ÍNDICE. Apresentação... 03. Decreto... 05. 1. Conselho Diocesano da Ação Evangelizadora (CDAE)... 07



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Transcrição:

ÍNDICE Apresentação... 03 Decreto... 05 1. Conselho Diocesano da Ação Evangelizadora (CDAE)... 07 2. Conselho Regional da Ação Evangelizadora (CRAE)... 15 3. Conselho Paroquial da Ação Evangelizadora (CPAE)... 24 4. Conselho Comunitário da Ação Evangelizadora (CCAE)... 32 Anexo... 37 Anotações... 42-1-

- 2-

APRESENTAÇÃO A multidão dos fiéis era um só coração e uma só alma (At 4,32) Prezados Irmãos e Irmãs da Igreja de Deus que se faz presente na Diocese de Jundiaí: A Exortação Apostólica pós-sinodal Pastores gregis ( Pastores do rebanho ), do Beato Papa João Paulo II (2003), refletindo sobre o Bispo, servidor do Evangelho de Jesus Cristo para a esperança do mundo, afirma que o pastoreio da Diocese é marcado pela comunhão, pois a comunhão exprime a essência da Igreja (n. 44h). Portanto, o Bispo deve esforçar-se por suscitar sempre novas formas de participação e corresponsabilidade nas várias categorias de fiéis (n. 44h). Penso que o objetivo principal dos Conselhos da Ação Evangelizadora em vários níveis (Diocese Conselho Diocesano da Ação Evangelizadora [CDAE], Região Pastoral Conselho Regional da Ação Evangelizadora [CRAE], Paróquia Conselho Paroquial da Ação Evangelizadora [CPAE] e Comunidade Conselho Comunitário da Ação Evangelizadora [CCAE]) é suscitar e fortalecer estruturas de comunhão e participação, que permitam escutar o Espírito que vive e fala nos fiéis e, depois, orientá-los a fim de porem em prática o que o mesmo Espírito sugere para o verdadeiro bem da Igreja (n. 44h). De fato, desde a minha chegada na Diocese de Jundiaí, no dia 07 de março de 2010, tenho procurado valorizar e incentivar esses Conselhos da Ação Evangelizadora como instrumentos preciosos e eficazes de comunhão e participação. Em relação aos anteriores Regimentos dos Conselhos da Ação Evangelizadora, aprovado e promulgado no dia 15 de agosto de 2010, em modalidade ad experimentum por um biênio, a presente edição dos Regimentos apresenta a seguinte novidade: a experiência tem mostrado que, às vezes, o número excessivo de membros desses Conselhos pode dificultar o seu pleno funcionamento. A exemplo da estrutura do Conselho Diocesano da Ação Evangelizadora (CDAE), que adota uma dúplice modalidade, dependendo das circunstâncias e das necessidades (participação de todos - 3-

os membros no Conselho Ampliado e representatividade mais reduzida de acordo com os Organismos e a categoria dos fiéis), os presentes Regimentos adotam essa mesma dúplice modalidade em relação ao Conselho da Ação Evangelizadora tanto em nível regional (Região Pastoral) como também paroquial (Paróquia). Evidentemente, não há uma estrutura rígida e única para cada Conselho da Ação Evangelizadora, pois a sua estrutura bem como o seu pleno funcionamento vai depender da situação e dos desafios de cada realidade local. Peço que todos os que compartilham comigo esta nobre e exigente missão do pastoreio da querida e amada Igreja Particular de Jundiaí colaborem, afetiva e efetivamente, para a implantação desses Regimentos. Com o Apóstolo Paulo, peço-lhes com insistência, diante de Deus e do Cristo Jesus e dos anjos eleitos, que observem estas normas, sem nenhuma prevenção, nada fazendo por parcialidade (cf. 1Tm 5,21). Agradeço a colaboração fraterna e generosa do Pe. Geraldo da Cruz Bicudo de Almeida, Coordenador Diocesano da Ação Evangelizadora, que em muito ajudou na elaboração destes Regimentos. À Mãe de Deus, Nossa Senhora do Desterro, Padroeira da Diocese, confio estes Regimentos e todo o processo eclesial renovado que ele possa suscitar e fortalecer, tornando nossa Igreja Diocesana a casa e a escola da comunhão (Carta Apostólica Novo Millennio ineunte [ No início do novo milênio ], do Beato João Paulo II [2001], n. 43a). Assim seja! E a todos abençoo! Jundiaí SP, 08 de dezembro de 2012. Solenidade da Imaculada Conceição de Nossa Senhora Dom Vicente Costa Seu Bispo e irmão de caminhada. - 4-

Decreto de Promulgação dos Regimentos dos Conselhos da Ação Evangelizadora da Diocese de Jundiaí Dom Vicente Costa por graça de Deus e do Romano Pontífice, Bispo Diocesano de Jundiaí: Cumprindo sua missão de apascentar e reger a porção do Povo de Deus que lhe foi confiada (cf. CIC, Cân. 375, 1), missão esta que se exprime também por meio da atividade legislativa peculiar da Igreja (cf. CIC, Cân. 391); Visando prover, em continuidade com a solicitude pastoral exercida por seus antecessores, os Conselhos da Ação Evangelizadora nos vários níveis eclesiais (Diocese, Região Pastoral, Paróquia e Comunidade) de normas de ação que, ao mesmo tempo, expressem com clareza sua finalidade eclesial e os capacite a atuar com eficácia na sua missão; Após amplo processo de consulta e de estudos: Estabelece e promulga, por um triênio, os Regimentos dos seguintes Conselhos da Ação Evangelizadora: 1. Conselho Diocesano da Ação Evangelizadora (CDAE); 2. Conselho Regional da Ação Evangelizadora (CRAE); 3. Conselho Paroquial da Ação Evangelizadora (CPAE); 4. Conselho Comunitário da Ação Evangelizadora (CCAE). Passam a vigorar os referidos Regimentos a partir do dia 01 de janeiro do ano corrente, Solenidade da Santa Mãe de Deus, Maria. - 5-

Sejam os mesmos publicados convenientemente, dados a conhecer ao Presbitério, aos Diáconos, aos Religiosos e a todo o Povo de Deus, especialmente aos membros desses Conselhos. Sejam esses Regimentos também conservados nos arquivos competentes da Cúria Diocesana. Dado e passado sob os sinais de nossa solicitude pastoral e da maternal proteção de Nossa Senhora do Desterro, Padroeira da Diocese, ao 01 de janeiro do ano da graça de Nosso Senhor de 2013, quarto do nosso ministério episcopal em Jundiaí. Dom Vicente Costa - Bispo Diocesano de Jundiaí - Pe. Milton Rogério Vicente - Chanceler do Bispado - Prot. Número: 900 Páginas: 148 e 149 Livro: 12-6-

