TREINAMENTO TÉCNICO SONACEL BEAUTY SKIN



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Transcrição:

TREINAMENTO TÉCNICO SONACEL BEAUTY SKIN BIOSET Indústria de Tecnologia Eletrônica Ltda. Av. 55, 1212 Jardim Kennedy - Rio Claro SP - CEP 13501-540 SAC: (19) 3534-3693 www.bioset.com.br CNPJ: 68.099.431/0001-90 - Registro ANVISA nº: 10410300003 Indústria Brasileira

SONACEL BEAUTY SKIN 1. Introdução Sonacel Beauty Skin tem a finalidade de higienizar a pele, através de uma espátula metálica com microvibrações ultra-sônicas de pequena amplitude e alta freqüência (24 KHz), retirando a camada córnea da epiderme, atuando como esfoliante, tonificante, estimulando a microcirculação, removendo impurezas, sebo, comedões e células mortas, deixando limpo os poros com a vantagem de não deixar a pele traumatizada ou marcada, além de aumentar a permeabilidade da pele aos produtos e tratamentos que possam ser aplicados em seguida. Pode ainda fazer parte do tratamento hidratante e revitalizante de face, pescoço e colo. O equipamento dispõe ainda de uma corrente elétrica de miliamperagem (ma) que para a prática clínica pode ser convertida para microamperagem (µa), sendo utilizada com a espátula ou isoladamente com os seus acessórios, facilitando a penetração de produtos ionizáveis ou estimulando o metabolismo das células da derme pela microcorrentes. Microcorrentes ou MENS (Microcurrent Electrical Neuromuscular Stimulation) é definida como um tipo de estimulação que apresenta correntes de formas contínuas ou alternadas e com parâmetros de baixa freqüência e de muito pequena intensidade (na faixa dos microampéres). Trata-se de uma corrente subsensorial, ou seja, que não excita nervos periféricos, realizada através de eletrodos utilizados em manobras específicas, que proporcionam uma técnica não-invasiva, sem efeitos sistêmicos, que não causa dependência e não tem efeitos colaterais indesejáveis. 2. Efeitos Fisiológicos 2.1. Espátula ultra-sônica 2.1.1. Epiderme Ocorre remoção das células da camada córnea (camada superficial da epiderme) e um reequilíbrio nas trocas entre as camadas epidérmicas, gerando a renovação do tecido cutâneo. Ocorre melhora da oxigenação tecidual com conseqüente melhora e revitalização da pele. 1

2.1.2. Derme Efeito sedante das terminações nervosas, ocasionado pelo ligeiro aumento de temperatura e micromassagem tecidual. Ocorre estímulo dos fibroblastos, ativando a produção de colágeno e elastina, que são os responsáveis pela vitalidade, elasticidade e hidratação da pele. Reduz o excesso de pigmento, que é excretado na pele pelos melanócitos, pela aplicação de indução de voltagem que promove a diminuição da enzima tirosinase. 2.1.3. Hipoderme As oscilações ultrassônicas que penetram no tecido são absorvidas e convertidas em energia calorífica que ativa o fluxo sanguíneo e linfático, eliminando as toxinas, tornado a pele mais nutrida e hidratada. 2.2. Corrente elétrica 2.2.1. Efeitos Fisiológicos Produção de calor Eletrólise ou efeitos eletrosmóticos: a corrente possibilita uma transferência de elétrons, que se faz pela migração de íons em uma direção definida, ou seja, o eletrodo negativo (denominado cátodo) atrai íons positivos, denominados cátions, enquanto o eletrodo positivo (denominado ânodo) atrai íons negativos ou ânions. Esse movimento denomina-se eletroforese e é o principio da iontoforese. Assim, no eletrodo negativo ou cátodo, acontece uma reação básica com liberação de hidrogênio (H + ), e no eletrodo positivo ou ânodo, uma reação ácida com liberação de oxigênio (O 2 ). Concomitante a isso, há dissociação de cloreto de sódio (Na + Cl - ) presente no organismo, que reage com H 2 O, resultando em sódio (Na + ) e cloreto (Cl - ) que se ligam ao hidrogênio (H + ) e a hidroxila (OH - ), gerando a formação de ácido clorídrico (H + Cl - : ácido forte) no ânodo e de hidróxido de sódio (Na + OH - : base forte) no cátodo. Essa transferência de íons pode gerar concentrações altas de ácidos ou bases, podendo alcançar níveis lesivos para os tecidos na área sob os eletrodos como uma queimadura química, que se desenvolve sob o eletrodo negativo e em um processo 2

