O BRASIL ENTRE DUAS COPAS DE 1950 A 2014, SEIS DÉCADAS DE HISTÓRIA, PAIXÃO, CULTURA E ESPORTE

O BRASIL ENTRE DUAS COPAS DE 1950 A 2014, SEIS DÉCADAS DE HISTÓRIA, PAIXÃO, CULTURA E ESPORTE

O PROJETO Contar um período da história de uma nação, de um povo, através de um livro é oferecer aos seus leitores conhecimento e cultura, além de contribuir com a preservação destes fatos históricos. O resgate destes acontecimentos através da publicação de um livro possibilita a democratização do acesso a estas informações. E as últimas seis décadas separam dois grandes acontecimentos para a sociedade brasileira: a realização da copa do mundo de futebol. Hoje símbolo nacional, o futebol desperta no brasileiro uma paixão hereditária, graças à qual já se nasce fadado a escolher um claube de coração e a defender a seleção nacional como quem defende a honra do país. No Brasil, o futebol está presente no cotidiano e é reconhecidamente uma expressão cultural do povo. Desde que o futebol foi criado na Inglaterra do século XIX - ou ainda muito antes, já que pesquisas mostram que o jogo de bola remonta ao início das civilizações -, este esporte, considerado o mais popular do mundo, sempre esteve associado ao lazer e à alegria. O evento esportivo mais esperado é a Copa do Mundo, realizada de quatro em quatro anos e acompanhada por mais da metade da população mundial. O projeto tem como objetivo editar um livro que retrate o Brasil entre 1950, ano da primeira Copa no país, e 2014. Esses mais de 60 anos serão apresentados em três recortes - Cultura, Política e Economia -, estabelecendose sua relação com um quarto olhar: o da história do futebol brasileiro. Os episódios mais relevantes em cada uma destas áreas serão correlacionados à história do futebol. Como o evento máximo do esporte do século XX encontrou o Brasil de 1950 e vai reencontrá-lo em 2014, século XXI? Como a cultura e a sociedade brasileira evoluíram neste período? Quais os expoentes e movimentos culturais que surgiram no Brasil? Quais os movimentos sociais que surgiram nesses anos? Como a política e a economia se comportaram? E como todos estes fatos se relacionaram e se relacionam com o futebol, uma paixão nacional. Para o lançamento do livro, será realizada uma exposição multimídia em cinco cidades brasileiras: Porto Alegre, Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.

Conteúdo COMO EXEMPLO DO CONTEÚDO ABORDADO NO LIVRO E NA EXPOSIÇÃO, PODEMOS APRESENTAR ESTA SINOPSE, RETRATANDO UM BREVE MOMENTO DE ACONTECIMENTOS NESTE PERÍODO: ANOS 50 NO BRASIL Eternizados como os anos rebeldes, os anos 50 foram marcados por grandes avanços científicos, tecnológicos e mudanças culturais e comportamentais. Foi a década em que começaram as transmissões de televisão, provocando uma grande mudança nos meios de comunicação. A sociedade brasileira, sobretudo as cidades do Rio de Janeiro e São Paulo, assistiu a um considerável processo de urbanização desde as primeiras décadas do século XX. Cultura A TV Tupi, inaugurada em setembro de 1950, é o primeiro canal de televisão da América Latina. A I Bienal de São Paulo, em 1951, começou a gerar frutos alguns anos mais tarde. No início de 1959, o panorama musical brasileiro foi sacudido por um sussurro que virou um terremoto. Foi produzido por um cantor que, praticamente, sussurrava um doce balanço, acompanhado do seu violão diferente. Era o baiano João Gilberto, que desde o início dos anos 1950 frequentava os ambientes musicais do Rio de Janeiro. Política No final dos anos 1940, o Brasil era um país recémdemocratizado e que sonhava em se tornar moderno e industrializado. As divisas acumuladas ao longo da Segunda Guerra, durante a qual o Brasil foi um importante fornecedor de produtos para os aliados (sobretudo agrícolas e de matéria-prima industrial), tinham rapidamente se esgotado, sem que o país tivesse entrado num estágio industrial superior. A volta de Getúlio Vargas ao poder, reeleito pelo voto popular em 1950, consolidou uma nova forma de política de massas: o populismo. Economia Ainda que hesitasse em consolidar uma democratização efetiva das grandes decisões políticas nacionais, o governo nacionalista de Getúlio Vargas prometeu libertar o país do subdesenvolvimento, realizando uma política de industrialização com base em grandes empresas estatais, como a Eletrobras, a Petrobras e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES). Futebol Brasil, em 1950, e Suíça, em 1954, foram escolhidos como sedes da Copa do Mundo por não terem sido atingidos pela Guerra. Vários países desistiram do torneio, e apenas 13 participantes disputaram o segundo Mundial realizado na América do Sul. Vinte anos depois, os brasileiros repetiam os passos dos uruguaios. Construíram o maior estádio do mundo para a nobre ocasião: sediar e conquistar uma Copa. Mas a obra não trouxe a taça. A maior tragédia do futebol brasileiro foi presenciada por 174 mil pagantes e 50 mil penetras, que não acreditaram no título uruguaio, sacramentado pelo gol de Ghiggia aos 34 minutos da etapa final. O Uruguai sagrou-se campeão após vencer a seleção brasileira, em pleno Maracanã, pelo placar de 2 a 1.