1. CONSELHO DIOCESANO DA AÇÃO EVANGELIZADORA (CDAE) CAPÍTULO I DA NATUREZA Art. 1 O Conselho Diocesano da Ação Evangelizadora (CDAE), composto por presbíteros, diáconos permanentes, religiosos(as) e cristãos(ãs) leigos(as), conforme os Cân. 511 a 514 do Código de Direito Canônico (CIC), é um órgão consultivo, cuja finalidade é contribuir para realizar a comunhão na Igreja Particular de Jundiaí, com a participação de todas as categorias de membros do Povo de Deus. Neste sentido, o CDAE é o instrumento de participação e colaboração, que examina e avalia as atividades pastorais na Diocese e propõe conclusões práticas sobre elas (cf. CIC, Cân. 511). Art. 2 O CDAE é presidido pelo Bispo Diocesano, assistido pelo Vigário Geral e Coordenador Diocesano da Ação Evangelizadora; é convocado exclusivamente pelo Bispo, a quem compete determinar as questões que serão tratadas e a ordem dos trabalhos (cf. CIC, Cân. 514). CAPÍTULO II DAS ATRIBUIÇÕES Art. 3 Ao CDAE compete: 1. Representar efetiva e eficazmente o povo de Deus da Diocese de Jundiaí, mostrando suas realidades, desafios e esperanças; 2. Planejar, coordenar, acompanhar, assegurar a execução e avaliar as atividades da ação evangelizadora na Diocese, especialmente nos níveis diocesano e regional; 3. Articular e implementar o Plano Diocesano da Ação Evangelizadora; 4. Possibilitar e fomentar a comunhão na ação evangelizadora da Igreja Particular de Jundiaí, no espírito da Pastoral de - 7-

Conjunto, por meio da plena participação de todos os membros do Povo de Deus, segundo seus carismas e ministérios; 5. Favorecer a plena comunhão na Diocese, em todas as instâncias e níveis: diocesano, regional, paroquial e comunitário, bem como a inserção das Pastorais Específicas, Movimentos Eclesiais, Associações Religiosas e Novas Comunidades na Pastoral de Conjunto da Diocese; 6. Garantir a comunhão da Diocese de Jundiaí com a caminhada evangelizadora da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e do Regional Sul I (São Paulo); 7. Contribuir na elaboração do Calendário Anual Diocesano da Ação Evangelizadora; 8. Colaborar na preparação e na realização da Assembleia Diocesana da Ação Evangelizadora, em comunhão com as orientações do Bispo e da Coordenação Diocesana da Ação Evangelizadora; 9. Respeitar e se comprometer com as decisões da Assembleia Diocesana da Ação Evangelizadora, acompanhando sua execução e avaliando de modo contínuo sua aplicação. CAPÍTULO III DOS MEMBROS Art. 4 O CDAE consta de fiéis em plena comunhão com a Igreja católica, clérigos, membros de institutos de vida consagrada, ou principalmente leigos designados de acordo com o modo indicado pelo Bispo Diocesano (CIC, Cân. 512, 1). Art. 5 Os fiéis designados para fazer parte do CDAE sejam de tal maneira escolhidos que por eles se configurem realmente toda a porção do povo de Deus que constitui a Diocese, levando-se em conta as diversas regiões da Diocese, as condições sociais e as profissões, bem como a parte que eles têm no apostolado individualmente ou associados a outros (CIC, Cân. 512, 2). Além disto, é fundamental que os membros do CDAE sejam pessoas que se distingam por uma fé sólida, bons costumes e prudência (CIC, Cân. 512, 3). - 8-

Art. 6 São membros do CDAE: 1. O Bispo Diocesano; 2. O Vigário Geral; 3. O Coordenador Diocesano da Ação Evangelizadora; 4. O Vigário Judicial; 5. O Chanceler; 6. O Moderador da Cúria; 7. O Ecônomo Diocesano; 8. O Coordenador Diocesano da Pastoral Presbiteral; 9. O Coordenador da Comissão Diocesana dos Diáconos Permanentes; 10. O(a) Coordenador(a) da Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB) - Núcleo Diocesano; 11. O(a) Coordenador(a) Diocesano(a) do Conselho Nacional do Laicato do Brasil (CNLB) Núcleo Diocesano / Conselho Diocesano de Leigos (CDL); 12. O Coordenador do Setor Diocesano da Comunicação; 13 a 22. Os Presidentes dos CRAEs da Diocese; 23 a 32. Os(as) Representantes dos CRAEs da Diocese; 33. O(a) Coordenador(a) do Conselho Missionário Diocesano (COMIDI) (cf. Anexo, p. 39); 34. O(a)Representante Diocesano(a) do Ministério da Palavra; Único O Ministério da Palavra é constituído pela Comissão Diocesana para a Animação Bíblico-Catequética e pelas Pastorais Específicas ligadas à dimensão do anúncio e do aprofundamento da Palavra de Deus na ação evangelizadora diocesana (cf. Anexo, p. 39). 35. O(a) Coordenador(a) Diocesano(a) do Ministério da Liturgia Comissão Diocesana de Liturgia; Único O Ministério da Liturgia é constituído pelos integrantes da Comissão Diocesana de Liturgia (cf. Anexo, p. 39). - 9-

36. O(a) Representante Diocesano(a) do Ministério da Caridade - Fórum Diocesano das Pastorais Sociais; Único O Ministério da Caridade é constituído pelas Pastorais Específicas ligadas à dimensão social da ação evangelizadora diocesana e que integram o Fórum Diocesano das Pastorais Sociais (cf. Anexo, p. 38). 37. O(a) Coordenador(a) da Comissão Diocesana para a Vida e a Família (cf. Anexo p. 40); 38. O(a) Coordenador(a) do Setor Juventude Diocesano (cf. Anexo p. 40); 39. O(a) Diretor(a) do Centro Catequético Diocesano; 40. O(a) Diretor(a) da Cáritas Diocesana de Jundiaí; 41. O(a) Representante Diocesano(a) das Novas Comunidades (cf. Anexo, p. 40); 42. O(a) Representante Diocesano(a) dos Movimentos Eclesiais e Associações Religiosas (cf. Anexo, p. 41); 43. O Representante do Seminário Diocesano Nossa Senhora do Desterro; 44. O(s) Vocacionado(s) do Ano Pastoral; 45. O(a) Secretário(a) Diocesano(a) da Ação Evangelizadora; 46 a 48. O Bispo Diocesano pode nomear livremente até mais três membros do CDAE. Único Os membros citados nos números 34, 36, 41-43 sejam eleitos entre os (as) Coordenadores(as) dos respectivos Organismos. DO CDAE AMPLIADO Art. 7 Quando houver necessidade, além dos membros elencados acima no Art. 6, o CDAE poderá encontrar-se também com todos(as) os(as) Representantes dos Conselhos Paroquiais da Ação Evangelizadora (CPAEs), os(as) Coordenadores(as) Diocesanos(as) das Comissões, Pastorais Específicas, Movimentos Eclesiais, - 10-

