CRUZIANA GEOPARK NATURTEJO DA MESETA MERIDIONAL-EUROPEAN AND GLOBAL GEOPARK - RELATÓRIO MENSAL



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Transcrição:

65 CRUZIANA GEOPARK NATURTEJO DA MESETA MERIDIONAL-EUROPEAN AND GLOBAL GEOPARK - RELATÓRIO MENSAL Neste número: - Museu do Canteiro de Alcains celebra 7 anos! Participação na Feira de Turismo de Madrid Revelando memórias com os antigos mineiros de Oleiros Ferramentas educativas em preparação e mais!

Olá/Hola/Ciao/Bonjour/ Γειά σου/hallo/god Dag/Salut/Zdravo/Hello/Ahoj/Helo/Helló/ Hei O Decreto-Lei nº 7/2012 de 17 de Janeiro aprova a organização e (as muitas!) competências do Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território. Este superministério integra áreas do anterior Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas e do Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional, tendo ainda recebido atribuições de outros ministérios, como os da Defesa Nacional, da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e das Obras Públicas, Transportes e Telecomunicações. Neste Plano de Redução e Melhoria da Administração Central, que reforma a administração pública com o pretenso intuito de a tornar mais eficiente e racional (diga-se poupada) na utilização dos recursos públicos, para cumprir os objectivos de redução da despesa pública definidos no memorando da Troika, o novo Ministério é quase um governo no seio do Governo. Desta forma, é julgado possível ter uma visão integrada do território e dos recursos naturais e que promove um desenvolvimento sustentável através do aumento do potencial produtivo agrícola e da dinamização do mundo rural, permitindo realizar o valor potencial do mar português e encontrar na protecção e valorização do ambiente eixos sólidos para o crescimento. É uma frase particularmente bela. Mas como é possível ter uma visão integrada e promover o desenvolvimento sustentável quando se centralizam cada vez mais, e longe do meio rural onde são mais necessários, gestão e decisões, vontades e financiamento? Como se quer dinamizar o mundo rural, transformando o agricultor em empresário, se as quotas definidas pela União Europeia impediram a diversificação da produção agrícola e continua a pagar para o não uso das terras? Se o mesmo aconteceu com o potencial do mar português, em que uma frota tradicional ou envelhecida foi abatida com fundos comunitários sem previsão de reabilitação? Como é que se pretende proteger e valorizar o ambiente, que reconhecidamente podem criar eixos de crescimento sustentável, se o investimento foi proporcional e substancialmente reduzido num sector que nunca foi prioritário para o país? Onde os vigilantes de natureza são espécie em risco como aquelas que deveriam monitorizar? Onde os directores desdobram-se pelas várias áreas protegidas que têm a seu encargo? Onde o pessoal administrativo é claramente em maior número do que aqueles capazes de entender as razões que levaram à protecção e à necessária gestão de uma área? Onde a exploração de recursos naturais e a necessidade de desenvolvimento de empresas e de criação de emprego a todo o custo põem frequentemente em causa a gestão dos corredores ecológicos ou dos habitats Natura 2000? Com a criação do novo Ministério cujo nome é tão grande que se torna difícil repetir neste curto espaço disponível, só ultrapassado pelas suas competências, pretende darse uma ênfase especial entre a protecção da natureza e as florestas, entre agricultura e sustentabilidade no aproveitamento de recursos. Para a gestão da natureza é criado o novo Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas.

Olá/Hola/Ciao/Bonjour/ Γειά σου/hallo/god Dag/Salut/Zdravo/Hello/Ahoj/Helo/Helló/ Hei Este vem substituir o Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade. E em boa hora o faz. O anterior Instituto cometia o erro de separar a Biodiversidade da Natureza. Pelo menos o actual separa a Natureza das Florestas pois, na realidade, em Portugal as florestas são essencialmente monoculturas de exóticas de produção, com impactes reais e negativos para a Natureza, como seja o abandono de terras de cultivo e de práticas de pecuária, a perda de qualidade dos solos eaerosão, e a perda clara de biodiversidade, entre outros. Nas atribuições do novo Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas vamos encontrar referência ao património geológico, levantado considerações promissoras para a sua gestão, ao mesmo nível que a flora e fauna selvagens: "b) Assegurar a conservação da natureza e a gestão sustentável de espécies, habitats naturais da flora e da fauna selvagens e de geo-sítios, promovendo a elaboração e implementação de planos, programas e acções, nomeadamente nos domínios da inventariação, da gestão, da monitorização, da fiscalização e dos sistemas de informação;" Teremos agora que esperar pela Lei que poderá realmente definir os critérios de gestão do património geológico em Portugal, ao nível do que já existe e possa ser definido para os restantes elementos patrimoniais que valorizam a Natureza em Portugal, numa óptica de crescimento sustentável e responsável. O Editor Carlos Neto de Carvalho Coordenador Científico Geólogo

