Anais do! V Seminário Nacional Sociologia & Política!

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Transcrição:

Anais do V Seminário Nacional Sociologia & Política 14, 15 e 16 de maio de 2014, Curitiba - PR ISSN: 2175-6880

V Seminário Nacional Sociologia & Política PROGRAMA DE EXECUÇÃO DAS ALTERNATIVAS PENAIS DO MUNICÍPIO DE GUARAPUAVA-PR Joice Tesseroli Fadel 1 email: joice_fadel@hotmail.com Caroline Becher 2 email: karolbecher@hotmail.com Jeniffer Marcondes de Assis 3 email: jffmassis@hotmail.com Karoline Pereira 4 email: karoline_hope@hotmail.com Daniela Lopes Simão Rodrigues Conrado 5 email: daniconrado82@hotmail.com Resumo: O presente trabalho busca explanar ações desenvolvidas pela equipe multidisciplinar do Programa de Execução das Alternativas Penais, composta pelos profissionais das áreas de Serviço Social, Psicologia, Direito, Pedagogia e seus respectivos estagiários. Trata-se de um Projeto de Extensão vinculado a Universidade Sem Fronteiras USF, em parceria com a Universidade Estadual do Centro Oeste UNICENTRO, e tem como objetivo a efetivação de Políticas Públicas direcionadas para o estabelecimento de Redes Sociais de atendimento e acompanhamento pós-prisional, voltado aos setores marginalizados da população por meio de ações especificas de acordo com o delito cometido e que contribuam para a ressocialização, bem como, a diminuição das taxas de reincidência criminal. Pretende-se, desse modo, discutir o caráter preventivo das ações desenvolvidas pelo projeto, tendo em vista que a prevenção do crime é tão importante quanto o seu combate. Ademais, deve ser considerado que o sistema prisional brasileiro cumpre apenas o papel de punir, mas não o de ressocializar e reeducar, razão pela qual se faz necessário um acompanhamento pós-prisional. Quanto aos procedimentos metodológicos a pesquisa se dá mediante observação participante, pois se estabelece por contato direto com a realidade estudada. A obtenção de dados ocorre por meio da entrevista, acompanhamento social, psicológico, jurídico e pedagógico. Como resultados preliminares apontamos os subprojetos desenvolvidos com a interação da equipe multidisciplinar na tentativa de desenvolver uma ação mais efetiva e que alcance os objetivos propostos pelo Programa com a população atendida. Os subprojetos serão desenvolvidos de acordo com os delitos cometidos, dentre os quais, o projeto Lei Maria da Penha para crimes de violência doméstica e contra a mulher, projeto Eco-aulas para crimes ambientais, projeto SAIBA para crimes 1 Graduada em Pedagogia pela Faculdade Guairacá, cursando especialização em Gestão Escolar UNINTER. Pedagoga do Programa de Alternativas Penais do Município de Guarapuava-PR. 2 Mestranda no Programa de Pós Graduação Interdisciplinar em Desenvolvimento Comunitário pela Universidade Estadual do Centro Oeste. Bacharel em Serviço Social pela mesma Instituição. Assistente Social do Programa de Alternativas Penais do município de Guarapuava. 3 Graduada em Serviço Social pela Universidade Estadual do Centro Oeste. Assistente Social do Programa de Alternativas Penais do município de Guarapuava. 4 Graduada em Psicologia pela Faculdade Guaracá. 5 Graduada em Direito pela Faculdade Campo Real. Advogada do do Programa de Alternativas Penais do município de Guarapuava.