Associações Religiosas e outros Organismos, como também com os Responsáveis das Novas Comunidades da Diocese, para melhor atingir suas finalidades e garantir a comunhão de vida e de ação evangelizadora de todo o Povo de Deus na Diocese de Jundiaí. Esta reunião é denominada de CDAE Ampliado. Dependendo da necessidade, os(as) Assessores(as) Diocesanos(as) das Comissões, Pastorais Específicas, Movimentos Eclesiais, Associações Religiosas, Novas Comunidades e outros Organismos podem ser também convocados(as) para esta reunião. 1 Esta reunião do CDAE Ampliado torna-se particularmente necessária na preparação da Assembleia Diocesana da Ação Evangelizadora, na avaliação da caminhada diocesana da ação evangelizadora e na elaboração e aprovação do Calendário Anual Diocesano da Ação Evangelizadora. 2 No que diz respeito à Comissão Diocesana de Liturgia sejam convidados(as) os(as) Coordenadores(as) dos vários Ministérios que a compõem. Art. 8 Os membros eleitos deverão tomar posse imediatamente após sua eleição, preferencialmente em celebração para este fim. Art. 9 Os membros não receberão remuneração pela participação no CDAE, sendo que todos deverão assinar o termo de serviço voluntariado. CAPÍTULO IV DAS REUNIÕES Art. 10 O CDAE se reunirá ordinariamente, pelo menos, quatro vezes por ano, ou segundo a necessidade da Diocese (cf. CIC, Cân. 514, 2) em datas já fixadas no Calendário Diocesano Anual da Ação Evangelizadora. - 11-

Art. 11 O CDAE Ampliado se reunirá, ordinariamente, uma vez por ano ou segundo a necessidade da Diocese. Art. 12 O(a) Coordenador(a) ou o(a) Representante Diocesano(a) das Comissões, do Ministério da Palavra, do Ministério da Liturgia, do Ministério da Caridade, dos Movimentos Eclesiais, das Associações Religiosas, das Novas Comunidades e dos outros Organismos deverá convocar os(as) Coordenadores(as) de seus respectivos grupos toda vez que houver necessidade. Esta reunião torna-se particularmente importante para o repasse das decisões e comunicações de cada reunião do CDAE. Art. 13 Quando um membro não puder comparecer às reuniões, deverá, além de justificar a sua ausência, indicar um(a) Representante em nome do oficio que ele(a) exerce na Diocese de Jundiaí. Este(a) Representante deve ser membro efetivo da coordenação a que pertence o membro representado. O Bispo deve ser avisado com antecedência sobre a substituição, no caso de se tratar de membros elencados no Artigo 6, números 2 a 22 deste Regimento; e o Coordenador Diocesano da Ação Evangelizadora, quando se tratar dos outros membros. Cuide-se, no entanto, para que tal prática não venha a justificar ausências sucessivas do membro efetivo do CDAE. CAPÍTULO V DAS COMPETÊNCIAS DA EQUIPE COORDENADORA Art. 14 O CDAE é coordenado por uma Equipe denominada Equipe Coordenadora, composta pelo Presidente, Coordenador Diocesano da Ação Evangelizadora e Secretário(a) eleito(a) entre os membros do CDAE. 1 O(a) Secretário(a) do CDAE pode ser o(a) Secretário(a) Diocesano(a) da Ação Evangelizadora, se assim decidirem os membros do CDAE. - 12-

2 Se os membros do CDAE assim decidirem, pode-se eleger um(a) Vice-Coordenador(a) e um(a) Vice-Secretário(a) para auxiliar nos serviços da Equipe Coordenadora. Art. 15 Compete ao Presidente do CDAE convocar e presidir o Conselho, publicar o que foi tratado no Conselho (CIC, Cân. 514, 1), empenhando-se no cumprimento das decisões que forem tomadas. Art. 16 Compete ao Coordenador Diocesano da Ação Evangelizadora, em decorrência de sua função: 1. Ajudar na preparação da pauta do CDAE e coordenar a reunião, quando solicitado pelo Presidente; 2. Acompanhar e avaliar a caminhada dos CRAEs. Art. 17 Compete ao(à) Secretário(a) do CDAE: redigir e ler as atas das reuniões, cuidar da correspondência, ajudar o Presidente na preparação da pauta, enviar a todos a convocação e pauta de assuntos uma semana antes das reuniões, remeter um resumo da Ata da Reunião anterior comunicando as decisões tomadas a todos os membros do CDAE e cuidar do arquivo. CAPÍTULO VI DAS VOTAÇÕES Art. 18 Cada membro só tem direito a um voto, mesmo que represente a dois ou mais organismos pastorais. Art. 19 O direito a voto compete a todos os membros efetivos do CDAE. Art. 20 Para a validade das eleições exigir-se-á a presença da maioria simples (50% +1) dos membros do CDAE com direito a voto. Art. 21 Quando houver necessidade de alguma votação, ela poderá ser pública e nominal ou por voto secreto. O Presidente decidirá o procedimento, solicitando, se necessário, o parecer dos presentes a esse respeito. - 13-

CAPÍTULO VII DO MANDATO Art. 22 O mandato dos membros do CDAE é de três (3) anos, podendo eles ser reeleitos para mais um mandato. Único Quando a Sede estiver vacante, fica extinto o CDAE. Art. 23 Cada membro, singularmente, perde o oficio: 1. Por demissão apresentada, por escrito e devidamente motivada, ao Presidente do CDAE, ao qual cabe decidir sobre a aceitação ou não da demissão; 2. Por transferência, por substituição do cargo de coordenação, mudança de Diocese ou outras causas previstas no Código de Direito Canônico; 3. Por faltar três vezes sem apresentar justificativa durante o mandato; 4. Perderá o mandato automaticamente o membro do CDAE que praticar ato contrário à finalidade e aos objetivos deste Conselho ou que abandonar publicamente a fé católica e a prática religiosa, por adesão a seitas e associações incompatíveis com as normas da Igreja. Art. 24 Para ocupar a vaga deixada nesses casos, será indicado um novo membro, segundo a mesma modalidade com que fora escolhido o membro substituído, e ficará no cargo até o fim do mandato em curso. CAPÍTULO VIII DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 25 Qualquer modificação neste Regimento deverá ser apresentada pelo próprio CDAE ao Bispo Diocesano, que aprovará, se julgar oportuno. - 14-

2. CONSELHO REGIONAL DA AÇÃO EVANGELIZADORA (CRAE) CAPÍTULO I DA NATUREZA Art. 1 O Conselho Regional da Ação Evangelizadora (CRAE), composto por presbíteros, diáconos permanentes, religiosos(as) e cristãos(ãs) leigos(as), é um organismo integrador, representativo e consultivo, cuja finalidade principal é colaborar na promoção e na execução da ação evangelizadora na Região Pastoral da Diocese, em pleno acordo com o Plano Diocesano da Ação Evangelizadora em vigor, respeitando as particularidades de cada Paróquia que compõe a Região Pastoral. Art. 2 O CRAE é presidido pelo Presbítero Coordenador da Região Pastoral. CAPÍTULO II DAS ATRIBUIÇÕES Art. 3 Ao CRAE compete: 1. Representar efetiva e eficazmente o povo de Deus da Região Pastoral, mostrando suas realidades, desafios e esperanças; 2. Definir as atividades de ação evangelizadora que possam ser realizadas regionalmente; 3. Planejar, coordenar, acompanhar, assegurar a execução e avaliar as atividades da ação evangelizadora a serem realizadas regionalmente; 4. Articular e implementar o Plano Diocesano da Ação Evangelizadora; 5. Possibilitar e fomentar a comunhão na ação evangelizadora da Região Pastoral da Diocese, no espírito da Pastoral de Conjunto, por meio da plena participação de todos os membros do Povo de Deus, segundo seus carismas e ministérios; 6. Favorecer a plena comunhão das Paróquias da Região Pas- - 15-

