ANO XXVI - 2015 2ª SEMANA DE JUNHO DE 2015 BOLETIM INFORMARE Nº 24/2015



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Transcrição:

ANO XXVI - 2015 2ª SEMANA DE JUNHO DE 2015 BOLETIM INFORMARE Nº 24/2015 ASSUNTOS DIVERSOS COMERCIAL IMPORTADORA - ALGUMAS CONSIDERAÇÕES... Pág. 192 ICMS PR EMISSÃO DE NOTA FISCAL DE ENTRADA DE MERCADORIAS - REQUISITOS SOB A ÓTICA DO CONVÊNIO S/N 1970... Pág. 194 LEGISLAÇÃO PR DECRETO N 1.600, de 01.06.2015 (DOE de 08.06.2015) - Regulamento Do Icms Alteração... Pág. 196 NORMA DE PROCEDIMENTO FISCAL N 44, de 29.05.2015 (DOE de 08.06.2015) - Npf 25/2015 Alteração... Pág. 197 NORMA DE PROCEDIMENTO FISCAL N 48, de 29.05.2015 (DOE de 08.06.2015) - Npf Nº 86/2013 Alteração... Pág. 198

ASSUNTOS DIVERSOS COMERCIAL IMPORTADORA Algumas Considerações Sumário 1. Introdução 2. Atividade Para o Fim Específico de Exportação 3. Requisitos Legais 4. Impedimentos 5. Organização Societária 6. Convênio ICMS nº 61/2003 7. Drawback 8. Modelo 1. INTRODUÇÃO O Decreto nº 1.248/1972 implantou condições para o desenvolvimento, no Brasil, das empresas comerciais exportadoras, conhecidas no mercado internacional como trading companies. A atividade dessas empresas se caracteriza, especialmente, pela aquisição de mercadorias no mercado interno para posterior exportação. As operações efetuadas por tradings caracterizam-se, principalmente, por: a) exportação de produtos de diferentes fornecedores de forma consolidada; b) necessidade de menor capital de giro, devido às operações casadas; c) melhor atendimento aos clientes, por oferecer variada gama de produtos; d) redução dos custos operacionais; e) estoques que permitam regularidade de fornecimento; f) atuação em diversos mercados. 2. ATIVIDADE PARA O FIM ESPECÍFICO DE EXPORTAÇÃO O legislador afirma que para usufruir dos benefícios fiscais estabelecidos no Decreto nº 1.248/1972, as empresas devem realizar operações destinadas ao fim específico de exportação, ou seja, as mercadorias devem ser diretamente remetidas do estabelecimento do produtor-vendedor para: a) embarque de exportação por conta e ordem da empresa comercial exportadora; b) depósito em entreposto, por conta e ordem da empresa comercial exportadora, sob regime aduaneiro extraordinário de exportação, nas condições estabelecidas. 3. REQUISITOS LEGAIS Além da delimitação de atividades mencionada no item anterior, para que as empresas comerciais exportadoras possam usufruir dos benefícios fiscais, é necessário que: a) obtenham registro especial na SECEX e SRF; b) sejam constituídas sob forma de sociedade por ações; c) possuam capital mínimo fixado pelo Conselho Monetário Nacional equivalente a 703.380 UFIR, tomando-se por base a expressão monetária da UFIR mensal para o mês de abril imediatamente anterior à data do pedido de Registro Especial. 4. IMPEDIMENTOS Não será concedido Registro Especial à empresa impedida de operar em comércio exterior ou que esteja sofrendo ação executiva por débitos fiscais para com a Fazenda Nacional e/ou Fazendas Estaduais. Tais impedimentos se estendem para empresa da qual participe, como dirigente ou acionista, pessoa física ou jurídica impedida de operar em comércio exterior ou que esteja sofrendo ação executiva por débitos fiscais. 5. ORGANIZAÇÃO SOCIETÁRIA IPI ICMS E OUTROS TRIBUTOS PARANÁ JUNHO - 24/2015 192

