Novo Modelo para o Ecossistema Polos e Clusters: Resposta à Ambição Económica. Documento de Trabalho Síntese

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1 Novo Modelo para o Ecossistema Polos e Clusters: Resposta à Ambição Económica Documento de Trabalho Síntese Lisboa, 01 de junho de 2012

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3 Novo modelo para o Ecossistema de Polos de Competitividade Resposta à ambição económica Índice 1. Enquadramento e Ambição Situação Atual dos Polos e Clusters, Avaliação e Expectativa de Evolução Novo Ecossistema de Polos e Clusters Requisitos para os Novos Polos de Competitividade e Internacionalização Modelo de Governação para os Polos de Competitividade e Estrutura de Monitorização Financiamento das Estruturas e Projetos Este Documento Síntese UMA NOVA AGENDA PARA OS POLOS DE COMPETITIVIDADE é o resultado do trabalho de um Grupo Estratégico (Ana Teresa Lehman, Francisco Jaime Quesado, João Silva e Rodrigo Costa), dinamizado pelo Secretário de Estado do Empreendedorismo, Competitividade e Inovação, complementado por representantes de Entidades do Ministério da Economia e Emprego (IAPMEI, DGEE e COMPETE), que procederam a uma avaliação ( que incluiu Sessões Públicas de Audição) dos atuais 11 Polos e 8 Clusters oficialmente reconhecidos, tendo em vista um reposicionamento estratégico e operacional para o Novo Ciclo de Financiamento.

4 Preâmbulo Este documento resulta dum trabalho exaustivo elaborado ao longo dos últimos 9 meses de análise dos Polos e Clusters, reconhecidos formalmente em 2009 no âmbito das Estratégias de Eficiência Coletiva do QREN. Os Polos e Clusters traduzem o reconhecimento da importância do funcionamento em cluster na promoção da inovação e no seu contributo para a competitividade da economia e são inspirados em práticas internacionais de reconhecido mérito com experiências em praticamente todos os países da Europa e que, por diversos motivos, nunca tiveram um enquadramento eficaz em termos de políticas públicas em Portugal. Considera-se que os Polos e Clusters, que foram reconhecidos em 2009, estão ainda num estado de maturação e de capacitação inicial, o que implica uma decisão de evolução, aperfeiçoamento e criação de um novo contexto significativamente mais eficiente, tirando partido do acumular de experiências e das dinâmicas entretanto criadas pelos seus agentes, e de acordo com as prioridades do XIX Governo. O objetivo deste trabalho, partindo de um diagnóstico e das insuficiências detetadas, é propor um quadro de opções e faseamento programático, para que até ao final de 2012 se possa operacionalizar a reforma que permitirá criar uma plataforma de desenvolvimento económico, em que os Polos e Clusters são elementos centrais. Esta plataforma que surge como uma ambição da sociedade civil reconhecida pelo Governo, permitirá concretizar pela inovação, cooperação, competitividade e internacionalização no tecido económico, toda a ambição estabelecida para o reposicionamento económico e social do nosso país, que se pretende garantir no curto e médio-prazo, alavancando a produção de bens e serviços transacionáveis, e portanto, reduzindo importações, e garantindo mais exportações, receitas e emprego. Este documento faz uma síntese do processo que decorreu de avaliação e definição de modelo de evolução, existindo um conjunto mais exaustivo e detalhado de documentos, que permitirá à estrutura operacional que executará este projeto apoiar esta nova fase da política de desenvolvimento do que designamos, na nova taxonomia que propomos, por Polos de Competitividade.

5 1. Enquadramento e Ambição A economia portuguesa está confrontada com o imperativo de uma mudança do paradigma de competitividade, que permita gerar crescimento e emprego e, para tal, precisa da definição de novas ambições e novos contextos de mobilização dos seus atores económicos e sociais. O mundo está em mudança acelerada e as empresas portuguesas precisam de respostas para os novos desafios, orientando-se para o mercado global, induzindo maior valor acrescentado nos seus produtos e serviços, tirando partido da capacidade de Inovação e produção em rede, para ganhar massa crítica e abrangência de competências, logo competitividade e capacidade de internacionalização. 1 O desafio implicará, obrigatoriamente, uma otimização da utilização de recursos e de competências, garantindo geração de novos produtos e serviços que possam ser integrados, com valor diferencial, nas redes globais e que vão construindo a referência de um Portugal inovador e tecnológico em diferentes fileiras, privilegiadamente nas que o país tem vantagens comparativas e pode ter ambição para se afirmar internacionalmente. Esta Agenda para o crescimento e o emprego que se impõe para a economia portuguesa, centrada num novo Modelo de Reindustrialização, deverá mobilizar os atores económicos para uma partilha colaborativa permanente de conhecimento indutor de valor global, centrada em ações de inovação aberta e inteligência competitiva envolvendo todo o ecossistema. A chave do sucesso passa também pela capacidade de participação em redes internacionais, indutoras da captação de investimento, de inovação e desenvolvimento de novos negócios globais. O sucesso passará também por políticas de cooperação entre os diversos atores, passando de lógicas setoriais de intervenção para lógicas de empreendedorismo e clusterização, ganhado escala, eficácia e eficiência nas ações empreendidas, obtendo melhorias com significado na competitividade internacional de empresas, fileiras e produtos de forte conteúdo inovador, assim como garantindo uma maior eficiência na gestão de infraestruturas técnicas e tecnológicas. É dentro desta ambição que os Polos e Clusters, atualmente reconhecidos no âmbito das Estratégias de Eficiência Coletiva (EEC), terão condições e oportunidade, considerado o processo evolutivo de reorganização que se propõe neste documento, para proporcionar às empresas um novo quadro de trabalho dentro dos princípios referenciados e que terá como ambição última o aumento de receitas, de exportações e de geração de emprego. O Estado associa-se à sociedade civil através da mobilização dos fundos estruturais e de outros instrumentos disponíveis, adicionando um papel de indução estratégica positiva para que Portugal se reposicione económica e socialmente no novo quadro europeu, com resultados de curto prazo e uma ambição reforçada no horizonte 2020.

