Súmula Teoria Energética. Paulo Gontijo



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Transcrição:

Súmula Teoria Energética Paulo Gontijo

O Universo Chama-se Universo ao conjunto de todas as coisas. Sua existência pressupõe a necessidade de dois conceitos anteriores a ele, que se denominam existência a priori: Deus e espaço absoluto. Não há como se pensar as coisas fora do espaço; ele é uma necessidade intrínseca à própria existência, como um suporte ou possibilidade. Assim sendo, o espaço absoluto deve existir antes do Universo. Da mesma maneira, a lógica nos mostra que o Universo teve um início, o que nos obriga a admitir a existência de um Criador, ao qual convencionou-se chamar Deus. Esta linha de raciocínio nos permite formular uma tese, lógica e racional, sobre a origem e evolução do Universo, dentro de princípios científicos. A ciência atual considera a matéria como a essência de todas as coisas. A Teoria Energética entende e propõe que o Universo seja apenas um gigantesco aglomerado energético e que a essência das coisas é a energia; de acordo com essa teoria, a matéria não existe e a energia existe em três estados: inercial(i), quântico(q) e dinâmico(d). Fato é todo acontecimento universal que resulta das transformações energéticas reversíveis I<=> Q<=> D. A formação de uma nebulosa, sua transformação em estrela e depois em planeta são fatos; o nascimento, o crescimento e a morte são fatos; a entrada de um planeta em órbita de uma estrela é um fato; a morte de uma bactéria é um fato. A ordenação dos fatos exige uma grandeza que se convencionou chamar de tempo; ele nos permite estabelecer os conceitos de presente, passado e futuro e saber se um fato ocorreu antes ou depois de outro fato tomado como referência, motivo pelo qual o tempo é sempre relativo. A Teoria Energética propõe uma estrutura para a Física e a Química, baseada em três grandezas fundamentais ou primitivas: espaço relativo, energia e tempo. Ao espaço físico associamos o conceito de distância como grandeza capaz de mensurá-lo; toda distância depende de um ponto de referência, motivo pelo qual ela é sempre relativa, e pode ser medida com uma unidade escolhida arbitrariamente. A energia, como essência universal, pode ser mensurada com uma unidade previamente determinada, baseada numa quantidade dessa mesma grandeza. O tempo, como grandeza fundamental, pode ser medido tomando-se como unidade um tempo pré estabelecido; para o ser humano, o período de rotação da Terra tornou-se um referencial de suma importância e é considerado a unidade desta grandeza.

O Sistema Solar Uma estrela é um gigantesco reator atômico,oriundo de uma nebulosa, que transforma energia inercial(massa) em energias quântica e dinâmica. Durante o processo, sua energia inercial e seu volume se reduzem gradativamente. Depois que se apaga, transforma-se num planeta. Todas as estrelas devem possuir um movimento de rotação, em torno de um suposto eixo; todo corpo vindo do espaço sideral, que entra em seus espaços de influência, tende a orbitá-las em movimento de translação. A uma estrela e um conjunto de planetas e satélites, que giram em seu entorno, chamamos de Sistema. Para o ser humano, o principal sistema do universo é o sistema solar, formado de uma estrela que chamamos Sol, nove planetas e 36 satélites, que giram em seu espaço de influência.é este sistema que mantêm a vida como a conhecemos e onde o ser humano se desenvolve. A energia e a luz solares são essenciais ao metabolismo vital; sem eles a vida seria impossível no sistema, fato que mostra a importância do Sol. Pela conformação do sistema Solar, devemos admitir que ele tenha se formado por etapas e que a vida esteja sendo gerada e se extinguindo espontaneamente em cada planeta ou satélite de conformidade com a densidade energética de seu espaço de influência. Podemos admitir como muito provável que, antes de se manifestar na Terra, a vida tenha existido em Marte; antes de se manifestar em Marte ela tenha existido em Júpiter e, assim sucessivamente, em Saturno, Urano e Netuno. Quando ela se extinguir na terra, deverá se manifestar em Vênus, depois em Mercúrio. Quando o Sol se apagar, a vida deve se extinguir e o sistema deve se desfazer. De acordo com a Teoria Energética, o equilíbrio dinâmico do sistema solar se deve ao movimento de rotação do sol e à energia dinâmica lançada por ele em seu espaço de influência. Não temos como explicar racionalmente a formação e o equilíbrio dinâmico do sistema, com base nas forças gravitacionais de Newton. Este fabuloso sistema foi criado para sustentar a Vida, sem dúvida alguma a mais extraordinária metamorfose energética conhecida; nada se pode comparar a ela. Entre os seres vivos, o ser humano se destaca de maneira evidente, porque só ele conseguiu formular uma ciência e é ela que faz a diferença. Sabe-se, com relativa segurança, que o Sol já foi uma estrela de primeira grandeza e que atualmente é de quinta grandeza; estima-se que ainda permanecerá em atividade por mais de três bilhões de anos, tempo suficiente para grandes transformações do metabolismo vital.