A trading company deverá ser constituída sob a forma de sociedade de ações e possuir capital mínimo de acordo com as condições fixadas na Resolução BACEN nº 1.928/1992 já mencionadas. Após efetuar o registro, a empresa deverá encaminhar correspondência ao DECEX, informando: a) denominação social da empresa; b) número de inscrição no CNPJ; c) endereço; d) telefone e fax; e) indicação dos estabelecimentos que irão operar como empresa comercial exportadora, devidamente acompanhada, para cada estabelecimento, de 2 (dois) jogos dos seguintes documentos: e.1) páginas do Diário Oficial, ou cópia autenticada, contendo as atas das assembleias que aprovaram os estatutos sociais, elegeram a diretoria e estabeleceram o capital social mínimo exigido, com a indicação de arquivamento na Junta Comercial; e.2) relação dos acionistas com participação igual ou superior a 5% (cinco por cento) do capital social, devidamente qualificados, com os respectivos percentuais de participação; e.3) páginas originais do Diário Oficial, ou cópia autenticada, contendo as atas de assembleias que aprovaram a constituição de cada estabelecimento da empresa que pretenda operar como empresa comercial exportadora, com indicação de arquivamento na Junta Comercial. A empresa comercial exportadora fica obrigada a comunicar ao DECEX e à SRF qualquer modificação em seu capital social, sua composição acionária, seus dirigentes ou dados de localização. 6. CONVÊNIO ICMS Nº 61/2003 Destacamos que o Convênio ICMS nº 61/2003 alterou o Convênio ICMS nº 113/1996, que dispõe sobre as operações de saída de mercadoria realizada com o fim específico de exportação. Para os efeitos do Convênio ICMS nº 61/2003, entende-se como empresa comercial exportadora: a) as classificadas como trading company, nos termos do Decreto-lei nº 1.248, de 29 de novembro de 1972, que estiver inscrita como tal, no Cadastro de Exportadores e Importadores da Secretaria de Comércio Exterior - SECEX do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; b) as demais empresas comerciais que realizarem operações mercantis de exportação, inscritas no registro do sistema da Receita Federal - SISCOMEX. 7. DRAWBACK Entre os benefícios decorrentes de operações através das empresas comerciais exportadoras constituídas ao amparo do Decreto-lei nº 1.248/1972, destacamos a possibilidade de utilização do regime de drawback, um incentivo fiscal à exportação que permite à empresa industrial, e mesmo comercial, importar insumos, livre do pagamento de impostos na importação, os quais após serem submetidos a beneficiamento, transformação ou integração industrial geram outro produto que, obrigatoriamente, deve ser exportado. Segundo a Portaria SECEX nº 04/1997, alterada pela Portaria SECEX nº 01/2000, pode ser considerada para fins de comprovação do referido regime a venda no mercado interno efetuada à empresa comercial exportadora, com o fim específico de exportação. 8. MODELO A seguir divulgamos o modelo de Memorando de Exportação, conforme disposto no Convênio ICMS nº 113/1996: MEMORANDO EXPORTAÇÃO - - MEMORANDO EXPORTAÇÃO Nº via EXPORTADOR RAZÃO SOCIAL : ENDEREÇO: INSC. ESTADUAL: CNPJ: DADOS DA EXPORTAÇÃO NOTA FISCAL Nº MOD. SÉRIE: DATA: DESPACHO DE EXPORTAÇÃO Nº DATA: REGISTRO DE EXPORTAÇÃO Nº DATA: IPI ICMS E OUTROS TRIBUTOS PARANÁ JUNHO - 24/2015 193