toral com a Diocese e na instância regional, bem como a inserção das Pastorais Específicas, Movimentos Eclesiais, Associações Religiosas e Novas Comunidades na Pastoral de Conjunto da Região Pastoral; 7. Favorecer o intercâmbio das experiências paroquiais da Região Pastoral, oferecendo ajuda às Paróquias da Região Pastoral que estejam encontrando dificuldades na execução da ação evangelizadora e promovendo a formação dos Agentes da Ação Evangelizadora em nível regional; 8. Elaborar e implementar o Calendário Anual Regional das principais atividades de ação evangelizadora a serem realizadas; 9. Preparar e realizar a Assembleia Regional da Ação Evangelizadora, atendendo às orientações da Coordenação Diocesana da Ação Evangelizadora; 10. Respeitar e se comprometer com as decisões das Assembleias Diocesana e Regional da Ação Evangelizadora, fazendo avaliações contínuas das mesmas; 11. Eleger o Coordenador Regional da Ação Evangelizadora. CAPÍTULO III DOS MEMBROS Art. 4 São membros do CRAE: 1. Os Párocos ou os Administradores Paroquiais; 2. O(s) Vigário(s) Paroquial(is); 3. Os Diáconos Permanentes; 4. Os(as) Religiosos(as) que atua(m) diretamente na ação evangelizadora das Paróquias da Região Pastoral; 5. O(a) Coordenador(a) Regional do Conselho Nacional do Laicato do Brasil (CNLB) Núcleo Regional / Conselho Diocesano de Leigos (CDL), se houver; 6. O(a) Coordenador(a) ou o(a) Representante Regional da Pastoral da Comunicação (PASCOM), se houver; 7. Os( as) Representantes dos CPAEs de cada Paróquia da Região Pastoral; - 16-

8. O(a) Coordenador(a) ou o(a) Representante Regional do Conselho Missionário Diocesano (COMIDI), se houver; Único Se não houver o(a) Coordenador(a) ou o(a) Representante Regional do Conselho Missionário Diocesano (COMIDI), esta vaga pertence ao(à) Coordenador(a) ou ao(à) Representante Regional dos Grupos de Rua da Região Pastoral (cf. Anexo, p. 39). 9. O(a) Representante Regional do Ministério da Palavra; Único O Ministério da Palavra é constituído pela Comissão Regional para a Animação Bíblico-Catequética e pelas Pastorais Específicas ligadas à dimensão do anúncio e do aprofundamento da Palavra de Deus na ação evangelizadora da Região Pastoral (cf. Anexo, p.38). 10. O(a) Representante Regional do Ministério da Liturgia; Único O Ministério da Liturgia é constituído pelos integrantes da Comissão de Liturgia das Paróquias da Região Pastoral (cf. Anexo, p. 39). 11. O(a) Representante Regional do Ministério da Caridade; Único O Ministério da Caridade é constituído pelas Pastorais Específicas ligadas à dimensão social da ação evangelizadora da Região Pastoral (cf. Anexo, p. 38). 12. O(a) Coordenador(a) ou o(a) Representante Regional das Pastorais Específicas que fazem parte da Comissão Regional para a Vida e a Família, se houver; Único Caso não exista tal Comissão, esta vaga perten- - 17-

ce ao(à) Coordenador(a) Regional da Pastoral Familiar (cf. Anexo p. 40); 13. O(a) Coordenador(a) ou o(a) Representante Regional do Setor Juventude Regional, se houver; Único Caso não exista o Setor Juventude Regional, esta vaga pertence ao(à) Representante Regional das comunidades jovens atuantes na Região Pastoral (cf. Anexo p. 40); 14. O(a) Diretor(a) de Núcleo Teológico do Centro Catequético da Região Pastoral, se houver; 15. O(a) Representante da Cáritas das Paróquias da Região Pastoral, se houver; 16. O(a) Representante Regional das Novas Comunidades atuantes na Região Pastoral, se houver (cf. Anexo, p. 40); 17. O(a) Representante Regional dos Movimentos Eclesiais e Associações Religiosas atuantes na Região Pastoral (cf. Anexo, p. 41); 18. O(s) Vocacionado(s) do Ano Pastoral atuante(s) na Região Pastoral, se houver. Único Os membros citados nos números 6, 8-13, 15-17 sejam eleitos entre os(as) Coordenadores(as) dos respectivos Organismos. DO CRAE AMPLIADO Art. 5 Quando houver necessidade, além dos membros elencados acima no Art. 4, o CRAE poderá encontrar-se também com todos(as) os(as) Coordenadores(as) ou os(as) Representantes Regionais das Comissões, Pastorais Específicas, Movimentos Eclesiais, Associações Religiosas e outros Organismos, como também com o(os) Responsável(is) das Novas Comunidades atuantes na Região Pastoral, para melhor atingir suas finalidades e garantir - 18-

a comunhão de vida e de ação evangelizadora de todo o Povo de Deus na Região Pastoral. Esta reunião é denominada de CRAE Ampliado. Dependendo da necessidade, os(as) Assessores(as) Regionais das Comissões, Pastorais Específicas, Associações Religiosas, Movimentos Eclesiais, Novas Comunidades e outros Organismos podem ser também convocados para esta reunião. 1 Esta reunião do CRAE Ampliado torna-se particularmente necessária na preparação da Assembleia Regional da Ação Evangelizadora, na avaliação da caminhada regional da ação evangelizadora e na elaboração e aprovação do Calendário Anual Regional da Ação Evangelizadora. 2 No que diz respeito à Comissão Regional de Liturgia sejam convidados(as) os(as) Coordenadores(as) dos vários Ministérios que a compõem. Art. 6 Os membros eleitos deverão tomar posse imediatamente após sua eleição, preferencialmente em celebração para este fim. Art. 7 Os membros não receberão remuneração pela participação no CRAE, sendo que todos deverão assinar o termo de serviço voluntariado. CAPÍTULO IV DAS REUNIÕES Art. 8 O CRAE se reunirá ordinariamente, pelo menos, quatro vezes por ano, sempre após a reunião do CDAE ou segundo a necessidade da Região Pastoral, em datas já fixadas no Calendário Anual Diocesano e Regional da Ação Evangelizadora. Art. 9 O CRAE Ampliado se reunirá, ordinariamente, uma vez por ano ou segundo a necessidade da Região Pastoral. Art. 10 O(a) Coordenador(a) ou o(a) Representante Regional das Comissões, do Ministério da Palavra, do Ministério da Liturgia, do - 19-