relacionados ao tráfico e crimes patrimoniais, projeto BLITZ relacionado às infrações de trânsito, projeto SAIBA em acompanhamento ao uso de álcool e drogas. Palavras-chave: Ressocialização, Projetos, Equipe multidisciplinar. Introdução O Programa de Execução das Alternativas Penais é um Projeto de Extensão vinculado a Universidade Sem Fronteiras USF, em parceria com a Universidade Estadual do Centro Oeste UNICENTRO, Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos - SEJU, Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior - SETI e Patronato Municipal de Guarapuava, que tem como objetivo a efetivação de Políticas Públicas direcionadas para o estabelecimento de Redes Sociais de atendimento e acompanhamento pós-prisional, voltado aos setores marginalizados da população por meio de ações específicas realizadas de acordo com as necessidades do público assistido, e, que contribuem para a ressocialização, bem como, a diminuição das taxas de reincidência criminal. O presente trabalho destaca ações desenvolvidas pela equipe multidisciplinar deste Programa, composta por profissionais das áreas de Serviço Social, Psicologia, Direito, Pedagogia e seus respectivos estagiários. No que se refere aos procedimentos metodológicos, à pesquisa ocorre mediante observação participante, onde se estabelece o contato direto com a realidade estudada. A obtenção de dados sobrevém por meio de entrevista, acompanhamento social, psicológico, jurídico e pedagógico. Como resultados preliminares, apontamos os subprojetos desenvolvidos pela equipe multidisciplinar, na busca de desenvolver uma ação mais efetiva e que alcance os objetivos propostos pelo Programa com a população atendida. Os subprojetos pré-estabelecidos pela SEJU estão sendo elaborados e alguns já estão em andamento. Dentre esses subprojetos, estão os projetos Retratos de Uma História, Ecoaulas, SAIBA, BLITZ. De acordo com as necessidades e interesse dos assistidos pelo Programa, o Projeto E-LER, está sendo proposto com o objetivo de formar leitores críticos da sua realidade. 1. Surgimento do Patronato

O acompanhamento pós-prisional no Paraná teve inicio com o Projeto Albergue por iniciativa do promotor Dr. Nilton Bussi na cidade de Londrina-PR. Em substituição a este, a Resolução nº 98, de 23 de maio de 1.977, aprovou a criação do Programa Themis, passando a atuar em nível estadual. Com a reformulação da Lei de Execução Penal Lei 7.210, de 11 de julho de 1.984, que passou a dispor sobre a assistência ao egresso dos estabelecimentos penais, a Secretaria de Estado da Justiça realizou a substituição do Programa Themis pelo Programa Pró-Egresso (Programa de Assistência ao Apenado e Egresso). O convênio que contemplava o Programa Pró-Egresso, firmado com as Instituições de Ensino Superior, Prefeituras Municipais, Associações e Conselhos da Comunidade, encerrou-se em fevereiro/2013. Essa parceria foi de fundamental importância para o atendimento ao egresso durante o período de sua vigência Devido à necessidade de um programa que atendesse a população advinda do sistema prisional, em 23 de maio de 2013 a SETI publicou edital n 04/2013 pelo Subprograma Incubadora de Direitos Sociais, pelo qual firmou-se parceria entre Universidades Estaduais do Paraná, a Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania e os Patronatos Municipais. Neste contexto, à SETI, caberá criar projeto social de extensão universitária, com base na Lei do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior - SINAES (Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004, portaria nº 2.501, de 9 de julho de 2004 Regulamenta a Lei do SINAES), visando através do Programa Universidade Sem Fronteiras financiar projetos para executar em consonância com a legislação vigente, as atividades necessárias à consecução dos objetivos do Patronato Municipal, sob a supervisão do Patronato Central do Estado do Paraná, conforme Edital n 04/2013, aberto a apresentação de projetos até a data de 07 de junho de 2013. Ao Município, caberá criar o Patronato Municipal, através de Decreto ou Lei Municipal, que atuará de acordo com o disposto na Lei Federal nº 7.210, de 11 de julho de 1984 Lei da Execução Penal, Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995 Lei dos Juizados Especiais com a responsabilidade de acompanhar, fiscalizar e executar as determinações do Poder Judiciário relativas ao cumprimento de pena e medida em meio aberto Alternativa Penal de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo Patronato Central do Estado.