ACTIVIDADES DO MÊS Janeiro Museu do Canteiro de Alcains celebra sete anos. O Museu do Canteiro de Alcains atinge sete anos de existência com uma vitalidade que se avalia pela programação definida para este ano. Actualmente incluído no Roteiro de Minas e Pontos de Interesse Geológico e Mineiro, onde também se encontra o Geopark Naturtejo, o Museu do Canteiro encontra-se cada vez mais enraizado no território do geoparque, com a constituição de um novo programa educativo em conjunto. Num território onde a geodiversidade pretende ser dínamo de desenvolvimento sustentável, o Museu do Canteiro revela-se como um guardião da memória de uma actividade secular, a exploração de granito e sua transformação em cantaria, mas também um espaço de educação ambiental e de valorização de um recurso e conhecimentos com elevado potencial de exportação. Por meados do séc. XX, um grande número de canteiros laborava nas pedreiras de todo o país. Só em Alcains havia perto de 500. Hoje, porém, são poucos. O custo da mão-de-obra, o apelo da emigração e a mecanização entre outras razões, conduziram ao declínio da arte. O Museu do Canteiro que na sua génese corresponde a uma iniciativa espontânea da comunidade alcainense, formula-se agora como uma instituição autárquica vocacionada para estudar, preservar e divulgar as práticas e as vivências do trabalho do canteiro, em qualquer espaço ou tempo. Sem limites geográficos ou históricos, acentuando a consciência de que os canteiros de Alcains são parte integrante da aventura civilizacional que é a relação do Homem com a pedra. A escolha do Solar Ulisses Pardal para receber este Museu não foi feita ao acaso. A elaboração do trabalho da pedra que se verifica neste edifício invulgar na sua composição interior e exterior, tornam-no um belo exemplar da aplicação do trabalho de cantaria. Este Museu acalenta também a ambição de manter operativas as técnicas e os saberes tradicionais para, através deles, dar resposta às necessidades de conservação e de restauro do património edificado. Neste trabalho, a perícia manual, a paciência e a sensibilidade do canteiro readquirem todo o seu valor.

4 de Dezembro Alunos da Manchester Metropolitan University percorrem as Rotas dos Fósseis de Penha Garcia e a dos Barrocais de Monsanto. Investigadores da Universidade de Manchester regressaram ao Concelho de Idanha-a-Nova. Desta vez foram acompanhados por 8 alunos do curso de Tourism and Management e o seu Prof. Steve Rhoden, da Universidade Metropolitana de Manchester e um Operador Turístico da mesma cidade. Armindo Jacinto, Manuela Catana e os técnicos de Turismo de Idanha-a-Nova mostraram o património natural e histórico de Penha Garcia e Monsanto a este grupo de alunos que participa neste projecto de investigação. Os alunos vieram recolher dados sobre o Turismo no Concelho de Idanha-a-Nova, através de entrevistas, inquéritos e visitas de campo. 6 de Janeiro Crianças cantam as Janeiras na sede do Geopark em Castelo Branco. As crianças de Castelo Branco reviveram a tradição anual de cantar as janeiras pelas ruas da cidade. Os votos de um bom ano foram assim transmitidos a todos aqueles que trabalham na Casa Azul, nomeadamente a equipa administrativa do Geopark Naturtejo. 9 de Janeiro Alunos de Tecnologias de Informação e Multimédia em trabalho de campo nas Minas de Segura. Alunas de Tecnologias de Informação e Multimédia da Escola Superior de Tecnologia do Instituto Politécnico de Castelo Branco desenvolvem os seus trabalhos de fim de curso na criação de ferramentas multimédia para a interpretação dos espaços mineiros de Segura. O projecto anual pretende criar microsites sobre as minas de Segura, um repositório de imagens 3D e de formatos áudio que permitirão reconstituir, através da navegação pelo interior das minas, estruturas geológicas e técnicas mineiras, máquinas e edifícios. Com o Professor Pedro Silva, as alunas Catarina Gaspar e Cátia Serrinha visitaram minas, poços e as ruínas da lavaria onde Joana Rodrigues e Sara Canilho fizeram a introdução à história geológica e mineira de Segura, de meados do séc. XX.

