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Transcrição:

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL RELATO GERENCIAL MUNICÍPIO DE JULIO DE CASTILHOS/RS 1. Trata o presente Relato dos resultados gerenciais dos exames realizados sobre os 26 Programas de Governo executados na base municipal de JULIO DE CASTILHOS/RS em decorrência do 12º Evento do Projeto de Fiscalização a partir de Sorteios Públicos. 2. As fiscalizações tiveram como objetivo analisar a aplicação dos recursos federais no Município sob a responsabilidade de órgãos federais, estaduais, municipais ou entidades legalmente habilitadas. 3. Os trabalhos foram realizados in loco no Município, por técnicos da Controladoria- Geral da União CGU em parceria com servidores do Ministério da Saúde, sob a Coordenação da CGU, no período de 08 a 12/11/2004, sendo utilizados em sua execução técnicas e procedimentos como inspeções físicas e documentais, realização de entrevistas, aplicação questionários e registros fotográficos. 4. Os Programas de Governo que foram objeto das ações de fiscalização, estão apresentados no quadro a seguir, por Ministério Supervisor, discriminando, a quantidade de fiscalizações realizadas e os recursos aproximados aplicados, por Programa. 4.1 Recursos recebidos e quantidade de fiscalizações realizadas Ministério Supervisor Ministério das Cidades Ministério das Comunicações Programa/Ação Fiscalizado Implantação de Serviços de Saneamento Básico em Municípios com População de até 75 mil Habitantes Fiscalizações da Universalização dos Serviços de Telecomunicações Fiscalizações da Prestação dos Serviços de Telecomunicações Operação do Sistema de Acesso a Serviços Públicos por Meio Eletrônico Quantidade de Fiscalizações Valores envolvidos R$ 1 44.070,00 1 0,00 1 0,00 1 22.549,24 SAS Q. 1 Bl A, Ed. Darcy Ribeiro, 9º andar, Brasília - DF - CEP: 70070-905 (61) 412-7115 - Fax (61) 322-1672

Ministério do Desenvolvimento Agrário Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Ministério da Educação Ministério da Fazenda Ministério da Integração Nacional Ministério da Previdência Social Ministério da Saúde Financiamento e Equalização de Juros para a Agricultura Familiar PRONAF (Lei n.º 8.427, de 1992) Concessão de Crédito para Aquisição de Imóveis Rurais e Investimentos Básicos Fundo de Terras Transferência de Renda diretamente às famílias em condições de pobreza e extrema pobreza - Bolsa Escola Transferência de Renda diretamente às famílias em situação de pobreza e extrema pobreza - Bolsa Família Serviços de Proteção Socioassistencial à Infância e à Adolescência Nacional Serviço de Proteção Socioassistencial à Pessoa Idosa - Nacional Funcionamento dos Conselhos de Gestão Compartilhada da Assistência Social - Nacional Serviços de Proteção Socioassistencial à Pessoa Portadora de Deficiência - Nacional Apoio a Alimentação Escolar na Educação Básica PNAE Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar PNATE 1 (vide Ministério da Fazenda) 3 344.804,23 1 12.195,00 1 16.780,00 1 54.911,00 1 2.430,00 1 0,00 1 3.648,60 1 91.310,40 1 8.309,34 Censo Escolar da Educação Básica 1 0,00 Financiamento e Equalização de Juros para a Agricultura Familiar PRONAF (Lei n.º 8.427, de 1992) 1 105.975,99 Ações Emergenciais de Defesa Civil 3 89.542,15 Pagamento de Aposentadorias e Pensões 2 3.074,21 Fiscalização do Recolhimento das Contribuições Previdenciárias Incentivo Financeiro a Municípios Habilitados a Parte Variável do Piso de Atenção Básica PAB para a Saúde da Família Incentivo Financeiro a Municípios Habilitados a Parte Variável do Piso de Atenção Básica PAB para Assistência Farmacêutica Básica Atendimento Assistencial Básico nos Municípios Brasileiros Incentivo Financeiro aos Estados, Distrito Federal e Municípios Certificados para a Epidemiologia e Controle de Doenças 1 44.342,73 1 163.456,00 1 20.500,00 1 207.780,00 1 27.968,10 2

Ministério do Trabalho e Emprego Implantação, Aparelhamento e Adequação de Unidades de Saúde do SUS Atenção à Saúde da População nos Municípios Habilitados em Gestão Plena do Sistema e nos Estados Habilitados em Gestão Plena/Avançada 3 158.854,52 1 403.700,00 Estudos e Pesquisas na Área do Trabalho 1 0,00 TOTAL 33 1.826.201,51 5. Os resultados das fiscalizações realizadas, sempre que os trabalhos tenham evidenciado fatos relevantes que indiquem impropriedades/irregularidades na aplicação dos recursos federais examinados, são demonstrados a seguir, em fascículos específicos por Ministério. Assim sendo, não foram preparados fascículos sobre os recursos oriundos do Ministério das Cidades e do Ministério do Trabalho e Emprego. 6. Os fascículos a seguir contemplam um detalhamento das seguintes constatações: Ministério das Comunicações: 1.1. Acesso à Internet sem integração com o portal GESAC. 1.2. Não disponibilização de endereço eletrônico aos alunos por meio do serviço oferecido pelo portal GESAC. Ministério do Desenvolvimento Agrário: 1.1. Ausência de documentação e informações referentes às operações de financiamento em razão de desativação da Agência do Banco da Terra. 1.2. Repasse de recurso para pagamento ao proprietário do imóvel em desacordo com cláusula contratual. 1.3. Concessão de financiamento com recursos do Banco da Terra a possuidores de direito de herança em imóvel rural. 1.4. Beneficiários não residem na propriedade adquirida com recursos do Banco da Terra. 1.5. Ausência de placa indicativa do apoio do Banco da Terra. 2.1. Realização parcial dos itens objeto do financiamento do Pronaf. 2.2. Desvio de finalidade na utilização do recurso financiado. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome: 1.1) Ausência de encaminhamento do Relatório de Freqüência Escolar; 1.2) Existência, na relação de pagamentos do Bolsa Escola, de responsáveis falecidos; 1.3) Ausência de atualização dos cadastros de beneficiários do Programa Bolsa Escola; 3