No caso do município de Guarapuava, o Patronato Municipal foi estabelecido pela Lei 2184/2013 que cria o Patronato Municipal de Guarapuava, o Fundo Municipal de Alternativas Penais e dá outras providências. 2-Sistema Prisional Brasileiro O sistema penitenciário brasileiro é conhecido por ações distantes de uma linha humanizada. O estado precário dos estabelecimentos prisionais e a falta de vagas nos presídios minimizam as expectativas de recuperação daqueles que se encontram privados de sua liberdade. Nesse sentido, com habitual propriedade, Silva (2014, p33), leciona que ao invés de ser instituição destinada a reeducar o criminoso e prepará-lo para o retorno social, a prisão é uma casa dos horrores, para não dizer de tormentos físicos e morais, infligindo ao encarcerado ou encarcerada os mais terríveis e diversos castigos. Com a saída do indivíduo desse sistema desestruturado, necessária se faz a atuação de programas pós prisionais que auxiliem nesse retorno e contribuam de maneira efetiva para a ressocialização e reinserção do cidadão que se encontra em situação de exclusão, discriminação e rotulação. A sociedade apresenta certa resistência em receber o egresso do sistema prisional, pois mantém a visão de reparar o mal com outro mal, punindo-o, sendo esta uma solução imediata que não apresenta resultados positivos a longo prazo pois durante o período em que se encontra recluso o indivíduo está inserido em uma nova cultura, em um sistema com normas e regras peculiares, celas lotadas, uma experiência que pode acarretar traumas irreparáveis e irreversíveis no convívio diário com pessoas que cometeram todos os tipos de delitos, o que o leva, na realidade, a ampliar seus conhecimentos no mundo do crime. SILVA(2014, p.33) explica que: Antes de ser uma instituição ressocializadora, a prisão tornou-se uma indústria do crime, onde os presos altamente perigosos, tornamse criminosos profissionais, frios, calculistas e incapazes de viver fora do presídio. Por tais motivos e com objetivo de dar cumprimento à Lei de Execuções Penais, criou-se o Patronato, programa de acompanhamento pós-prisional, capaz de promover a

inclusão e a humanização no cumprimento das obrigações resultantes da execução do instituto das Alternativas Penais. O Programa Patronato, órgão da execução penal em meio aberto, tem uma função imprescindível na efetiva inclusão e integração social do egresso, bem como o monitoramento, a fiscalização e o acompanhamento do cumprimento das penas. Neste ínterim, corrobora o entendimento de Zacarias (2006, p.129): O Patronato é órgão da execução, incumbido de ajudar o preso no processo de reinserção social, em especial no momento em que lhe é concedida à liberdade. Tem como função principal auxiliar o egresso, na sua nova vida, eliminando obstáculos, suprimindo sugestões delituosas, assistindo e auxiliando-o a superar as dificuldades iniciais principalmente de caráter econômico, familiar ou de trabalho. É evidente que a atuação do programa influencia sobremaneira na saída do indivíduo privado de sua liberdade ao restabelecer o contato com a sociedade. Nesse contexto, importante demonstrar as atribuições do Patronato, conforme determina o artigo 79 da LEP: Art. 79 Incumbe também ao Patronato: I orientar os condenados à pena restritiva de direitos; II - Fiscalizar o cumprimento das penas de prestação de serviço à comunidade e limitação de final de semana; III - colaborar na fiscalização do cumprimento das condições da suspensão e do livramento condicional (VADE MECUM, 2012, p.1407). A Lei de Execuções Penais assegura ainda em seu artigo 10: Art. 10 A assistência ao preso e ao internado é dever do Estado, objetivando prevenir o crime e orientar o retorno à convivência a sociedade. Parágrafo único. A assistência estende-se ao egresso. (grifo nosso) Art. 11. A assistência será: I material; II à saúde; III jurídica; IV educacional; V social; VI religiosa (VADE MECUM, 2013, p.1402).