6 Os novos Polos de Competitividade (PC), que se pretendem agora estimular e vir a reconhecer, tomam como ponto de partida os atuais 11 Polos de Competitividade de Tecnologia (PCT) e os 8 Outros Clusters e a experiência adquirida, quer positiva quer de insuficiências, e criam, na base das propostas dos capítulos seguintes, uma estrutura que irá responder aos desafios definidos concretizando uma agenda da competitividade, crescimento económico, internacionalização e criação de emprego. Os PC constituirão uma rede de cooperação entre atores relevantes de cada área económica, agregando empresas, o sistema científico e tecnológico, sistema de educação e formação, sistema financeiro, associações, entre outros, que partilham uma visão estratégica no âmbito das fileiras e cadeia de valor orientadas para o mercado. Visando introduzir uma maior eficácia na gestão e dinamizar uma verdadeira plataforma de suporte ao desenvolvimento económico, considera-se que os PC deverão ser acompanhados, monitorizados e estimulados por uma Comissão Estratégica de Monitorização e Acompanhamento (CEMA), que também garantirá a articulação com a Administração Pública e o Governo, nomeadamente em termos de estratégias económicas e de internacionalização e resolução de problemas de contexto. 2 As respostas de curto prazo desta nova aposta constituirão também a base para um compromisso estratégico de mais longo prazo, alinhado com as prioridades da estratégia Europa 2020, continuando a induzir inovação e clusterização na economia, indo ao encontro dos novos paradigmas da qualidade de vida numa sociedade cada vez mais capacitada e sustentável. Os impactos e consequentes resultados desta nova Plataforma de Polos de Competitividade terão de responder como sinal de confiança na resposta imediata à crise e na construção de um novo modelo de coesão, em que cidadãos e empresas se assumam como agentes de criação de valor partilhado por uma sociedade com ambição e com metas a atingir no futuro, e em que se percebem claramente os benefícios para todos, do lado da economia e do emprego. Os PC têm desta forma a ambição de fazer desta Nova Agenda Competitiva da Economia Portuguesa, assente num novo Modelo de Reindustrialização, a etapa central para a criação de valor, assente em resultados concretos e impactos efetivos, com uma participação em rede dos diferentes atores económicos.

7 2. Situação Atual dos Polos e Clusters, Avaliação e Expectativa de Evolução A situação atual que se apresenta nesta síntese reflete as principais conclusões do processo de monitorização, assim como das interações ocorridas ao longo dos últimos meses, num trabalho de interação, que incluiu um encontro nacional de Polos e Clusters para apresentação da sua ambição e dos resultados obtidos (Dezembro de 2011) e numa fase final audições exaustivas aos Polos e Clusters no sentido da perceção da sua ambição e capacidade para a concretizar durante mês de Março de Como enquadramento, convém salientar que cada um dos atuais Polos e Clusters tem um Plano de Ação a três anos, definido aquando do processo de reconhecimento (2009), que semestralmente é monitorizado pela estrutura de gestão do COMPETE através de relatórios de acompanhamento e monitorização elaborados pelas estruturas de gestão dos Polos e Clusters. Em termos de financiamento, os atuais apoios públicos aos Polos e Clusters estão enquadrados em 3 vetores: Apoio à consolidação da entidade gestora e das atividades de dinamização (SIAC- Dinamização); Apoio a projetos âncora: de natureza coletiva e mobilizadora, considerados nucleares para a prossecução da estratégia do Polo quer pelo efeito de clusterização quer pelas externalidades positivas geradas; Apoio a projetos complementares: com a finalidade de manter a rede de clusterização dos Polos e Clusters aberta, gerando novas procuras qualificadas em alinhamento com as prioridades definidas pelos Polos e Clusters. Em termos de síntese do incentivo pago dos projetos estratégicos aprovados, o montante ascende a 35 milhões de euros (190 milhões de incentivo aprovado), alavancando um investimento elegível previsto de cerca de 285 milhões de euros. Cerca de 60% do financiamento é assegurado pelo COMPETE, 24% pelo PO Norte e 15% pelo PO Centro. Para os projetos aprovados e financiados há um conjunto de indicadores identificados de préprojeto e pós-projeto, que permite acompanhar a evolução da execução dos mesmos, embora o impacto destes apoios apenas seja possível quando se proceder ao encerramento dos projetos. Refira-se, ainda, que por solicitação da maioria das entidades gestoras dos Polos e Clusters, e autorizado pelo COMPETE, foi concedida a prorrogação do projeto de Governo (SIAC) por mais um ano (sem alteração de incentivo), condicionado à manutenção do reconhecimento. Tendo como input o processo de avaliação em curso e a informação monitorizada pelo COMPETE, foram definidas 5 dimensões de análise (em coerência com as dimensões