ANOS 60 NO BRASIL A década de 60, na verdade, pode ser dividida em duas décadas. A primeira (de 1960 a 1965) foi marcada por um sabor de inocência nas manifestações sócio-culturais, de um lado, e de idealismo e entusiasmo no espírito de luta do povo, no âmbito da política. Já a segunda metade (de 1966 a 1968 porque o ano de 1969 se caracteriza pelo estado de espírito que definiria os anos 70), em um tom mais ácido, revela as experiências com drogas, a perda da inocência, a revolução sexual e os protestos juvenis contra a ameaça de endurecimento dos governos. A inauguração de Brasília, em 1960; o sucesso da Bossa Nova, com aceitação internacional; as conquistas de 1962 (o bicampeonato mundial de futebol, no Chile, e a Palma de Ouro do filme brasileiro O Pagador de Promessas, dirigido por Anselmo Duarte), assim como as vitórias de Maria Esther Bueno no tênis, fizeram da década de 60 um período de grande exacerbação de nacionalismo. Além disso, também aumentou o grau de conscientização política dos problemas e carências do povo brasileiro, acirrando as disputas ideológicas entre os vários segmentos da população. Cultura A grande divulgação de cantores americanos de rock através do cinema e das gravadoras ajudou também o nascimento do rock brasileiro, com ampla divulgação da mídia nos anos 60. A cultura musical brasileira acompanhou todas essas mudanças com a afirmação da bossa nova e o surgimento das músicas de cunho social apresentadas principalmente nos Festivais de Música Brasileira, em especial os da TV Excelsior e da TV Record. Os ternos e os chapéus se foram e, uns após outros, surgiram os talentos musicais da MPB. A década da explosão musical no Brasil revelou, entre outros, Roberto Carlos, que deu início ao ritmo alucinante do iê-iê-iê (primeiro nome do rock and roll no Brasil), preenchendo as tardes de domingo dos adolescentes. Economia A economia nos anos 60 perdeu seu dinamismo. A estagnação foi contínua por causa da crise política que se iniciou com a renúncia de Jânio Quadros. Após sua renúncia, não houve nada consistente até 1964. A inflação atingia altos picos, e durante o governo de João Goulart caíram os investimentos nacionais e estrangeiros. Política A década iniciou com a transferência da capital do Rio de Janeiro para Brasília, cidade projetada pelos arquitetos Lúcio Costa e Oscar Niemeyer, em abril de 1960. Mas o fato mais forte da década estava por acontecer. Após o desastre da administração do presidente Jânio Quadros e com a ascensão de João Jango Goulart, em 1961, aumentaram os conflitos sociais, resultando no golpe militar de 1964. Futebol A bola de couro era cor de couro, as imagens eram preto e branco e os times eram cariocas. Era assim o futebol na década de 60, mostrado pelos documentários que passavam nos cinemas antes dos filmes clássicos daquela época, em especial pelo jornal Canal 100. Era isso ou então as transmissões de rádio, mas sempre com muito chiado. Na Copa do Mundo do Chile, em 1962, o Brasil conquistou o bi-campeonato ao vencer os tchecoeslovacos na final. A estrela de Pelé não brilhou, machucado no primeiro jogo, mas o Brasil contou com outros destaques, como Didi, Djalma e Nilton Santos, Vavá, Zito e Garrincha, um dos artilheiros da competição e melhor jogador da Copa, recusado por vários clubes até ser aceito e brilhar no Botafogo e na seleção.