de cicatrização muito lento. Por isso, é importante respeitar a intensidade e o tempo da aplicação. Eletrotônus ou alterações na excitabilidade: ocorre alteração na polaridade de membrana através da corrente contínua, alterando a excitabilidade e condutibilidade das células do tecido tratado. Tal fenômeno divide-se em: - Aneletrotônus: ocorre no pólo positivo / ânodo e se caracteriza pela diminuição da excitabilidade, levando a um alívio da dor. Deve ser utilizado quando a cliente apresentar pele hipersensível ou irritada, pois seu efeito sedante irá proporcionar alívio para esta sintomatologia. - Cateletrotônus: ocorre no pólo negativo ou cátodo e se caracteriza pelo aumento da excitabilidade, facilitando as atividades do tecido nervoso. É indicado para peles desvitalizadas e que necessitem de algum tipo de estimulação. Efeitos vasomotores: ocorre vasodilatação, que gera hiperemia, acompanhada de um aumento de 2 a 3º C na temperatura local; portanto, há um aumento na irrigação sangüínea, melhorando a nutrição tecidual profunda. Este efeito é mais pronunciado no pólo negativo, pois o ph da pele sob o mesmo, torna-se gradualmente alcalino à medida que íons são atraídos na sua direção e a pele sob o cátodo sofre reação oposta, sendo que estas reações químicas induzem a uma vasodilatação reflexa, provavelmente com a finalidade de manter um ph homeostático. Efeitos Osmóticos: é a transferência de líquidos do pólo positivo para o negativo; processo denominado eletrosmose ou endosmose. Através deste processo, há a possibilidade do uso em edemas, diminuindo-os pela migração da água para o pólo oposto. Divide-se em: - Cataforese: ocorre no pólo negativo / cátodo e atrai líquido, tendo função hidratante, de amolecer cicatrizes e quelóides e de irrigar uma área isquêmica. - Anaforese: ocorre no pólo positivo / ânodo e repele líquido, funcionando como pólo drenante, facilitando a resolução de edemas, de disfunções linfáticas e de áreas hemorrágicas. Aumenta a ação de defesa de defesa local: ocorre aumento de elementos fagocitários e de anticorpos, principalmente sob o cátodo pelo aumento da vasodilatação. 3

Galvanismo Intra-Oral: a Corrente Galvânica produz conseqüências desfavoráveis sobre restaurações metálicas, aparelhos ortodônticos e metais dessemelhantes (amálgama, por exemplo) devido à transferência de elétrons. Isto gera um desconforto para a cliente que sente um gosto metálico na boca porque a saliva é úmida e favorece a corrosão galvânica. Ao longo do tempo e com uso continuado da Galvânica, gera-se o risco de perfurações do material metálico da restauração, com caráter tóxico para o organismo. 2.2.2. Efeitos Terapêuticos Analgesia: devido ao efeito de aneletrotônus que altera a excitabilidade Anti-inflamatório: pela atração dos fluídos para o pólo negativo, em especial do sangue que contém elementos de defesa naturais Estimulante circulatório Nota: segue um quadro com o resumo das características dos pólos Pólo Negativo / Cátodo Pólo Positivo / Ânodo Repele ânions e atrai cátions Atrai H + da água do corpo e, em Repele os cátions e atrai os ânions Atrai O 2 da água do corpo seguida, a libera, através de Promove reação ácida através da eletrólise eletrólise (ácido clorídrico: H + Cl - ) Promove reação alcalina através de Possui características analgésicas eletrólise (hidróxido de sódio: e sedantes Na + OH - ) Vasoconstritor, provocado menor Possui características estimulantes hiperemia na pele após sua e irritantes aplicação Vasodilatador, provocando maior Possui capacidade de drenar os hiperemia na pele após sua tecidos aplicação Capaz de deter sangramento por Possui capacidade de hidratar os repelir líquidos corporais tecidos Capaz de provocar corrosão Possui capacidade de causar metálica por atrair O 2 sangramento por atrair líquidos Promove coagulação e corporais Não corrói metais por não atrair O 2 endurecimento tecidual Pode causar queimadura ácida 4

