Exame Neurológico dos Nervos Cranianos Prof.ª Viviane Marques



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Transcrição:

Exame Neurológico dos Nervos Cranianos Prof.ª Viviane Marques Fonoaudióloga, Neurofisiologista e Mestre em Fonoaudiologia Chefe da Empresa FONOVIM Fonoaudiologia Neurológica Ltda Coordenadora da Pós-graduação em Fonoaudiologia Hospitalar da UVA Chefe das equipes de Fonoaudiologia do Hospital Universitário Gafreé Guinle, Hospital Espanhol e Hospital CER Leblon Presidente do Projeto Terceira Idade Saudável Docente do Mestrado de HIV/AIDS da UNIRIO

Profª Viviane Marques Os nervos cranianos são os nervos que são ligados ao encéfalo. A maior parte deles são ligados ao tronco encefálico, excetuando-se apenas os nervos olfatório que se liga ao telencéfalo e o óptico que se liga ao diencéfalo.

Profª Viviane Marques

Profª Viviane Marques Nervo olfatório, I Par craniano É um nervo exclusivamente sensitivo, cujas fibras conduzem impulsos olfatórios. Exame Neurológico: Utilizamse óleos aromáticos, sabonetes e alimentos (p.ex., café ou alho).

Alterações mais freqüentes: Anosmia: Ausência de olfação Hiposmia: Diminuição da olfação. Hiperosmia: ocorre às vezes na gestação, hipertireoidismo, neuroses, lesão da ponta do lobo temporal, às vezes como aura epiléptica. Fantosmia: sente odores que não existem; pode ser intermitente ou constante; odores geralmente são descritos como pútridos (ovos podres ou fezes). Cacosmia: maus odores (ex.: sinusite purulenta, tumores, lesão das terminações olfatórias do paciente) Parosmia: distorção de odores, perversão do olfato (ex: neuropatias, neurite gripal). O indivíduo refere que nada cheira certo ou que tudo tem o mesmo cheiro.

Profª Viviane Marques área olfatória

Nervo óptico, II Par craniano É um nervo exclusivamente sensitivo, cujas fibras conduzem impulsos visuais. Exame: - Acuidade visual: Avaliação realizada pelo oftalmologista. Pedir ao paciente que identifique letras, símbolos, números de uma distância de aproximadamente 5 metros (Tabela de Snellen).

O examinador observa se os campos visuais do paciente são comparáveis ao seu próprio, usando a aproximação de seu dedo indicador. As alterações incluem hemianopsias homônimas (direita e esquerda) e heterônimas (temporais e nasais).

Profª Viviane Marques

Nervo oculomotor, III Par; N. Troclear, IV Par; N. Abducente, VI Par Profª Viviane Marques São nervos responsáveis pela motricidade ocular.. Origem aparente: III Par, sulco medial do pedúnculo cerebral; IV Par, véu medular superior; VI Par, sulco bulbo-pontino.

Profª Viviane Marques

Nervo Trigêmeo, V Par É um nervo misto, possui três ramos: nervo oftálmico, nervo maxilar e nervo mandibular. Impulsos exteroceptivos originados: 1) Pele da face e da fronte 2) Conjuntiva ocular 3) Mucosa da cavidade bucal, nariz e seios paranasais. 4) Dentes 5) Sensibilidade geral dos 2/3 anteriores da língua 6) Maior parte da dura- máter

Profª Viviane Marques

Lesão do N. Trigêmeo, V par: Paralisia ou paresia da musculatura da mastigação do lado da lesão, havendo o desvio da mandíbula para o lado paralisado. Anestesia da face do mesmo lado da lesão. Afecções do do N. Trigêmeo, V par : Neuropatia do trigêmeo - A perda sensitiva geralmente é proeminente; a dor é discreta. Neuralgia herpética e pós-herpética - Geralmente afeta o primeiro ramo do nervo trigêmeo. Neoplasias - Podem apresentar-se como massa compressora ou infiltrado de células neoplásicas do nervo trigêmeo. Inflamação granulomatosa (tuberculose, sarcoidose, síndrome de Behçet, doenças vasculares do colágeno) e outras vasculites podem afetar o nervo trigêmeo e simular a NT. Outras afecções que podem simular a NT incluem dor odontogênica, neuralgia do glossofaríngeo, distúrbios temporomandibulares, cefaléia em salvas, etc.

Tocando-se ligeiramente a córnea, determina-se o fechamento dos dois olhos por contração bilateral da parte palpebral do músculo orbicular do olho.

Profª Viviane Marques Nervo Trigêmeo, V Par Impulsos proprioceptivos originados em receptores localizados nos músculos da mastigação e na ATM. A raiz motora do trigêmeo inervam os músculos da mastigação e dois supra-hióideos. Origem aparente: entre a ponte e o pedúnculo cerebelar médio.

Profª Viviane Marques Nervo Trigêmeo

Nervo Facial, VII Par Profª Viviane Marques É um nervo misto. 1) Inerva os músculos da mímica facial, m. estilo-hióideo e ventre posterior do digástrico. 2) Responsáveis pela inervação das glândulas lacrimal, submandibular e sublingual. 3) Recebem impulsos gustativos originados nos 2/3 anteriores da língua.

O Nervo facial origina-se no núcleo do facial na ponte, emerge da parte lateral do sulco bulbo-pontino, a seguir penetra no osso temporal pelo meato acústico interno, inerva o músculo estapédio e emerge do crânio pelo forame estilomastóideo, para se distribuir aos músculos mímicos após trajeto dentro da glândula parótida.

