Código: CHCB.PI.FMED.01 Edição: 1 Revisão: 0 Páginas:1 de 10. 1. Objectivo. 2. Aplicação

Documentos relacionados
CENTRO DE AMBULATÓRIO PEDIÁTRICO

Planificação dos Serviços Farmacêuticos

ACREDITAÇÃO DOS HOSPITAIS PADRÕES DE QUALIDADE E ENFERMAGEM

REGULAMENTO DA ÁREA MÉDICA DOS SERVIÇOS SOCIAIS DA CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA

Check-list Procedimentos de Segurança

Estado de Mato Grosso Município de Tangará da Serra Assessoria Jurídica - Fone (0xx65)

PÓS-GRADUAÇÃO EM ACTIVIDADE FÍSICA NA GRAVIDEZ E PÓS-PARTO

0612- Noções Básicas de Gestão Técnica de Recursos Humanos

Código: CHCB.PI.HF.02 Edição: 1 Revisão: 1 Páginas:1 de Objectivo

Regulamento Interno. (Artigo 25º do Decreto Lei nº 500/99)

- NORMAS DE FUNCIONAMENTO -

O CHCB emprega mais de 1400 colaboradores;

Direcção-Geral da Saúde Circular Normativa

Critérios para Admissão em Longo e Curto Internamento e Unidade de Dia

A percepção dos enfermeiros na contextualização dos Fundamentos de Enfermagem

TRANSPORTE INTER-HOSPITALAR PEDIÁTRICO DA REGIÃO NORTE NORMAS DE ACTIVAÇÃO E CRITÉRIOS DE TRANSPORTE

CAPÍTULO I. Objectivos e Definição. Artigo 1º. Objectivos

Unidades prestadores de cuidados de saúde do SNS. Departamento da Qualidade na Saúde

Administração Central do Sistema de Saúde Workshop: Gestão do Processo de Integração Vertical das ULS. Jorge Varanda.

Lei n.º 16/2007, de 17 de Abril, Exclusão da ilicitude nos casos de interrupção voluntária da gravidez

Projecto de SCIE e medidas de autoprotecção em lares de idosos e edifícios hospitalares

Projeto Cuidar em Parceria

Relatório de Conclusão do Estágio Curricular III Serviços Hospitalares

REGULAMENTO INTERNO CAPITULO I DISPOSIÇÕES LEGAIS. Art.º 1.º (Definições e Objectivos)

PADI. Programa de Atenção domiciliar ao Idoso

MINISTÉRIO DA ECONOMIA E DO EMPREGO AVISO

REGIMENTO INTERNO DOS SERVIÇOS DE PSICOLOGIA E ORIENTAÇÃO

SERVIÇO DE APOIO DOMICILIÁRIO

ANEXO Sétimo Aditamento e Revisão dos Compromissos Específicos do Interior da China no Domínio da Liberalização do Comércio de Serviços 1

PROCEDIMENTO DE GESTÃO

HOSPITAL DE DOENÇAS TROPICAIS DR. ANUAR AUAD. Thais Yoshida Coordenadora do SVS Serviço de Vigilância em Saúde NISPGR/SVS/HDT/HAA

Formação Profissional dos Assistentes Técnicos no Centro Hospitalar do Porto, e.p.e. Oferta/Procura e Feed-back

3 - Local de trabalho Jardim de Infância de Salsas, Concelho de Bragança - Departamento de Educação Social e Cultural, do Município de Bragança.

PLANO DE TRABALHO. Do Serviço de Psicologia e Orientação

Hospital Central do Funchal: Internistas na vanguarda de um novo modelo de gestão hospitalar

Escolher um programa de cuidados infantis

PROCEDIMENTO DE DISTRIBUIÇÃO DE ESTUPEFACIENTES E PSICOTRÓPICOS NO CENTRO HOSPITALAR DE SÃO JOÃO, EPE

Centro de Saúde da Figueira da Foz

III CONGRESSO DE TRAUMA DO VALE DO PARAÍBA

Contratualização em Medicina

PERFIL PROFISSIONAL ASSISTENTE DE ACÇÃO EDUCATIVA (M/F)

Acções Integradas sobre o Sentido da Audição

Gestão em Enfermagem II

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA REABILITAÇÃO PROCESSO SELETIVO 2013 Nome: PARTE 1 BIOESTATÍSTICA, BIOÉTICA E METODOLOGIA

NASCER COM QUALIDADE

Projeto de Melhoria Contínua da Qualidade dos Cuidados de Enfermagem. Prevenção, Tratamento e Monitorização de Úlceras de Pressão