8 avaliadas em sede de candidatura a reconhecimento), para as quais foram construídas escalas de avaliação, tendo em conta a importância relativa de cada área: Estratégia e criação de rede de cooperação; Gestão e governação; Eficiência e sustentabilidade); Efeitos e resultados em termos de clusterização; Efeitos económicos gerados. O posicionamento relativo de cada Pólo e Cluster em relação a cada uma destas dimensões de análise pode ser visualizado na seguinte figura: 4 Figura 2: Avaliação de Polos e Clusters com base na Monitorização do COMPETE Polos de Competitividade Clusters Fonte: COMPETE, 31-mar.12 De forma agregada, e com base nas fichas de monitorização que deram origem à Figura 2, podem-se destacar 5 principais constatações: Visão estratégica e presença alargada de atores em muitos Polos e Clusters, mas ainda com fraca expressividade dos resultados em termos de efeitos económicos e de clusterização. Note-se que os efeitos na economia decorrentes da realização dos projetos de investimento aprovados são ainda reduzidos, decorrente da pouca expressão de projetos encerrados. Diferenciado envolvimento dos associados na gestão dos diferentes Polos e Clusters com consequente diferenciação de resultados. Enquanto alguns Polos e Clusters já influenciam os sectores e áreas em que se inserem, outros ainda estão numa fase inicial, com as dificuldades inerentes a um processo desta natureza e à falta de experiência cooperativa de diversos sectores (ver Figura 2). Refira-se, no entanto, que na maior parte das situações o peso das quotas e joias dos associados ainda não atinge o valor da componente privada do projeto SIAC-dinamização (25%) promovido pelas

9 entidades gestoras dos Clusters, refletindo um insuficiente envolvimento empresarial nas atividades dos Polos e Clusters; Algumas situações de clara fragilidade ao nível do modelo de governação, com poucos recursos operacionais, o que se reflete ainda por vezes num insuficiente trabalho de clusterização e uma dinâmica organizativa insuficiente em termos de intelligence, monitorização e avaliação; Existência de potencial estratégico e económico nacional/ regional de desenvolvimento de áreas e setores, e integração de competências desde o I&D à inovação e clusterização, mas necessidade de um trabalho mais aturado e persistente de troca de experiências e práticas entre Polos, e com necessidade de maior apoio estruturado transversal e de evolução de contexto; 5 Existência de algum trabalho desenvolvido em termos de divulgação e inserção em redes internacionais de conhecimento e, trabalho conjunto e articulado com vista à internacionalização de produtos e fileiras. Sublinhe-se que, apesar de uma avaliação de resultados moderado ao nível dos efeitos de clusterização (com base na escala utilizada da Figura 2), tem-se vindo a verificar um crescendo de atividade, de forma particular no último ano. Carecem ainda de trabalho suplementar importantes dimensões que contribuem para a competitividade, designadamente ao nível da internacionalização e exportação, da captação de investimento direto estrangeiro, da transferência de conhecimento e tecnologia, da dinamização de iniciativas de cooperação envolvendo empresas complementares fomentando o negócio, da promoção do empreendedorismo qualificado e do emprego, da formação profissional e identificação de necessidades de qualificação futuras, e de promoção da cooperação/ fusão associativa. Apesar de se constatar, na maioria dos Clusters que o alargamento da rede de associados está a evoluir de forma positiva, verifica-se ainda insuficiente dimensão/ representatividade e composição (com ainda insuficiente envolvimento de alguns dos principais atores do agregado económico alvo e PME). O efeito económico é ainda insuficiente face às metas que se terão de alcançar e ambicionadas pela generalidade dos Polos e Clusters, ao qual não é alheio, as fragilidades anteriormente observadas. Os dados apurados das empresas com projetos aprovados no âmbito dos orçamentos específicos e majorações de incentivo previstos para as EEC, permite constatar contributos ainda reduzidos em termos de VAB. Ao nível das exportações, os resultados são mais positivos, refletindo o enfoque dos sistemas de incentivos do QREN nos bens transacionáveis e empresas exportadoras. No decurso do trabalho de reflexão desenvolvido pelo Grupo Estratégico, foi considerado importante providenciar a auscultação dos Polos e Clusters, no quadro de um conjunto de questões orientadas para a nova visão e ambição (7 principais questões, envolvendo o balanço de oportunidades e constrangimentos, a relevância económica dos sectores/ fileiras alvo, o modelo de governação e gestão, e o valor acrescentado presente e futuro numa ótica de

