ANEXO VI REGULAMENTO DO SERVIÇO PÚBLICO DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO DO MUNICÍPIO DE IMBITUBA. CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES



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Transcrição:

ANEXO VI REGULAMENTO DO SERVIÇO PÚBLICO DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO DO MUNICÍPIO DE IMBITUBA. CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Seção I Objetivo Art. 1. Este Regulamento tem como objetivo estabelecer as normas referentes à prestação dos serviços de abastecimento de água e coleta de esgotos sanitários do Município de Imbituba através da Agência Reguladora. Regulando as relações entre CONCESSIONÁRIA e USUÁRIOS, em relação aos seus direitos, deveres e obrigações, bem como estabelecer a aplicação de preços e tarifas, e o reconhecimento de infrações e aplicação de sanções. Seção II Terminologia Art. 2. Adota-se neste regulamento a terminologia constante das normas referentes a sistemas de água e esgoto da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. ABASTECIMENTO DE ÁGUA ACRÉSCIMO POR IMPONTUALIDADE ADUÇÃO ADUTORA Distribuição de água potável ao USUÁRIO final, através de ligações à rede distribuidora após submetida a tratamento prévio. Valor cobrado em função da falta de pagamento ou de pagamento realizado após o vencimento. Engloba multa, juros de mora, atualização monetária, etc. Operação que consiste em conduzir água entre duas unidades de um sistema de abastecimento de água, por gravidade ou recalque. Conjunto de tubulações, válvulas, peças especiais, conexões, aparelhos e obras de arte, destinados a promover o transporte de água bruta ou tratada. AFERIÇÃO DO HIDRÔMETRO ÁGUA BRUTA ÁGUAS PLUVIAIS ÁGUAS RESIDUÁRIAS ÁGUA TRATADA ALIMENTADOR PREDIAL Processo de verificação dos erros de indicações do hidrômetro em relação aos limites estabelecidos pela legislação e normas pertinentes. Água de uma fonte de abastecimento, antes de receber qualquer tratamento. Águas oriundas da precipitação atmosférica. Todas as águas servidas, oriundas de esgoto doméstico, hospitalar ou industrial. Água de fonte de abastecimento, submetida a um tratamento prévio, através de processos físicos, químicos e biológicos com a finalidade de torná-la apropriada ao consumo humano. Tubulação compreendida entre o ponto de entrega de água e a válvula de flutuador do reservatório predial. 1

ARRASTO DE DÉBITO ARRECADAÇÃO AUTO DE INFRAÇÃO BACIA HIDROGRÁFICA BYPASS Cobrança de débito(s) anterior(es) na conta. Recebimento de contas e guias de pagamento. Considera-se, também, como parte do processo de arrecadação, as devoluções efetuadas em função de pagamento em duplicidade ou a maior, bem como de cobrança indevida de valor em conta paga. Ato através do qual a CONCESSIONÁRIA consigna a transgressão do Cliente e/ou terceiros no Regulamento dos Serviços de Água e Esgotos Sanitários, e suas normas. Área definida topograficamente, drenada por um curso d água. Desvio do fluxo normal da água. CADASTRO DE CLIENTES CAIXA DE GORDURA CAIXA DE INSPEÇÃO EXTERNA CAIXA DE INSPEÇÃO INTERNA CAIXA DE RETENÇÃO DE SÓLIDOS CATEGORIA CATEGORIA DE USO CAVALETE CICLO DE EMISSÃO CICLO DE FATURAMENTO CICLO DE VENDA CLIENTE Conjunto de informações para identificação dos Clientes, destinadas ao direcionamento da Prestação de Serviços e desenvolvimento de políticas e ações mercadológicas. Caixa instalada no terreno do imóvel que retém gordurasdas águas servidas evitando o encaminhamento de grandes quantidades das mesmas ao sistema público de esgotamento sanitário, a exemplo dos restaurantes, hotéis, cozinhas residenciais e industriais. Caixa situada na calçada da via pública, em frente ao imóvel, que tem por finalidade a inspeção e desobstrução das canalizações de esgoto, efetuada pela CONCESSIONÁRIA ou seus prepostos. Caixa de inspeção opcional, instalada pelo Cliente na parte interna do imóvel, recomendada para a finalidade de desobstrução do subcoletor. Caixa instalada no terreno de imóvel com atividades hospitalares, laboratoriais, industriais de pequeno porte ou postos de gasolina, açougues, etc., para reter os sólidos das águas servidas, evitando