Ministério da Caridade, dos Movimentos Eclesiais, das Associações Religiosas, das Novas Comunidades e dos outros Organismos deverá convocar os(as) Coordenadores(as) de seus respectivos grupos toda vez que houver necessidade. Esta reunião torna-se particularmente importante para o repasse das decisões e comunicações de cada reunião do CDAE e do CRAE. Art. 11 Quando um membro não puder comparecer às reuniões, deverá, além de justificar a sua ausência, indicar um(a) Representante em nome do oficio que ele(a) exerce na Região Pastoral. Este(a) Representante deve ser membro efetivo da coordenação a que pertence o membro representado. O Presidente do CRAE deve ser avisado com antecedência sobre a substituição. Cuide-se, no entanto, para que tal prática não venha a justificar ausências sucessivas do membro efetivo do CRAE. CAPÍTULO V DAS COMPETÊNCIAS DA EQUIPE COORDENADORA Art. 12 O CRAE é coordenado por uma Equipe denominada Equipe Coordenadora, composta pelo Presidente, pelo(a) Representante do CRAE no CDAE e pelo(a) Secretário(a). 1 O Presidente do CRAE seja eleito entre os presbíteros que atuam na ação evangelizadora da Região Pastoral. 2 O(a) Representante do CRAE no CDAE seja eleito(a) entre os(as) leigos(as) e os(as) religiosos(as) que compõem o CRAE. 3 O(a) Secretário(a) do CRAE seja eleito(a) entre os membros desse Conselho ou pode ser alguém dos(as) Auxiliares Administrativos(as) das Paróquias, se assim decidirem os membros do CRAE. 4 O Presidente do CRAE, o(a) Representante do CRAE no - 20-

CDAE e o(a) Secretário(a) são eleitos livremente pelos membros do CRAE. 5 Se os membros do CRAE assim decidirem, pode-se eleger um(a) suplente do(a) Representante do CRAE no CDAE e um(a) Vice-Secretário(a) para auxiliar nos serviços da Equipe Coordenadora. Art. 13 Compete ao Presidente do CRAE, em estreita comunhão com a Coordenação Diocesana da Ação Evangelizadora, presidir, promover e animar a ação evangelizadora da Região Pastoral, convocando os membros às reuniões, preparando a pauta dos assuntos, empenhando-se sempre para que este Conselho cumpra a sua finalidade, conforme as atribuições citadas no Artigo 3 deste Regimento e representar a Região Pastoral nas reuniões do CDAE. Art. 14 Compete ao(à) Representante do CRAE representar a Região Pastoral nas reuniões do CDAE. Art. 15 Compete ao(à) Secretário(a) do CRAE: redigir e ler as atas das reuniões, cuidar da correspondência, ajudar o Presidente na preparação da pauta, enviar a todos a convocação e a pauta de assuntos uma semana antes das reuniões, remeter um resumo da Ata da Reunião anterior comunicando as decisões tomadas a todos os membros do CRAE e cuidar do arquivo. CAPÍTULO VI DAS VOTAÇÕES Art. 16 Cada membro só tem direito a um voto, mesmo que represente a dois ou mais organismos pastorais. Art. 17 O direito a voto compete a todos os membros efetivos do CRAE. Art. 18 Para a validade das eleições exigir-se-á a presença da maioria simples (50% + 1) dos membros do CRAE com direito a voto. Art. 19 Quando houver necessidade de alguma votação, ela poderá ser - 21-

pública e nominal ou por voto secreto. O Presidente decidirá o procedimento, solicitando, se necessário, o parecer dos presentes a esse respeito. Art. 20 Para a validade da eleição do Coordenador Regional da Ação Evangelizadora requer-se que o nome escolhido seja confirmado pelo Bispo Diocesano. CAPÍTULO VII DO MANDATO Art. 21 O mandato dos membros do CRAE é de três (3) anos, podendo eles ser reeleitos para mais um mandato. Único Quando a Sede estiver vacante, fica extinto o CRAE. Art. 22 Cada membro, singularmente, perde o oficio: 1. Por demissão apresentada, por escrito e devidamente motivada, ao Presidente do CRAE, ao qual cabe decidir sobre a aceitação ou não da demissão; 2. Por transferência, por substituição do cargo de coordenação, mudança de Região Pastoral ou outras causas previstas no Código de Direito Canônico; 3. Por faltar três vezes sem apresentar justificativa durante o mandato; 4. Perderá o mandato automaticamente o membro do CRAE que praticar ato contrário à finalidade e aos objetivos deste Conselho ou que abandonar publicamente a fé católica e a prática religiosa, por adesão a seitas e associações incompatíveis com as normas da Igreja. Art. 23 Para ocupar a vaga deixada nesses casos, será indicado um novo membro, segundo a mesma modalidade com que fora escolhido o membro substituído, e ficará no cargo até o fim do mandato em curso. - 22-

CAPÍTULO VIII DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 24 Qualquer modificação neste Regimento deverá ser apresentada pelo próprio CRAE ao Bispo Diocesano, que aprovará, se julgar oportuno, e, de preferência, depois de ouvir o CDAE. - 23-

3. CONSELHO PAROQUIAL DA AÇÃO EVANGELIZADORA (CPAE) CAPÍTULO I DA NATUREZA Art. 1 O Conselho Paroquial da Ação Evangelizadora (CPAE), composto por presbíteros, diáconos permanentes, religiosos(as) e cristãos(ãs) leigos(as), é o organismo integrador, representativo e consultivo (cf. CIC, Cân. 536, 2), cuja finalidade principal é oferecer aos fiéis a possibilidade de ajudar o Pároco ou o Administrador Paroquial na promoção e na execução da ação evangelizadora da vida paroquial, em pleno acordo com o Plano Diocesano da Ação Evangelizadora em vigor (cf. CIC, Cân. 536, 1). Art. 2 O CPAE é presidido pelo Pároco ou Administrador Paroquial. CAPÍTULO II DAS ATRIBUIÇÕES Art. 3 Ao CPAE compete: 1. Representar efetiva e eficazmente o povo de Deus da Paróquia, mostrando suas realidades, desafios e esperanças; 2. Ser o cérebro e o coração da Paróquia em união com o Pároco ou o Administrador Paroquial; 3. Planejar, coordenar, acompanhar e assegurar a execução e avaliar as atividades da ação evangelizadora da Paróquia; 4. Articular e implementar o Plano Diocesano da Ação Evangelizadora; 5. Possibilitar e fomentar a comunhão na ação evangelizadora Paroquial, no espírito da Pastoral de Conjunto, por meio da plena participação de todos os membros do Povo de Deus, segundo seus carismas e ministérios; 6. Favorecer a plena comunhão da Paróquia com a Região Pastoral e com a Diocese e nas instâncias paroquial e comunitária, bem como a inserção das Pastorais Específicas, - 24-