Promove liquefação, amolecendo tecidos endurecidos Pode causar queimadura alcalina 2.3. Microcorrentes Neste equipamento, a intensidade da corrente está em miliamperagem devendo ser convertida para microamperagem para a realização do tratamento. Sendo assim, segue abaixo a tabela de conversão. 0,1mA = 100µA 0,3mA = 300µA 0,5mA = 500µA 0,7mA = 700µA 0,9mA = 900µA 0,2mA = 200µA 0,4mA =400µA 0,6mA = 600µA 0,8mA = 800µA 1,0mA = 1000µA 2.3.1. Efeitos Fisiológicos A corrente oferece grande ajuda em quadros álgicos, processos cicatriciais e controle de edema por produzir: Restabelecimento da bioeletricidade tecidual Aumento na produção de ATP em até 500% Aumento no transporte de membrana Aumento no transporte de aminoácidos na ordem de 30 a 40% Aumento na síntese de proteínas Aumento na circulação de plexos vasculares dérmicos superficiais e profundos Aumento da captação de O 2 local 2.3.2. Efeitos Terapêuticos Analgesia Aceleração do processo de reparação tecidual Reparação de fraturas e aumento da osteogênese Anti-inflamatório Bactericida Resolução de edemas Relaxamento muscular 5

3. Indicações Descamação da pele sem contradições ou efeitos secundários Remoção de células mortas e microcomedões Melhora da oxigenação da pele Ativação das funções celulares da derme Preparação para tratamento cosmético e higienização Rejuvenescimento (redução rugas superficiais) Ativação da microcirculação Clareamento progressivo de manchas pigmentárias Tratamento de acne Relaxamento muscular Micromassagem por vibração ultrassônica 4. Contra-indicações Epiléticos Acne ativa Cardíacos e portadores de marca-passo Tecidos neoplásicos Infecções Inflamações Feridas abertas Pessoas com próteses metálicas Gestantes 5. Preparação do cliente 1. Selecionar a área a ser trabalhada e higienizá-la com demaquilante caso necessário 2. Cobrir os olhos com gaze ou algodão umedecido com soro fisiológico 3. Avaliar o tipo de pele para seleção do tratamento 6. Técnica de aplicação 6.1. Ligar o equipamento 6.2. Determine a função 6

6.2.1. PEEL Utilizado para esfoliação com a espátula inclinada num ângulo de 45 o. Utilizado para fonoforese com o dorso da espátula. Na esfoliação, desliza-se a espátula sobre a pele pulverizada com loção aquosa, até atingir ligeira hiperemia, produzindo a retirada de impurezas dos poros e esfoliação da pele. A pele deverá estar sempre molhada para o deslizamento da espátula. Na fonoforese, desliza-se o dorso da espátula sobre a pele com cosmético de base aquosa. Nessa função, há maior efeito de fonoforese, pois as microvibrações ocorrem de forma contínua favorecendo a penetração de substâncias na pele pelos óstios foliculares e o incremento no aquecimento dos tecidos pela ativação da vasodilatação superficial, podendo o tratamento tornar-se contra-indicado para peles sensíveis e com acne inflamatória. 6.2.2. PEEL + ION utilizado para penetração de cosméticos ionizáveis com o dorso da espátula e o cliente segurando o bastão. Nesta função, ocorre a penetração de substâncias cosméticas nas camadas mais profundas da derme pela associação dos efeitos fisiológicos do ultra-som (fonoforese) e de corrente elétrica de baixa voltagem (ionização). Desliza-se a espátula sobre a pele na mesma polaridade do cosmético utilizado. 6.2.3. PULSED utilizada para esfoliar peles sensíveis com a espátula inclinada num ângulo de 45 o e/ou potencializar o efeito de micromassagem com o dorso da espátula. Nesta função, há menor efeito de fonoforese e térmico, pois as microvibrações da espátula ocorrem de forma periódica, onde, através do tempo de repouso 7