Como visto, as atribuições do Patronato vêm elencadas na própria Lei de Execução Penal, e se objetivam na execução e fiscalização das chamadas penas alternativas, principalmente prestações de serviços à comunidade (NOGUEIRA, 1994, p. 206). O Patronato de modo geral, busca a ressocialização dos apenados, proporcionando condições para o resgate de seus valores e contribuindo para a melhoria da sua qualidade de vida, através de relações deste com a comunidade (NOGUEIRA, 1994, p. 206). A importância do Patronato pode ser verificada, ainda, na Resolução 4 do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, de 27 de agosto de 2001, que estabelece acerca do incentivo de implementação à assistência ao egresso por meio dos Patronatos Públicos ou Particulares. Nesse contexto, o Patronato presta atendimento jurídico, pedagógico, psicológico e social, acompanhamento e fiscalização das condições impostas pelo juiz ao egresso do sistema prisional, beneficiados com regime aberto, livramento condicional, sursis, bem como, os beneficiários de penas restritivas de direitos (penas e medidas alternativas), uma vez que são merecedores de informações e direcionamento profissional. O atendimento ao egresso é realizado a partir das condições impostas pelo Juízo da Execução da Pena, no Termo de Audiência Admonitória. Conforme já mencionado, as atividades são desenvolvidas por uma equipe multidisciplinar, que atua pautada no respeito, na dignidade da pessoa humana, na universalidade, na indivisibilidade e na interdependência dos direitos humanos, na promoção e a garantia de direitos, na transversalidade das dimensões de gênero, orientação sexual, origem social, raça e faixa etária, nas políticas públicas, promoção da participação na comunidade nas atividades relacionadas à execução das Alternativas Penais. Toda ação dos profissionais é individualizada e focada no respeito e na ética, direcionada ao indivíduo como cidadão, levando em consideração suas particularidades, interesses e qualidades, garantindo seus direitos e deveres para com a sociedade. Com base no banco de dados do Patronato de Guarapuava, atualizado no ano de 2014, verificou-se acentuada a desigualdade social dos assistidos no contexto em que estão inseridos, e que, mesmo antes da prisão, já era possível observar a violação de seus direitos, considerando que, na sua maioria, são pessoas com baixa escolaridade,

baixo nível socioeconômico, usuários de álcool e drogas, vulneráveis e em situação de risco, favorecendo, assim, o comportamento anti social. Nesse sentido é que o Assistente Social possui formação voltada para os enfrentamentos críticos da realidade, que nos possibilita desvendar as problemáticas conjunturais presentes, sendo nesse cotidiano que a prática desse profissional se realiza. Considerando que o cotidiano é um espaço complexo e que está em constante modificação, onde a realidade se mostra e as contradições são identificadas, para tanto, é imprescindível que o profissional domine conhecimentos teórico-metodológico, éticopolítico e técnico-operativo, considerando que a profissão se caracteriza por sua natureza interventiva. Para tanto, é fundamental que se tenha uma direção a fim de nortear as ações desse profissional. [...] elegem os valores que a legitimam socialmente, delimitam e priorizam os seus objetivos e funções, formulam os requisitos (teóricos, institucionais e práticos) para o seu exercício, prescrevem normas para o comportamento dos profissionais e estabelecem as balizas da sua relação com os usuários de seus serviços, com as outras profissões e com as organizações e instituições sociais privadas e públicas (NETTO apud MARTINELLI, 2006, p.17). Para desenvolver os princípios desse projeto, a equipe do Serviço Social, composta por duas assistentes sociais, duas estagiárias e um coordenador, articula propostas interventivas frente à realidade apresentada pelos assistidos. Desta forma, são realizadas à população assistida, entrevistas de triagem dos assistidos, orientação social, realização de visitas domiciliares, encaminhamentos para obtenção de documentos essenciais, encaminhamentos para acompanhamento no Centro de Atenção Psicossocial- Álcool e Droga (CAPS- AD), elaboração de relatórios e pareceres que possibilitam a equipe identificar e conhecer as problemáticas que envolvem a realidade dos assistidos e de seus componentes familiares. Procura-se ainda, resgatar a cidadania visando diminuir a exclusão daqueles que se encontram em situação de vulnerabilidade social. Para tanto, busca-se parcerias com a rede municipal de atendimento assistencial, a fim de, referenciar essa população, aumentando as oportunidades de reinserção social, visando sempre a não reincidência deste assistido na criminalidade. Na área jurídica atuam 02 (duas) bolsistas recém-formadas em Direito, devidamente inscritas na Ordem dos Advogados do Brasil, e 02 (dois) bolsistas estudantes de graduação, que são responsáveis pela orientação dos egressos quanto a