Os Planetas e seus Satélites Atualmente se conhecem 9 planetas girando em torno do Sol, em órbitas elípticas, cujo movimento é chamado de translação. Pela distância média do Sol ao planeta, eles estão colocados na seguinte ordem crescente (em milhões de quilômetros): Mercúrio(57,9); Vênus(108,2);Terra(149,6); Marte(227,9); Júpiter(778,3); Saturno(1.427); Urano(2.869,6); Netuno(4.496,6) e Plutão(5900). Além do movimento de translação, todos eles possuem também um movimento de rotação em torno de um suposto eixo, em sentido horário, exceto Vênus e Urano, que giram em sentido anti-horário. São conhecidos também 36 satélites que giram em torno de 6 planetas, a saber: a Terra tem um satélite que é a Lua; Marte tem dois satélites; Júpiter tem 16 satélites; Saturno tem 10; Urano tem 5 e Netuno tem 2. Costuma-se dizer que Mercúrio, Vênus, Terra e Marte são planetas internos e que os demais são planetas externos. Esta conformação nos mostra que Júpiter representa uma espécie de barreira em torno do Sol, captando os corpos celestes que entram no seu espaço de influência, fazendo-o girar em sua volta, evitando assim, uma saturação do espaço interno. Admitindo-se apenas a ação de forças gravitacionais ( centrípetas) e forças inerciais resultantes do movimento curvilíneo (centrífugas), teríamos o choque de muitos corpos celestes com o Sol. Um corpo do tamanho de Marte ou da Lua, ao cair na superfície solar, se desintegraria e geraria uma onda energética tão intensa que destruiria toda a vida na superfície terrestre, e poderia desestabilizar o sistema, tirando os planetas e os satélites de suas órbitas. A Teoria Corpuscular(TC) de Newton procura explicar o equilíbrio do Sistema Solar baseada nas forças gravitacionais, afirmando que matéria atrai matéria na razão direta de suas massas e na razão inversa do quadrado das distâncias de seus centros gravitacionais, princípio esse chamado de Quarta lei da Mecânica, de Newton. No entanto, a TC não tem como explicar a formação do sistema, com entrada dos planetas e seus satélites no espaço de influência do Sol. Qualquer corpo vindo do espaço sideral seria atraído pelo Sol, ao entrar em seu campo gravitacional e cairia em sua superfície. Pela Quarta Lei de Newton é impossível um planeta, ou um satélite, vindo do espaço externo, entrar em órbita. A Teoria Energética (TE), de Paulo Gontijo, entende que a formação do sistema, com a entrada dos planetas e satélites, só foi possível por causa do movimento de rotação do Sol, que lança energia dinâmica permanentemente em seu espaço sideral a entrar em uma órbita ao seu redor e no mesmo sentido de sua rotação. Da mesma maneira, o equilíbrio dinâmico do sistema, mantendo os planetas e os satélites em suas órbitas, é o resultado desse movimento de rotação e dessa energia girante. Entende ainda que a velocidade de translação dos planetas deve ser proporcional à densidade energética de sua órbita e isto se pode deduzir pela seguinte escala de velocidade orbital, em quilômetros por segundo: Mercúrio(47,9); Vênus(35); Terra (29,8); Marte(24,1); Júpiter(13,1);Saturno(9,6);Urano(6,8);Netuno(5,4) e Plutão(4,7).

A Terra Dos nove planetas e 36 satélites que giram em torno do sol, formando o Sistema Solar, o mais importante é a Terra, porque somente ela abriga a vida atualmente. Nenhuma teoria conseguiu explicar o porque desse fato. Somente a Teoria Energética consegue explicá-lo. Ela parte do Princípio de que a vida, tal como nós a conhecemos, só é possível em um meio de densidade energética determinada, só existente na faixa de influência da Terra. Os demais planetas transladam em faixas de densidades energéticas incompatíveis com a vida. Mercúrio e Vênus são dois planetas que giram em órbitas de densidades energéticas elevadas e com temperaturas superficiais muito altas (350 C e 480 C, respectivamente). Marte e seus dois satélites giram em uma órbita de densidade energética baixa e a temperatura média na sua superfície é de -23 C, chegando a -100 C no inverno; Júpiter, com seus 16 satélites, gira em uma órbita de densidade energética menor ainda e a temperatura média na sua superfície é de -150 C, podendo baixar a -200 C no inverno; a órbita de saturno e de seus 10 satélites tem densidade energética ainda menor e a temperatura média em sua superfície é de -180 C, podendo chegar a -250 C em determinados locais; Urano e seus 5 satélites giram em órbita de densidade energética ainda menor e a temperatura média de sua superfície é de -210 C, podendo baixar a -250 C; Netuno e seus dois satélites giram em uma órbita de densidade energética ainda menor que os anteriores e a temperatura média em sua superfície é de -260 C; Plutão é um planetóide pouco conhecido, que gira em órbita de densidade energética baixíssima, cuja temperatura está abaixo de -230 C. Somente a Terra e seu satélite, a Lua, giram em uma faixa de densidade energética propícia ao desenvolvimento da vida e a temperatura média em sua superfície é de 22 C, podendo atingir temperatura de 60 C nos pólos, onde a vida é praticamente impossível. Neste contexto, surge um fato que pode parecer contraditório: estando a Lua na mesma faixa da Terra, devia haver vida em sua superfície. A TE explica o fenômeno, afirmando que a Lua deve ser um corpo que veio do espaço sideral e conseguiu atravessar a barreira de Júpiter e penetrar no espaço de influência da Terra, passando a orbitá-la em um período recente (1 milhão de anos, em astronomia, pode ser considerado recente), quando já existia vida na Terra; afirma também que a vida vai se manifestar na superfície lunar, no futuro. Este raciocínio nos leva à conclusão de que a vida terrestre originou-se da geração espontânea, fato que estabelece uma imensa polêmica, na atualidade. A lógica nos mostra que a vida já existiu em outros planetas do sistema, externos à órbita da Terra, e que passará a existir em outros planetas internos, quando a faixa de influência da Terra atingir a densidade energética incompatível com a vida, o que ocorrerá fatalmente com a redução da potência energética do Sol. De toda maneira, não existe, no Sistema Solar, um lugar melhor para se viver do que a Terra.É provável que o homem chegue a outros planetas e satélites do sistema, num futuro próximo; mas é certo que encontrará um meio incompatível para se viver. Seu feito será uma grande epopéia, mas não terá resultado prático, a não ser como meio de comunicação e conhecimento e não como melhoria de condições de vida. Cabe ao ser humano preservar o seu planeta como única opção de vida.

