DEPARTAMENTO DE TAQUIGRAFIA, REVISÃO E REDAÇÃO SESSÃO: 314.3.54.O DATA: 10/10/13 TURNO: Matutino TIPO DA SESSÃO: Não Deliberativa Solene - CD LOCAL: Plenário Principal - CD INÍCIO: 10h40min TÉRMINO: 12h18min DISCURSOS RETIRADOS PELO ORADOR PARA REVISÃO Hora Fase Orador Obs.:
Ata da 314ª Sessão da Câmara dos Deputados, Não Deliberativa Solene, Matutina, da 3ª Sessão Legislativa Ordinária, da 54ª Legislatura, em 10 de outubro de 2013. Presidência dos Srs.: Simão Sessim, 2º Secretário. Armando Vergílio, nos termos do 2º do artigo 18 do Regimento Interno.
Ata da 314ª (tricentésima décima quarta) Sessão da Câmara dos Deputados, Não Deliberativa Solene, Matutina, da 3ª Sessão Legislativa Ordinária, da 54ª Legislatura, em 10 de outubro de 2013. Às 10h40, o Sr. Simão Sessim, 2º Secretário, no exercício da Presidência, declarou aberta a sessão e deu por dispensada a leitura da ata da sessão anterior. O Sr. Presidente informou que a sessão destinou-se à homenagem ao Dia do Corretor de Seguros; saudou convidados presentes; prestou as devidas homenagens; e convidou para compor a Mesa os Srs. Márcio Serôa de Araújo Coriolano, Presidente da Federação Nacional de Saúde Suplementar FENASAÚDE; Ricardo de Sá Acatavassú Xavier, Diretor Presidente da Seguradora Líder DPVAT; Paulo Marracini, Presidente da Federação Nacional de Seguros Gerais FENSEG; Marco Antonio Rossi, Presidente da Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização CNseg; Patrick Larragoiti Lucas, Presidente da Sulamérica Seguros; Guilherme Afif Domingos, Ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa; e Robert Bittar, Presidente da Escola Nacional de Seguros. Às 10h45, o Sr. Presidente suspendeu a sessão. Às 11h11 foi retomada a sessão. O Sr. Presidente convidou todos a ouvir o Hino Nacional. Após proferir o discurso do Sr. Henrique Eduardo Alves, Presidente da Câmara dos Deputados, o Sr. Presidente concedeu a palavra aos Srs. Armando Vergílio, autor do requerimento; Mauro Benevides, pelo PMDB; Otavio Leite, pelo PSDB; Onofre Santo Agostini, pelo PSD; Afonso Hamm, pelo PP; Jorginho Mello, pelo PR; e Laercio Oliveira, pelo SDD. Nos termos do 2º do artigo 18 do Regimento Interno, assumiu a Presidência o Sr. Armando Vergílio e concedeu a palavra aos Srs. Paulo Rubem Santiago, pelo PDT; Roberto de Lucena, pelo PV; e 3
aos Srs. Componentes da Mesa, Marco Antonio Rossi e Guilherme Afif Domingos. Usaram da palavra pela ordem os Srs. Ricardo Izar, Colbert Martins e Cláudio Puty. O Sr. Presidente registrou a presença de convidados, reiterou as homenagens prestadas, agradeceu a presença de todos e, às 12h18, encerrou a sessão. Simão Sessim Presidente Amauri Teixeira Secretário As notas taquigráficas desta Sessão Não Deliberativa Solene poderão ser solicitadas ao Departamento de Taquigrafia, Revisão e Redação DETAQ. PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO À MESA PARA PUBLICAÇÃO O SR. ANDRÉ MOURA (PSC-SE. Pronunciamento encaminhado pelo orador.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, é com satisfação que nós do PSC participamos desta sessão em homenagem ao Dia do Corretor de Seguros, que se comemora em 12 de outubro. Em um breve relato histórico, verificamos a época do Renascimento e da expansão marítima, sob o período do Mercantilismo, que a cobertura aos riscos de perda ganhou nova importância. Tornaram-se comuns operações chamadas de 4
Contrato de Dinheiro e Risco Marítimo, que consistiam num empréstimo dado a um navegador e que previa a cobrança maior no caso de sucesso da viagem e o perdão da dívida se a embarcação e a carga fossem perdidas. Foi em virtude dos seguros marítimos que se desenvolveu a gestão de risco na maior parte do mundo. Essas formas davam importante garantia à segurança das mercadorias que circulavam por vias terrestres e marítimas. Nessa época, o seguro ainda inspirava dúvidas em relação à integridade das seguradoras na verdade, eram pessoas que assumiam os riscos. Em Gênova, por volta de 1347, o primeiro contrato de seguros foi escrito e continha inúmeras cláusulas que garantiam ou isentavam os seguradores de pagarem as indenizações. As primeiras apólices de seguro são datadas de 11 de julho 1385, na cidade de Pisa, Itália, e 10 de julho de 1397, em Florença, também na Itália. Com a Revolução Industrial, o seguro acabou se tornando