entre os pulsos permite-se que a circulação sanguínea resfrie a área tratada, impedindo excesso de aquecimento. Este modo é bastante utilizado na finalização de extrações de acne, comedões, peles sensíveis e na acne inflamatória. Em ambos os casos, ocorre absorção das oscilações ultrassônicas em forma de ondas, massageando os tecidos como a epiderme, a derme e a hipoderme estimulando também o sistema linfático. 6.2.4. PULSED + ION utilizado para penetração de cosméticos ionizáveis em peles sensíveis com o dorso da espátula e o cliente segurando o bastão. Nesta função, ocorre a penetração de substâncias cosméticas nas camadas mais profundas da derme pela associação dos efeitos fisiológicos do ultra-som (fonoforese) e de corrente elétrica de baixa voltagem (ionização), porém com menor efeito em relação à função PEEL + ION. Desliza-se a espátula sobre a pele na mesma polaridade do cosmético utilizado. 6.2.5. CURRENT utilizado para penetração de cosméticos ionizáveis através do processo de iontoforese e a desincrustação, sendo a retirada da oleosidade da pele pelo processo de saponificação. Nesta função, solicita-se à cliente que segure o bastão com algodão ou gaze envolvida em água filtrada para diminuir a resistência elétrica da pele à passagem da corrente elétrica. Para desincrustação, utiliza-se a esfera pequena embebida em solução desincrustante ou soro fisiológico para realização dos movimentos. Realiza-se o procedimento primeiramente na mesma polaridade do produto e posteriormente inverte-se a polaridade. Para ionização, seleciona-se as esferas pequenas ou semi-esferas de acordo com a área a ser tratada e deslizando-as sobre a superfície com o cosmético ionizável. O eletrodo móvel deve possuir a mesma polaridade do produto. Nota: a ionização pode ainda ser realizada com dois eletrodos no mesmo local, próximos um ao outro (de 1 a 2 cm), sendo um estático e o outro dinâmico, na mesma polaridade do cosmético ionizável. 8

6.2.6. CURRENT utilizado como microcorrentes ao ajustar a freqüência (Hz) Ajustar a freqüência entre 100 e 600 Hz de acordo com o tratamento e definir a polaridade Nesta função, são utilizadas as esferas pequenas ou semi-esferas, em movimentos de pinçamentos, alongamentos e aproximação. 6.3. Ajustar o tempo de 01 a 30 minutos 6.4. Pressione START para depois ajustar a intensidade 6.5. Pressione STOP para interromper a terapia ou quando soar o beep. 9

7. Protocolos 7.1. Para utilização na face PELE SECA Objetivo: Limpeza, hidratação, revitalização e devolução de luminosidade a peles desidratadas e/ou desvitalizadas. 1. Preparação da cliente 2. Higienização: higienizar a pele com sabonete líquido ou demaquilante 3. Fase de Limpeza: utilizar Beauty Skin no modo PEEL ou PULSED. a. Ajuste o tempo para aproximadamente 10 minutos (5 minutos em cada hemi-face) b. Arraste a ponta da espátula, de forma lenta e com pouca pressão, por aproximadamente 10 minutos (5 minutos em cada hemi-face) com um ângulo de 45, sempre com a pele molhada. c. Ajuste a intensidade de acordo com a reação hiperêmica da pele. 4. Aplicar loção tônica calmante 5. Emoliência: aplicar Steammer (vapor com ozônio) e loção emoliente 6. Extração: vacuoterapia e/ou manual 7. Fase de Hidratação: colocar o aparelho na função PEEL + ION ou PULS + ION. a. A cliente deverá estar em contato com o bastão de aterramento. b. Verifique a polaridade do produto a ser ionizado e ajuste a polaridade igual no display do aparelho. c. Aplicar uma Máscara Gel Calmante e/ou Hidratante. d. Inverter a posição da espátula (utilizando o seu dorso) para espalhar e massagear a pele, por aproximadamente 10 minutos. 8. Retirar o excesso com algodão embebido em água. 9. Finalização: aplicação de emulsão fotoprotetora. 10

PELE OLEOSA Objetivo: Limpeza, hidratação e controle da oleosidade. 1. Preparação da cliente 2. Higienização: higienizar a pele com sabonete líquido ou demaquilante 3. Fase de Limpeza: utilizar Beauty Skin no modo PEEL ou PULSED. a. Ajuste o tempo para aproximadamente 10 minutos (5 minutos em cada hemi-face) b. Arraste a ponta da espátula, de forma lenta e com pouca pressão, por aproximadamente 10 minutos (5 minutos em cada hemi-face) com um ângulo de 45, sempre com a pele molhada. c. Ajuste a intensidade de acordo com a reação hiperêmica da pele. 4. Aplicar loção tônica calmante 5. Desincrustação: Com o ajuste de freqüência em (---), e utilizando o cabo duplo (bastão de aterramento e bastão eletrodo), selecionar o cabo (vermelho + ou preto - ) que irá ficar com o bastão eletrodo de acordo com a polaridade do produto. Realizar a desincrustação somente nas áreas oleosas. 6. Aplicar loção calmante 7. Emoliência: aplicar Steammer (vapor com ozônio) e loção emoliente 8. Extração: vacuoterapia e/ou manual 9. Fase de Hidratação: colocar o aparelho na função PEEL + ION ou PULS + ION. a. A cliente deverá estar em contato com o bastão de aterramento. b. Verifique a polaridade do produto a ser ionizado e ajuste a polaridade igual no display do aparelho. c. Aplicar uma Máscara Gel Calmante e/ou Hidratante. 10. Inverter a posição da espátula (utilizando o seu dorso) para espalhar e massagear a pele, por aproximadamente 10 minutos. 11. Retirar o excesso com algodão embebido em água. 12. Finalização: aplicação de emulsão fotoprotetora. 11