Documento SGS. PLANO DE TRANSIÇÃO da SGS ICS ISO 9001:2008. PTD v Pág 1 de 6

REGULAMENTO INTERNO. Av. Costa Pinto, nº Cascais Tel:

Publique-se no Diário da Republica, O Presidente da Câmara AVISO N.º 11/2011

7.1. Estruturas de Saúde no Concelho de Rio Maior. No que concerne às infra-estruturas de Saúde, o Concelho de Rio

PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE

REDE DE REFERENCIAÇÃO DE OFTALMOLOGIA - SERVIÇO DE URGÊNCIA ANO DE 2008

O que esperar do SVE KIT INFORMATIVO PARTE 1 O QUE ESPERAR DO SVE. Programa Juventude em Acção

Serviço de Reabilitação

REGULAMENTO INTERNO. Unidade de Cuidados na Comunidade de XXXXXXXXXX

PRESIDÊNCIA DO GOVERNO Resolução do Conselho do Governo n.º 73/2013 de 1 de Julho de 2013

Departamento da Qualidade na Saúde

Inês Silva Pereira. Relatório de Estágio. Universidade Fernando Pessoa. Faculdade Ciências da Saúde

FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE DANÇA DESPORTIVA REGULAMENTO DE SEGURANÇA E UTILIZAÇÃO DOS ESPAÇOS DE ACESSO PÚBLICO

ESTUDOS AVANÇADOS EM ANESTESIA PARA TRANSPLANTAÇÃO HEPÁTICA, RENO-PANCREÁTICA, RENAL E CÓRNEA

Este documento constitui um instrumento de documentação e não vincula as instituições

2 o AVISO DE ESCLARECIMENTOS E RETIFICAÇÃO DE ERROS OU OMISSÕES NAS PEÇAS DO CONCURSO

FREGUESIA DE BOAVISTA DOS PINHEIROS Regulamento n.º 02/2010

Plano de Contingência Gripe A Creche do Povo Jardim de Infância

Concurso da Prefeitura Municipal de São José da Tapera 2012 Provas objetivas realizadas em GABARITO DEFINITIVO ( )

Regulamento Interno da Resposta Social de Lar de Idosos CAPITULO I. Artigo 1º. Artigo 2º

Regulamento Interno do ATL Juvenil Aprender Mais

Experiência Do Município De Cascavel PR Na Atenção Domiciliar

Luxemburgo-Luxemburgo: AO Serviços logísticos integrados 2013/S Anúncio de concurso. Serviços

PLANO DE ACTIVIDADES PARA O ANO DE 2015

Tecnologias de Computadores. Trabalho elaborado por: João Christophe Batista nº Ricardo Monteiro nº Telmo Lopes nº 27656

Anúncio de concurso. Fornecimentos

Código: CHCB.PI..EST.01 Edição: 1 Revisão: 0 Páginas:1 de Objectivo. 2. Aplicação

PLANIFICAÇÃO MODULAR ANO LECTIVO 2015 / 2016

Serviços de Acção Social do IPVC. Normas de funcionamento da Bolsa de Colaboradores

Anexo 2 - Avaliação de necessidades de formação em H.S.T.

Processo Clínico. O próximo passo

S.R. DA EDUCAÇÃO E ASSUNTOS SOCIAIS. Portaria Nº 57/1999 de 22 de Julho

PÓVOA DE LANHOSO REGULAMENTO INTERNO

RESOLUÇÃO NORMATIVA - RN Nº - 262, DE 1º - DE AGOSTO DE 2011

PARECER N.º 2 / 2012

REGULAMENTO INTERNO COMISSÃO DE PROTECÇÃO DE CRIANÇAS E JOVENS CONCELHO DE VILA NOVA DE CERVEIRA

Pós-avaliação AIA. As fases da AIA no DL 69/2000. Selecção dos projectos. Definição do âmbito. Consulta pública. Elaboração do EIA

Montepio, Portugal. Tecnologia de recirculação de notas na optimização dos processos de autenticação e de escolha por qualidade

Avaliação do Desempenho dos Médicos.