o encaminhamento de grandes quantidades de materiais sólidos ao sistema público de esgotamento sanitário. Classificação do cliente para efeito de enquadramento na estrutura tarifária (residencial, comercial, industrial, pública). Respeitando a Regulamentação de cada Concessão. Classificação do imóvel ou economia, em função da finalidade de sua ocupação. Conjunto formado por tubos e conexões, montado de maneira a permitir a instalação adequada do hidrômetro, e de forma que o medidor situe-se em nível acima do ramal predial e da tubulação que alimenta as instalações hidráulica interna do imóvel. Período compreendido entre a data da leitura do hidrômetro ou determinação do consumo estimado e a data de entrega da referida Fatura de Água e Esgoto. Período compreendido entre a data de leitura do hidrômetro ou determinação do consumo estimado e a data de vencimento da respectiva conta de água e esgoto. Período correspondente ao fornecimento de água e/ou coleta de esgotos a um imóvel, imediatamente anterior a seu respectivo ciclo de faturamento, compreendido entre duas leituras de hidrômetro ou estimativa de consumo consecutivos. Ver USUÁRIO. 2

CLIENTE FACTÍVEL DE ÁGUA CLIENTE FACTÍVEL DE ESGOTO CLIENTE POTENCIAL DE ÁGUA CLIENTE POTENCIAL DE ESGOTO Denominação dada a um imóvel localizado em frente a uma rede de distribuição de água e que nunca tenha estado conectado a ela. Denominação dada a um imóvel localizado em frente a uma rede de coleta de esgotos e que nunca tenha estado conectado a ela. Denominação dada a um imóvel localizado fora do alcance da rede de distribuição de água. Denominação dada a um imóvel localizado fora do alcance da rede de coleta de esgotos. CLIENTE VERANISTA COBRANÇA COLAR DE TOMADA COLETA DE ESGOTO COLETOR PREDIAL COLETOR-TRONCO Pessoa física ou jurídica, proprietária ou titular do direito de posse de imóvel com ocupação eventual ou temporária, localizado em balneários litorâneos beneficiado pelos serviços de abastecimento de água e/ou esgotamento sanitário. Conjunto de atividades e procedimentos que visam o recebimento das contas dos clientes. Peça na forma de uma braçadeira, que envolve a rede pública de distribuição de água, num determinado ponto, interligando-a ao ramal predial. Recolhimento do refugo líquido através de ligações à rede coletora, assegurando o seu posterior tratamento e lançamento adequados, obedecendo à legislação ambiental. Canalização compreendida entre a rede pública de esgotamento sanitário e a caixa de inspeção externa situada no passeio público. Canalização principal, de maior diâmetro, que recebe os efluentes de vários coletores de esgotos, conduzindo-os a um interceptor ou emissário. COMPOSIÇÃO TARIFÁRIA CONCESSÃO DE SERVIÇO CONCESSIONÁRIA CONSUMO DE ÁGUA CONSUMO ESTIMADO CONSUMO EXCEDENTE CONSUMO FATURADO CONSUMO MEDIDO CONSUMO MÉDIO Conjunto dos parâmetros levados em consideração para a determinação dos custos unitários dos serviços públicos de abastecimento de água ou esgotamento sanitário, conforme legislação específica. A delegação feita pelo PODER CONCEDENTE, mediante licitação, da prestação de serviço público à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado. Quem efetivamente realiza os serviços de saneamento. Volume de água utilizado em um imóvel, fornecido pela CONCESSIONÁRIA ou por fonte alternativa de abastecimento. Volume de água distribuído a uma economia desprovida de hidrômetro. Volume de água que ultrapassa o consumo mínimo estabelecido para as diversas categorias/economias. Volume de água efetivamente registrado na conta de água e esgoto. Volume de água fornecido a um imóvel, medido periodicamente através da leitura do hidrômetro. Volume de água estipulado num determinado período, resultante do histórico de consumo de um imóvel ou de coleta de leituras na 3