obrigatoriedade do cumprimento da pena e das condições estabelecidas quando da concessão dos benefícios. São efetuados pedidos de comutação da pena, indulto, substituição de penas restritivas de direitos, transferência de juízo, afastamento de comarca, parcelamento de pena de multa e isenção de custas processuais, além de consultoria e orientação jurídica quanto à execução da pena. Com relação aos benefícios de indulto e comutação, após a publicação anual do Decreto Natalino, são apurados quais egressos fazem jus ao benefício. Em seguida o estabelecimento prisional onde o mesmo cumpriu pena em regime fechado e semiaberto é oficiado, solicitando certidões de comportamento carcerário, as quais instruem o pedido de comutação junto aos demais documentos necessários. Na área de psicologia atuam 02 (dois) bolsistas recém-formados em Psicologia, devidamente inscritos no Conselho Regional de Psicologia, e 02 (dois) bolsistas estudantes de graduação, que realizam acompanhamento de apoio, orientação e conscientização do indivíduo nas relações que estabelece com a sociedade, para que possa identificar novas formas possíveis de comportamentos e atitudes. Para uma melhor atuação, todos os egressos têm atendimento e acompanhamento psicológico e quando necessário à família também é atendida. O trabalho é realizado no sentido de conscientizar o indivíduo acerca de seus direitos e deveres. Sobretudo, trabalha-se sobre a consciência, do que o levou a praticar o delito, pois somente quando se tem consciência dos seus erros é que se tem a possibilidade de não voltar a praticá-los. A equipe de Psicologia presta auxílio aos dependentes de álcool e drogas. Na área de pedagogia atuam 01 (uma) bolsista profissional formada e 02 (duas) bolsistas estudantes de graduação em Pedagogia que desenvolvem atividades com o objetivo de reinserir o indivíduo perante a sociedade, priorizando a educação e a qualificação profissional, oferecendo aos assistidos a reflexão e a conscientização da importância da escolarização. Destaca-se ainda, que a equipe de pedagogia busca a garantia dos direitos dos assistidos como cidadãos, oportunizando a inserção e reinserção na educação formal EJA (Educação de Jovens e Adultos), CEEBJA (Centro Estadual de Educação Básica para Jovens e Adultos) e Instituições de Ensino Técnico e Profissional. Sobre o assunto, pertinente se faz colacionar o texto de Paulo Freire (2005, p60) No fundo, o ato de estudar, enquanto ato curioso do sujeito diante do mundo é