CONHECIMENTO DE EMBARQUE Nº DATA: ESTADO PRODUTOR/FABRICANTE: PAÍS DE DESTINO DA MERCADORIA: DISCRIMINAÇÃO DOS PRODUTOS EXPORTADOS QUANT. UND. DESCRIÇÃO VALOR VALOR TOTAL UNITÁRIO - - - - - REMETENTE COM FIM ESPECÍFICO DE EXPORTAÇÃO RAZÃO SOCIAL : ENDEREÇO: INSC. ESTADUAL: CNPJ: DADOS DOS DOCUMENTOS FISCAIS DE REMESSA NOTA FISCAL Nº MOD. SÉRIE DATA DADOS DOS CONHECIMENTOS DE TRANSPORTE Nº DO CONHECIMENTO MOD. SÉRIE DATA DADOS DO TRANSPORTADOR RAZÃO SOCIAL: ENDEREÇO: INSC. ESTADUAL: CNPJ: REPRESENTANTE LEGAL DO EXPORTADOR/RESPONSÁVEL NOME DATA DA EMISSÃO ASSINATURA Fundamentos Legais: Os citados no texto. ICMS PR Sumário EMISSÃO DE NOTA FISCAL DE ENTRADA DE MERCADORIAS Requisitos sob a ótica do Convênio s/n 1970 1. Introdução 2. Obrigatoriedade 3. Hipóteses de emissão para acompanhamento de mercadoria 4. Requisitos para emissão da nota fiscal de entrada 5. Especificidades aplicadas a mercadorias importadas 6. Momento de emissão 7. Cupom Fiscal e Nota Fiscal Eletrônica 1. INTRODUÇÃO A presente matéria visa apresentar os requisitos de entrada exigidos para emissão da NF de entrada de mercadorias sob a ótica do Convênio s/n 1970, que abrange a matéria no âmbito nacional. 2. OBRIGATORIEDADE Dispõe o art. 54 do Convênio s/n 1970 que o contribuinte do imposto, excetuado o produtor agropecuário, emitirá nota fiscal sempre que em seu estabelecimento entrarem bens ou mercadorias, real ou simbolicamente: - Novos ou usados, remetidas a qualquer título por particulares, produtores agropecuários ou pessoas físicas ou jurídicas não obrigadas à emissão de documentos fiscais; - Em retorno, quando remetidos por profissionais autônomos ou avulsos, aos quais tenham sido enviados para industrialização; IPI ICMS E OUTROS TRIBUTOS PARANÁ JUNHO - 24/2015 194

- Em retorno de exposições ou feiras, para as quais tenham sido remetidos exclusivamente para fins de exposição ao público; - Em retorno de remessas feitas para venda fora do estabelecimento, inclusive por meio de veículos; - Importados diretamente do exterior, bem como as arrematados em leilão ou adquiridos em concorrência promovidos pelo Poder Público; - Em outras hipóteses previstas na legislação. 3. HIPÓTESES DE EMISSÃO PARA ACOMPANHAMENTO DE MERCADORIA O documento previsto neste artigo servirá para acompanhar o trânsito das mercadorias, até o local do estabelecimento emitente, nas seguintes hipóteses: 1. Quando o estabelecimento destinatário assumir o encargo de retirar ou de transportar as mercadorias, a qualquer título, remetidas por particulares ou por produtores agropecuários, do mesmo ou de outro Município; 2. Nos retornos a que se referem os itens 2 e 3 do tópico anterior; 3. Nos casos do item 5. Nessas hipóteses de emissão, o campo HORA DA SAÍDA e o canhoto de recebimento somente serão preenchidos quando a nota fiscal acobertar o transporte de mercadorias. A nota fiscal será também emitida pelos contribuintes nos casos de retorno de mercadorias não entregues ao destinatário, hipótese em que conterá as indicações do número, da série, da data da emissão e do valor da operação do documento original. Na hipótese do item 4, a nota fiscal conterá, no campo INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES, ainda, as seguintes indicações: 1. O valor das operações realizadas fora do estabelecimento; 2. O valor das operações realizadas fora do estabelecimento, em outra unidade da Federação; 3. Os números e as séries, se for o caso, das notas fiscais emitidas por ocasião das entregas das mercadorias. 4. REQUSITOS PARA EMISSÃO DA NOTA FISCAL DE ENTRADA Para emissão da nota fiscal de entrada, o contribuinte deverá: - no caso de emissão por processamento eletrônico de dados, arquivar as 2ªs vias dos documentos emitidos, separadamente das relativas às saídas; - nos demais casos, sem prejuízo do disposto no item anterior, reservar bloco ou faixa de numeração sequencial de jogos soltos ou formulários contínuos, registrando o fato no Livro Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências - As unidades da Federação poderão exigir do produtor agropecuário a emissão de nota fiscal, nas hipóteses a que se refere o caput. 