Consultores (sugestão) Cultura: Nelson Cândido Motta Filho Nasceu em São Paulo em 29 de outubro de 1944. É jornalista, compositor, escritor, roteirista, produtor musical e letrista. Participou do movimento Bossa Nova ao lado de nomes como Edu Lobo e Dorival Caymmi. Ajudou no desenvolvimento do rock brasileiro, através de seu trabalho como jornalista em O Globo e no programa Sábado Som, pela Rede Globo. No final da década de 1980 foi responsável pelo lançamento de Marisa Monte e pela produção do festival Hollywood Rock. Foi diretor artístico da gravadora Warner Music, produtor da Polygram e também participou do programa Manhattan Connection, do canal GNT, por oito anos. Escreveu Noites Tropicais, que vendeu mais de 100 mil cópias, O Canto da Sereia (editora Objetiva), Nova York é aqui (editora Objetiva), Memória Musical (editora Sulina), Bandidos e Mocinhas (editora Objetiva), entre outros. Seu mais recente título, Vale Tudo O som e a fúria de Tim Maia, também da Objetiva, é uma biografia do cantor brasileiro morto em 1998. Nelson mantém o programa musical Sintonia Fina, veiculado em várias rádios do país, e assina uma coluna semanal sobre cultura veiculada no Jornal da Globo. Esportes: Ruy Carlos Ostermann Nascido em São Leopoldo (RS) em 26 de setembro de 1934, atualmente trabalha na Rádio Gaúcha, onde é comentarista esportivo e apresenta os programas Gaúcha Entrevista (cultura) e Sala de Redação (debates esportivos). Escreve diariamente no caderno de esportes do jornal Zero Hora. Em 2007, passou a fazer parte do grupo de comentaristas da Sportv, como participante do programa Bem Amigos. Começou sua carreira jornalística na Companhia Jornalística Caldas Júnior, onde ingressou em 1962. Na empresa, trabalhou na Rádio Guaíba, Folha da Tarde, Folha da Manhã e Folha da Tarde esportiva. Foi para a RBS em 1978. Sua primeira cobertura de Copa do Mundo foi realizada em 1966, na Inglaterra, ainda pela Rádio Guaíba. Em 2006, Ruy fez a cobertura do seu 11 mundial. Foi eleito deputado estadual no Rio Grande do Sul duas vezes, nos anos de 1982 e 1986, sendo o último mandato incompleto, pois assumiu como secretário de Ciência e Tecnologia, em 1987, e posteriormente da Educação, ambos os cargos durante o governo de Pedro Simon. Recebeu o apelido de Professor por ter se formado em Filosofia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Foi patrono da Feira do Livro de Porto Alegre em 2002. Política: Roberto Pompeu de Toledo Nasceu na cidade de São Paulo, em 1944. Jornalista desde 1966, trabalhou no Jornal da Tarde, no Jornal da República, na Isto é, no Jornal do Brasil e Veja, revista em que ocupou diferentes cargos, entre os quais o de editor-executivo e o de correspondente em Paris. Atualmente, também para a Veja, escreve matérias especiais e uma coluna semanal. Economia: Nelson Blecher Jornalista com passagens anteriores pela Folha de S. Paulo e revista Exame, foi diretor de redação da revista Época Negócios desde o lançamento da publicação, em 2007, até maio de 2011. Foi convidado para o cargo por Paulo Nogueira, diretor editorial da Editora Globo, com quem Blecher já havia trabalhado na Editora Abril. Blecher foi, também, editor executivo da revista Exame, de janeiro de 1995 a setembro de 2006. O jornalista, com 40 anos de carreira completados em fevereiro de 2011.