REGULAMENTO DE COMPETÊNCIAS ESPECIFICAS DO ENFERMEIRO ESPECIALISTA EM ENFERMAGEM EM PESSOA EM SITUAÇÃO CRÓNICA E PALIATIVA

REGULAMENTO DO PERFIL DE COMPETÊNCIAS DO ENFERMEIRO GESTOR

Instituição Particular de Solidariedade Social A.T.L. (Atelier de Ocupação Tempos Livres)

Transcrição:

Código: CHCB.PI.FMED.01 Edição: 1 Revisão: 0 Páginas:1 de 10 1. Objectivo Este procedimento tem como objectivo definir os procedimentos adoptados para o Serviço de Medicina do. 2. Aplicação Este procedimento aplica-se ao Serviço de Medicina do, do Centro Hospitalar Cova da Beira. 3. Referências Bibliográficas Joint Commission International Normas de Acreditação para Hospitais Janeiro 2003 Norma Acesso e Continuidade dos mesmos 1.5, 2, 3, 4 e 5 Avaliação do doente 1, 2, 3 e 4 Cuidados Prestados ao doente 1, 2, 3 e 4 Educação do doente e da família 1 e 4 Não aplicável. 4. Definições

Código: CHCB.PI.FMED.01 Edição: 1 Revisão: 0 Páginas:2 de 10 5. Responsabilidades Tipo de documento Elaboração/ Modificação Aprovação Distribuição/ Divulgação Responsável pelo cumprimento CHCB.PI.FMED.01 Médico Director da Unidade Funcional do Fundão e Todos os serviços Colaboradores do serviço de Medicina do Fundão 6. Procedimento 1. Organização do espaço físico O Serviço tem no total 40 camas distribuídas por: 20 Camas mulheres 20 Camas homens 2. Organigrama Director de Serviço Médicos Enfermeiro-Chefe (Homens) Enfermeiro-Chefe (Mulheres) Administrativo Auxiliar Enfermeiros Enfermeiros 3. Equipa descrição da equipa (e tarefas)

Código: CHCB.PI.FMED.01 Edição: 1 Revisão: 0 Páginas:3 de 10 A equipa é constituída por Médicos, Enfermeiros, Administrativos e Auxiliares. 3.1 Passagem de turno A passagem de turno é efectuada entre Enfermeiros de acordo com os seguintes critérios: Ocorrência do turno Estado geral do doente: Psicológico Físico Social Meios complementares de diagnóstico a efectuar Vigilâncias registadas Informações em geral A passagem de turno de Enfermeiros é efectuada às 8hr, 16hr e 0 hr. 3.2 Visitas As visitas em conjunto são realizadas semanalmente com: Médicos Enfermeiro-Chefe Dietista O Farmacêutico, Assistente Social e Fisioterapeuta passam visitas sempre que estão disponíveis. 3.3 Refeições Os colaboradores são revezados para irem almoçar, no período compreendido entre as 12hr e as 14hr. 3.4 Regras de actuação na falta de pessoal Enfermeiros/Auxiliares de Acção Médica/Secretárias em períodos de sobrecarga de trabalho

Código: CHCB.PI.FMED.01 Edição: 1 Revisão: 0 Páginas:4 de 10 1 Efectua-se a troca de turnos entre colaboradores ou recorre-se a horas extraordinárias. 2 No caso de Médicos, os profissionais assumem os doentes dos colegas, no caso de faltas, impedimentos ou férias. 4. Selecção de directivas clínicas A pesquisa de directivas clínicas é sistematizada, de acordo com as Guidlines do serviço. 5. Acesso do Doente no internamento Critérios de internamento 1. Anomalia grave do equilíbrio electrolítico ou valores de gazes no sangue anormais em qualquer um dos quatro seguintes parâmetros: Na<123mEq/L ou 156mEq/L K<2.5mEq/L ou >6.0mEq/L Hco3<20mEq/L ou HCO3>36mEq/L Ph arterial <7.3 ou >7.45 2. Perda aguda da visão ou da audição (nas 45 horas da admissão) 3. Perda aguda da mobilidade de qualquer parte do corpo (nas 45 horas da admissão) 4. Febre persistente >38ºC, durante mais de 5 dias 5. Hemorragia activa 6. Hipoglicémia com uso de anti diabéticos orais 7. Diabéticos com descompensação aguda; cetoacidose diabética; coma hiperosmular 8. Pneumonia, insuficiência respiratória aguda. 9. Insuficiência cardíaca descompensada 10. Ataque súbito ou perda da consciência (coma ou desorientação)

Código: CHCB.PI.FMED.01 Edição: 1 Revisão: 0 Páginas:5 de 10 11. Evidência electrocardiográfica de isquémia aguda, com suspeita de enfarte do miocárdio 12. Insuficiência renal aguda ou crónica agudizada 13. Insuficiência hepática. 14. Patologias que necessitem de estudo, definido pelo clínico.