expressão da forma de estar sendo dos seres humanos, como seres sociais, históricos, seres fazedores, transformadores, que não apenas sabem, mas sabem que sabem. A assistência desenvolvida pela equipe segue procedimento específico, de modo que se inicia com entrevista individual, que serve como ferramenta para conhecer as peculiaridades, especificidades, necessidades e interesses dos assistidos. A partir das informações coletadas, é possível levantar e atualizar dados de escolarização e profissionalização. Cumpre informar ainda, que a equipe mantém registros atualizados dos assistidos no intuito de orientar, intermediar, acompanhar e monitorar o desenvolvimento dos apenados nas instituições de ensino formal e profissionalizante. Salienta-se que a equipe realiza frequente contato com as Instituições, a fim de manter parcerias, bem como o acompanhamento da frequência e atividades desenvolvidas pelos assistidos. Na busca de uma maior aproximação da equipe com os assistidos serão desenvolvidos projetos de incentivo à leitura, palestras e atividades extracurriculares. Considerando a importância da educação para a reinserção dos assistidos na sociedade e no mercado de trabalho como forma de prevenção e combate a reincidência e redução dos conflitos sociais. Cumpre informar que todas as equipes atuam sob orientação e supervisão de um Orientador da respectiva área e do Coordenador do Projeto designado pela UNICENTRO a quem são encaminhados relatórios mensais das atividades desenvolvidas. A equipe multidisciplinar que desenvolve ações nesse âmbito, baseia-se no pressuposto de que as instituições de ensino superior têm como finalidade o trabalho a partir do tripé: ensino, pesquisa e extensão, que as orienta enquanto instituição, buscando agregar conhecimentos à comunidade acadêmica e despertar na comunidade em geral, o reconhecimento das problemáticas coletivas e nesta relação construir estratégias de enfrentamento. Diante disso, o profissional que opera no campo extensionista, coloca em prática o que foi apreendido e produzido de conhecimentos no ensino e na pesquisa, propiciando que a comunidade tenha papel significativo nesse processo. Neste sentido, MORIN (2003) apresenta a seguinte definição: A multidisciplinaridade constitui uma associação de disciplinas, por conta de um projeto ou de um objeto que lhes sejam comuns; as disciplinas ora são convocadas como técnicos especializados para resolver tal ou qual problema; ora, ao contrário

estão em completa interação para conceber esse objeto e esse projeto [...] (MORIN, 2003, p.115). Ainda nesse contexto, considera-se que a multidisciplinaridade está relacionada a uma atuação que é individual e cada profissional desenvolve sua intervenção isoladamente. O nível de integração é superficial sem que tal interação contribua para uma modificação e enriquecimento do trabalho. Já a Interdisciplinaridade consiste em uma atuação que é integrada e ocorre cooperação entre os profissionais provocando intercâmbios reais. Isto é, existe verdadeira reciprocidade nos intercâmbios e, consequentemente, enriquecimentos mútuos. No que se refere a transdisciplinaridade, trata-se de uma etapa superior de integração havendo uma construção de um sistema total onde não existe fronteira entre as disciplinas. Transcende uma intervenção integrada havendo uma abertura de todas as disciplinas, aquilo que as atravessa e as ultrapassa. Levando-se em conta termos mais conceituais, nos meios acadêmicos, ainda não há um consenso firmado sobre a temática interdisciplinaridade, embora seu debate, atualmente, é constante e aparentemente uma discussão amplamente aceita. No que tange as ciências, em particular, das ciências sociais, a interdisciplinaridade tem se tornado uma discussão bastante complexa e que exige muito esforço para abdicar de conceitos e valores que estão internalizados e muitas vezes cristalizados. Requer de cada profissional desprendimento de seu saber como verdade absoluta, para tornar uma ação e atitude unificada, o que acredito estarmos ainda distante de atingirmos. Segundo Scherer e Pires (2011) a constatação de que o patrimônio de conhecimentos da humanidade amplia-se e de que é necessário articulá-lo com vistas a dar respostas aos problemas complexos do cotidiano, aponta para a construção de um conhecimento interdisciplinar. A interdisciplinaridade não é uma perspectiva inteiramente nova diante da construção do conhecimento. Contudo, a partir do século XIX, com o avanço da ciência como expressão máxima da racionalidade humana, há também um processo crescente de disciplinarização e conseqüentemente um grande recuo desta proposta interdisciplinar (GOMES E DESLANDES, 1994). Ainda corroborando com essa ideia Minayo (1991) compreende que a interdisciplinaridade pode ser entendida como uma necessidade intrínseca diante da complexidade de seu objeto ou projeto e como uma proposta de resgate da medida do humano na racionalidade técnico-científica. É uma dicotomia entre a busca da totalidade