Movimentos Eclesiais, Associações Religiosas e Novas Comunidades na Pastoral de Conjunto da Paróquia; 7. Elaborar e implementar o Calendário Anual Paroquial da Ação Evangelizadora; 8. Preparar e realizar a Assembleia Paroquial da Ação Evangelizadora, atendendo às orientações da Coordenação Diocesana da Ação Evangelizadora; 9. Respeitar e se comprometer com as decisões das Assembleias Diocesana, Regional e Paroquial da Ação Evangelizadora, fazendo avaliações contínuas das mesmas. CAPÍTULO III DOS MEMBROS Art. 4 São membros do CPAE: 1. O Pároco ou o Administrador Paroquial; 2. O(s) Vigário(s) Paroquial(is), se houver; 3. O(s) Diácono(s) Permanente(s); 4. O(a) Representante do CPAE no CRAE e no CDAE Ampliado; 5. Os(as) Religiosos(as) que atua(m) diretamente na ação evangelizadora da Paróquia; 6. O(a) Coordenador(a) Paroquial do Conselho Nacional do Laicato do Brasil (CNLB) Núcleo Paroquial / Conselho Diocesano de Leigos (CDL), se houver; 7. O Coordenador Paroquial da Pastoral da Comunicação (PASCOM), se houver; 8. O(a) Coordenador(a) de cada Comunidade pertencente à Paróquia; 9. O(a) Representante do Conselho Paroquial de Economia e Administração (CPEA); 10. O(a) Coordenador(a) do Conselho Missionário Paroquial (COMIPA), se houver; Único Se não houver o(a) Coordenador(a) do Conselho Missionário Paroquial (COMIPA), esta vaga pertence ao(à) Coordenador(a) ou ao(à) - 25-

Representante Paroquial dos Grupos de Rua (cf. Anexo, p. 39); 11. O(a) Representante Paroquial do Ministério da Palavra; Único O Ministério da Palavra é constituído pela Comissão Paroquial para a Animação Bíblico- Catequética e pelas Pastorais Específicas ligadas à dimensão do anúncio e do aprofundamento da Palavra de Deus na ação evangelizadora paroquial (cf. Anexo, p. 38). 12. O(a) Coordenador(a) da Comissão Paroquial de Liturgia; Único A Comissão Paroquial de Liturgia é constituída pelos vários Ministérios que a compõem (cf. Anexo, p. 39). 13. O(a) Representante Paroquial do Ministério da Caridade; Único O Ministério da Caridade é constituído pelas Pastorais Específicas ligadas à dimensão social da ação evangelizadora paroquial (cf. Anexo, p. 38). 14. O(a) Coordenador(a) ou o(a) Representante Paroquial das Pastorais Específicas que fazem parte da Comissão Paroquial para a Vida e a Família, se houver; Único Caso não exista tal Comissão, esta vaga pertence ao(à) Coordenador(a) Paroquial da Pastoral Familiar, se houver (cf. Anexo p. 40); 15. O(a) Coordenador(a) ou o(a) Representante Paroquial do Setor Juventude Paroquial, se houver; Único Caso não exista o Setor Juventude Paroquial, - 26-

esta vaga pertence ao(à) Representante das comunidades jovens que atuam na Paróquia (cf. Anexo p. 40); 16. O(a) Presidente da Cáritas Paroquial, se houver; 17. O(a) Representante Paroquial das Novas Comunidades atuantes na Paróquia, se houver (cf. Anexo p. 40); 18. O(a) Representante Paroquial dos Movimentos Eclesiais e Associações Religiosas atuantes na Paróquia (cf. Anexo p. 41); 19. O(s) Vocacionado(s) do Ano Pastoral atuante(s) na Paróquia, se houver. 1 Os membros citados nos números 9; 11; 13-15; 17-18 sejam eleitos entre os(as) Coordenadores(as) dos respectivos Organismos. 2 Poderão ser convidadas para fazer parte do CPAE, a título de colaboradores, até 05 (cinco) pessoas envolvidas ou não no trabalho evangelizador da Igreja, a fim de contribuírem, com suas capacidades técnicas, para um melhor desempenho deste Conselho. Estes membros não terão direito a voto. DO CPAE AMPLIADO Art. 5 Quando houver necessidade, além dos membros elencados acima no Art. 4, o CPAE poderá encontrar-se também com todos os(as) Coordenadores(as) ou os(as) Representantes Paroquiais das Comissões, Pastorais Específicas, Movimentos Eclesiais, Associações Religiosas e outros Organismos, como também o(os) Responsável(is) das Novas Comunidades atuantes na Paróquia, para melhor atingir suas finalidades e garantir a comunhão de vida e de ação evangelizadora de todo o Povo de Deus na Paróquia. Esta reunião é denominada de CPAE Ampliado. - 27-

1 Esta reunião do CPAE Ampliado torna-se particularmente necessária na preparação da Assembleia Paroquial da Ação Evangelizadora, na avaliação da caminhada paroquial da ação evangelizadora e na elaboração e aprovação do Calendário Anual Paroquial da Ação Evangelizadora. 2 No que diz respeito à Comissão Paroquial para a Animação Bíblico-Catequética, sejam convidados(as) os(as) Coordenadores(as) dos seus vários níveis. Já no que diz respeito à Comissão Paroquial de Liturgia sejam convidados(as) os(as) Coordenadores(as) dos vários Ministérios que a compõem (cf. Anexo p. 39); Art. 6 Os membros eleitos deverão tomar posse imediatamente após sua eleição, preferencialmente em celebração para este fim. Art. 7 Os membros não receberão remuneração pela participação no CPAE, sendo que todos deverão assinar o termo de serviço voluntariado. CAPÍTULO IV DAS REUNIÕES Art. 8 O CPAE se reunirá ordinariamente, pelo menos, quatro vezes por ano, sempre após a reunião do CRAE, ou segundo a necessidade da Paróquia, em datas já fixadas no Calendário Anual Paroquial da Ação Evangelizadora. Art. 9 O CPAE Ampliado se reunirá, ordinariamente, uma vez por ano ou segundo a necessidade da Paróquia. Art. 10 O(a) Coordenador(a) ou o(a) Representante Paroquial das Comissões, do Ministério da Palavra, do Ministério da Liturgia, do Ministério da Caridade, dos Movimentos Eclesiais, das Associações Religiosas, das Novas Comunidades e dos outros Organismos deverá convocar os(as) Coordenadores(as) de seus respectivos grupos toda vez que houver necessidade. Esta - 28-

reunião torna-se particularmente importante para o repasse das decisões e comunicações de cada reunião do CDAE, do CRAE e do CPAE. Art. 11 Quando um membro não puder comparecer às reuniões, deverá, além de justificar a sua ausência, indicar um(a) Representante em nome do oficio que ele(a) exerce na Paróquia. Este(a) Representante deve ser membro efetivo da coordenação a que pertence o membro representado. O Presidente do CPAE deve ser avisado com antecedência sobre a substituição. Cuide-se, no entanto, para que tal prática não venha a justificar ausências sucessivas do membro efetivo do CPAE. CAPÍTULO V DAS COMPETÊNCIAS DA EQUIPE COORDENADORA Art. 12 O CPAE é coordenado por uma Equipe denominada Equipe Coordenadora, composta pelo Presidente, pelo(a) Representante do CPAE no CDAE Ampliado e no CRAE e pelo(a) Secretário(a). 1 O(a) Representante do CPAE no CDAE Ampliado e no CRAE é eleito(a) entre os membros do CPAE. 2 O(a) Secretário(a) do CPAE seja eleito(a) entre os membros desse Conselho ou pode ser alguém dentre os(as) Auxiliares Administrativos(as) das Paróquias, se assim decidirem os membros do CPAE. 3 Se os membros do CPAE assim decidirem, pode-se eleger um(a) suplente do(a) Representante do CPAE no CDAE Ampliado e no CRAE e um(a) Vice-Secretário(a) para auxiliar nos serviços da Equipe Coordenadora. Art. 13 Compete ao Presidente do CPAE convocar os membros para as reuniões, presidir a reunião, preparar a pauta dos assuntos, empenhando-se no seu cumprimento e das decisões que forem tomadas. - 29-