1.4) Formulários de cadastramento de beneficiários do Programa Bolsa Escola não disponibilizados; 1.5) Percepção do benefício relativamente a alunos não matriculados no ensino fundamental; 1.6) Aluno beneficiário do Bolsa Escola com freqüência inferior a 85%; 1.7) Beneficiário com indicação de não ser elegível ao Programa Bolsa Escola; 2.1) Existência, na relação de pagamentos do Bolsa Família, de responsáveis falecidos; 2.2) Duplicidade de Número de Identificação Social NIS; 2.3) Ausência de atualização do cadastro de beneficiários do Programa Bolsa Família; 2.4) Formulários de cadastramento de beneficiários do Programa Bolsa Família não disponibilizados; 2.5) Beneficiários com indicação de não serem elegíveis ao Programa Bolsa Família; 3.1) Controle deficiente em relação ao número de crianças atendidas e repasse de recursos do Fundo Municipal de Assistência Social de forma indevida; 3.2) Repasse de recursos do Fundo Municipal de Assistência Social a Entidade que não possui Certificado de Entidade Beneficente junto ao Conselho Nacional de Assistência Social; 3.3) Instalações com espaço físico insuficiente e brinquedos sem manutenção em entidades de atendimento a crianças; 4.1) Ausência de controles sobre o comparecimento dos beneficiários às atividades desenvolvidas na ação PPI; e 5.1) Deficiência na atuação do Conselho Municipal de Assistência Social. Ministério da Educação: 1.1) Ausência de três propostas válidas em licitação na modalidade Convite; 1.2) Ausência de controle de estoque dos alimentos armazenados; 1.3) Atuação deficiente do Conselho de Alimentação Escolar propiciando a falta de fornecimento de merenda pela ausência de merendeira. 2.1) Ausência de aplicação dos recursos do Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar PNATE no mercado financeiro; 2.2) Inexistência de Equipe Coordenadora do PNATE; e 3.1) Divergência entre os dados do censo escolar e os diários escolares. Ministério da Fazenda: 1.1. Ausência de documentação fiscal comprobatória da aplicação dos recursos financiados. 1.2. Documentação comprobatória da despesa com data anterior à data da contratação da operação do Pronaf. Ministério da Integração Nacional: 1.1. Falta de identificação na documentação comprobatória das despesas com referência ao título e número do Convênio 1220/2000. 1.2. Falta de comprovação de regularidade fiscal dos participantes de certames licitatórios. 1.3.. Execução parcial do objeto previsto no convênio 648/2001. 4

1.4. Recursos em conta corrente sem utilização e sem aplicação no mercado financeiro. 1.5. Falta de identificação na documentação comprobatória das despesas com referência ao título e número do Convênio 648/2001. 1.6. Falta de comprovação de regularidade fiscal da empresa contratada por dispensa de licitação. 1.7. Cumprimento parcial do objetivo do Convênio 838/2002. 1.8. Descumprimento de formalidades previstas na Lei n. 8.666/93. 1.9. Inexistência do mínimo de três propostas válidas em licitações modalidade convite. 1.10. Realização de procedimento licitatório com restrição ao caráter competitivo do certame. 1.11. Falta de identificação na documentação comprobatória das despesas com referência ao título e número do Convênio 838/2002. Ministério da Previdência Social: 1.1) Divergências entre as informações do Sistema de Registro de Óbitos (SISOBI) e aquelas constantes do Livro de Registro de Óbitos; e 2.1) Falta de retenção e recolhimento de contribuição previdenciária em notas fiscais de prestação de serviços terceirizados. Ministério da Saúde: 1.1. Os postos de saúde da família não estão estruturados fisicamente de acordo com os normativos. 1.2. As equipes de saúde da família não estão prestando o atendimento em conformidade com as especificações. 2.1. Falta de controles sobre a distribuição de medicamentos básicos às unidades básicas de saúde. 2.2. Inadequação das condições físicas de armazenagem de medicamentos no almoxarifado central da farmácia básica. 2.3. Ineficiência do controle informatizado do estoque da farmácia básica no almoxarifado central. 2.4. Descartes de medicamentos básicos por validade expirada ou armazenagem deficiente. 2.5. Aquisição de medicamentos não constantes do elenco pactuado no Estado do Rio Grande do Sul. 2.6. Atrasos no repasse da contrapartida estadual de 2004 para o Programa de Assistência Farmacêutica Básica. 3.1. Pagamento de despesas não relacionadas às ações de epidemiologia e controle de doenças com o Teto Financeiro de Vigilância em Saúde. 3.2. Insuficiência de veículos para as ações de epidemiologia, controle de doenças e vigilância em saúde. 3.3. Falta de acompanhamento das metas atingidas pela Programação Pactuada Integrada de 2003 por parte do Governo Estadual. 4.1. Execução parcial do objeto do Convênio nº 1.720/2001. 4.2. Impropriedades em convites pela não obtenção do mínimo de três propostas válidas. 5

4.3. Falta de notificação do recebimento de recursos de convênios aos partidos políticos, sindicatos e entidades empresariais com sede no município. 5.1. Execução parcial do objeto do Convênio nº 2.996/2001. 5.2. Impropriedades contábeis na execução do Convênio nº 2.996/2001. 6.1. Ausência de leitos para acompanhantes no setor de pediatria do hospital. 6.2. Falta de contrato formalizado entre o hospital e o município. 6.3. Falta de segregação entre a autorização das internações (AIH s) e a direção médica do hospital. Porto Alegre/RS, 10 de dezembro de 2004. 6

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO Nº 325 MUNICÍPIO DE JÚLIO DE CASTILHOS - RS MINISTÉRIO DAS COMUNICAÇÕES 13º Sorteio do Projeto de Fiscalização a Partir de Sorteios Públicos 27/OUTUBRO/2004

RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO Nº 325 MUNICÍPIO DE JÚLIO DE CASTILHOS RS Na Fiscalização realizada a partir de Sorteios Públicos de Municípios, dos Programas de Governo financiados com recursos federais e também Programas cujos serviços são prestados em regime de concessão, autorização ou permissão, foram examinadas no período de 08 a 12 de novembro de 2004 as seguintes Ações sob responsabilidade e supervisão do Ministério das Comunicações: Operação do Sistema de Acesso a Serviços Públicos por meio Eletrônico. Fiscalização da Universalização dos Serviços de Telecomunicações. Fiscalização da Prestação dos Serviços de Telecomunicações. Este relatório, de caráter preliminar, destinado aos órgãos e entidades da Administração Pública Federal, gestores centrais dos programas de execução descentralizada, inclusive sob o regime de concessão, contempla, constatações de campo que apontam o possível descumprimento de dispositivos legais, regulamentares e contratuais estabelecidos para esse tipo de execução. Constatações da Fiscalização 1 Programa: Governo Eletrônico. Ação: Operação do Sistema de Acesso a Serviço Público. Objetivo da Ação de Governo: Disponibilizar o acesso dos cidadãos à Internet. Ordem de Serviço: 154765 Objeto Fiscalizado: Equipamentos instalados (antena e modem para o acesso à Internet via portal - GESAC). Agente Executor Local: Escola IEE Vicente Dutra. Qualificação do Instrumento de Transferência: Contrato firmado entre o Ministério das Comunicações e a Empresa GILAT do Brasil S/A. Montante de Recursos Financeiros: R$ 22.549,24 Extensão dos exames: Visita à IEE Vicente Dutra, com análise a partir de julho de 2003 até novembro de 2004. 1.1) Acesso à Internet sem integração com o portal GESAC. Fato(s): A diretora da escola e uma das professoras responsáveis pelo laboratório de informática desconheciam o portal GESAC. A internet está sendo acessada, via GESAC, sem ter como página inicial de acesso o Portal GESAC. 1