10 alavanca para o crescimento económico e social sustentado da economia portuguesa). As audições decorreram entre 13 e 15 de março e envolveram cerca de 150 representantes dos Polos de Competitividade e Clusters (empresas, associações, entidades do sistema científico e tecnológico nacional e entidades regionais). Em termos globais, as audições vieram evidenciar o potencial económico e de arrastamento dos Polos e Clusters, não obstante a dificuldade sentida na caracterização dos sectores/ cadeias de valor alvo e na mensuração dos resultados já alcançados. Foi evidente a evolução positiva verificada no último ano - nomeadamente ao nível da articulação entre Polos e Clusters, efeitos de clusterização e participação em redes internacionais - em linha com uma maior consolidação das estruturas de apoio técnico, não deixando, no entanto, de transparecer debilidades, quer em termos do modelo de governação adotado quer da operacionalização estratégica que urge corrigir no novo processo. 6 Os peritos do Grupo Estratégico introduziram questões específicas, direcionadas para o valor acrescentado dos Polos e Clusters, face a um cenário de inexistência destas estruturas, focalizando nas dimensões da internacionalização, inovação, empreendedorismo e na captação de investimento estrangeiro, bem como a necessidade de objetivos de impacto real na economia. Resultando de graus diferenciados de preparação das audições, por parte dos Polos e Clusters, assim se verificou respostas mais assertivas ou questões não respondidas (essencialmente ao nível dos resultados económicos alcançados e dimensão económica dos setores/ cadeias de valor alvo). As respostas foram no sentido de reforçar a importância da implementação das Estratégias de Eficiência Coletiva, a adesão a um novo potencial modelo de clusterização, com maior impacto económico e de real competitividade. Foi igualmente possível registar em alguns setores um conjunto de obstáculos por problemas que exigem definições políticas e resolução de problemas de índole administrativa, que se verificam num quadro de insuficiente articulação estratégica entre entidades públicas, que sendo conhecido, permite perspetivar um quadro futuro que minimize os constrangimentos identificados Esta situação, entre outras, recomenda a criação de uma rede de acompanhamento e evolução de contexto que muito poderá potenciar a ação e os resultados dos Polos e Clusters. Como conclusão, e de acordo com a análise efetuada pelo COMPETE e pelo Grupo Estratégico, sublinhe-se que estas estruturas, apesar de recentes, mas aproveitando experiências do passado, assumem um potencial papel de relevo na clusterização (articulação com empresas, entidades do sistema científico e tecnológico, etc.), inovação e internacionalização de sectores importantes da economia portuguesa e nomeadamente da sua interligação transversal com sinergias mútuas.

11 Quadro 3 Síntese das Forças e Fraquezas dos atuais Polos e Clusters Forças Fraquezas Visão estratégica e presença alargada de atores em muitos Polos e Clusters. Alargamento da rede de associados com evolução positiva, de forma particular de empresas. Existência de potencial estratégico e económico nacional/ regional de desenvolvimento de áreas e setores e trabalho de articulação de competências desde o I&D à inovação. Existência de atividades de cooperação, envolvendo atores empresariais e científicos de vários setores (valorização da cooperação e confiança). Existência de trabalho desenvolvido em termos de divulgação e inserção em redes internacionais de conhecimento e, trabalho conjunto e articulado com vista à internacionalização de produtos e fileiras. Crescente participação e cooperação com Clusters europeus homólogos. Crescendo de atividade, de forma particular no último ano, com alguns efeitos em termos de internacionalização (Engineering&Tooling from Portugal, PortugalFoods, StonePT). Reduzida expressividade dos resultados em termos de efeitos económicos, pelos poucos investimentos já completamente concretizados e pelo curto tempo decorrido. Diferenciado envolvimento dos associados na gestão dos diferentes Polos e Clusters com consequente diferenciação de resultados. Algumas situações de clara fragilidade ao nível do modelo de governação por eventual erro no modelo de gestão e no dimensionamento dos recursos, o que se reflete ainda num insuficiente trabalho de clusterização e numa dinâmica organizativa insuficiente em termos de intelligence, monitorização e avaliação. Insuficiente trabalho de cooperação inter Polos/ Clusters, designadamente numa mais aturada e persistente troca de experiências e projetos/ atividades comuns. Insuficiente dimensão/ representatividade e composição da rede de associados (com ainda insuficiente envolvimento de alguns dos principais atores do agregado económico alvo e PME). Reduzida expressividade do trabalho desenvolvido em importantes dimensões que contribuem para a competitividade, designadamente ao nível da internacionalização e exportação, da captação de investimento direto estrangeiro, da transferência de conhecimento e tecnologia. Baixa execução dos projetos Âncora e Complementares aprovados no QREN. Insuficiente orientação dos projetos para os resultados e impactos na economia. 7 Deste modo, com base numa reflexão do Grupo Estratégico, e visando dar resposta às fraquezas identificadas, entende-se recomendar um conjunto de propostas de ação nos domínios considerados mais relevantes para um novo ciclo reconhecimento de Polos, que permita a criação de uma verdadeira plataforma de desenvolvimento económico baseada na Inovação, clusterização, competitividade e internacionalização e com objetivos de ambição a médio-prazo, bem definidos e monitorizáveis. Neste contexto teremos: Polos de Competitividade, enquadrados por uma nova ambição como se desenvolve nos Capítulos 3 e 4; Uma estrutura de monitorização e acompanhamento com funcionamento em rede, que denominaremos de Comissão Estratégica de Monitorização e Acompanhamento (CEMA), com missão e objetivos claramente definidos, que contribua para a resolução dos constrangimentos do atual modelo e promova o sucesso da Plataforma Económica que se pretende dinamizar, e que garanta uma eficaz articulação com as entidades da Administração Pública relevantes.