18 a 22 de Janeiro Geopark Naturtejo gera negócios na FITUR - Madrid. Uma vez mais o Geopark Naturtejo esteve presente na Feira Internacional de Turismo de Madrid. Num período de forte contenção orçamental, o Geopark Naturtejo deixou de estar, naquela que é uma das mais feiras de turismo do mundo, com um stand próprio em representação das redes Europeia e Global de Geoparques. Em 2012, o Geopark Naturtejo vai em busca de novos mercados turísticos na ITB Berlim, em parceria com outros geoparques, como Eisenwurzen, da Áustria, Vulkaneifel, da Alemanha, Lesvos, da Grécia e Arouca. Em Madrid, Armindo Jacinto e Jesus Alarcon estiveram reunidos com diversos operadores turísticos, sobretudo de Espanha, a preparar a programação de 2012 de visitas ao território do Geopark Naturtejo, no ano em que se espera forte procura de Portugal pelos turistas espanhóis, com particular insistência no período da Páscoa. 18 de Janeiro Antigos mineiros registam as suas memórias. Foi um dia diferente em Oleiros. Juntaram-se antigos mineiros e operárias da lavaria, geólogos, antropólogo e uma camera de vídeo. Foi um dia de memórias revividas pelas minas das Fragas do Cavalo. Gracinda Vicente, 84 anos e Maria Martins, de 87 anos, viveram períodos distintos de uma exploração mineira que apareceu nas escarpas do ribeiro do Cavalo, evoluiu e acabou por encerrar, com a sorte ditada por conjecturas macroeconómicas que nenhuma destas duas senhoras cheias de histórias e vidas chegou a entender. José Maria, de 92 anos e António Dias Martins, de 82 anos, ex-mineiro das minas da Panasqueira, homens que revolveram as vísceras da terra em busca do volfrâmio, são os últimos de muitos que viram uma vida difícil ser reduzida pelo flagelo da silicose. Deslocaram-se todos, antigos mineiros e operárias, cientistas e camera, aos principais recantos que inflamam a memória: ao Mosteiro, onde muitos se encontravam depois de quilómetros atravessados pelo frio da madrugada, e se dirigiam para as minas, por vezes bailando; a Seladinha, lugar próximo das minas, onde jovens como Adelina Barata conviviam diariamente com a realidade dura, mas promissora, que atraía gentes de tantos lugares. Do confronto de ideias tendo como pano de fundo o espaço das minas ficou registado um pouco do que foi a evolução da exploração mineira. Memórias preciosas para compreender a febre do ouro negro durante a Segunda Guerra Mundial, na região onde mais se extraiu volfrâmio para alimentar a guerra. Um legado único que se espera construir para Oleiros. 28 de Janeiro Caminheiros da Portela pela cidade de Castelo Branco. Tiago Oliveira acompanhou o Grupo dos Caminheiros da Portela na descoberta da cidade de Castelo Branco. O número de programas turísticos a esta cidade tem vindo a crescer, o que se justifica pelo trabalho feito pela autarquia ao longo dos anos na requalificação do espaço urbano e valorização do seu património arquitectónico, assim como pela promoção crescente de Castelo Branco, como destino turístico, pela Naturtejo.

IMPACTE DO GEOPARK NOS MEDIA Jornais & www Janeiro (O Concelho de Vila Velha de Ródão) Geopark Naturtejo Inventário de Sítios de Importância Geológica e Mineira realça potencialidades de Vila Velha de Ródão 9 de Janeiro(Newsletter NET@ESTCB) Alunos da ESTCB desenvolvem projecto relacionado com o Geopark Naturtejo 9 de Janeiro (Diário Digital) Hotel de quatro estrelas em Nisa abre em Maio 11 de Janeiro (Gazeta do Interior) 3,5 milhões investidos 12 de Janeiro (Reconquista) Rota do Zêzere une territórios 12 de Janeiro (Reconquista) Trilobite promove formação de paintball 24 de Janeiro (PressTur) Casas Açorianas é tema da 1ª EXPO.Tur; Brasil é convidado internacional 27 de Janeiro (Jornal de Nisa) Documentário de Norbert Suchanek Urânio em Nisa Não estreia em Fevereiro 30 de Janeiro (Turisver) Centenário do Turismo organiza Jornadas de Gastronomia TV 6 de Janeiro (RTP1) Programa Viagem ao centro da minha Terra dedicado a Idanha-a-Nova 12 de Janeiro (RTP1) Programa Portugal no Coração Entrevista a Armindo Jacinto e Manuela Catana sobre Penha Garcia

DIVULGAÇÃO E PROMOÇÃO PARA O PÚBLICO Patente até Junho de 2012

DIVULGAÇÃO E PROMOÇÃO PARA O PÚBLICO Feira Internacional de Turismo, em Berlim de7a11demarço