CONSUMO MÍNIMO CONSUMO REAL CONTA CONTRATO DE ADESÃO CONTRATO ESPECIAL CORTE DÉBITO DEGRADAÇÃO DA QUALIDADE AMBIENTAL substituição de hidrômetro, quando for o caso. Valor mínimo a ser cobrado dos usuários do serviço de água, mesmo que não tenha ocorrido nenhum consumo dentro do período de faturamento. Geralmente equivale a um consumo mensal de 10 m 3 (10.000 litros). Consumo obtido através da diferença entre duas leituras reais. Documento hábil para cobrança e pagamento de débito, contraídopelo cliente, referente a prestação do fornecimento de água, esgotamento sanitário e/ou serviços, com as mesmas características e efeitos de uma fatura comercial. Instrumento contratual padronizado para abastecimento de água e/ou esgotamento sanitário, cujas cláusulas estão vinculadas às normas e Regulamentos, não podendo o conteúdo das mesmas ser modificado pela CONCESSIONÁRIA ou pelo USUÁRIO. Instrumento pelo qual o Cliente e CONCESSIONÁRIA estabelece relações comerciais para prestação de serviços com preços e condições especiais. Interrupção dos serviços de abastecimento de água para o imóvel através da instalação de dispositivos que bloqueiem a passagem de água no ramal predial ou hidrômetro. Valor em moeda corrente, devido pelo Cliente, resultante do não pagamento dos produtos e/ou serviços fornecidos pela CONCESSIONÁRIA. Alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causadas por qualquer forma de energia ou substâncias sólidas, líquidas e gasosas ou combinação de elementos produzidos por atividades humanas ou delas decorrentes. DERIVAÇÃO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DESPEJOS DOMÉSTICOS Intervenção de terceiros no ramal predial de água, alterando propositadamente o padrão de ligação domiciliar sem o devido conhecimento da CONCESSIONÁRIA, caracterizando uma ligação clandestina ou um desvio do fluxo d água. Processo no qual a exploração dos recursos e a orientação ao desenvolvimento serão feitas, considerando-se a preservação e proteção do meio ambiente ao atendimento às necessidades das gerações presentes e futuras. Resíduos líquidos resultantes do uso da água pelo homem, em seus hábitos higiênicos e necessidades fisiológicas, bem como em atividades de limpeza doméstica e de trabalho. DESPEJOS ESPECIAIS DESPERDÍCIO ECONOMIA Resíduos líquidos resultantes do uso de água para fins industriais ou hospitalares, cujos despejos devem, pela sua natureza, ser tratados previamente pelo Cliente, antes de serem lançados na rede pública de esgotamento sanitário. Utilização inadequada d água, esbanjamentos e/ouvazamentos visíveis nas instalações hidráulicas prediais e extravasamento dos reservatórios domiciliares. Todo o imóvel ou subdivisão de um imóvel, considerado ocupável, com entrada própria independente das demais, que tenha Razão Social distinta e com instalações hidráulicas internas para o 4

ENTIDADE REGULADORA ESGOTO PLUVIAL ESGOTO SANITÁRIO ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA (ETA) ESTAÇAO DE TRATAMENTO DE ESGOTO (ETE) ESTAÇÃO ELEVATÓRIA ESTANQUEIDADE ESTRUTURA TARIFÁRIA EXTRAVASOR EXTENSÃO DA REDE DE ÁGUA EXTENSÃO DA REDE DE ESGOTO FATURA DE ÁGUA E ESGOTO FATURAMENTO FONTE ALTERNATIVA DE ABASTECIMENTO FONTE HIDROMINERAL FOSSA SÉPTICA GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS GRANDE CONSUMIDOR abastecimento de água e/ou coleta de esgotos. As funções de regulação, fiscalização e controle dos serviços de saneamento no Município de Imbituba serão exercidas pela Agência Reguladora. Resíduo líquido, proveniente, de águas de chuva, que não se enquadra como industrial ou sanitário. Despejo líquido constituído do esgoto doméstico e especiais. Conjunto de instalações e equipamentos destinados a alterar as características físicas e/ou químicas e/ou biológicas da água, de modo a satisfazer aos padrões internacionais de potabilidade ou torná-la adequada a determinada utilização industrial. Conjunto de instalações e equipamentos destinados ao tratamento do esgoto sanitário ou industrial, antes do seu lançamento no corpo receptor. Instalação eletromecânica de recalque de água de um nível para outro mais elevado, podendo ser apresentada para diversos fins, tais como: elevatória de água bruta, elevatória de água tratada, elevatória de esgotos etc. Perfeita vedação de um reservatório de água. Documento oficial da CONCESSIONÁRIA que rege as práticas de preços para as diversas faixas de consumo e categoria de Clientes. Tubulação destinada a escoar eventuais excessos de água ou esgoto. Comprimento