A Vida A Teoria Energética entende que o Universo é um gigantesco aglomerado energético em constante transformação e que a vida é a sua mais perfeita metamorfose. Nada se pode comparar com o nascimento, crescimento e morte de um ser animado. Até o metabolismo do seres inanimados tem um significado especial no contexto universal, porque é uma transformação vital, necessária à sustentação da vida animada. Falar sobre a origem da vida é um assunto muito complexo, difícil e polêmico, embora existam apenas duas teses sobre o assunto: a criação e a geração espontânea. A religião entende que todos os seres vivos foram criados como são conhecidos atualmente; rejeita definitivamente a hipótese da geração espontânea. A ciência atual mantém reserva sobre o assunto, porém vários cientistas só admitem a segunda hipótese, entendendo que a primeira tem caráter metafísico e jamais poderá ser provada cientificamente. A Teoria Energética entende que a geração espontânea é mais lógica e racional do que a Criação, pelos seguintes motivos: 1. É sabido que muitas variedades vegetais e muitas espécies existiram no passado e desapareceram: 1.1. Isto significa que o Criador precisa continuar criando novas espécies; 1.2. O desaparecimento de uma espécie significa a extinção de uma criatura, o que não parece muito racional; 1.3. Parece mais lógico admitir a tese de Lavoisier- na natureza nada se perde, nada se cria, tudo se transforma. 2. É pouco provável que todas as espécies e variedades vegetais existentes atualmente tenham sido criadas de uma só vez há milhões de anos, o que implica no fato de que o Criador esteja criando permanentemente. 3. A tese da criação se torna ilógica se considerarmos a vida no contexto do Sistema Solar: 3.1. Não é razoável admitir que o Criador tenha adotado o processo de vida intermitente nos planetas: criar e destruir a vida em um planeta e depois fazer o mesmo em outro; caso contrário, somos obrigados a admitir que o Criador tenha dado à energia inercial(matéria) a capacidade de gerar a vida, sob determinadas condições. 4. A TE trabalha com a tese da criação da energia e dos princípios que regem as suas transformações. Entende que a vida seja um metabolismo energético natural, que obedece a princípios e leis determinados pelo Criador. 5. Somente a Ciência poderá desvendar esse mistério. Atualmente só a espécie humana tem esse poder. 6. A TE entende que a tese bíblica, ao considerar que o homem (Adão) tenha sido feito de barro e a mulher (Eva) de sua costela, seja apenas uma fantasia. 6.1. É possível, no entanto, interpretar a tese em questão admitindo-se que a vida de um modo geral tenha vindo daquilo que se chama atualmente matéria, e que a TE chama de energia inercial, pela vontade do Criador; 6.2. Mutatis mutandis, a TE afirma que a vontade do Criador se expressa em leis e princípios pré-estabelecidos e definidos por ele; 6.3. Podemos considerar, assim, que a geração espontânea seja tão somente uma conseqüência da obra do Criador. 7. A tese da geração espontânea consegue explicar o metabolismo vital no contexto universal; 7.1. No caso do Sistema Solar, a vida deve ter existido e se extinguido em vários planetas e em alguns satélites; 7.2. É mais do que provável que exista vida em outros sistemas estelares; 7.3. Com a tese da geração espontânea, somos obrigados a admitir que a evolução vital seja uma realidade. Essas considerações mostram que a TE consegue explicar cientificamente a origem e a manutenção da vida no contexto universal, sem necessidade de hipóteses metafísicas.