgânicos e rejeitos (Classe II A), além dos resíduos perigosos (Classe I). 7.3. Coleta A etapa de coleta necessita de grande atenção principalmente por parte da equipe responsável pela limpeza e coleta desses resíduos. Necessita-se de treinamento específico sobre a importância da atuação desses na implantação e manutenção do PGRS. Fundamental se faz a realização de treinamentos para o engajamento dos funcionários. 7.4. Armazenamento O armazenamento deverá ser realizado de acordo com as normas ABNT 11174 (resíduos não perigosos) e 12235 (resíduos perigosos). Com relação aos recicláveis deve-se atentar a um maior cuidado para que não fiquem expostos a intempéries, pois os impede de serem utilizados no processo de reciclagem. Quanto aos resíduos perigosos, necessita-se de uma área coberta com pisos impermeabilizados. Cuidado especial para evitar quebra e liberação de produtos tóxicos; devem ser estocadas preferencialmente nas próprias caixas do fabricante.

7.5. Destinação Final A etapa de destinação final é de suma importância na logística de manejo dos resíduos, uma vez que depois do gerenciamento adequado desses materiais, faz-se necessário o seu encaminhamento a processos e locais que garantam a preservação do meio ambiente e que atendam às premissas dos 5 R s. Sugere-se estabelecer uma pareceria com a Cooperativa de Catadores de Resíduos (caso não haja, Pessoa Física que já trabalhe com coleta de resíduos), com a garantia da destinação desses materiais à reciclagem. Em seu artigo 33, a Lei 12.305/2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, diz que os fornecedores de pilhas, baterias, lâmpadas fluorescentes, etc. devem estruturar e implementar sistemas de logística reversa, coletando os produtos após uso pelo consumidor. A ação de tratamento proposta para resíduos orgânicos é a adoção de composteiras, para um melhor aproveitamento de seu grande potencial de biodegradabilidade. Estes resíduos seriam dispostos em recipientes conforme a ilustração abaixo. O composto gerado poderá ser utilizado na manutenção dos jardins e floreiras. A seguir apresenta-se uma planilha com as destinações propostas, com a finalidade de garantir a correta destinação de todos os resíduos gerados: Resíduo Quantidade Mensal Destinação Proposta xxxxx xxxxxxx xxxxxxxxxxx xxxxx xxxxxxx xxxxxxxxxxxx

7.6. Treinamento Um dos fatores mais importantes para o sucesso de implantação do PGRS é o treinamento contínuo, pois somente através de uma equipe consciente e comprometida, consegue-se atingir os objetivos pretendidos. Para tanto, os treinamentos devem abordar temas relacionados à sensibilização quanto às atitudes ambientalmente corretas, às formas de tratamento, à disposição final dos resíduos e aos procedimentos a serem adotados. Todos devem ser envolvidos para que haja uma efetiva implementação e manutenção deste Plano. 8. BENEFÍCIOS DA IMPLANTAÇÃO DO PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS Ex: 8.1. Avaliação do Ponto de Vista Social e Econômico Com a aplicação efetiva dos 5 R s haverá redução no desperdício, utilização completa dos materiais e conseqüentemente menor gasto com compras dos mesmos. Do ponto de vista social, a doação de resíduos beneficia diversas famílias nas quais o sustento advém exclusivamente dos materiais recicláveis. Consolidando-se a organização e entrega diretamente às entidades de catadores, pretende-se garantir a segregação do material bem como a melhoria das condições de trabalho dessa população, agregando renda e melhorando sua remuneração. Há também um melhor planejamento dos roteiros de coleta, otimizando o tempo de trabalho e o transporte do material já pré selecionado. 8.2. Avaliação do Ponto de Vista Ambiental O crescimento populacional e o conseqüente aumento no consumo de matéria-prima e na produção de resíduos tornaram fundamental a adoção de medidas baseadas em critérios sanitários, ambientais e econômicos para a coleta, a disposição e o tratamento dos resíduos sólidos gerados. A adoção de tais alternativas visa a conservação do meio ambiente, a recuperação dos materiais potencialmente recicláveis e a qualidade de vida. Desta feita, o presente Plano propõe alternativas para maximizar o processo de reciclagem e tem como meta principal a redução nas quantidades geradas. 9. CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÂO Ação Abril/2013 Maio/2013 Jun/2013 Jul/2013 Treinamento X x Acompanhamento X x x Avaliação dos Resultados x x 10. CONCLUSÃO Diante do exposto sugere-se que haja um controle mais rígido quanto a entrada e saída de materiais, pois só assim poder-se-á verificar a efetividade da aplicação do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos PGRS. Saliente-se ainda, que o mesmo deverá ser revisado e atualizado pelo menos uma vez ao ano.