total das tubulações das redes de distribuição de água, inclusive das sub-adutoras. Comprimento total das redes coletoras de esgotos, inclusive emissários e interceptores. Documento com características e efeitos de uma fatura comercial. Conjunto de atividades e procedimentos que visam a obtenção do volume e valor do serviço de água fornecida ao cliente e do serviço de esgoto coletado, bem como a cobrança de cada serviço indireto, culminando com a emissão das contas. Suprimento de água a um imóvel não proveniente do sistema público de abastecimento. Nascente de água contendo características físico-químicas e especial, com potencial para exploração econômica. Unidade de sedimentação e digestão, destinada aotratamento primário de esgotos sanitários. Atividade pela qual se assegura à atual e às futuras gerações a necessária disponibilidade dos recursos hídricos. Cliente que apresente consumo médio significativo para os padrões da CONCESSIONÁRIA. 5

HIDRANTE HIDRÔMETRO INDICADORES DE DESEMPENHO INDICADOR DE DESEMPRENHO CRESCENTE INDICADOR DE DESEMPENHO DECRESCENTE INFRAÇÃO INSTALAÇÃO PREDIAL DE ÁGUA INSTALAÇÃO PREDIAL DE ESGOTO INTERCEPTOR INTERRUPÇÃO DO ABASTECIMENTO LACRE LICENÇA AMBIENTAL LIGAÇÃO LIGAÇÃO CORTADA LIMITADOR DE CONSUMO LOGRADOURO MACROMEDIDOR MANANCIAL Aparelho de utilização apropriada à tomada de água paracombate de incêndio. Aparelho destinado a registrar o volume acumulado de água que o atravessa. É o instrumento utilizado para medir a qualidade de determinado serviço público. Quando o seu valor aritmético for diretamente proporcional ao desempenho técnico. Quando seu valor aritmético for inversamente proporcional ao desempenho técnico. Violação da Lei, ordem, tratado, Regulamento, acordos, normas, ato ou efeito de infringir as normas estabelecidas. Conjunto de tubulações, reservatórios, equipamentos, peças e dispositivos localizados a jusante do ponto de entrega de água e empregados para a distribuição de água na unidade usuária. Conjunto de tubulações, conexões, equipamentos e peças especiais localizadas a montante do ponto de coleta de esgoto. Canalização de grande porte que intercepta o fluxo de coletorestronco com a finalidade de proteger cursos de água, lagos, praias etc, evitando descargas diretas. Suspensão temporária do abastecimento de água, por razões de ordem técnica, por falta de pagamento de fatura, por infrações ou irregularidade do Cliente e/ou terceiros, por acidentes, fenômenos naturais, caso fortuito ou força maior. Dispositivo destinado a caracterizar a violabilidade do hidrômetro, ligação de água ou da interrupção do abastecimento. Procedimento administrativo para habilitação e implantação de empreendimento ou obra modificadora do meio ambiente. É a interligação do sistema público de abastecimento de água ou esgotamento sanitário ao ramal predial do imóvel. É aquela que está com o fornecimento de água temporariamente suspenso. Dispositivo instalado no ramal predial, para limitar o consumo de água. Toda via pública (passeio, avenida, praça, beco, etc.,). Aparelho de medição de grande capacidade, utilizado para medir grandes volumes de água em ligações de diâmetro maior em tubulações da rede de água e esgoto. Fonte da qual é retirada a água a ser utilizada para abastecimento e consumo. 6

MEIO AMBIENTE MONITORAMENTO OPERACIONAL MULTA OUTORGA PADRÃO DE LIGAÇÃO DE ÁGUA PADRÕES MÍNIMOS PARCELAMENTO DE DÉBITOS PENALIDADE PERDAS DE ÁGUA PERMISSÃO DE SERVIÇO POÇO PODER CONCEDENTE POÇO DE VISITA Conjunto de todas as condições e influências externas que afetam a vida e o desenvolvimento de um organismo. Acompanhamento e avaliação dos serviços, equipamentos e instalações pertencentes ao sistema de abastecimento de água e esgotamento sanitário. Penalidade aplicada através de punição pecuniária. Delegação da prestação dos serviços feita pelo PODER CONCEDENTE, à autarquia, empresa pública, ou sociedade de economia mista. Conjunto constituído pelo cavalete, registro, dispositivos de controle ou de medição de consumo, bem como do local físico adequado para instalação dos mesmos. Conjunto formado por níveis e metas que devem ser atingidos pelos serviços públicos