Nervo Facial Profª Viviane Marques

Profª Viviane Marques

Paralisia Facial Periférica Profª Viviane Marques

Paralisia Facial Periférica bilateral Profª Viviane Marques

Paralisia Facial Central Paralisia Facial Periférica

Exame: Mímica facial

Anamnese Quando ocorreu a paralisia facial periférica? Qual a causa? Quais tratamentos desde a instalação? Avaliação inicial da face em repouso e após da musculatura em movimento.

Profª Viviane Marques Nervo Vestíbulo-coclear, VIII Par É um nervo exclusivamente sensitivo. A sua origem aparente também é no sulco bulbo-pontino ao lateralmente ao VII par. Compõe-se de duas partes. A parte vestibular conduz impulsos nervosos relacionados com o equilíbrio. A parte coclear relacionase com a audição originados no órgão de corti na cóclea. Profª Viviane Marques

Profª Viviane Marques

Exame Neurológico: Coclear: Testes de transmissão vibratória óssea e condução aérea. São eles: - Teste de Rinne A base do diapasão em vibração é encostada firmemente sobre o processo mastóide e assim que o som se torna inaudível, ela será colocada próxima ao meato auditivo externo. Na primeira situação, a onda sonora estimulará os receptores auditivos por condução óssea e na segunda situação por condução aérea. O indivíduo normal ouve melhor por condução aérea do que por condução óssea, isto é, quando deixa de ouvir a vibração do diapasão por condução óssea, ele ainda é capaz de detectá-la por condução aérea.

Teste de Weber A base do diapasão em vibração é colocada no meio da testa ou acima do crânio. No caso de um indivíduo normal, o som é ouvido com igual intensidade com o ouvido esquerdo e direito. Numa surdez se condução, observa-se uma lateralização do estímulo sonoro. Nesta situação, o indivíduo ouve o som de forma mais intensa no lado lesado. No caso do indivíduo ter surdez sensórioneural em um de seus ouvidos, ele ouvirá um som mais intenso com o ouvido íntegro. Desta forma uma lateralização do estímulo sonoro no teste de Weber indica a existência de um problema auditivo, seja ele de condução ou sensório-neural. o:

- ENERGIA SONORA ORELHA EXTERNA - ENERGIA MECÂNICA ORELHA MÉDIA - ENERGIA HIDRÁULICA-ORELHA INTERNA

Nervo Glossofaríngeo, IX Par É um nervo misto, que emerge do sulco pós-olivar no bulbo. Suas fibras são responsáveis pela sensibilidade geral do 1/3 posterior da língua, faringe, úvula, tonsila, tuba auditiva.

Profª Viviane Marques

Exame Neurológico: - Reflexo de Deglutição - Posição da úvula (na região posterior e medial da garganta): verificada solicitando ao indivíduo que diga á, ã. - Sensibilidade da faringe, 1/3 posterior da língua

Nervo Vago, X Par. Profª Viviane Marques O nervo vago é misto e essencialmente visceral. Emerge do sulco pós-olivar do bulbo.este emerge pelo forame jugular, percorre o pescoço e o tórax, terminando no abdome. O X par da origem a numerosos ramos que inervam a laringe, faringe, entrando na formação autônoma das vísceras torácicas e abdominais.

Nervo Vago, X Par. Apresenta fibras aferentes oriundas da faringe, laringe traquéia, esôfago e vísceras. Apresenta fibras eferentes responsáveis pela inervação parassimpática das vísceras torácicas e abdominais, inervam os músculos da faringe e da laringe. Exame Neurológico: Reflexo do vômito Mobilidade de cordas vocais

Nervo Vago Profª Viviane Marques

Fases da Deglutição Segundo o Tratado de Fonoaudiologia 1) Fase antecipatória 2) Fase Oral, dividida: Captação, qualificação, preparo (incisão, trituração e pulverização), posicionamento e ejeção. (Nervos cranianos V, VII, IX, XII) 3) Fase Faríngea (Nervos Cranianos V, IX, X, XI ) 4) Fase Esofágica vídeo

Profª Viviane Marques Nervo Acessório, XI Par. É um nervo motor. Formado por uma raiz craniana ou bulbar e por uma raiz espinhal. Inerva Os músculos trapézio e esternocleidomastóideo. Juntamente com o Nervo Vago (X par) faz o controle eferente dos músculos: elevador do véu palatino, úvula e palatoglosso

Profª Viviane Marques

Nervo Acessório, XI Par. Exame: -Solicitar para manter os ombros elevados -Tentar abaixar os ombros -Solicitar que mantenha a cabeça virada para um dos lados -Tentar virar a cabeça para o lado oposto, fazendo resistência no queixo, enquanto palpa o esternocleidomastoideo oposto.

Nervo Hipoglosso, XII Par É um nervo exclusivamente motor. Inervam os músculos intrínsecos e extrínsecos da língua. Exame: Motilidade da Língua - observar a língua dentro e fora da boca. Registrar assimetrias, desvios e atrofia da língua no interior da boca e fora dela.

Profª Viviane Marques

Nervos que inervam a língua: IX par Sensibilidade geral e gustativa XII par Motricidade V par Sensibilidade Geral VII par Sensibilidade Gustativa

Profª Viviane Marques Escreva o nome e o par craniano correspondente a figura: I II III IV V VI VII VIII IX X XI XII

Estudo dirigido 1. Qual a função do nervo trigêmeo? 2. Disserte sobre o nervo facial e esclareça o que uma lesão neste nervo pode acarretar. Cap.12 e 21 do Machado 3. Qual a função do nervo VIII par craniano? 4. Qual a importância do X par craniano? 5. Qual a função do XI par? 6. Quais os nervos que inervam a língua? 7. Quais são os nervos cranianos mistos? 8. Quais as diferenças entre o V par e o VII par craniano? 9. Quais nervos são importantes para a fase oral da deglutição? 10. Quais nervos são importantes para a fase faríngea da deglutição?