PELE ACNEICA GRAU I E II Objetivo: Limpeza, hidratação, revitalização e devolução de luminosidade a peles desidratadas e/ou desvitalizadas. 1. Preparação da cliente 2. Higienização: higienizar a pele com sabonete líquido ou demaquilante 3. Fase de Limpeza: utilizar Beauty Skin no modo PEEL ou PULSED. a. Ajuste o tempo para aproximadamente 10 minutos (5 minutos em cada hemi-face) b. Arraste a ponta da espátula, de forma lenta e com pouca pressão, por aproximadamente 10 minutos (5 minutos em cada hemi-face) com um ângulo de 45, sempre com a pele molhada. c. Ajuste a intensidade de acordo com a reação hiperêmica da pele. 4. Aplicar loção tônica calmante 5. Emoliência: aplicar Steammer (vapor com ozônio) e loção emoliente 6. Extração: vacuoterapia e/ou manual 7. Microcorrentes: para promover a desinfecção e a reepitelização. a. Aplicar os eletrodos embebidos com Soro Fisiológico ao redor das áreas acneicas com os eletrodos estáticos e 10 segundos em cada posição, com uma distância de 2 cm entre um e outro, primeiro com a polaridade negativa e depois com a positiva. b. A lesão acneica deve estar simetricamente entre os eletrodos. c. A freqüência deverá ser de 100 Hz e intensidade de 40 microampéres 8. Fase de Hidratação: colocar o aparelho na função PEEL + ION ou PULS + ION. a. A cliente deverá estar em contato com o bastão de aterramento. b. Verifique a polaridade do produto a ser ionizado e ajuste a polaridade igual no display do aparelho. c. Aplicar uma Máscara Antiacne e/ou Gel Calmante. d. Inverter a posição da espátula (utilizando o seu dorso) para espalhar e massagear a pele, por aproximadamente 10 minutos. Procure utilizar ionizáveis de ação cicatrizante e anti-inflamatória. e. Aguardar 10 minutos e retirar a máscara com algodão embebido em água. 9. Finalização: aplicação de emulsão fotoprotetora. 12

PELE DESVITALIZADA Objetivo: Limpeza, hidratação, revitalização, nutrição e devolução de luminosidade a peles desidratadas e/ou desvitalizadas. 1. Preparação da cliente 2. Higienização: higienizar a pele com sabonete líquido ou demaquilante 3. Fase de Limpeza: utilizar Beauty Skin no modo PEEL ou PULSED. a. Ajuste o tempo para aproximadamente 10 minutos (5 minutos em cada hemi-face) b. Arraste a ponta da espátula, de forma lenta e com pouca pressão, por aproximadamente 10 minutos (5 minutos em cada hemi-face) com um ângulo de 45, sempre com a pele molhada. c. Ajuste a intensidade de acordo com a reação hiperêmica da pele. 4. Aplicar loção tônica calmante 5. Microcorrentes: 1ª etapa - Normalização: realizar manobras rotacionais pequenas com semiesferas por 10 segundos em cada, seguindo o trajeto do sistema linfático com: Freqüência de 100 Hz Intensidade de 0,5 ma (500 µa) Polaridade bipolar Tempo total de 20 minutos 2ª etapa - Tonificação: realizar manobras de aproximação ou distanciamento, no sentido das fibras musculares. No caso de rugas e linhas de expressão realizar manobras de alongamento sobre as mesmas. Freqüência de 300 a 500 Hz Intensidade de 0,3 ma Polaridade bipolar Tempo das manobras: Pinçamento 10 segundos e alongamento 12 segundos, sendo 3 vezes cada movimento. Tempo total de 30 minutos 6. Iontoforese: a. Colocar o aparelho na função CURRENT. b. A cliente deverá estar em contato com o bastão de aterramento. c. Verifique a polaridade do produto a ser ionizado e ajuste a polaridade igual no display do aparelho. d. Aplicar um Ionto de ação nutritiva e/ou rejuvenescedora. e. Utilize o bastão semi-esfera, com a mesma polaridade do produto, realizando manobras de deslizamento 5. Finalização: aplicação de emulsão fotoprotetora. 13