5. ESPECIFICIDADES APLICADAS A MERCADORIAS IMPORTADAS Relativamente às mercadorias ou bens importados a que se refere o item 05 do tópico 2, serão observadas ainda as seguintes regras: - o transporte será acobertado apenas pelo documento de desembaraço, quando as mercadorias forem transportadas de uma só vez, ou por ocasião da primeira remessa, no caso de bens importados diretamente do exterior, bem como as arrematados em leilão ou adquiridos em concorrência promovidos pelo Poder Público; - cada remessa, a partir da segunda, será acompanhada pelo documento de desembaraço e por nota fiscal referente à parcela remetida, na qual se mencionará o número e a data da nota fiscal a que se refere o caput do artigo anterior, bem como a declaração de que o ICMS, se devido, foi recolhido; IPI ICMS E OUTROS TRIBUTOS PARANÁ JUNHO - 24/2015 195

- a critério do Fisco estadual, poderá ser exigida a emissão de nota fiscal para acompanhamento das mercadorias ou bens, independentemente da remessa parcelada de bens importados diretamente do exterior, bem como as arrematados em leilão ou adquiridos em concorrência promovidos pelo Poder Público; - a nota fiscal conterá, ainda, a identificação da repartição onde se processou o desembaraço, bem como o número e a data do documento de desembaraço; - a repartição competente do fisco federal em que se processar o desembaraço, destinará uma via do correspondente documento ao Fisco da unidade federada em que se localizar o estabelecimento importador ou arrematante, salvo se dispensada pelo ente tributante. 6. MOMENTO DE EMISSÃO A Nota Fiscal entrada será emitida, conforme o caso: - no momento em que os bens ou as mercadorias entrarem no estabelecimento; - no momento da aquisição da propriedade, quando as mercadorias não devam transitar pelo estabelecimento do adquirente; - antes de iniciada a remessa, nos casos especificados no art. 54, 1º do Convênio s/n 1970 Ressalta-se que a emissão da nota fiscal de entrada não exclui a obrigatoriedade da emissão da Nota Fiscal de Produtor. Após emissão da Nota Fiscal, a via da nota fiscal emitida ficará presa ao bloco e as demais terão a destinação prevista na legislação da unidade federada do emitente. 7. NOTA FISCAL ELETRÔNICA E CUPOM FISCAL O contribuinte poderá emitir a NF-e, Modelo 55, em substituição à Nota Fiscal Modelo 1 ou 1-A inclusive no que refere-se à emissão da Nota Fiscal de Entrada tratada nesse Boletim. Quando ao Cupom Fiscal, não se trata de documento hábil para documentar entrada de mercadoria. Nesses casos, mesmo sendo o estabelecimento emissor de referido Cupom, deverá emitir Nota Fiscal Eletrônica - NF-e ou a NF modelo 1 ou 1ª nas hipóteses elencadas nesta matéria. Fundamentos Legais: Os citados no texto. LEGISLAÇÃO PR REGULAMENTO DO ICMS ALTERAÇÃO DECRETO N 1.600, de 01.06.2015 (DOE de 08.06.2015) Introduz alteração no Regulamento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - RICMS. O GOVERNADOR DO ESTADO DO PARANÁ, no uso das atribuições que lhe confere o art. 87, inciso V, da Constituição Estadual e tendo em vista o contido no protocolo n 13.639.352-9, DECRETA: Art. 1 Fica introduzida no Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto n 6.080, de 28 de setembro de 2012, a seguinte alteração: ALTERAÇÃO 641ª O 3 do art. 113 passa a vigorar com a seguinte redação: 3 Para efeitos do inciso VIII do caput, a fruição do diferimento fica condicionada: I - a que a energia elétrica seja consumida exclusivamente na atividade agropecuária; II - a que a unidade de consumo de energia elétrica: IPI ICMS E OUTROS TRIBUTOS PARANÁ JUNHO - 24/2015 196