do conhecimento e a crítica á fragmentação do saber. A interdisciplinaridade, portanto, conduz a uma profunda reflexão sobre o conceito de ciência. O processo de conhecimento é um constante re-conhecer e não conhecer tendencial, onde os conceitos são fluídos e adquirem significação e validação na sua utilização, sempre em busca da certeza. Entretanto, segundo Morin (2003) não há nenhum fundamento de que encontraremos, nessa busca, a certeza. Desta forma, envolvidos por contribuições e reflexões da interdisciplinaridade bem como das ações pautadas na ressocialização, a equipe profissional do Programa de Alternativas Penais do Município de Guarapuava, desenvolve atualmente diversos subprojetos. Os projetos que envolvem as áreas de serviço social e psicologia abarcam temáticas referentes à violência doméstica, crimes sexuais e drogadição. O subprojeto Retratos de uma história está sendo desenvolvido em parceria com o CREAS II (Centro de Referência Especializado de Assistência Social), e tem como seu principal objetivo contribuir para reparação de danos e da reincidência de violação de direitos, compreendendo a violência de homens contra mulheres a partir da perspectiva de gênero. As ações interventivas desse subprojeto são voltadas ao agressor dos crimes de violência doméstica, compreendendo que ainda são poucas as iniciativas voltadas à reabilitação do homem agressor no país. O projeto SAIBA, tem como objetivo, desenvolver ações que possibilitem identificar as representações sociais em relação aos delitos cometidos, especificamente crimes patrimoniais e crimes relacionados a álcool e outras drogas. Conclusão Sabendo que o sistema prisional não cumpre efetivamente seu papel ressocializador surge a necessidade da criação de programas pós-prisionais que auxiliem o retorno do individuo que se encontrava recluso da sociedade. Com a união de esforços das esferas federal, estadual e municipal, a atuação dos Patronatos tornou-se mais efetiva, facilitando o acesso às políticas públicas pelos assistidos do Programa e suas famílias. Nesse contexto, a atuação da equipe multidisciplinar é extremamente relevante a fim de promover a inclusão social do indivíduo e na medida do possível conscientizá-lo sobre a importância de uma mudança de comportamento e conduta perante a sociedade.

Importante destacar que entre os objetivos do Patronato está a ressocialização por meio do trabalho, educação, saúde e cidadania. Ressalta-se, ainda, a implantação de projetos específicos no combate a reincidência criminal, os quais visam estabelecer parcerias com a rede municipal de atendimento. Referência Bibliográfica BRASIL. Vade Mecum. 9ª ed. São Paulo: Saraiva, 2012. BRASIL. Planalto. Disponível em www4.planalto.gov.br/legislação. BRASIL. Tribunal de Justiça do Estado do Paraná. Disponível em: < www.tj.pr.gov.br/cgj/download/cn/cn.doc>. Acesso em: BRASIL. Tribunal de Justica do Estado do Rio Grande do Sul. Disponível em: < http://www.tjrs.jus.br/institu/correg/acoes/manual_do_conselho_da_comunidade.pdf>. Acesso em: BRASIL. Centro de Estudos. Disponível em: <http://www.pge.sp.gov.br/centrodeestudos/bibliotecavirtual/presos/parte4.ht>. Acesso em: BRASIL. Departamento Penitenciário. Disponível em: <http://www.depen.pr.gov.br/modules/conteúdo.php?conteudo=38>. Acesso em: BRASIL. Trabalho acadêmico. Disponível em: <http://www.animaopet.com.br/pdf/anima3-egressos-direitos-de-cidadao.pdf>. Acesso em: BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Disponível em: < www.stj.gov.br/>. Acesso em: BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Disponível em: <www.stf.jus.br/>. Acesso em: FREIRE, Paulo. A importância do Ato de Ler: em três artigos que se completam/ Paulo Freire. 46 ed. São Paulo, Cortez, 2005. GOMES, Romeu; DESLANDES, Suely Ferreira. Interdisciplinariedade na Saúde Pública: um campo em construção. Rev. Latino-am. enfermagem Ribeirão Preto v. 2 n. 2 p. 103-114 julho 1994. IAMAMOTO, Marilda V. A questão social no capitalismo. In: Temporális. Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social. Ano, n 3(jan./jul.2001). Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009. (P.09-32) MADEIRA, Ligia Mori. A atuação da sociedade civil na ressocialização de egressos do sistema penitenciário. 2004.

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