Declaração da diretora da escola e de uma das professoras responsáveis pelo laboratório de informática. Página inicial na internet dos computadores com solução GESAC. 1.2) Não disponibilização de endereço eletrônico aos alunos por meio do serviço oferecido pelo portal GESAC. Fato(s): Os alunos possuem endereço eletrônico próprio, não sendo disponibilizado a eles o serviço de endereço eletrônico oferecido pelo portal GESAC. Declaração da diretora da escola IEE Vicente Dutra e de uma das responsáveis pelo laboratório de informática. 2

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO Nº 325 MUNICÍPIO DE JULIO DE CASTILHOS - RS MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO 13º Sorteio do Projeto de Fiscalização a Partir de Sorteios Públicos 27/OUTUBRO/2004

RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO Nº 325 MUNICÍPIO DE JULIO DE CASTILHOS UF Na Fiscalização realizada a partir de Sorteios Públicos de Municípios, dos Programas de Governo financiados com recursos federais foram examinadas no período de 08 a 12/11 as seguintes Ações sob responsabilidade do Ministério do Desenvolvimento Agrário: Concessão de Crédito para Aquisição de Imóveis Rurais Banco da Terra. Financiamento e Equalização de Juros para a Agricultura Familiar PRONAF. Este relatório, de caráter preliminar, destinado aos órgãos e entidades da Administração Pública Federal, gestores centrais dos programas de execução descentralizada, contempla, em princípio, constatações de campo que apontam para o possível descumprimento de dispositivos legais e contratuais estabelecidos para esse tipo de execução. Constatações da Fiscalização 1 Programa: Assentamentos Sustentáveis para Trabalhadores Rurais Ação: Concessão de crédito para aquisição de imóveis rurais - Banco da Terra. Objetivo da Ação de Governo: Sustentabilidade para emancipação de trabalhadores rurais. Ordem de Serviço: 156139, 156116 e 156185 Objeto Fiscalizado: 10 (dez) operações de financiamento para aquisição de imóveis rurais, quais sejam, 20/40006-3, 20/40008-X, 20/40013-6, 20/40014-4, 20/40020-9, 20/40028-4, 20/60646-X, 40/00001-X, 40/00173-3 e 40/00182-2. Agente Executor Local: Agência Regional do Banco da Terra no Município de Santa Maria, Banco do Brasil S/A - Agência Julio de Castilhos e Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural de Julio de Castilhos. Qualificação do Instrumento de Transferência: Escritura Pública de Compra e Venda, de Financiamento e Pacto Adjeto de Hipoteca. Montante de Recursos Financeiros: R$ 344.804,23 (trezentos e quarenta e quatro mil oitocentos e quatro reais e vinte e três centavos). Extensão dos exames: Fiscalizado in loco 86% do montante dos recursos financeiros, em virtude de duas operações constantes da amostra terem seus imóveis localizados em outros municípios 1.1) Ausência de documentação e informações referentes às operações de financiamento em razão de desativação da Agência do Banco da Terra. Fatos: Verificamos que a Agência Regional do Banco da Terra responsável pelas operações objeto desta fiscalização, localizada junto à Associação dos Municípios do Centro do Estado 1

(AMCENTRO), no município de Santa Maria, encontra-se desativada, estando os seus responsáveis atuando em outro município e em funções diversas, restando atualmente na sede daquela Agência algumas caixas com a documentação das operações do Banco da Terra relativas à região abrangida pela AMCENTRO. Com relação às 10 (dez) operações fiscalizadas, não foi localizada a documentação referente a duas operações (40/00173-3 e 40/00182-2). A documentação das demais operações amostradas, existente naquela Agência, compõe-se basicamente de cópia da escritura pública de compra e venda do imóvel e cópia do registro no cartório de registro de imóveis. Em cinco operações constam laudos emitidos pela Emater (empresa responsável pela elaboração do projeto de financiamento) referentes à utilização da terra pelo beneficiário da operação, e em quatro operações constam cópias dos recibos dos respectivos vendedores dos imóveis. Relativamente aos questionamentos acerca de substituições de beneficiários, reclamações, sugestões e acompanhamento pelo Conselho de Desenvolvimento Rural, envolvendo os imóveis da amostragem, o Ex-Coordenador Técnico da Agência Regional do Banco da Terra manifestou-se da seguinte forma: Não temos conhecimentos de substituição de beneficiários por parte do Banco do Brasil tão pouco pela Agência Regional; Não recebemos reclamações ou sugestões por parte do Conselho Rural de Desenvolvimento de Júlio de Castilhos; Com relação a documentação correspondente a toda a transação encontram-se arquivadas na Agência do Banco do Brasil da cidade de Júlio de Castilhos, disponíveis para toda e qualquer verificação necessária. Evidências: Documentação existente na Agência Regional do Banco da Terra em Santa Maria referente às operações do Banco da Terra realizadas no município de Julio de Castilhos. Ofício da AMCENTRO nº 058, de 23/11/2004. 1.2) Repasse de recurso para pagamento ao proprietário do imóvel em desacordo com cláusula contratual. Fato: Constatamos, em duas operações, o pagamento ao proprietário do imóvel objeto da operação fiscalizada do valor total financiado, em desacordo com a cláusula sexta dos contratos de financiamento, bem como com o projeto aprovado para as respectivas operações. Na operação 20/40006-3 o recurso financiado (R$ 37.481,00) se destinaria à compra da terra (R$ 35.625,00), aos custos cartoriais (R$ 456,00), custos de escrituração (R$ 1.100,00) e levantamento topográfico (R$ 300,00); na operação 20/40008-X o recurso financiado (R$ 34.250,00) se destinaria à compra da terra (R$ 34.000,00) e aos custos cartoriais (R$ 250,00). Evidências: Seguintes documentos referentes às operações 20/40006-3 e 20/40008-X: Escritura Pública de Compra e Venda do Imóvel/Contrato de Financiamento/Pacto Adjeto de Hipoteca, recibo do vendedor e projeto elaborado pela Emater. 1.3) Concessão de financiamento com recursos do Banco da Terra a possuidores de direito de herança em imóvel rural. 2