a) esteja localizada fora da zona urbana do município; b) esteja vinculada a estabelecimento do produtor rural inscrito no Cadastro de Produtores Rurais - CAD/PRO, nos termos que dispõe o art. 140; c) apresente consumo mensal de até 1.000 quilowatts/hora; III - à adoção de medidores de energia distintos, na hipótese de consumo de energia elétrica em atividade diversa da agropecuária.. Art. 2 Este Decreto entra em vigor na data da sua publicação, produzindo efeitos a partir de 1 de julho de 2015. Curitiba, 03 de junho de 2015, 194 da Independência e 127 da República. Carlos Alberto Richa Governador do Estado Alexandre Teixeira Chefe da Casa Civil em exercício Mauro Ricardo Machado Costa Secretário de Estado da Fazenda NPF 25/2015 ALTERAÇÃO NORMA DE PROCEDIMENTO FISCAL N 44, de 29.05.2015 (DOE de 08.06.2015) Altera produtos e respectivos valores nas tabelas de base de cálculo para substituição tributária nas operações com cervejas e energéticos, instituídas pela NPF 25/2015. O DIRETOR DA CRE - COORDENAÇÃO DA RECEITA DO ESTADO, no uso das atribuições que lhe confere o inciso X do art. 9 doregimento da CRE, aprovado pela Resolução SEFA n. 88, de 15 de agosto de 2005, CONSIDERANDO o disposto no 3 do art. 11 e no caput do art. 14 do Anexo X, ambos do Regulamento do ICMS do Estado do Paraná, aprovado pelo Decreto n. 6080, de 28 de setembro de 2012; nos 1 e 3 do art. 11 da Lei n. 11.580, de 14 de novembro de 1996; e o contido no protocolo SID n 13.575.366-1 e anexos, RESOLVE: 1. REENQUADRAR, na tabela de Valores de Base de Cálculo do ICMS-ST para CERVEJAS (ANEXO I da NPF 25/2015), os seguintes produtos: 1.1. CNPJ: 05.825.945 CERVEJARIA BIERBAUM LTDA 1.1.1. Produto: Cerveja DIABÓLICA Todos os Tipos Embalagem/Volume: de VIDRO Descartável até 330ml para de 331ml a 450ml Valor da base de cálculo: R$ 15,03 1.2. CNPJ: 00.069.957 PORTO A PORTO COM. IMP. EXP. LTDA. 1.2.1.Produto: Cervejas WEISSBIER KRISTALLKLAR, PAULANER HEFE- WEISSBIER DUNKEL, NATURTRUB, MUNCHNER HELL Todos os Tipos Embalagem/Volume: de VIDRO Descartável até 330ml para de 451ml a 650ml 1.2.2. Produto: Cerveja FURSTENBERG PREMIUM Lager Embalagem/Volume: de VIDRO Descartável de 451ml a 650ml para até 330ml 1.2.3. Produto: Cerveja PAULANER SALVATOR Embalagem/Volume: de VIDRO Descartável 451 a 650ml para até 330ml 2. EXCLUIR, da tabela de Valores de Base de Cálculo do ICMS-ST para CERVEJAS (ANEXO I da NPF 25/2015), os seguintes produtos e seus respectivos valores: 2.1. CNPJ: 00.069.957 PORTO A PORTO COM. IMP. EXP. LTDA. 2.1.1. Produto: Cerveja PAULANER HACKER-PSCHORR ANNO 1.417 Embalagem/Volume: KEG Descartável até 5L 2.1.2. Produto: Cerveja PAULANER HACKER-PSCHORR ANNO 1.417 Embalagem/Volume: GRANEL Litro 3. INCLUIR, da tabela de Valores de Base de Cálculo do ICMS-ST para CERVEJAS (ANEXO I da NPF 25/2015), os seguintes produtos e seus respectivos valores: 3.1. CNPJ: 00.069.957 PORTO A PORTO COM. IMP. EXP. LTDA. 3.1.1. Produto: Cerveja WEISSBIER KRISTALLKLAR Embalagem/Volume: KEG Descartável 5L Valor da base de cálculo: R$ 128,43 3.1.2. Produto: Cerveja WEISSBIER KRISTALLKLAR Embalagem/Volume: GRANEL Litro Valor da base de cálculo: R$ 68,92 3.2. CNPJ: 07.526.557 AMBEV S/A IPI ICMS E OUTROS TRIBUTOS PARANÁ JUNHO - 24/2015 197