considerados. Parcelamentos de débitos realizados no mês. Ação administrativa e/ou punição pecuniária, aplicada aos Clientes ou terceiros infratores pela inobservância das normas vigentes na CONCESSIONÁRIA. Volume de água que foi produzido e distribuído e não foi cobrado, ou não chegou até a unidade consumidora. A delegação a título precário, unilateral, feita pelo PODER CONCEDENTE, mediante licitação, da prestação de serviço público à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco. Ponto de captação de água em manancial subterrâneo. O titular do serviço que delega sua prestação à pessoa física, jurídica ou consórcio de empresas, nas modalidades de concessão ou permissão. Dispositivo de alvenaria e/ou concreto, interposto na rede pública de esgotamento sanitário, com finalidade de inspeção, desobstrução ou mudança de direção. POLÍTICA DE LIGAÇÃO PONTO DE COLETA DE ESGOTO PONTO DE ENTREGA DE ÁGUA PRESTADOR DOS SERVIÇOS PRESTAÇÃO INTEGRADA DOS SERVIÇOS PÚBLICOS Política de normatização das ligações de água ou esgoto com a finalidade de padronizar os procedimentos envolvendo todas as suas etapas desde o requerimento até a execução das ligações. É o ponto de conexão da caixa de ligação de esgoto à rede pública coletora de esgoto. É o ponto de conexão da rede pública de água com as instalações de utilização do USUÁRIO (alimentador predial). Pessoa física, jurídica ou consórcio de empresas ao qual foi delegada a prestação de serviço público pelo titular do serviço, e que se encontra submetido à competência regulatória do titular do serviço ou de entidade reguladora competente. A adequada integração entre as diversas etapas dos serviços, sob os aspectos técnicos, regulatório e financeiro, independentemente da competência para sua prestação, de forma a propiciar, na 7

totalidade do sistema, a plena realização de seus objetivos. QUADRA RAMAL PREDIAL DE ÁGUA RAMAL DE ESGOTO REDE COLETORA DE ESGOTO REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA REDE DISTRIBUIDORA E COLETORA Área constituída por lotes adjacentes e limitada por logradouros ou por acidentes do terreno. Conjunto de tubulações e peças especiais situadas entre a rede distribuidora de água e o ponto de entrega de água. Trecho de tubo que vai desde a caixa de ligação ou limite da propriedade até a rede coletora. Conjunto de canalizações, compreendendo coletores, coletorestronco, interceptores, estações elevatórias, sifões invertidos e órgãos acessórios destinados ao transporte das águas residuárias até um local predeterminado. Conjunto de tubulações e partes acessórias destinadas a distribuir água de abastecimento público aos clientes da Empresa. Conjunto de tubulações e peças que compõem os subsistemas de distribuição de água e coleta de esgoto. REDE DE DISTRIBUIÇÃO SECUNDÁRIA REDE PRIMÁRIA OU COLETOR TRONCO OU EMISSÁRIO REDE SECUNDÁRIA OU COLETORA DE ESGOTOS REFATURAMENTO REGISTRO REGULAÇÃO DOS SERVIÇOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO RELIGAÇÃO RESERVATÓRIO RESERVATÓRIO DE DISTRIBUIÇÃO São aquelas tubulações de menor diâmetro que discorrem ao longo de uma via pública ou propriedade privada, previamente constituída de servidão, sobre as quais se derivam em cada caso, as ligações, hidrantes ou qualquer outra permissão, para fornecer um volume pontual necessário e suficiente. São aquelas tubulações da rede coletora de esgotos que abrangem diferentes setores da zona saneada sem que nelas se possam realizar ligações. São as tubulações da rede coletora de esgotos que correm ao longo da via pública e que se destinam às ligações para receber os lançamentos. Excepcionalmente, poderão ser assentadas em locais privados sempre que se estabeleça a servidão de passagem correspondente. Retificação, cancelamento ou inclusão de conta.alterações realizadas após emissão das faturas (entregues ao cliente). Peça destinada à interrupção do fluxo de água em tubulações da instalação predial ou aplicada na origem do alimentador predial. Atividades de normatização, fiscalização e controle dos serviços públicos de abastecimento de água e esgotamento sanitário, realizadas pelo PODER CONCEDENTE ou por entidade reguladora delegada, visando à prestação adequada dos serviços. Procedimento efetuado pela CONCESSIONÁRIA que objetiva restabelecer o abastecimento de água para a unidade usuária. Instalação destinada a armazenar água e assegurar a pressão suficiente ao abastecimento. Obra de engenharia que tem as seguintes finalidades: a) funcionar como volantes da distribuição, atendendo à variação horária do consumo; 8