Art. 14 Compete ao(à) Representante do CPAE representar a Paróquia nas reuniões do CDAE Ampliado e do CRAE. Art. 15 Compete ao(à) Secretário(a) do CPAE: redigir e ler as atas das reuniões, cuidar da correspondência, ajudar o Presidente na preparação da pauta, enviar a todos convocação e pauta de assuntos uma semana antes das reuniões, remeter um resumo da Ata da Reunião anterior comunicando as decisões tomadas a todos os membros do CPAE e cuidar do arquivo. CAPÍTULO VI DAS VOTAÇÕES Art. 16 Cada membro só tem direito a um voto, mesmo que represente a dois ou mais organismos pastorais. Art. 17 O direito a voto compete a todos os membros efetivos do CPAE. Art. 18 Para a validade das eleições exigir-se-á a presença da maioria simples (50% +1) dos membros do CPAE com direito a voto. Art. 19 Quando houver necessidade de alguma votação, ela poderá ser pública e nominal ou por voto secreto. O Presidente decidirá o procedimento, solicitando, se necessário, o parecer dos presentes a esse respeito. CAPÍTULO VII DO MANDATO Art. 20 O mandato dos membros do CPAE é de três (3) anos, podendo eles ser reeleitos para mais um mandato. Art. 21 Cada membro, singularmente, perde o oficio: 1. Por demissão apresentada, por escrito e devidamente motivada, ao Presidente do CPAE, ao qual cabe decidir sobre a aceitação ou não da demissão; - 30-

2. Por transferência, por substituição do cargo de coordenação, mudança de Paróquia ou outras causas previstas no Código de Direito Canônico; 3. Por faltar três vezes sem apresentar justificativa durante o mandato; 4. Perderá o mandato automaticamente o membro do CPAE que praticar ato contrário à finalidade e aos objetivos deste Conselho ou abandonar publicamente a fé católica e a prática religiosa, por adesão a seitas e associações incompatíveis com as normas da Igreja. Art. 22 Para ocupar a vaga deixada nesses casos, será indicado um novo membro, segundo a mesma modalidade com que fora escolhido o membro substituído, e ficará no cargo até o fim do mandato em curso. CAPÍTULO VIII DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 23 Qualquer modificação neste Regimento deverá ser apresentada pelo próprio CPAE ao Bispo Diocesano, que aprovará, se julgar oportuno, e de preferência, depois de ouvir o CDAE. - 31-

4. CONSELHO COMUNITÁRIO DA AÇÃO EVANGELIZADORA (CCAE) CAPÍTULO I DA NATUREZA Art.1 O Conselho Comunitário da Ação Evangelizadora (CCAE), composto por presbíteros, diáconos permanentes, religiosos(as) e cristãos(ãs) leigos(as), é o organismo integrador, representativo e consultivo, cuja finalidade principal é oferecer aos fiéis a possibilidade de ajudar o Pároco ou o Administrador Paroquial na promoção e na execução da ação evangelizadora da vida das Comunidades da Paróquia, em pleno acordo com o Plano Diocesano da Ação Evangelizadora em vigor. Art. 2 O CCAE é presidido pelo Pároco ou Administrador Paroquial. CAPÍTULO II DAS ATRIBUIÇÕES Art. 3 Ao CCAE compete: 1. Representar efetiva e eficazmente o povo de Deus da Comunidade, mostrando suas realidades, desafios e esperanças; 2. Ser o cérebro e o coração da Comunidade em união com o Pároco ou Administrador Paroquial; 3. Planejar, coordenar, acompanhar e assegurar a execução e avaliar as atividades da ação evangelizadora da Comunidade; 4. Articular e implementar o Plano Diocesano da Ação Evangelizadora; 5. Possibilitar e fomentar a comunhão na ação evangelizadora na Comunidade, no espírito da Pastoral de Conjunto, por meio da plena participação de todos os membros do Povo de Deus, segundo seus carismas e ministérios; 6. Favorecer a plena comunhão da Comunidade com a Paróquia e na instância comunitária, bem como a inserção das - 32-

Pastorais Específicas, Movimentos Eclesiais, Associações Religiosas e Novas Comunidades na Pastoral de Conjunto da Comunidade; 7. Elaborar e implementar o Calendário Anual Paroquial e Comunitário da Ação Evangelizadora; 8. Preparar e realizar, com as comunidades da Paróquia, a Assembleia Paroquial da Ação Evangelizadora, atendendo às orientações da Coordenação Diocesana da Ação Evangelizadora; 9. Respeitar e se comprometer com as decisões das Assembleias Diocesana, Regional e Paroquial da Ação Evangelizadora, fazendo avaliações contínuas das mesmas. CAPÍTULO III DOS MEMBROS Art. 4 São membros do CCAE: 1. O Pároco ou o Administrador Paroquial; 2. O(s) Vigário(s) Paroquial(is), se houver; 3. O(s) Diácono(s) Permanente(s) que atua(m) na ação evangelizadora da Comunidade; 4. O(a) Coordenador(a) da Comunidade; 5. Os(as) Religiosos(as) que atua(m) diretamente na ação evangelizadora da Comunidade; 6. O(a) Representante do Conselho Comunitário de Economia e Administração (CCEA), se houver; 7. O(a) Coordenador(a) ou o(a) Representante dos Grupos de Rua da Comunidade, eleito(a) entre os Animadores desses Grupos, se houver; 8. O(a) Coordenador(a) ou o(a) Representante de cada Pastoral Específica, Movimento Eclesial, Associação Religiosa e do(s) Responsável(is) das Novas Comunidades atuantes na Comunidade. Único Os membros citados nos números 6-8 sejam eleitos entre os(as) Coordenadores(as) dos respectivos Organismos. - 33-