Fatos: Constatamos, em duas operações fiscalizadas, que os beneficiários possuíam direito de herança no imóvel adquirido, em desacordo com o disposto no inciso VI do art. 8º do Decreto nº 3.475/2000: - Na operação 20/40008-X, a vendedora é mãe da esposa do beneficiário. - Na operação 20/40006-3, os vendedores são pais do beneficiário. Consta do dossiê desta operação declaração dos demais filhos dos vendedores de estarem cientes e concordarem com a venda da porção de terra do pai para o irmão, afirmando que a referida venda se faz necessária em virtude de problemas financeiros pelo qual vem passando o pai em função da enfermidade da mãe e que, caso a venda não se efetivasse com o irmão (beneficiário), a mesma seria feita a terceiros. Em visita à propriedade objeto da referida operação, verificamos que os atuais proprietários residem na mesma e obtêm o sustento da sua família com as atividades desenvolvidas na terra. Evidências: Escritura Pública de Compra e Venda do Imóvel/Contrato de Financiamento/Pacto Adjeto de Hipoteca e dossiês referentes às operações 20/40006-3 e 20/40008-X. 1.4) Beneficiários não residem na propriedade adquirida com recursos do Banco da Terra. Fatos: Constatamos, dentre oito beneficiários entrevistados, que 7 (sete) não residem na terra objeto da operação fiscalizada, em desacordo com o constante no item e da Cláusula Décima Terceira da Escritura Pública de Compra e Venda do Imóvel/Contrato de Financiamento/Pacto Adjeto de Hipoteca. Observamos que os beneficiários das operações 20/40014-4 e 40/00001-X residem na zona urbana, a mais de 20 km das respectivas propriedades adquiridas. Evidências: Escrituras referentes às operações 20/40008-X, 20/40014-4, 40/00001-X, 40/00182-2, 20/40013-6, 20/40020-9 e 20/40028-4. Visitas e entrevistas aos beneficiários das operações. 1.5) Ausência de placa indicativa do apoio do Banco da Terra. Fato: Constatamos a ausência de placa indicativa do apoio do Banco da Terra nas propriedades visitadas, em desacordo com o item e da Cláusula Décima Quarta da Escritura Pública de Compra e Venda do Imóvel/Contrato de Financiamento/Pacto Adjeto de Hipoteca referente às operações fiscalizadas. Evidências: Visitas às propriedades objeto das operações fiscalizadas. 2 Programa: Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar. Ação: Financiamento e equalização de juros para a agricultura familiar Pronaf (Lei nº 8.427, de 1992). Objetivo da Ação de Governo: Fortalecer a agricultura familiar, promovendo sua inserção competitiva nos mercados de produtos e fatores. Ordem de Serviço: 156380. Objeto Fiscalizado: 10 (dez) operações de crédito do Pronaf, quais sejam, 20/00599-7, 20/00603-9, 20/00607-1, 20/08005-0, 20/08014-X, 20/08020-4, 20/08039-5, 20/09013-7, 20/09031-5 e 20/12008-7. 3

Agente Executor Local: Banco do Brasil S/A - Agência Julio de Castilhos. Qualificação do Instrumento de Transferência: Nota de Crédito Rural. Montante de Recursos Financeiros: R$ 105.975,99 Extensão dos exames: foi fiscalizado in loco 44% do montante dos recursos financeiros, equivalente a seis operações de crédito. 2.1) Realização parcial dos itens objeto do financiamento do Pronaf. Fatos: Constatamos, em duas operações de crédito do Pronaf, a não realização de alguns dos itens financiados, conforme segue: - Operação 20/00599-7 R$ 50,00 (2%) referentes à pintura da casa verificamos que a casa não se encontrava pintada; - Operação 20/00607-1 - R$ 520,00 (23%) referentes à compra de um triturador verificamos a inexistência do equipamento. Observamos que o dossiê desta operação não contém a nota fiscal relativa à compra do referido equipamento. Evidências: Dossiês referentes às operações 20/00599-7 e 20/00607-1. Verificações procedidas in loco. 2.2) Desvio de finalidade na utilização do recurso financiado. Fato: Constatamos, na operação 20/00603-9, relativamente ao recurso de R$ 1.400,00 (63%) destinado à construção de um galpão, a inexistência de galpão na propriedade do mutuário, tendo o mesmo informado que aplicou o recurso em obra de melhoria da casa onde reside, a qual foi possível identificar. Evidências: Dossiê referente à operação 20/00603-9 e verificação in loco. 4

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO Nº 325 MUNICÍPIO DE JÚLIO DE CASTILHOS - RS MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME 13º Sorteio do Projeto de Fiscalização a Partir de Sorteios Públicos 27/OUTUBRO/2004

RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO Nº 325 MUNICÍPIO DE JÚLIO DE CASTILHOS - RS Na Fiscalização realizada a partir de Sorteios Públicos de Municípios, dos Programas de Governo financiados com recursos federais, foram examinadas, no período de 08 a 12/11/2004, as seguintes ações sob responsabilidade do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome: Transferência de Renda diretamente às famílias em situação de pobreza e extrema pobreza Bolsa Escola. Transferência de Renda diretamente às famílias em situação de pobreza e extrema pobreza Bolsa Família. Serviços de Proteção Socioassistencial à Infância e à Adolescência - Nacional. Serviços de Proteção Socioassistencial à Pessoa Portadora de Deficiência - Nacional. Serviços de Proteção Socioassistencial à Pessoa Idosa - Nacional. Funcionamento dos Conselhos de Gestão Compartilhada da Assistência Social - Nacional. Este relatório, de caráter preliminar, destinado aos órgãos e entidades da Administração Pública Federal, gestores centrais dos programas de execução descentralizada, contempla, em princípio, constatações de campo que apontam para o possível descumprimento de dispositivos legais e contratuais estabelecidos para esse tipo de execução. Esclarecemos que os Executores Municipais dos Programas, quanto àqueles sob sua responsabilidade, já foram previamente informados sobre os fatos relatados, tendo se manifestado em 28/12/2004, cabendo ao Ministério supervisor, nos casos pertinentes, adotar as providências corretivas visando à consecução das políticas públicas, bem como à apuração das responsabilidades. Ressaltamos que o Município sob análise não vem cumprindo integralmente o disposto no artigo 2º da Lei nº 9.452/97, o qual versa sobre a determinação da Prefeitura do Município notificar os Partidos Políticos, Sindicatos de Trabalhadores e Entidades Empresariais sobre a liberação de recursos por órgãos e entidades da administração federal direta, autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista. Constatações da Fiscalização 1

