Novo Modelo para o Ecossistema Polos e Clusters. Resposta à nova ambição económica

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Transcrição:

Novo Modelo para o Ecossistema Polos e Clusters Novo Modelo para o Ecossistema Polos e Clusters Resposta à nova ambição económica Resposta à nova ambição económica 02-07-2012

Novo Modelo para o Ecossistema Polos e Clusters Um novo contexto económico Uma economia portuguesa moderna e eficiente que permita gerar crescimento sustentado e emprego terá que apostar num modelo de competitividade que valorize e potencie uma maior mobilização dos seus atores económicos e sociais. O novo contexto de globalização e de competição, num ambiente onde as fronteiras e a distância se desvanecem, impõe tirar partido da capacidade de inovação e produção em rede. Que exige novas respostas mais adequadas Integração das empresas em redes internacionais de conhecimento e Inovação. Concentração dos apoios do Estado de forma seletiva em setores, fileiras de produtos e projetos que provam a capacidade competitiva da economia portuguesa e o acesso com sucesso a mercados externos. Criação de um contexto em que Governo e a sociedade civil se articulam com eficiência de interação, contribuindo para a definição e gestão de politicas setoriais, de internacionalização e ações administrativas, nomeadamente de licenciamento e de simplificação (portais de informação/comunicação). Funcionamento industrial orientada para o reforço das áreas de atividade associadas à produção de produtos e serviços transacionáveis com visão estratégica, ambição e metas, capacidade de liderança, excelência organizacional e resultados na área económica e no emprego. Definição de objetivos concretos e ambiciosos para Portugal: objetivos económicos e sociais de médio-prazo até 2015; objetivos de longo-prazo, com enquadramento e integração numa Europa alinhada com a estratégia Europa2020 e no mercado global; objetivos operativos associados a uma Estratégia de Reindustrialização, focada nos setores mais dinâmicos e competitivos da economia e na capacitação dos restantes setores. EMPRESA como ator principal da Economia Política de Clusters para reforçar a competitividade empresarial 2

Polos de Competitividade: Um desígnio para os mercados globais Uma política de clusters ao serviço da prioridade de política económica de ReIndustrialização (cumprindo os desígnios do Programa do Governo, da estratégia Europa2020 e da flagship de Política Industrial ); Política de clusters baseada em plataformas globais para a competitividade Polos de Competitividade plataformas mobilizadoras e agregadoras, com o objetivo de reforçar a capacidade industrial nacional; Polos de Competitividade, vinculados a contratos-programa - plano de ação com compromisso de objetivos e metas para 2015; Orientação para os Mercados Globais: Internacionalização Business Intelligence Metas e Objetivos ambiciosos (exportações, emprego, VA) Nova abordagem para os Polos de Competitividade Prioridade: bens e serviços transacionáveis Valor acrescentado: Inovação, Qualidade, Diferenciação Trabalho em Rede (nacional e internacional) 3