b) assegurar uma reserva de água para combate a incêndios; c) manter uma reserva de água para atender a condições de emergência (acidentes, reparos nas instalações etc); d) atender à demanda nos casos de interrupções de energia elétrica (sistemas com recalques); e) manutenção de pressões na rede distribuidora. RESPONSÁVEL RETIFICAÇÕES SANEAMENTO BÁSICO SERVIÇOS PÚBLICOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE INTERESSE LOCAL SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA SISTEMA DE ESGOTO SANITÁRIO SISTEMA PRODUTOR DE ÁGUA SUPRESSÃO DA LIGAÇÃO SUPRESSÃO DEFINITIVA TABELA DE PREÇOS E SERVIÇOS TARIFA DE ÁGUA TARIFA DIFERENCIADA TARIFA DE ESGOTO Pessoa ou empresa responsável pelo pagamento das faturas de determinada ligação. Alterações realizadas pelo Setor de Faturamento antes da emissão de faturas. (Ex. faturas retidas para análise). Solução dos problemas relacionados estritamente com o abastecimento de água e de esgoto sanitário de uma comunidade. São aqueles assim definidos pelas Constituição Federal e do Estado de Santa Catarina e Leis Orgânicas dos Municípios. Serviços públicos cujas instalações operacionais não sejam compartilhadas entre Municípios ou que não afetem interesses de mais de um Município. Conjunto de obras, instalações e equipamentos que têm por finalidade captar, aduzir, tratar, reservar e distribuir toda a água potável fornecida pela empresa para uma ou mais localidades. Conjunto de obras, instalações e equipamentos que têm por finalidade coletar, transportar, tratar e dar destino final adequado às águas residuárias ou servidas. Conjunto de obras, instalações e equipamentos que têm por finalidade produzir água potável. Interrupção do abastecimento de água para o imóvel efetuado no colar de tomada e pela retirada do ramal predial. Desligamento definitivo do Cliente da CONCESSIONÁRIA tanto operacionalmente como comercialmente. Documento oficial da CONCESSIONÁRIA que rege as práticas de preços e prazos. Valor unitário por unidade de volume (m 3 ) e faixa de consumo cobrado ao USUÁRIO pelos serviços de abastecimentos de água prestados pela CONCESSIONÁRIA. Valor estabelecido por categoria de Cliente e sua respectiva faixa de consumo. Preço correspondente a 1m³ (um metro cúbico) de esgoto coletado. 9

TARIFA ESPECIAL TARIFA MÍNIMA DE ÁGUA TESTADA DO LOTE TITULAR DO SERVIÇO UNIDADE USUÁRIA USUÁRIO VAZAMENTO DE DIFÍCIL LOCALIZAÇÃO VENCIMENTO VOLUME DE ÁGUA COBRADO VOLUME DE ÁGUA CONSUMIDO VOLUME DE ÁGUA DISTRIBUÍDO VOLUME DE ÁGUA PRODUZIDO VOLUME ESTIMADO VOLUME MÍNIMO FATURADO DE ÁGUA Valor fixado pela CONCESSIONÁRIA, decorrente da celebração de contratos especiais para prestação de serviços de abastecimento de água e/ou de esgotamento sanitário. Valor do metro cúbico (m 3 ) que multiplicado pelo consumo mínimo, permite obter a conta mínima. Linha que separa uma propriedade particular do logradouro público. O Município de Imbituba competente para assegurar a prestação dos serviços públicos de água e esgotamento sanitário. Economia ou conjunto de economias atendidas através de uma única ligação de água e/ou de esgoto. Pessoa física ou jurídica que utilize, efetiva ou potencialmente, os serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário, a ela prestados ou postos a disposição. Fuga d água nas instalações prediais de difícil percepção visual e auditiva. Data para o pagamento da fatura. Volume de água considerado como o consumo para efeito de faturamento de uma ou mais ligações de água. (volume faturado) Consumo real ou estimado de uma ou mais ligações de água. (volume medido, quando existe medidor ou estimado quando não há medidor) Volume de água tratada recebida por uma localidade, zona de abastecimento ou distrito operacional. (colocada à disposição da localidade) Volume de água tratada e colocada à disposição do sistema distribuidor. Volume cujo valor foi atribuído por deficiência ou inexistência de medição. (Obedecendo aos aspectos Regulamentares) Volume mínimo que é faturado para uma ou mais ligações, e que depende da estrutura tarifária da Empresa. CAPÍTULO II OBRIGAÇÕES E DIREITOS DA CONCESSIONÁRIA DOS USUÁRIOS E DA ENTIDADE REGULADORA TÍTULO I DA CONCESSIONÁRIA 10