1 Programa: Transferência de Renda com Condicionalidades - Bolsa Escola. Ação: Transferência de Renda diretamente às famílias em condições de pobreza e extrema pobreza - Bolsa Escola. Objetivo da Ação de Governo: Incentivar, financeiramente, o progresso educacional das crianças de famílias de menor renda, com renda mensal per capita de até R$ 90,00, estimulando a universalização do ensino e contribuindo para a redução da evasão escolar e da repetência. Ordem de Serviço: 154672. Objeto Fiscalizado: Controles relativos à freqüência escolar mantidos pela Prefeitura Municipal e pelas escolas, bem como a situação das famílias beneficiárias do programa. Agente Executor Local: Prefeitura Municipal de Júlio de Castilhos/RS. Qualificação do Instrumento de Transferência: Transferência direta aos beneficiários, via Caixa Econômica Federal. Montante de Recursos Financeiros: R$ 12.195,00. Extensão dos exames: Analisados os controles da Prefeitura Municipal e das escolas referentes ao segundo trimestre de 2004, bem como entrevistadas 23 (vinte e três) famílias constantes da amostra de 28 (vinte e oito) famílias disponibilizada, tendo em vista que 05 famílias não encontravam-se em suas residências. 1.1) Ausência de encaminhamento do Relatório de Freqüência Escolar. Fato(s): No período objeto dos exames (segundo trimestre de 2004) não houve o encaminhamento do Relatório de Freqüência Escolar à Secretaria do Programa Nacional de Bolsa Escola (SPNBE), conforme disposto no artigo 22 do Decreto nº 4.313, de 24.07.2002. Resposta da Prefeitura Municipal à Solicitação de Fiscalização nº 154901/001/CGURS/PR. Em manifestação preliminar, a Prefeitura Municipal informou o que segue: Declaramos que não houve o encaminhamento da freqüência escolar ao Programa Bolsa Escola, até a presente data, devido à Caixa Econômica Federal não disponibilizar os aplicativos para o envio da mesma ao MDS Ministério do Desenvolvimento Social e, portanto, não foi possível constatar os casos de freqüência inferior a 85%. Análise da equipe: De acordo com a manifestação da Prefeitura Municipal, a impropriedade apontada decorreu de fato que foge de sua alçada, vez que não foram disponibilizados os aplicativos para o controle de freqüência pela SPNBE. 1.2) Existência, na relação de pagamentos do Bolsa Escola, de responsáveis falecidos. Fato(s): Constatamos a manutenção na folha de pagamentos mensal de programas de transferência de renda (Bolsa Escola e Auxílio Gás) dos beneficiários de NIS 161.11469.14-3, 161.12745.78-0, 163.54580.24-4, 163.54650.33-1, 165.29614.80-0 e 165.27662.83-2, conforme base de dados da Caixa Econômica Federal de out/2004, sendo que os mesmos estão falecidos de acordo com os registros fornecidos pelo Serviço Civil de Registro das Pessoas Naturais de Júlio de Castilhos e repassados ao Sistema de Informação de Óbitos da Previdência Social SISOBI. A situação evidencia a falta de depuração do cadastro de beneficiários dos programas, a qual já havia sido requisitada pelo MDS mediante o Ofício nº 190/GAB/SENARC/MDS, de 20/05/2004. 2

Informações contidas na base de dados contendo os beneficiários dos programas de transferência de renda, base out/2004, disponibilizada pela Caixa Econômica Federal. Informações constantes do Sistema de Informação de Óbitos da Previdência Social - SISOBI. Foi efetuado o pedido de cancelamento do Pagamento dos benefícios a CEF-Caixa Econômica Federal dos beneficiários que estão mortos. Análise da equipe: Tendo em vista a manifestação apresentada, a qual corrobora o apontamento realizado, mantemos a constatação. 1.3) Ausência de atualização dos cadastros de beneficiários do Programa Bolsa Escola. Fato(s): Verificamos a falta de atualização do cadastro do Programa Bolsa Escola, no tocante a identificação da escola freqüentada pelo aluno e endereço da família, demonstrando não ter sido realizada, no âmbito do município, a atualização cadastral prevista no artigo 19 do Decreto nº 4.313, de 24.07.2002. Nessa situação encontram-se 11 (onze) beneficiários, do total da amostra definida, identificados pelos NIS 160.04613.83-6, 163.54668.22-2, 165.34834.81-3, 165.34850.43-6, 160.02616.98-6, 160.10018.37-5, 161.77744.61-4, 163.59799.75-9, 161.79736.45-7, 160.04770.21-4 e 165.29762.14-1. Cadastro dos beneficiários no Programa Bolsa Escola. Informações prestadas pelas escolas. Informações obtidas por ocasião das visitas realizadas às famílias constantes da amostra. Não efetuamos a atualização da Escola INEP dos alunos devido, não haver disponibilização dos aplicativos do MDS Ministério do Desenvolvimento Social e CEF Caixa Econômica Federal, e a atualização dos endereços das famílias não foi efetuada devido as mesmas não comparecerem quando chamadas a prestar as informações de novos endereços. Análise da equipe: De acordo com a manifestação da Prefeitura Municipal, a impropriedade referente à atualização da escola é de responsabilidade do Ministério supervisor, contudo a atualização dos dados cadastrais dos beneficiários do Bolsa Escola está prevista no Decreto nº 4.313, não tendo sido evidenciado pelo município a realização de tal procedimento. Quanto aos endereços das famílias, cabe ao gestor municipal intensificar as ações com vistas à atualização dos cadastros, uma vez ser este o instrumento básico para implementação do Programa Bolsa Escola, de forma que mantemos o apontamento. 1.4) Formulários de cadastramento de beneficiários do Programa Bolsa Escola não disponibilizados. Fato(s): A Prefeitura Municipal não disponibilizou os formulários do Cadastramento Único para Programas Sociais do Governo Federal, relativamente a amostra selecionada, em atendimento à Solicitação de Fiscalização nº 154901/001/CGURS/PR, de 03/11/2004, reiterada pela SF nº 154901/003/CGURS/PR, de 10/11/2004. Esta situação inviabilizou a análise do referido cadastro, 3