PREPARAÇÃO PARA TRATAMENTOS Objetivo: Limpeza da pele para início de procedimentos estéticos faciais e corporais. 1. Preparação da cliente 2. Higienização: higienizar a pele com sabonete líquido ou demaquilante 3. Fase de Limpeza: utilizar Beauty Skin no modo PEEL ou PULSED. a. Ajuste o tempo para aproximadamente 10 minutos (5 minutos em cada hemi-face) b. Arraste a ponta da espátula, de forma lenta e com pouca pressão, por aproximadamente 10 minutos (5 minutos em cada hemi-face) com um ângulo de 45, sempre com a pele molhada. c. Ajuste a intensidade de acordo com a reação hiperêmica da pele. 8. Cuidados com o equipamento 8.1. Limpeza da espátula e dos eletrodos Depois de usar o seu equipamento, limpe a espátula e/ou os eletrodos com água corrente e sabonete líquido. Utilize álcool para uma melhor higienização. Sempre limpe a espátula antes de guardá-la, para evitar que a sujeira seque ou fique impregnada. Não utilize nenhum produto solvente para essa finalidade, pois o mesmo pode atacar a borracha de proteção e isolação, colocando em risco a integridade da espátula do aparelho. 9. Referências Bibliográficas Agne, J.E. Eletrotermofototerapia: Teoria e Prática. Santa Maria: Orium, 2006 Bisschop, G., Bisschop, E., Commandré, F. Eletrofisioterapia. São Paulo: Ed.Santos, 2001 Borges, F.S. Dermato-Funcional : Modalidades Terapêuticas nas Disfunções Estéticas. São Paulo: Phorte, 2006 Ciccone, C.D. Iontoforese. In: Robinson, A. J. Eletrofisiologia Clínica: Eletroterapia e Teste Eletrofisiológico. Porto Alegre: Artmed, 2001 Cheng, N., Van Hoof, H., Bockx, E. The Effects of Electrical Currents on ATP Generation, Protein Synthesis, and Membrane Transport in Rat Skin. Clin. Orthop, 1982 14

Guirro, E.C.O., Guirro, R.R.J. Fisioterapia Dermato-Funcional: Fundamentos, Recursos e Patologias. São Paulo: Manole, 2002 Henley, E. J. Transcutaneous drug delivery: iontophoresis, fonophoresis. Physical and Rehabilitacion Medicine,1991 Kirsch, D.L., Mercola, J.M. The Basis for Microcurrent Electrical Therapy in Convencional Medical Pratice. Journal in Medicine. V. 8, n.2, 1995 Low, J., Reed, A. Eletroterapia Explicada: Princípios e Prática. São Paulo: Manole, 2001 Salgado, A.S.I. Eletrofisioterapia: Manual Clínico. Londrina: Midiograf, 1999 Silva, M.T. Eletrolifting. Rio de JANEIRO: Vida Estética, 1998 Soriano, M.C.D., Pérez, S.C., Baqués, M.I.C. Electroestética Professional Aplicada: Teoria y Práctica para La Utilización de Corrientes en Estética. Espanha: Sorisa, 2000 Starkey, C. Recursos Terapêuticos em Fisioterapia. São Paulo: Manole, 2001 Tamarkin, D. O Uso da Iontoforese para aumento da penetração de cosméticos. Cosmetics e Toiletries. Edição em português, 2004 Watson, T. Estimulação Elétrica para a Cicatrização de Feridas. In: Kitchen, S., Bazin, S. Eletroterapia de Clayton. São Paulo: Manole, 1998 Zaragoza, J.R., Rodrigo, P. Electroestetica. Espanha: Nueva Estética, 1995 BIOSET Indústria de Tecnologia Eletrônica Ltda. Av. 55, nº 1212 Jardim Kennedy Rio Claro SP CEP: 13501-540 SAC (19) 3534-3693 www.bioset.com.br CNPJ: 68.099.431/0001-90 Registro ANVISA nº:10410300003 Indústria Brasileira BIOSET Creative Rua Dr. Diogo de Faria, nº 113 V. Mariana (próximo ao metrô Santa Cruz) São Paulo SP CEP: 04037-000 Tel: (11) 5083-4661 e-mail: biosetsp@bioset.com.br e-mail: suporte@bioset.com.br 15