12 3. Novo Ecossistema de Polos e Clusters: Requisitos para os novos Polos de Competitividade 1. Enquadramento 8 Portugal tem de aproveitar a oportunidade da alteração de contexto mundial que se vive para desenvolver a sua economia e o emprego utilizando as Entidades de Eficiência Coletiva - Polos de Competitividade - como grandes alavancas desse desenvolvimento, visando a mudança de paradigma que o Governo pretende impor. Neste contexto, justifica-se a reforma dos Polos e Clusters em termos de visão, de ambição, de missão, de objetivos e prioridades, agora com claro enfoque na competitividade e internacionalização de um setor ou de uma área de competência, que conduza a uma rápida evolução económica com indução de crescimento do emprego e exportações. O atual Enquadramento legal define Polos de Competitividade e Tecnologia (PCT) e Outros Clusters como: PCT: Parcerias integradas por empresas e instituições de suporte relevantes, nomeadamente instituições de I&DT, de ensino superior e de formação profissional, que partilhem uma visão estratégica baseada em atividades inovadoras, orientada para o desenvolvimento de projetos de elevada intensidade tecnológica e com forte orientação e visibilidade internacional; Outros Clusters: Parcerias integradas por empresas e outras instituições de suporte, que partilhem uma visão para a economia de um território ou setores interrelacionados e para os quais a proximidade é um facto chave no processo de inovação. Esta nova fase, que se pretende que seja mais orientada para uma maior cooperação estratégica e maior impacto na economia, exige uma clarificação que conduz a uma alteração das tipologias que existem, de Pólo de Competitividade e Tecnologia e de Outros Clusters. Assim, como já se referiu, a utilização da terminologia de Polos de Competitividade (PC) é associada a áreas económicas relevantes e que poderão integrar Clusters regionais e/ou temáticos associados, dentro da seguinte descrição: Polos de Competitividade: plataformas agregadoras de parcerias ou de clusters relacionados entre si, visando o desenvolvimento de bens e serviços transacionáveis que satisfazem a procura de uma mesma grande Área Funcional da Procura Final, orientados para o crescimento e o emprego através da internacionalização e da exportação, e para os mercados globais. Os Polos deverão abranger setores

13 económicos ou áreas de intervenção que tenham como objetivo claro e ambição o desenvolvimento económico e a criação de emprego, nomeadamente onde a inovação, a tecnologia e a clusterização permite níveis de capacidade competitiva para produção de bens e serviços transacionáveis, com aptidão de competição nos mercados regionais e globais. Clusters: parcerias e redes que integram empresas e instituições de suporte relevantes, nomeadamente instituições de I&DT, de ensino superior e de formação profissional, que partilhem uma visão estratégica, baseada em atividades orientadas para a inovação. Os Clusters deverão existir, quando se justifica, uma atuação de âmbito regional e muito próxima do terreno, ainda que podendo abranger mais que uma região, que respondem no terreno a contextos que exigem proximidade, mobilização e agregação. Os Clusters têm de integrar o seu esforço no Polo do setor nacional que lhes corresponde, num ambiente de sinergias mútuas coordenação e integração na ambição nacional Representatividade e Diversidade Um PC terá de ter como associados entidades (que deverão ter envolvimento efetivo na dinâmica do mesmo) que representam os principais atores das áreas setoriais ou temáticas relevantes, incluindo empresas, entidades do sistema científico e tecnológico (SCT), organizações associativas e outras que sejam pertinentes aos objetivos e consentâneas com resultados quer de curto quer de médio prazo. Esta representatividade, além deste aspeto microeconómico, terá de ser complementada por uma representatividade também a nível meso: peso relevante no volume de vendas, VAB, emprego, exportações, I+D+I, investimento direto recebido ou realizado pelos setores ou áreas incluídas em cada PC e relevância económica do setor. 3. Envolvimento do Setor Privado Os PC deverão representar o melhor da economia real - em termos de ambição, visão e estratégia apoiados nos atores que estão no terreno a inovar, desenvolver e produzir bens e serviços transacionáveis, bem como projetos estratégicos de grande potencial. Deverá ser encorajada, a nível de base associativa, a assunção de uma posição maioritária por parte de empresas, incluindo as mais destacadas nas áreas abrangidas pelo PC. Também será desejável que a liderança e o conjunto de lideranças das diversas fileiras sejam assumidos por líderes empresariais de referência, que possam ser modelos pelo seu exemplo e ambição e representar o que o futuro do setor ou área temática deve significar na ambição definida. O papel das grandes empresas deve ser potenciado como uma mais-valia para a internacionalização e o desenvolvimento do próprio PC, com efeito de arrastamento positivo junto das PME.

14 4. Governação e Liderança A liderança é um dos fatores mais críticos de sucesso dos PC, tanto a nível do Conselho Diretor (que define orientações estratégicas e monitoriza a eficácia da respetiva implementação), como da Direção Executiva (que implementa as orientações do Conselho Diretor e a ele presta contas). Os PC deverão evidenciar uma liderança forte, progressista/ disruptiva e inovadora, tendo um líder que representa os associados e que por eles é claramente reconhecido e respeitado, uma Direção Executiva que mostre um envolvimento efetivo e uma eficácia reconhecida pelos associados e pelos demais interlocutores, e que responda às diversas áreas de responsabilidade que o PC e Clusters associados têm de responder. Os PC têm de mostrar que são, e como o são, eficazmente geridos. Têm, portanto, de compaginar a necessária representatividade com seletividade e homogeneidade de interesses. 10 Como componente essencial da Governação, é fundamental a existência de um Portal agregador de empresas e entidades que incorpore, nomeadamente, capacidades, produtos e serviços, posicionamento e ambição de mercados, e que promova as relações internas e externas do Polo (fundamental que este Portal seja interoperável). Dada exigência desta preocupação, não só na componente Polos como na envolvente que condicionará o resultado dos Polos, desenvolve-se no capítulo seguinte uma abordagem específica a este tema. 5. Inovação Um PC terá de evidenciar um forte foco em produtos e serviços com grande componente de inovação e, obviamente, competitividade internacional. Deverão estar representados os atores mais relevantes neste âmbito nas áreas abrangidas por cada PC. Cada PC deverá evidenciar clareza de prioridades quanto à inovação: um relacionamento eficaz entre entidades empresariais e do SCTN; a integração em redes de cooperação nacionais e transnacionais; uma clara política de difusão do conhecimento, estimulando os efeitos de spillovers, nomeadamente junto da rede de PME; o estímulo ao empreendedorismo empresarial (intrapreneurship); uma política de proteção industrial que promova a inovação e a internacionalização (licenciamento, royalties,...), estimulando também o desenvolvimento a terceiros de produtos com base em patentes não utilizadas; o estímulo e incorporação da inovação gerada no seio das empresas, bem como a proveniente do seu meio envolvente (user innovation e open innovation).