comprometendo a confirmação da fidedignidade dos dados constantes do sistema informatizado da Caixa Econômica Federal que origina os pagamentos aos beneficiários. Cadastro de beneficiários no Programa Bolsa Escola. No momento que foi solicitado os formulários para verificação das informações os mesmos não estavam em ordem alfabética, foi realizado a nova ordem de arquivo e estando pronto para análise dos referidos cadastros. Análise da equipe: Uma vez que a organização dos formulários foi concluída após o término dos trabalhos de campo, não foi possível proceder à análise dos mesmos, motivo pelo qual mantemos o apontamento. 1.5) Percepção do benefício relativamente a alunos não matriculados no ensino fundamental. Fato(s): O beneficiário identificado pelo NIS 165.29762.14-1 percebe o benefício relativamente a duas crianças, sendo que uma delas concluiu o ensino fundamental no ano de 2003, da mesma forma o beneficiário identificado pelo NIS 161.79736.45-7, percebe o benefício de uma criança também concluinte em 2003, conforme informação prestada pela Diretora da Escola Estadual de Ensino Fundamental 15 de Março. Estes alunos constaram do cadastro de beneficiários como regularmente matriculados nesse estabelecimento de ensino. Tal situação encontra-se em desacordo com um dos requisitos estabelecidos para a concessão do benefício, conforme artigo 2º, inciso II, da Lei nº 10.219, de 11.04.2001. Cadastro Único de beneficiários para Programas Sociais do Governo Federal. Informação da Diretora da Escola Estadual de Ensino Fundamental 15 de Março. As informações são prestadas via aplicativos na Internet, onde consta a situação dos alunos, e quando os mesmos conclui o ensino fundamental o próprio sistema efetua o cancelamento do Pagamento do benefício ao Aluno. Análise da equipe: A justificativa apresentada pelo gestor municipal não é procedente, conforme se confirma pelas situações identificadas por ocasião dos trabalhos realizados no município, em que foram identificadas duas crianças beneficiárias do Bolsa Escola que constam no cadastro como matriculadas em escola de ensino fundamental sendo que concluíram em 2003. Assim, considerando o disposto no artigo 2º, inciso II, da Lei nº 10.219/2001, que apresenta como um dos requisitos para a percepção do benefício que a criança esteja matriculada em estabelecimento de ensino fundamental regular, mantemos o apontamento realizado. 1.6) Aluno beneficiário do Bolsa Escola com freqüência inferior a 85%. Fato(s): O beneficiário identificado pelo NIS 163.54668.22-2 percebe o benefício do Bolsa Escola relativamente a uma criança cuja freqüência escolar é inferior a 85%, conforme verificado no respectivo diário de classe junto a Escola Municipal de Ensino Fundamental São João. Tal situação 4

encontra-se em desacordo com um dos requisitos estabelecidos para a concessão do benefício, conforme artigo 2º, inciso II, da Lei nº 10.219, de 11.04.2001. Cadastro Único de beneficiários para Programas Sociais do Governo Federal. Diários de classe disponibilizado pela Escola Municipal de Ensino Fundamental São João. Será efetuado o pedido via ofício ao MDS Ministério do Desenvolvimento Social para efetuar o cancelamento do pagamento do benefício ao Aluno que não atingiu a freqüência de 85%, sob NIS 16354668.22-2. Análise da equipe: A manifestação apresentada corrobora a constatação, de forma que mantemos o apontamento. 1.7) Beneficiário com indicação de não ser elegível ao Programa Bolsa Escola. Fato(s): Constatamos, mediante inspeção in loco efetuada junto a famílias beneficiárias do Programa Bolsa Escola, que o beneficiário cadastrado sob o NIS 163.59839.25-4 demonstra possuir condição sócio-econômica incompatível com as regras do Programa, sendo que seu cônjuge tem a posse de um automóvel, conforme informação do próprio, estando inapto, portanto, de acordo com o estabelecido na Lei nº 10.219/2001, a participar do programa de transferência de renda com condicionalidades. Informações obtidas por ocasião de entrevista realizada com a família. Registros fotográficos. Foto nº 1 - Residência do beneficiário NIS 163.59839.25-4. Foto nº 2 Veículo de propriedade do cônjuge do beneficiário NIS 163.59839.25-4. Será efetuado o pedido via ofício ao MDS - Ministério do Desenvolvimento Social para o imediato cancelamento do Pagamento do Benefício ao Beneficiário Sob numero NIS 163.59839.25-4, que demonstra não estar condições de pobreza para estar incluso neste programa de transferência de Renda do Governo Federal. 5

Análise da equipe: A manifestação apresentada corrobora o apontamento, de forma que mantemos a constatação. 2 Programa: Transferência de Renda com Condicionalidades - Bolsa Família. Ação: Transferência de Renda diretamente às famílias em condições de pobreza e extrema pobreza - Bolsa Família. Objetivo da Ação de Governo: Transferência de renda às famílias em situação de pobreza e extrema pobreza, com renda "per capita" até R$ 100,00 mensais que visa combater a fome, a pobreza e outras formas de privação das famílias. Ordem de Serviço: 154961. Objeto Fiscalizado: Controles da Prefeitura Municipal e situação das famílias beneficiárias do Programa. Agente Executor Local: Prefeitura Municipal de Júlio de Castilhos/RS. Qualificação do Instrumento de Transferência: Transferência direta aos beneficiários, via Caixa Econômica Federal. Montante de Recursos Financeiros: R$ 16.780,00. Extensão dos exames: Execução do Programa Bolsa Família no período de janeiro a outubro de 2004, bem como realização de entrevistas com 23 (vinte e três) famílias constantes da amostra de 41 (quarenta e uma) famílias disponibilizada, tendo em vista que 09 famílias não encontravam-se em suas residências, outras 06 famílias mudaram-se de localidade, uma casa estava vazia, um endereço estava incorreto e noutro não havia casa. 2.1) Existência, na relação de pagamentos do Bolsa Família, de responsáveis falecidos. Fato(s): Constatamos a manutenção na folha de pagamentos mensal de programa de transferência de renda (Bolsa Família) aos seguintes beneficiários NIS 161.12850.02-9 e 165.85599.91-9, conforme base de dados da Caixa Econômica Federal de out/2004, sendo que os mesmos estão falecidos, de acordo com os registros fornecidos pelo Serviço Civil de Registro das Pessoas Naturais de Júlio de Castilhos e repassados ao Sistema de Informação de Óbitos da Previdência Social SISOBI. A situação evidencia a falta de depuração do cadastro de beneficiários dos programas, a qual já havia sido requisitada pelo MDS mediante o Ofício nº 190/GAB/SENARC/MDS, de 20/05/2004. Informações contidas na base de dados contendo os beneficiários dos programas de transferência de renda, base out/2004, disponibilizada pela Caixa Econômica Federal. Informações constantes do Sistema de Informação de Óbitos da Previdência Social - SISOBI. Será efetuado o pedido via ofício ao MDS - Ministério do Desenvolvimento Social para o imediato cancelamento do Pagamento dos Benefícios aos Cidadãos que estão mortos sob NIS 161.12850.02-9 e 165.85599.91-9. Análise da Equipe: A manifestação apresentada corrobora o apontamento, de forma que mantemos a constatação. 2.2) Duplicidade de Número de Identificação Social NIS. 6