Art. 3 - São obrigações da CONCESSIONÁRIA: 3.1. prestar os SERVIÇOS PÚBLICOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO adequados, na forma prevista neste EDITAL, no CONTRATO, no REGULAMENTO DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS e nas demais disposições técnicas aplicáveis, respeitados os padrões de qualidade definidos na Portaria nº 518, do Ministério da Saúde, e demais normas regulamentares que a complementarem ou sucederem; 3.2. executar reparos e obras que tenham por objetivo garantir a adequada prestação e universalização dos SERVIÇOS PÚBLICOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO. 3.3. estimular a formação de associações de USUÁRIOS para defesa de interesses relativos ao serviço; 3.4. receber, apurar e solucionar queixas e reclamações dos USUÁRIOS, que serão cientificados, em até 30 (trinta) dias úteis, das providências tomadas; 3.5. garantir aos USUÁRIOS o acesso e publicidade das informações sobre o serviço prestado e a qualidade da sua prestação, bem como sobre os estudos, decisões e instrumentos de regulação e fiscalização e, ainda, acerca de seus direitos e deveres; 3.6. fornecer ao CONCEDENTE toda e qualquer informação disponível relativa ao serviço, bem como qualquer modificação ou interferência causada por si ou por terceiros; 3.7. informar os USUÁRIOS a respeito das interrupções programadas dos SERVIÇOS PÚBLICOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO e seu restabelecimento, obedecendo as condições e prazos que forem fixados por ato administrativo exarado pelo CONCEDENTE; 3.8. acatar as recomendações de agentes de fiscalização do CONCEDENTE; 3.9. cumprir e fazer cumprir as disposições do EDITAL, do CONTRATO, deste REGULAMENTO e demais normas aplicáveis; 3.10. manter em dia o inventário e o registro dos bens afetos e os não afetos à CONCESSÃO; 3.11. manter à disposição do CONCEDENTE os documentos, projetos, registros contábeis e demais informações técnicas, operacionais e financeiras relativas à CONCESSÃO; 3.12. permitir ao CONCEDENTE o seu livre acesso, em qualquer época, às obras, aos equipamentos e às instalações vinculadas à CONCESSÃO; 3.13. zelar pela integridade dos bens afetos ou não afetos à CONCESSÃO, mediante a contratação dos respectivos seguros; 3.14. captar, aplicar e gerir os recursos financeiros necessários à prestação dos SERVIÇOS PÚBLICOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO; 3.15. manter sistemas de monitoramento dos efluentes lançados nos corpos d água; 3.16. sempre que for possível e/ou necessário, informar os USUÁRIOS sobre as condições imprescindíveis para melhor fruição dos SERVIÇOS PÚBLICOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO, inclusive no que se refere a questões de saúde e uso de equipamentos; 3.17. comunicar ao CONCEDENTE e aos órgãos ambientais competentes a respeito de ação ou omissão que venha a ser de seu conhecimento, que provoque contaminação dos recursos hídricos ou que prejudique a prestação dos SERVIÇOS PÚBLICOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO ou ações a ele vinculadas, para que tais autoridades diligenciem as providências competentes; 3.18. colaborar com as autoridades públicas, nos casos de emergência ou calamidade, que envolverem os SERVIÇOS PÚBLICOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO; 3.19. efetuar a medição do consumo de água e, com base no consumo apurado, emitir as faturas, discriminando o valor referente ao pagamento devido pelo consumo de água e de esgoto. 3.20. acordar com as entidades públicas competentes o uso comum do solo e do subsolo quando necessário para a prestação dos SERVIÇOS PÚBLICOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO e para a construção e exploração das obras necessárias; 3.21. recomendar ao CONCEDENTE a necessidade de declaração de utilidade ou necessidade pública, argüição de urgência e todos os atos administrativos necessários às desapropriações e instituição de servidões; 3.22. em caso de inadimplemento do USUÁRIO no pagamento das faturas, efetuar a interrupção da prestação do serviço de abastecimento de água e, uma vez adimplida a obrigação por parte do USUÁRIO, promover o restabelecimento da prestação dos serviços interrompidos; 11