um item praticamente obrigatório em todas as áreas da atividade humana, afinal, os avanços tecnológicos, as atividades de alto risco e os novos meios de transportes podem causar prejuízos de proporções incalculáveis. Aqui no Brasil, o seguro desenvolveu-se com a vinda da Família Real Portuguesa e a abertura dos portos, em 1808, que intensificaram a navegação. A primeira empresa seguradora do País, a Companhia de Seguros Boa-Fé, surgiu no mesmo ano, com o objetivo de operar com seguro marítimo. Mas vale salientar que nessa época a atividade seguradora era regulada pelas leis portuguesas. Apenas em 1850, com a promulgação do Código Comercial 5
Brasileiro (Lei n 556, de 25 de junho de 1850) é q ue o seguro marítimo foi pela primeira vez estudado e regulado em todos os seus aspectos. Entre meados da década de 1970 e fins da década de 1980, o mercado de seguros, previdência privada e capitalização encontrava-se estagnado. Inflação elevada, regulação inibidora da competição e uma cultura nacional desacostumada com os seguros constituíam os principais entraves. De 1990 para cá, o mercado mudou bastante. Os Governos concederam às seguradoras maior liberdade de fixação de preços e demais condições das apólices. Diversas companhias internacionais passaram a operar no Brasil. A oferta de produtos diversificou-se e a maior concorrência trouxe benefícios para os consumidores na forma da queda dos prêmios a serem pagos. Com as reformas dos primeiros anos da década de 1990, teve início um período de crescimento, que foi ainda mais acentuado depois do sucesso da estabilização monetária de 1994, que acabou com a hiperinflação. O mercado de seguros no Brasil é fortemente concentrado em três sub-ramos: seguro-saúde, seguros de pessoas (vida, acidentes e previdência) e seguro para automóveis. Juntos, estes empreendimentos detiveram 85,7% da receita em 2012. No entanto, o mercado de seguros tem crescido significativamente em ramos não tradicionais, como de riscos financeiros, rural, cascos de embarcações, habitacional e outros. Assim, é cada vez maior a importância dos corretores de seguros para o desenvolvimento nacional. A diversificação das atividades econômicas e a multiplicação de transações entre pessoas e empresas, bem como a presença de mais investimentos em todos os setores, exigem um sistema forte de seguros, que 6
possa não apenas dar mais garantia, como também diluir riscos aos que pretendem melhorar seu padrão de vida ou ampliar seus negócios. O profissional de seguros oferece a seus clientes todo tipo de proteção, como apólices de vida e saúde, ou ligadas a automóveis e residências, ou ainda previdência social. Cada produto é direcionado para uma necessidade específica, de forma que todas as áreas da atividade humana possam ser protegidas contra acidentes ou sinistros. Essas ações profissionais têm obtido muito sucesso no País, como comprova o crescimento do mercado de seguros muito acima da média do crescimento da economia. Dados da Superintendência de Seguros Privados indicam que o setor de seguros movimenta, com indenizações, benefícios e resgates, quantia superior a 22 bilhões de reais anuais, valor que tende a se tornar cada vez mais expressivo. Neste mercado em expansão, destaca-se a atividade predominante dos corretores, que são responsáveis pela intermediação de cerca de três quartos de todas as operações realizadas. São mais de 70 mil profissionais de corretagem de seguro e 25 mil empresas atuando, de cuja atividade dependem 180 mil empregados, cifra que por si só dá uma dimensão da importância dessa atividade para o País. No contexto do fortalecimento da cidadania, da inclusão social, do estímulo ao mercado interno, da ampliação da classe média e das pequenas empresas, a expansão do mercado de seguros deve acontecer naturalmente, em decorrência da necessidade das próprias pessoas. 7
É um cenário altamente favorável aos profissionais corretores de seguros, que, por isso mesmo, merecem da sociedade brasileira o apoio e o reconhecimento condizentes com sua importância e dedicação. Esta Sessão Solene, decorrente de requerimento do colega, Deputado Armando Virgílio, do PSD de Goiás, retrata nossa homenagem e agradecimentos a quem orienta no trato da questões envolvendo seguros do patrimônio conquistado. Era só o que tinha a dizer. Obrigado. 8