15 6. Exportações e Internacionalização A internacionalização terá de ser uma prioridade assertiva e clara dos PC. Este foco implica trabalhar duas dimensões complementares: a internacionalização das entidades do PC, com particular ênfase nas empresas produtoras de bens transacionáveis, e a internacionalização do próprio PC, como entidade coletiva que garante um posicionamento internacional cooperativo e mais eficiente, podendo mesmo criar marca ou marcas. As iniciativas do PC deverão claramente transcender o enfoque no mercado nacional. O foco nas exportações e na internacionalização implica evidenciar atuações em todos os seguintes domínios: i. Aumento das exportações (tanto das empresas já exportadoras, como atraindo para a base exportadora empresas que só abasteciam o mercado nacional, mas que têm produtos e serviços competitivos no presente ou no futuro próximo); 11 ii. iii. iv. Capacitação e aprofundamento da internacionalização para além das exportações (exploração de outras modalidades e modos de entrada nos mercados internacionais, como as formas contratuais licenciamento de produtos, serviços e tecnologias, franchising, contratos chave-na-mão, contratos de gestão, subcontratação, etc; e o investimento direto estrangeiro dos grupos nacionais através da abertura ou aquisição de subsidiárias industriais ou comerciais); Atração de investimento direto estrangeiro estruturante; Promoção do networking e pertença a redes, tanto a nível nacional (consórcios de fornecedores, plataformas de vendas e parcerias, etc.) como, e sobretudo, internacional. v. Constituição de agrupamentos de empresas que possam agregar competência e dimensão. vi. Aproveitar a dinâmica e o papel que as empresas de maior dimensão poderão ter sobre cada PC, dada a sua natural vocação internacional e as redes de relações existentes, beneficiando as empresas de menor dimensão e as outras entidades que constituem o PC. Este foco na internacionalização e nas exportações deverá, não somente ser mais acentuado, mas sobretudo mais original e multidimensional transcendendo as feiras e missões comerciais diretas ou inversas; imprescindibilidade dos PC utilizarem plataformas e recursos de business intelligence; estratégias de ligações locais entre multinacionais estrangeiras e empresas domésticas; entre grandes empresas e pequenas empresas; redes de PME e maior cooperação a montante e a jusante; atração de IDE qualificante; prioridades bem claras; inovação na forma de ver mercados (ex. negociação direta com grandes compradores, aproveitamento das oportunidades ligadas a contratos de organismos multilaterais de desenvolvimento, etc.; planos de formação e de geração de novos exportadores).

16 7. Monitorização e Avaliação de Impacto A Monitorização e avaliação dos Polos e Clusters associados terão de evoluir em relação aos modelos mais tradicionais. Como elementos fundamentais de avaliação, considera-se como essencial, para além do funcionamento da estrutura proposta no ponto 4, o: Cumprimento do Plano de Ação, que terá de se materializar num contrato com ambição e objetivos monitorizáveis anualmente; Crescimento do cluster empresarial; Investimento do agrupamento em I&D, orientada para as necessidades do mercado; Incremento de capacidades das entidades; 12 Lançamento de novos produtos e serviços, orientados para os mercados globais; Crescimento de resultados das empresas (vendas internacionais, VAB, exportações, etc.); Criação de agrupamentos para internacionalização; Criação líquida de emprego; Atividade internacional quer do Polo como um todo, quer das empresas e entidades que o constituem. Tem de ser evidente a visão estratégica e a qualidade intrínseca do Plano de Ação na sua globalidade, com projetos que focam as competências, que são inovadores e com ambição internacional. Tal implica uma qualidade estruturante dos projetos coletivos que compõem esse plano, com articulações e sinergias entre os atores participantes, que acrescentam valor e criam produtos altamente competitivos. A eficiência coletiva deverá ser manifesta na grande maioria dos projetos que terão uma forte ambição de internacionalização, exportação e emprego. Projetos representando interesses ou temas mais particulares, deverão ser projetos promovidos dentro da convicção de que estamos perante nichos para que há uma alta probabilidade de sucesso e um conhecimento profundo do ator sobre a tecnologia, processos, organização e mercados. A qualidade estratégica e exequibilidade operacional do desenho e conteúdo do Plano de Ação de cada PC deverá ser convenientemente demostrada. Um ponto fundamental será o estabelecimento do modelo avaliação, e mesmo de autoavaliação, em que se possam medir ações e impactos económicos e de desenvolvimento do emprego e da sociedade, resultantes da estratégia aprovada e dos projetos enquadrados na EEC proposta pelo Polo.