Fato(s): Constatamos a duplicidade de 113 Números de Identificação Social NIS para beneficiários dos programas Bolsa Escola, Auxílio Gás e Bolsa Família, originando, também, a duplicidade na base de dados de beneficiários, demonstrando o não cumprimento, por parte da Prefeitura Municipal, do Ofício nº 190/GAB/SENARC/MDS, de 20/05/2004, bem como da Instrução Operacional SNRD/MDS nº 2, de 13/08/2004, que em seu item 2.2 determinou o tratamento das duplicidades cadastrais. Relação de beneficiários do Bolsa Família, base out/2004, da Caixa Econômica Federal. Foi efetuado a atualização do CADBES- Cadastro da Bolsa Escola e CADUNICO CADASTRO ÚNICO e transmitido via Conectividade Social/CEF, para ser efetuado a unificação dos mesmo. Análise da Equipe: A Prefeitura Municipal não informou a data das providências adotadas, assim como não apresentou evidências das mesmas, de forma que mantemos o apontamento. 2.3) Ausência de atualização do cadastro de beneficiários do Programa Bolsa Família. Fato(s): Verificamos a desatualização do cadastro do Programa Bolsa Família, no tocante ao endereço das famílias, demonstrando não ter sido realizada, no âmbito do município, a atualização cadastral, tendo em vista ser competência municipal a manutenção do cadastro, conforme definido na legislação que rege o Programa. Nessa situação encontram-se 08 (oito) beneficiários, do total da amostra definida, identificados pelos NIS 123.37847.94-4, 161.17381.69-8, 162.34581.84-7, 162.45743.53-3, 164.16350.68-9, 164.19455.91-0, 165.29740.48-2 e 165.95351.37-5 Relação de beneficiários do Bolsa Família, base out/2004, da Caixa Econômica Federal. Informações obtidas por ocasião das visitas realizadas às famílias constantes da amostra. Será realizada a atualização dos mesmos, mas encontramos a dificuldades que as famílias beneficiadas quando chamadas, não comparecem para prestar as devidas informações. Análise da Equipe: Mantemos o apontamento, ratificando o entendimento de que cabe ao gestor municipal intensificar as ações com vistas à atualização dos cadastros, uma vez ser este o instrumento básico para implementação dos programas de transferência de renda. 2.4) Formulários de cadastramento de beneficiários do Programa Bolsa Família não disponibilizados. Fato(s): A Prefeitura Municipal não disponibilizou os formulários do Cadastramento Único para Programas Sociais do Governo Federal, relativamente a amostra selecionada, em atendimento à Solicitação de Fiscalização nº 154901/001/CGURS/PR, de 03/11/2004, reiterada pela SF nº 154901/003/CGURS/PR, de 10/11/2004. Esta situação inviabilizou a análise do referido cadastro, comprometendo a confirmação da fidedignidade dos dados constantes do sistema informatizado da Caixa Econômica Federal que origina os pagamentos aos beneficiários. 7

Cadastro de beneficiários no Programa Bolsa Família. No momento que foi solicitado os formulários para verificação das informações os mesmos não estavam em ordem alfabética, foi realizado a nova ordem de arquivo e estando pronto para análise dos referidos cadastros. Análise da equipe: Uma vez que a organização dos formulários foi concluída após o término dos trabalhos de campo, não foi possível proceder à análise dos mesmos, motivo pelo qual mantemos o apontamento. 2.5) Beneficiários com indicação de não serem elegíveis ao Programa Bolsa Família. Fato(s): Constatamos, mediante inspeção in loco efetuada junto a famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família, que os beneficiários cadastrados sob os NIS 160.10038.89-9, 165.35022.36-7 e 206.30206.43-5 demonstram possuir condição sócio-econômica incompatível com as regras do Programa, tendo a posse, dentre outros, de aparelhos eletro-eletrônicos e automóveis na garagem, estando inaptos, portanto, de acordo com o estabelecido na Lei nº 10.836 de 09/01/2004, a receber benefício de programa de transferência de renda com condicionalidades. Informações obtidas por ocasião das entrevistas realizadas com as famílias. Registros fotográficos. Foto nº 1 - Residência do beneficiário NIS 160.10038.89-9. Foto nº 2 Veículo de propriedade do beneficiário NIS 160.10038.89-9, conforme sua informação. 8

Foto nº 3 Veículo Tempra de propriedade do beneficiário NIS 160.10038.89-9, conforme sua informação. Foto nº 4 Residência do beneficiário NIS 165.35022.36-7. Foto nº 5 Residência do beneficiário NIS 206.30206.43.5 e borracharia de seu cônjuge. Foto nº 6 Residência do beneficiário NIS 206.30206.43.5. Será realizado o imediato pedido via Ofício ao MDS Ministério do Desenvolvimento Social para o devido cancelamento dos Pagamentos aos Beneficiários identificados sob nº NIS 160.10038.89-9, 165.35022.36-7, 206.30206.43-5, que estão em desacordo com normas sócioeconômica incompatível com as regras do Programa de Transferência de Renda do Governo Federal. Análise da Equipe: A manifestação apresentada corrobora o apontamento, de forma que mantemos a constatação. 3 Programa: Proteção Social à Infância, Adolescência e Juventude (PAC). Ação: Serviços de Proteção Socioassistencial à Infância e à Adolescência Nacional. Objetivo da Ação de Governo: Assegurar o desenvolvimento integral da criança de 0 a 6 anos em situação de pobreza e risco social, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social. Ordem de Serviço: 155478. Objeto Fiscalizado: Proteção Social à Infância, Adolescência e Juventude - PAC. 9