Objetivos Resgatar a história cultural, política e econômica do Brasil dos últimos 60 anos, entrelaçadas com o futebol; Apresentar aos leitores o desenvolvimento do país em vários aspectos, e como eles comungam com o futebol; Oferecer um material de referência abrangente, tanto por seu conteúdo histórico quanto por suas imagens, que seja útil para todos os que desejem conhecer melhor este período da história do país; Reunir em um mesmo trabalho informações dispersas em várias fontes, servindo como material de preservação da história; Realizar uma exposição fotográfica retratando as principais imagens relacionadas aos temas propostos; Oportunizar o acesso de deficientes visuais ao conteúdo da exposição, com a disponibilização em braile das legendas das fotos. Distribuição A tiragem de 3 mil exemplares será distribuída aos convidados no evento de lançamento, Ministério da Cultura, bibliotecas nacionais, Secretarias de Cultura dos Estados, patrocinadores, imprensa, formadores de opinião e para divulgação através da assessoria de imprensa. Benefícios aos patrocinadores Dedução de 100% do valor do patrocínio no Imposto de Renda devido pela empresa; Exposição da logomarca na contracapa, expediente e caixa de acondicionamento do livro; Citação do nome do patrocinador nas ações realizadas pela assessoria de imprensa; Tiragem especial para o patrocinador; Convites para o lançamento do livro; Oportunidade de realização de ação de relacionamento junto ao público durante o lançamento do livro e no período da exposição; Divulgação da logomarca: nos painéis utilizados na exposição fotográfica, nos materiais utilizados na ambientação do espaço; nas peças de divulgação, como anúncios publicitários, convites e banners.

Características do projeto Distribuição gratuita da totalidade da tiragem do livro; Lançamento do livro com uma exposição em Porto Alegre no mês de março de 2013, para duzentos convidados entre autoridades, empresários, políticos, entidades culturais e esportivas, entre outros; Depois o livro será lançado em outras três cidades: São Paulo Rio de Janeiro Belo Horizonte Curitiba Em junho de 2014 a exposição retorna a Porto Alegre, permanecendo até o mês de julho, período da Copa do Mundo. Livro Formato 30 x 30cm Capa dura, verniz UV localizado, em cores. Miolo com 192 páginas em papel couchê fosco 145 g, seleção de cores. Lombada colada e costurada. Embalagem individuais em cartão. Tiragem de 3 mil exemplares.

Exposição O lançamento do livro e abertura da exposição acontecerá em Porto Alegre, com duração de sete dias, seguindo depois para as cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Curitiba. Retorna para Porto Alegre, onde o evento permanecerá durante a Copa do Mundo, no Brasil, em 2014. A exposição, com entrada franca, abrange sete totens com, com impressão digital em superfície de pvc de fotografias, documentos e textos explicativos, além de dois painéis com monitores e painel de abertura.

VALOR DE INVESTIMENTO Contando com o apoio da Lei Rouanet de Incentivo à Cultura, o projeto compreende a edição de um livro e a realização da exposição, com um valor total de R$ 712.855,00 (Setecentos e doze mil, oitocentos e cinquenta e cinco reais) Este valor pode ser dividido em cotas, com o valor patrocínio sendo aportado em 2011, 2012 e 2013 O projeto enquadra-se no artigo 18 da Lei 8313/91, o que permite a dedução de 100% (cem por cento) do valor do patrocínio no Imposto de Renda devido pela empresa, limitado a 4% (quatro por cento) do montante de imposto, para empresas optantes da declaração por lucro real. Pronac 102208 Publicado no Diário Oficial da União do dia 01/07/2010, com renovação de captação em 04/01/2011 Informações: Flavio Enninger Quattro Projetos (51) 9675.5546 quattro@quattroprojetos.com.br Ricardo Bueno - Alma da Palavra (51) 9844.0652 ricardo.bueno@almadapalavra.com.br