Papel dos Polos de Competitividade neste desafio Uma resposta eficiente aos desafios da economia global terá de estar assente nas sinergias e cooperação entre os agentes económicos - Polos de Competitividade, orientados para as exportações e os mercados globais, a construir a partir da evolução dos atuais 11 Polos e 8 Clusters reconhecidos em 2009 como estruturas de eficiência coletiva. Para além da transformação e reorientação dos atuais Polos/ Clusters, são necessárias medidas complementares, quer de alteração do modelo de monitorização quer de articulação com as estruturas do Estado geradoras de contexto. Os Polos de Competitividade devem assumir-se como os centros de convergência da estratégica de Reindustrialização da Economia Portuguesa. Forças Síntese de Forças e Fraquezas dos Atuais P&C Fraquezas Visão estratégica e presença alargada de atores em muitos Polos e Clusters. Alargamento da rede de associados com evolução positiva, de forma particular de empresas. Existência de potencial estratégico e económico nacional/ regional de desenvolvimento de áreas e setores, e trabalho de articulação de competências desde o I&D à inovação. Existência de atividades de cooperação, envolvendo atores empresariais e científicos de vários setores (valorização da cooperação e confiança); Existência de trabalho desenvolvido em termos de divulgação e inserção em redes internacionais de conhecimento e, trabalho conjunto e articulado com vista à internacionalização de produtos e fileiras. Crescente participação e cooperação com Clusters europeus homólogos. Crescendo de atividade, de forma particular no último ano, com efeitos em termos de internacionalização da imagem de Portugal (Engineering&Tooling from Portugal, PortugalFoods, StonePT). Reduzida expressividade dos resultados em termos de efeitos económicos, pelos poucos investimentos já completamente concretizados e pelo curto tempo decorrido; Diferenciado envolvimento dos associados na gestão dos diferentes Polos e Clusters, com consequente diferenciação de resultados. Algumas situações de clara fragilidade ao nível do modelo de governação, por eventual erro no modelo de gestão e no dimensionamento dos recursos, o que se reflete, ainda, num insuficiente trabalho de clusterização e numa dinâmica organizativa insuficiente em termos de intelligence, monitorização e avaliação. Insuficiente trabalho de cooperação inter Polos/ Clusters, designadamente numa mais aturada e persistente troca de experiências e projetos/ atividades comuns. Insuficiente dimensão/ representatividade e composição da rede de associados (com ainda insuficiente envolvimento de alguns dos principais atores do agregado económico alvo e PME). Reduzida expressividade do trabalho desenvolvido em importantes dimensões que contribuem para a competitividade, designadamente ao nível da internacionalização e exportação, da captação de investimento direto estrangeiro, da transferência de conhecimento e tecnologia. Baixa execução dos projetos Âncora e Complementares aprovados no QREN. Insuficiente orientação dos projetos para os resultados e impactos na economia. 4

1. Maior ambição para os Polos de Competitividade 1. Necessidade de Induzir um Conceito Agregador e Mobilizador 2. Requisitos e compromisso 3. Modelo de Governação e Monitorização mais eficaz e orientado para o cumprimento de objetivos contratualizados 4. Modelo de Financiamento que promova a sustentabilidade dos P&C 5

1. Maior Ambição para os Polos de Competitividade Reconhecimento de Polos de Competitividade setoriais/ cadeias de valor e eventualmente temáticos (transversais). Obediência a Requisitos Mínimos consagrados no seu Plano e devidamente contratualizados. Modelo adequado de Governação, Capacitação, Agregação e funcionamento operacional de cada Polo e Clusters associados. Criação de uma Comissão Estratégica de Monitorização e Acompanhamento (CEMA), com ligação ativa às tutelas dos setores, utilizando estruturas já existentes, com novas ambições, modelos de trabalho e gestão da informação. No âmbito do CEMA deverá funcionar uma Comissão Executiva (CE) composta por personalidades independentes e representantes do IAPMEI e COMPETE, assegurando as funções de monitorização de resultados das ações dos Polos. 6

2. Necessidade de Induzir um Conceito Agregador Atual Polos de Competitividade e Tecnologia: Parcerias integradas por empresas e instituições de suporte orientadas para a cooperação e tecnologias Clusters: Parcerias integradas por empresas e instituições de suporte orientadas para as dinâmicas territoriais e/ou setoriais DE Para Proposto Polos de Competitividade: Plataformas agregadoras de empresas instituições, parcerias ou de clusters relacionados entre si, visando o desenvolvimento de bens e serviços transacionáveis, orientados por setor económico ou temático, com foco na inovação, internacionalização e exportação, num contexto de mercado global. Clusters: Parcerias e redes que integram empresas e instituições de suporte relevantes, baseadas em atividades orientadas para a inovação e cooperação que potenciem dinâmicas competitivas regionais e/ou setoriais, e que se integram em objetivos nacionais de um Polo. 7