Agente Executor Local: Prefeitura Municipal de Júlio de Castilhos/RS. Qualificação do Instrumento de Transferência: Repasse à Prefeitura Municipal de Júlio de Castilhos /RS efetuado Fundo a Fundo. Montante de Recursos Financeiros: R$ 54.911,00. Extensão dos exames: Analisada a aplicação dos recursos repassados à Prefeitura Municipal no período de 01.01.2004 a 31.10.2004. 3.1) Controle deficiente em relação ao número de crianças atendidas e repasse de recursos do Fundo Municipal de Assistência Social de forma indevida. Fato(s): Foram identificadas as seguintes impropriedades em relação à quantificação das metas executadas do Programa PAC: a) Analisando os Quadros de Acompanhamento Físico, referentes ao trimestre de julho a setembro de 2004, encaminhados ao Gestor Estadual através do Ofício nº 230/04, de 25 de outubro de 2004, bem como os Relatórios de Atendimento das Entidades, constatamos inconsistências dos dados apresentados, referentemente às metas previstas, executadas e saldo das mesmas, constando inversões de quantidades pactuadas e omissões de Entidades, em desacordo com o Plano de Ação pactuado para o exercício de 2004, demonstrado nos quadros a seguir: Quadro apresentado ao Gestor Estadual CNPJ ENTIDADE MODALIDADE DE METAS METAS SALDO DE ATENDIMENTO PREVISTAS EXECUTADAS METAS 88406591/0001-16 Soc.Beneficente Santo Antônio PAC II 200 200 0 88227756/0001-19 Pref.Munic. Júlio de Castilhos PAC ASEF 30 30 0 88227756/0001-19 Pref.Munic. Júlio de Castilhos PAC II 45 45 0 95615266/0001-19 Centro de Educação e Apoio a 0 PAC II 60 60 Criança TOTAL 335 335 0 Quadro da situação registrada nos Relatórios de Atendimento CNPJ 88406591/0001-16 95615266/0074-00 88227756/0001-19 88227756/0001-19 88227756/0001-19 88227756/0001-19 ENTIDADE MODALIDADE DE ATENDIMENTO METAS PREVISTAS METAS EXECUTADAS SALDO DE METAS Soc. Beneficente Santo Antônio Esc. Educ. Infantil Dona Doralice PAC 8H 100 100 0 Centro de Educ. e Apoio a Criança Dr. Luiz Carlos da Rosa Marros PAC- 8H 60 60 0 PM Esc. Mun. de Educação Infantil Dona Cotinha PAC 8H 100 63 37 PM Esc. Mun. de Educação Infantil Coração de Mãe PAC 8H 22 60 (38) PM Esc. Mun. de Educação Infantil Tia Marly PAC 8H 23 27 (4) PM de Júlio de Castilhos Projeto Arte de Educar com Arte PAC ASEF 30 30 0 TOTAL 335 340 (5) Estas distorções vêm ocasionando repasses de recursos de forma incorreta para as Escolas de Educação Infantil administradas pelo município, porquanto a Escola Dona Cotinha recebe recursos equivalentes a 100 metas, quando cumpre 63, tendo em vista redução de turma ocorrida em 2001, por recomendação da Delegacia de Educação, pelo espaço físico ser insuficiente, e a Escola Infantil Coração de Mãe recebe recursos por 22 metas, sendo que a mesma cumpre 60 metas. A Escola Infantil Tia Marly, recebe recursos por 23 metas, sendo que a mesma cumpre 27 metas. b) A meta estabelecida no Plano de Ação de Assistência Social referente ao exercício de 2004, para a Sociedade Beneficente Santo Antônio Escola de Educação Infantil Dona Doralice, qual seja, de atender 100 crianças na modalidade PAC Atendimento em unidades de jornada 10

integral, não está sendo cumprida, haja vista que, conforme a documentação examinada na Entidade constam como beneficiárias aproximadamente 60 crianças atendidas neste momento, muito embora a Entidade apresente no Relatório de Atendimento a relação das crianças correspondente às 100 metas pactuadas. Ressaltamos que nos Quadros de Acompanhamento Físico disponibilizados, referentes ao período supramencionado, não há menção a saldo de metas. No que pertine aos recursos financeiros repassados para a entidade, a mesma vem recebendo R$ 1.702,00 mensais, o que corresponde as 100 metas, ocasionando repasse a maior da ordem de R$ 680,80 referente à meta não atendida. c) Em visita às Escolas Municipal de Educação Infantil Dona Cotinha e Coração de Mãe, verificamos que estas não possuem registro de controle sobre a freqüência das crianças que são atendidas diariamente, como, por exemplo, Livro ou Caderno de Freqüência. Devido ao fato mencionado, torna-se impossível avaliar o cumprimento das metas que estão sendo executadas na modalidade PAC-8H, de acordo com as informações constantes nos Quadros de Acompanhamento Físico. Também não há registros do cumprimento das metas executadas na modalidade PAC-ASEF, Projeto Arte de Educar com Arte, conforme consta no Quadro de Acompanhamento Físico. Quadro de Acompanhamento Físico referente ao trimestre de Julho a Setembro de 2004, enviado ao Gestor Estadual por meio do Ofício nº 230/04, de 25/10/2004, conforme informado pela Prefeitura. Relatórios de Atendimento das Entidades. Informações obtidas por ocasião de entrevistas com a responsável pela Unidade de Integração e Assistência Social UIAS e a Assistente Social do município. Informações obtidas por ocasião de visita à Sociedade Beneficiente Santo Antônio Escola de Educação Infantil Dona Doralice (CNPJ 88.406.491/0001-16) e às Escolas Municipal de Educação Infantil Dona Cotinha e Coração de Mãe, administradas pela Prefeitura Municipal de Júlio de Castilhos, bem como informações das respectivas Diretoras. Manifestação do Prefeito As irregularidades apontadas foram sanadas através do encaminhamento do acompanhamento físico-financeiro (Anexo III) a Secretaria de Trabalho, Cidadania e Assistência Social do Estado. Análise da Equipe A manifestação apresentada corrobora o apontamento realizado, de forma que mantemos a constatação. Cabe ressaltar, ainda, que a resposta apresentada pela Administração Municipal não contempla todas as falhas consignadas, tampouco foi evidenciado o envio do AF à STCAS/RS. 3.2) Repasse de recursos do Fundo Municipal de Assistência Social a Entidade que não possui Certificado de Entidade Beneficente junto ao Conselho Nacional de Assistência Social. Fato(s): Constatamos o repasse de recursos do Fundo Municipal de Assistência Social -FMAS à Escola de Educação Infantil Dr. Luis Carlos da Rosa Marros, mantida pela Paróquia Nossa Senhora da Piedade Mitra Diocesana de Santa Maria (CNPJ 95.615.266/0001-55), em que pese a mesma não possuir o Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social, conforme previsto no artigo 9º da Lei nº 8.742/93 e Decreto nº 2.536/98. Cabe destacar, no entanto, que referida Entidade possui registro no Conselho Nacional de Assistência Social-CNAS. Informações prestadas por ocasião de visita à Escola e declaração da Presidente do Centro de Educação e Apoio à Criança Escola de Educação Infantil Dr. Luis Carlos da Rosa Marros. 11