17 8. Sustentabilidade financeira Um PC não será uma entidade dependente, nem norteada pela disponibilidade de fundos públicos. Os associados deverão contribuir para as despesas dos PC, e este contributo deverá assumir gradualmente maior peso vis-à-vis os apoios públicos. Tal contribuição poderá e deverá incluir várias modalidades de contribuições (joias, quotas anuais, comparticipação específica em projetos sob a égide do Polo, serviços prestados, etc.). Um Polo deverá estar preparado para existir futuramente num quadro em que não existem fundos públicos. 13

18 4. Modelo de Governação para os Polos de Competitividade e Estrutura de Monitorização O sucesso dos Polos de Competitividade depende fortemente da sua governação e interação com entidades públicas ligadas à política de Clusters e facilitadoras do seu trabalho. 14 O modelo de governação proposto advém da comparação das diversas práticas e consequentes resultados e assenta em dois pressupostos centrais: Aposta em cada Polo numa Gestão de alto nível, mas complementada com recursos operacionais qualificados ao nível da inteligência competitiva, gestão de redes, inovação aberta e competências tecnológicas; Aposta numa Unidade Transversal de monitorização e avaliação, indutora de integração e ações colaborativas entre PC; de divulgação de melhores práticas, de promoção do uso de ferramentas avançadas e se possível coletivas e integradoras que garanta simultaneamente um aperfeiçoamento de contexto e uma relação eficiente com as estruturas de Governo que podem resolver problemas de políticas sectoriais e de contexto. Pretende-se assim um modelo de governação dinâmico, inovador e integrador que induza constantemente ambição. 1. Ao nível de cada um dos Polos de Competitividade Um Polo e eventuais Clusters que o compõem deverão ter como modelo de referência uma estrutura de governação assente nos seguintes eixos centrais: Um Órgão de Direção que inclui um núcleo executivo, com responsabilidades na gestão operacional das diferentes atividades do Pólo, com preocupações de resultados e impactos concretos associados aos objetivos estratégicos e operacionais fixados em cada período; Um órgão Estratégico e Consultivo, não remunerado, composto por representantes de alto nível da realidade empresarial e conhecimento das fileiras e internacionalização que contribuirão para a definição da visão estratégica e desenvolvimento inovador das fileiras e produtos de diferenciação; Em termos operacionais e na dependência da direção executiva, deverá assegurar uma equipa operativa que dotada de adequados recursos ao nível da inteligência competitiva, gestão de redes, inovação aberta, competências tecnológicas,

19 permita a monitorização operativa de impactos e resultados e a articulação com os diferentes stakeholders do sistema. Esta equipa corporizará uma estrutura com competências ao nível das diversas áreas que o Polo e Clusters associados terão responsabilidade de gerir, nomeadamente, as componentes visão estratégica, produtos e mercados, angariação de atores, clusterização, inovação, desenvolvimento de fileiras, competitividade e internacionalização, planeamento e gestão de recursos. Os Polos deverão participar de forma ativa no Portal Colaborativo da Rede com as suas empresas, produtos, competências e mercados, garantindo desta forma a dinamização permanente das suas atividades, com particular destaque para a área da internacionalização Ao nível da Gestão da Rede de Polos de Competitividade, sua monitorização e evolução de contexto Da análise efetuada, e tendo por base os resultados alcançados, considera-se que o modelo atual de acompanhamento, monitorização e avaliação dos PC deve evoluir significativamente. A gestão e acompanhamento da Rede de PC deve ser assegurada de forma permanente, dinamizando uma base colaborativa assente na partilha de informação e conhecimento, com efeitos concretos ao nível dos resultados e impactos conseguidos. Neste sentido, propõem-se as seguintes ações metodológicas: Deverá ser constituída uma Comissão Estratégica de Monitorização e Acompanhamento (CEMA), com missão e objetivos claramente definidos, composta por personalidades independentes de reconhecida experiência e mérito e representantes das Entidades Dinamizadoras da Política Pública ligadas à política de clusters (IAPMEI, ADI, FCT, AICEP, CCDR), pelas entidades financiadoras (Autoridades de Gestão do QREN/ PRODER/ PROMAR, etc.) e por representantes ministeriais (ao nível das Secretarias de Estado). O CEMA tem como objetivo assegurar a monitorização da execução, do contexto e constrangimentos, da evolução de clusterização, competitividade e internacionalização, da análise da avaliação dos projetos desenvolvidos pelos diferentes Polos da Rede e entidades integradas nas Estratégias de Eficiência Coletiva, e sua contribuição para os objetivos definidos. Deverá reunir trimestralmente, para proceder a uma análise da evolução do trabalho de cada um dos Polos e da Rede no seu todo, com uma avaliação dos resultados e impactos concretos conseguidos e a discussão de propostas de ação de melhoria para o futuro. O CEMA deverá integrar uma Comissão Executiva, composta por 5 elementos (uma ou duas personalidades independentes e representantes do IAPMEI e do COMPETE) a quem competirá fazer o acompanhamento e monitorização mais permanente das atividades da Rede e dos Polos e preparar as reuniões trimestrais da CEMA. Esta Comissão Executiva, que reunirá pelo menos uma vez por mês, terá a sua base de trabalho no IAPMEI, de cuja estrutura operacional, logística e financeira se servirá para