Código: CHCB.PI.FMED.01 Edição: 1 Revisão: 0 Páginas:6 de 10 Urgência Consulta Externa Transferência Interna Administrativo Avaliação inicial do Médico Internamento Acolhimento Avaliação inicial de Enfermagem MCDT Internos ou Externos Não Sim Não Ensinos Sim Reavaliações (Médicos, Enfermeiros, Outros Técnicos) Alta Morgue Centro de Saúde Domicílio Transferência para outra Unidade de Saúde Consulta Externa Contra parecer Médico

Código: CHCB.PI.FMED.01 Edição: 1 Revisão: 0 Páginas:7 de 10 5.1 Acolhimento do doente, acompanhante e visitas O acolhimento do doente fica a cargo dos Enfermeiros do Serviço. A preparação da medicação e a sua administração é da responsabilidade dos Enfermeiros do Serviço. Orgânica funcional (circuitos do doente) 5.1.1 Acompanhamento aos: Meios Complementares de Diagnostico Os doentes que necessitam de exames complementares são acompanhados pelo Auxiliar de Acção Médica ou Enfermeiro dependendo do estado do doente. Consulta Externa Os doentes são acompanhados pelo Auxiliar de Acção Médica. Transferência interna e externa Interna O Enfermeiro decide o tipo de acompanhamento a efectuar de acordo com os seguintes critérios: Oxigenioterapia permanente Acamado Monitorizado Necessidade de cuidados especializados de enfermagem Externa (incluindo o Hospital Pêro da Covilhã) O Médico decide o tipo de acompanhamento a efectuar de acordo com os critérios estabelecidos anteriormente.

Código: CHCB.PI.FMED.01 Edição: 1 Revisão: 0 Páginas:8 de 10 Morgue O acompanhamento do defunto é efectuado pelo Auxiliar de Acção médica do Serviço. Alta O acompanhamento do doente fica a cargo da família ou do seu representante legal. A saída do serviço faz-se após contacto com o Enfermeiro de serviço. 5.1.2 Refeições As refeições são administradas sob ajuda dos Enfermeiros e dos Auxiliares de Acção Médica do Serviço. 5.1.3 Administração de terapêutica / Farmácia A administração de terapêutica fica a cargo dos Enfermeiros. A chave do cofre dos psicotrópicos e estupefacientes encontra-se com o Enfermeiro responsável de turno. 5.1.4 Informação à família A informação só pode ser dada à família ou representante do doente, após consentimento do mesmo, pelos Médicos. No caso do doente se encontrar inconsciente ou desorientado, a informação poderá ser prestada pelo Médico ou familiar directo. Os Médicos definem horas específicas durante a semana para atendimento aos familiares ou representantes dos doentes.

Código: CHCB.PI.FMED.01 Edição: 1 Revisão: 0 Páginas:9 de 10 A informação prestada pelo Enfermeiro: Diagnósticos de Enfermagem e problemas de Enfermagem identificados Informações relacionadas com o bem-estar do doente Dieta Informações relacionadas aquando a alta clínica 5.2 Avaliação inicial 5.2.1 Avaliação das capacidades de aprendizagem (Utente/pessoa significativa) A avaliação das capacidades de aprendizagem são efectuadas e registadas no Processo Clínico 5.2.2 Critérios de validação da admissão 6. Reavaliações As reavaliações pelos clínicos são efectuadas diariamente, e sempre que a situação clínica se altera. 7. Plano de cuidados O plano de cuidados é integrado por Médico, Enfermeiro, podendo recorrer-se a outros Técnicos, nomeadamente Assistente Social, Dietista, Psicóloga, Animadora Cultural e Fisioterapeuta.

Código: CHCB.PI.FMED.01 Edição: 1 Revisão: 0 Páginas:10 de 10 8. Avaliação multidisciplinar 1. Revisão de decisão de terapêutica A revisão da decisão de terapêutica é da responsabilidade do Médico. 2. Reuniões de serviço No serviço existem reuniões em conjunto uma vez por semana. 3. Planeamento de alta O planeamento de alta é da responsabilidade do Médico com a informação complementar dos Enfermeiros, Assistente Social e Secretária Clínica. 7. Registos Designação Indexação Responsável pelo Arquivo Arquivo Activo Arquivo Semi- Activo CHCB.PI.FMED.01 Intranet Responsável da Qualidade 1 Ano 3 Anos 8. Anexos Não aplicável.