Art. 5 Os membros eleitos deverão tomar posse imediatamente após sua eleição e ser apresentados oficialmente, preferencialmente em celebração para este fim. Art. 6 Os membros não receberão remuneração pela participação no CCAE, sendo que todos deverão assinar o termo de serviço voluntariado. CAPÍTULO IV DAS REUNIÕES Art. 7 O CCAE se reunirá ordinariamente, pelo menos, quatro vezes por ano, sempre após a reunião do CPAE, ou segundo a necessidade da Comunidade, em datas já fixadas no Calendário Anual Paroquial e Comunitário da Ação Evangelizadora. Art. 8 Quando um membro não puder comparecer às reuniões, deverá, além de justificar a sua ausência, indicar um(a) Representante em nome do ofício que ele(a) exerce na Comunidade. Este(a) Representante deve ser membro efetivo da coordenação a que pertence o membro representado. O Presidente do CCAE deve ser avisado com antecedência sobre a substituição. Cuide-se, no entanto, para que tal prática não venha a justificar ausências sucessivas do membro efetivo do CCAE. CAPÍTULO V DAS COMPETÊNCIAS DA EQUIPE COORDENADORA Art. 9 O CCAE é coordenado por uma Equipe denominada Equipe Coordenadora, composta pelo Presidente, pelo(a) Coordenador(a) da Comunidade e pelo(a) Secretário(a). 1 Cabe ao Pároco ou ao Administrador Paroquial definir quem o deve representar, presidindo o CCAE. 2 O(a) Secretário(a) do CCAE pode ser algum membro - 34-

desse Conselho, eleito para esta função, ou alguém que não seja membro dele, porém, que apresente competência nesta tarefa, se assim decidirem os seus membros. Art. 10 Compete ao Presidente do CCAE ou ao seu delegado convocar os membros para as reuniões, presidir a reunião, preparar a pauta dos assuntos, empenhando-se no seu cumprimento e das decisões que forem tomadas. Art. 11 Compete ao(à) Coordenador(a) da Comunidade representá-la nas reuniões do CPAE. Art. 12 Compete ao(à) Secretário(a) do CCAE: redigir e ler as atas das reuniões, cuidar da correspondência, ajudar o Presidente, ou delegado seu, na preparação da pauta, enviar a todos convocação e a pauta de assuntos uma semana antes das reuniões, remeter um resumo da Ata da Reunião anterior, comunicando as decisões tomadas a todos os membros do CCAE e cuidar do arquivo. CAPÍTULO VI DAS VOTAÇÕES Art. 13 Cada membro só tem direito a um voto, mesmo que represente a dois ou mais organismos pastorais. Art.14 O direito a voto compete a todos os membros efetivos do CCAE. Art.15 Para a validade das eleições exigir-se-á a presença da maioria simples (50% + 1) dos membros do CCAE com direito a voto. Art. 16 Quando houver necessidade de alguma votação, ela poderá ser pública e nominal ou por voto secreto. O Presidente decidirá o procedimento, solicitando, se necessário, o parecer dos presentes a esse respeito. - 35-

CAPÍTULO VII DO MANDATO Art. 17 O mandato dos membros do CCAE é de três (3) anos, podendo eles ser reeleitos para mais um mandato. Art. 18 Cada membro, singularmente, perde o oficio: 1. Por demissão apresentada, por escrito e devidamente motivada, ao Presidente do CCAE, ao qual cabe decidir sobre a aceitação ou não da demissão; 2. Por transferência, por substituição do cargo de coordenação, mudança de Paróquia ou outras causas previstas no Código de Direito Canônico; 3. Por faltar três vezes, sem apresentar justificativa, durante o mandato; 4. Perderá o mandato automaticamente o membro do CCAE que praticar ato contrário à finalidade e aos objetivos deste Conselho ou abandonar publicamente a fé católica e a prática religiosa, por adesão a seitas e associações incompatíveis com as normas da Igreja. Art. 19 Para ocupar a vaga deixada nesses casos, será indicado um novo membro, segundo a mesma modalidade com que fora escolhido o membro substituído, e ficará no cargo até o fim do mandato em curso. CAPÍTULO VIII DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 20 Qualquer modificação neste Regimento deverá ser apresentada pelo próprio CCAE ao Bispo Diocesano, que aprovará, se julgar oportuno, e de preferência, depois de ouvir o CDAE. - 36-

ANEXO A Estrutura da Coordenação e Representatividade de alguns Conselhos, Comissões, Pastorais Específicas, Movimentos Eclesiais, Associações Religiosas, Novas Comunidades e outros Organismos no CONSELHO AMPLIADO (Nível Diocesano, Regional e Paroquial) 1. Ministérios Ordenados, Vida Consagrada e Laicato: 1.1. Presbíteros (Pastoral Presbiteral) 1.2. Diáconos Permanentes (Comissão Diocesana dos Diáconos Permanentes) 1.3. Vida Consagrada Conferência dos(as) Religiosos[as] do Brasil (CRB) Núcleo Diocesano 1.4. Laicato Conselho Nacional do Laicato do Brasil (CNLB) Núcleo Diocesano / Conselho Diocesano de Leigos (CDL) - 37-

2. Ministérios: 1. MINISTÉRIO DA PALAVRA 01. Comissão Diocesana para a Animação Bíblico- Catequética 02. Movimento Fraterno de Igrejas Cristãs (MOFIC) 03. Pastoral da Comunicação (PASCOM) 04. Pastoral da Educação 05. Pastoral dos Surdos 06. Pastoral Universitária 05. Pastoral Vocacional e Serviço de Animação Vocacional (PV-SAV) 2. MINISTÉRIO DA LITURGIA 01. Comissão Diocesana de Liturgia 3. MINISTÉRIO DA CARIDADE Fórum das Pastorais Sociais 01. Campanha da Fraternidade 02. Cáritas 03. Pastoral Carcerária 04. Pastoral da Criança 05. Pastoral da Moradia 06. Pastoral da Mulher Santa Maria Madalena 07. Pastoral da Pessoa Idosa 08. Pastoral da Saúde 09. Pastoral da Sobriedade 10. Pastoral das Pessoas com Deficiência 11. Pastoral do Menor 12. Pastoral do Mundo do Trabalho 13. Pastoral Fé e Política - 38-

3. Conselho Missionário Diocesano (COMIDI) a) Grupos de Rua b) Infância e Adolescência Missionária (IAM) c) Escola de Evangelização Santo André 4. Comissões: 4.1. Comissão Diocesana de Liturgia: a) Ministério da Acolhida b) Ministério das Equipes de Celebração c) Ministério das Ostiárias d) Ministério de Acólitos e Pequenos Acólitos e) Ministério do Canto Litúrgico f) Ministério do Cerimonial g) Ministério do Espaço Litúrgico h) Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística e da Palavra 4.2. Comissão Diocesana para a Animação Bíblico-Catequética: Os vários níveis: a) Batismo b) Pré-Catequese c) Primeira Eucaristia d) Perseverança e) Crisma f) Catequese com Adultos - 39-

4.3. Comissão Diocesana para a Vida e a Família: a) Comissão Diocesana em Defesa da Vida (CODEVIDA) b) Instituto Diocesano da Família (IDIF) c) Instituto Diocesano de Bioética d) Pastoral dos Casais em Segunda União Estável e) Pastoral Familiar f) Serviço de Orientação Familiar (SOF) g) Demais Movimentos Eclesiais afins 5. Setor Juventude Diocesano: a) Pastoral da Juventude b) Outras comunidades jovens das Paróquias c) Demais Movimentos Eclesiais afins 6. Organismos afins ao Economato Diocesano: a) Pastoral do Dízimo b) Pastoral dos(as) Funcionários(as) da Cúria Diocesana, Casas Paroquiais e Auxiliares Administrativos c) Comissão Diocesana para os Bens Culturais da Igreja e do Espaço Sagrado (CBCI) 7. Novas Comunidades: a) Associação Aliança de Misericórdia b) Associação Comunidade Santa Luzia c) Associação Cristo Rei do Universo (Comunidade Bom Pastor) d) Associação Filhas do Espírito Santo e) Associação Missão Belém - 40-