3.2.1. Produto: Cerveja BOHEMIA BELA ROSA Embalagem/Volume: VIDRO Descartável 300ml Valor da base de cálculo: R$ 5,76 3.2.2. Produto: Cerveja BOHEMIA CAA YARI Embalagem/Volume: VIDRO Descartável 300ml Valor da base de cálculo: R$ 5,76 3.2.3. Produto: Cerveja BOHEMIA JABUTIPA Embalagem/Volume: VIDRO Descartável 300ml Valor da base de cálculo: R$ 5,76 3.2.4. Produto: Cerveja BOHEMIA BELA ROSA Embalagem/Volume: VIDRO Descartável 600ml Valor da base de cálculo: R$ 9,90 3.2.5. Produto: Cerveja BOHEMIA CAA YARI Embalagem/Volume: VIDRO Descartável 600ml Valor da base de cálculo: R$ 9,90 3.2.6. Produto: Cerveja BOHEMIA JABUTIPA Embalagem/Volume: VIDRO Descartável 600ml Valor da base de cálculo: R$ 9,90 3.2.7. Produto: Cerveja BOHEMIA IMPERIAL Embalagem/Volume: VIDRO Descartável 550ml Valor da base de cálculo: R$ 12,00 4. INCLUIR, na tabela de Valores de Base de Cálculo do ICMS-ST para ÁGUA MINERAL (ANEXO III da NPF 25/2015), os seguintes produtos e seus respectivos valores: 4.1. CNPJ: 33.062.464 NESTLÉ WATERS BRASIL ALIM. E BEBIDAS LTDA. 4.1.1. Produto: Água Mineral PUREZA VITAL sem gás Embalagem/Volume: PET Descartável 6.300 ml Valor da base de cálculo: R$ 9,74 4.1.2. Produto: Água Mineral SÃO LOURENÇO com gás Embalagem/Volume: PET Descartável 1.260 ml Valor da base de cálculo: R$ 3,32 4.1.3. Produto: Água Mineral SÃO LOURENÇO com gás Embalagem/Volume: PET Descartável 300 ml Valor da base de cálculo: R$ 1,39 4.1.4. Produto: Água Mineral SÃO LOURENÇO sem gás Embalagem/Volume: PET Descartável 510 ml Valor da base de cálculo: R$ 1,79 4.2. CNPJ: 05.234.988 D FONTE IND COM E DISTR BEBIDAS LTDA. 4.2.1. Produto: Água Mineral FLASH BLUE sem gás Embalagem/Volume: PET Descartável 510 ml Valor da base de cálculo: R$ 1,55 4.2.2. Produto: Água Mineral FLASH BLUE com gás Embalagem/Volume: PET Descartável 510 ml Valor da base de cálculo: R$ 1,85 5. INCLUIR, na tabela de Valores de Base de Cálculo do ICMS-ST para REFRIGERANTES (ANEXO II, Tabela 1 da NPF 25/2015), os seguintes produtos e seus respectivos valores: 5.1. CNPJ: 05.234.988 D FONTE IND COM E DISTR BEBIDAS LTDA. 5.1.1. Produto: Refrigerante D FONTE Embalagem/Volume: PET Descartável 510 ml Valor da base de cálculo: R$ 2,34 5.1.2. Produto: Refrigerante D FONTE Embalagem/Volume: VIDRO Descartável 600 ml Valor da base de cálculo: R$ 2,34 Esta Norma entra em vigor na data da sua publicação, produzindo efeitos a partir de 1 de junho de 2015. Coordenação da Receita do Estado, Curitiba, 29 de maio de 2015. Gilberto Calixto Diretor NPF Nº 86/2013 ALTERAÇÃO NORMA DE PROCEDIMENTO FISCAL N 48, de 29.05.2015 (DOE de 08.06.2015) Altera a NPF n. 086/2013, que estabelece procedimentos para o Cadastro de Contribuintes do ICMS - CAD/ICMS. O DIRETOR DA CRE - COORDENAÇÃO DA RECEITA DO ESTADO, no uso das atribuições que lhe confere o inciso X do art. 9 do Regimento da CRE, aprovado pela Resolução SEFA n 88, de 15 de agosto de 2005, RESOLVE: 1. O inciso I do art. 7 da NPF n 086/2013 passa a vigorar com a seguinte redação: I - do Auditor lotado na Delegacia de Contribuintes Localizados em Outros Estados DCOE, em se tratando de inscrição de estabelecimentos localizados em outras unidades federadas, exceto para as atividades elencadas no inciso II;. 2. Fica revogado o 2 do art. 26 da NPF n 086/2013. 3. Esta Norma de Procedimento Fiscal entra em vigor na data de sua publicação. Coordenação da Receita do Estado, Curitiba, 29 de maio de 2015. Gilberto Calixto Diretor da CRE IPI ICMS E OUTROS TRIBUTOS PARANÁ JUNHO - 24/2015 198