20 desempenhar as suas atividades e produzir os relatórios de acompanhamento e monitorização e outros documentos relevantes. A Comissão Executiva deverá também assegurar um contexto de serviços comuns partilhados, com ligação direta às estruturas de gestão dos PC, que articulará em rede com as entidades públicas ligadas à política de clusters, sendo também responsável por assegurar que os PC dispõem de um sistema de Competitive Inteligence, de modo a ultrapassar as fragilidades identificadas, bem como induzir uma dinâmica de evolução permanente dos PC dentro dos Planos de Ação estabelecidos e um fluxo contínuo de informação relevante atualizada, visando a competitividade e internacionalização. Esta Comissão Executiva deverá, ainda, divulgar informação nacional e internacional de relevo para a ação dos PC; contribuir para a divulgação internacional da política de clusterização portuguesa e sua integração em redes internacionais, e acesso a apoios europeus e dinamizar e divulgar a nível nacional a positividade dos efeitos decorrentes da ação dos PC, premiando a excelência, os resultados e as boas práticas. 16 A monitorização efetuada e indicadores decorrentes será divulgada online por um Portal que conterá também sínteses de apreciação trimestrais e um relatório semestral de progresso, bem como o Relatório Anual de Monitorização da rede e de resultados, nas suas diferentes dimensões, nomeadamente estratégicas e de impactos económicos e sociais. Para a elaboração do Relatório Anual, e sempre que possível, deverá recorrer-se à colaboração de especialistas externos em política de Clusters e desenvolvimento industrial (obrigatoriamente peritos de reconhecida experiência internacional).

21 5. Financiamento das Estruturas e Projetos A experiência do atual ciclo de reconhecimento traduziu-se numa articulação entre os Sistemas de Incentivos às empresas do QREN, visando a majoração e apoio financeiro aos projetos inseridos nas prioridades das Estratégias de Eficiência Coletiva reconhecidas, não havendo, contudo, um contrato ambicioso, abrangente e estratégico definido a priori. Falhas sistémicas institucionais não permitiram também que outros instrumentos relevantes assumissem a mesma flexibilidade, relevando um défice de articulação institucional entre os instrumentos de apoio tutelados pelos diversos ministérios. 17 No domínio do financiamento, a monitorização relevou, ainda, o fraco envolvimento dos associados na gestão da respetiva entidade gestora, traduzido num grau de autonomia financeira muito baixo. Tendo presente o exposto nos pontos anteriores, e que conduzem a uma nova visão e a um reforço competitivo da orientação estratégica dos Polos de Competitividade, propõe-se que o apoio a estas iniciativas de dinamização económica se centrem em 2 dimensões: 1. Apoio de suporte às atividades de dinamização, intelligence e clusterização a) Utilização do instrumento SIAC (Sistema de Apoio a Ações Coletivas) do QREN, com lançamento de Concurso específico, por um período de elegibilidade indexado ao Programa de Ação (3 anos); b) Principais elegibilidades: i) Estudos, pesquisas e diagnósticos diretamente relacionados com a conceção, implementação e avaliação do projeto (assistência técnica, científica e consultoria); ii) Equipamento informático, expressamente necessário; iii) Atividades de promoção e divulgação; iv) Deslocações e estadas essenciais para o projeto; v) Implementação de ações de sensibilização, informação e demonstração; vi) Aquisição de conteúdos e informação especializada; vii) Participação em organizações internacionais; viii) Imputação de pessoal técnico;

22 ix) Despesas relacionadas com quadros técnicos superiores, a tempo completo ou parcial. c) Reforço dos mecanismos de acompanhamento e controlo, materializado num contrato/compromisso estabelecendo objetivos, prémios e penalizações para a gestão anual do Polo, tomando em consideração: i) Estabelecimento de metas anuais de realização (indicadores associados à implementação do projeto SIAC, ao envolvimento financeiro dos associados, e à concretização com sucesso dos projetos estratégicos); ii) Obrigatoriedade de emissão mínima de 2 pedidos de pagamento/ ano, com reporte de execução efetiva equivalente no mínimo a 70% do respetivo incentivo anual Apoio a projetos estruturantes para as respetivas fileiras/ cadeia de valor Consideram-se projetos estruturantes, os projetos em domínios de relevância estratégica para os agregados económicos alvo/ cadeias de valor específicas, com resultados previstos com relevo significativo em termos de melhoria da competitividade, inovação e internacionalização. Poderão, a título de exemplo, ser projetos que completem parte da cadeia de valor com impacte significativo para a competitividade da economia portuguesa, envolvendo uma empresa ou conjunto restrito de empresas; projetos que promovam o nascimento/ consolidação de nichos de mercado de forte intensidade competitiva internacional; projetos mobilizadores em matéria de I&DT com resultados esperados que se materializem em novos produtos/ soluções/ serviços. O apoio a estes projetos tomará em consideração: a) Projetos preferencialmente de natureza coletiva/ cooperativa, envolvendo os instrumentos de apoio disponíveis no QREN e devidamente reconhecidos pelas entidades gestoras dos PC; b) Projetos em número restrito, com dimensão e impactes estruturantes, e alvo de acompanhamento contínuo e contratualização de objetivos mensuráveis com avaliação anual; c) Submissão das candidaturas de acordo com as necessidades, alvo de análise conjunta pelos Organismos Intermédios, Autoridades de Gestão e Comissão Executiva Operacional, com processo de negociação e audição obrigatórias, numa lógica de avaliação de projetos de interesse estratégico nacional; d) Projetos com apoio preferencial, desde que as respetivas candidaturas atinjam pontuação de mérito que determine a sua elegibilidade e exista disponibilidade orçamental.

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