3. Requisitos e compromisso A estrutura atual deve convergir para uma estrutura de Polos setoriais ou temáticos com um conceito agregador de Clusters e alinhe os interesses de resposta aos desafios de competitividade e internacionalização dos setores; Cada Polo deve possuir foco numa área/ cadeia de valor relevante de atividade económica, e se aplicável, articular coerentemente os clusters temáticos ou regionais associados num objetivo comum; Cada Polo deve possuir uma Governação com competência e liderança, e Gestão operacional capacitada para motivar/ trabalhar com os atores relevantes em torno de objetivos estratégicos e operacionais focalizados, nomeadamente, fileiras de produtos e serviços inovadores com capacidade de internacionalização e criação de emprego; A Governação deve potenciar o envolvimento dos atores de I&D, os novos empreendedores, as PME e as grandes empresas, e as associações que já criaram o seu espaço de capacidade; Devem ser definidos enquadramentos de apoio público que induzam os promotores das candidaturas ao QREN alinhadas com os Polos, a criar produtos e serviços transacionáveis, orientados para os mercados globais e/ou resolvam problemas graves de contexto; O modelo de avaliação e acompanhamento dos Polos deve ser claro, com ênfase na geração de efeitos sobre a economia e com avaliação de resultados com impacto nos fundos disponibilizados. 8

4. Princípios centrais do novo Modelo de Governação Forte capacidade de gestão do ponto de vista de geração de resultados e impactos ao nível dos diferentes Polos e Clusters, assegurando dinâmicas sustentadas de criação de valor com efeitos de indução estratégica em toda a economia; Aposta na construção de soluções de partilha colaborativa entre os diferentes Polos e Clusters com efeitos transversais em termos de inovação e internacionalização da economia portuguesa; Forte responsabilização dos atores envolvidos em sede de compromissos contratualizados, que serão objeto de esforço de monitorização e acompanhamento permanentes; Dinamização de uma colaboração estratégica induzida pelo CEMA que terá o contributo de personalidades independentes de reconhecido mérito e a experiência e os atores de política pública. 9

Polos de Competitividade e Clusters Estrutura de governação e operação qualificada e especializada nas áreas estratégicas (respetivos setores/ cadeias de valor), incluindo nos domínios do empreendedorismo, business intelligence e internacionalização. Estrutura de direção flexível e centrada numa lógica de resultados, complementada por uma dimensão de advising estratégico assegurado por um conjunto de especialistas ligados ao setor/ cadeia de valor. Monitorização, Dinamização e Acompanhamento dos Polos e Clusters Estrutura gerida em rede que potencie as competências existentes na administração pública, e que promova a monitorização de resultados, a dinamização e disseminação de boas práticas, e a evolução de contexto. A CEMA (Comissão Estratégica de Monitorização e Acompanhamento), com funções estratégicas, deverá integrar uma estrutura Operacional composta por personalidades independentes e representantes do IAPMEI e COMPETE, a quem competirá gerir o processo de monitorização de resultados das ações dos Polos. 10

5. Um modelo de financiamento mais criterioso Atual Proposto Não há um contrato-programa ambicioso, abrangente e estratégico definido a priori. Apoio a projetos âncora, complementares e às atividades de dinamização, divulgação e clusterização. Défice de articulação institucional entre os instrumentos de apoio tutelados pelos diversos ministérios. Fraco envolvimento dos associados na gestão da respetiva entidade gestora, traduzido num grau de autonomia financeira muito baixo. DE Para Contrato com objetivos, compromisso e Plano de Ação ambicioso, orientado para os mercados globais. Gestão em rede com articulação interministerial e monitorização e acompanhamento partilhado. Gestão do Polo tendencialmente suportada financeiramente pelos seus associados. Apoio com suporte às atividades de dinamização, intelligence e clusterização. Apoio a projetos estratégicos de natureza estruturante para as respetivas fileiras/ cadeia de valor. 11