3.23. ter facultado acesso aos medidores de consumo de água ou de esgotos, e outros equipamentos envolvidos na prestação dos SERVIÇOS PÚBLICOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO; 3.24. efetuar a cobrança de multa dos USUÁRIOS, em caso de inadimplemento no pagamento das TARIFAS e outras formas de remuneração devidas; 3.25. ter o CONTRATO revisto, com vistas a garantir a manutenção do equilíbrio econômicofinanceiro; e 3.26. publicar, anualmente, as suas demonstrações financeiras. TÍTULO II DOS USUÁRIOS Art. 4 São obrigações dos USUÁRIOS: 4.1. receber os SERVIÇOS PÚBLICOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO em condições adequadas, de acordo com o previsto no EDITAL e, em contrapartida, pagar a respectiva TARIFA; 4.2. receber do CONCEDENTE e da CONCESSIONÁRIA as informações necessárias para a defesa dos interesses individuais ou coletivos; 4.3. levar ao conhecimento da CONCESSIONÁRIA as irregularidades das quais venham a ter conhecimento, referentes à CONCESSÃO; 4.4. comunicar ao CONCEDENTE os atos ilícitos ou irregulares porventura praticados pela CONCESSIONÁRIA ou seus prepostos na execução do CONTRATO; 4.5. utilizar os SERVIÇOS PÚBLICOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO de forma racional e parcimoniosa, evitando os desperdícios e colaborando com a preservação dos recursos naturais; 4.6. quando solicitado, prestar as informações necessárias para que o serviço possa-lhe ser prestado de forma adequada e racional, responsabilizando-se pela incorreção ou omissão; 4.7. contribuir para a permanência das boas condições do SISTEMA e dos bens públicos, por intermédio dos quais lhes é prestado os SERVIÇOS PÚBLICOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO; 4.8. conectarem-se às redes integrantes do SISTEMA, assim que for tecnicamente possível ou, quando admitido por lei ou por outro instrumento de regulação, ou manter sistema próprio de esgotamento sanitário que atenda integralmente a todas às normas aplicáveis; 4.9. manter-se adimplente no pagamento da TARIFA cobrada pelo fornecimento de água e pela prestação dos SERVIÇOS PÚBLICOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO, nos termos do EDITAL, do CONTRATO e deste REGULAMENTO DA PRESTAÇAO dos SERVIÇOS PÚBLICOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO, sob pena de interrupção da prestação do serviço de abastecimento de água, após prévia comunicação ao USUÁRIO; 4.10. pagar os valores cobrados pelos SERVIÇOS COMPLEMENTARES prestados pela CONCESSIONÁRIA, bem como pagar as penalidades legais em caso de inadimplemento; 4.11. permitir a instalação de hidrômetro quando previamente notificado pela CONCESSIONÁRIA a respeito; 4.12. cumprir o REGULAMENTO DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS e demais legislação aplicável, inclusive a relativa a despejos industriais; 4.13. receber da CONCESSIONÁRIA as informações necessárias à utilização dos SERVIÇOS PÚBLICOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO; 4.14. ter sob sua guarda e em bom estado os comprovantes de pagamento de débitos, os quais deverão ser apresentados para fins de conferência e comprovação de pagamento, quando solicitados, pelo prazo de até 1 (um) ano; 4.15. franquear acesso aos hidrômetros, e/ou outros equipamentos destinados ao mesmo fim, conservando-os limpos, em locais acessíveis, seguros e asseados; 4.16. observar e cumprir as normas emitidas pelas autoridades competentes. TÍTULO III COMPETÊNCIAS DA ENTIDADE REGULADORA Art. 5 - A Agência Reguladora, entidade de regulação, terá as seguintes competências: 5.1 - A regulação dos serviços de abastecimento de água e de esgotamento sanitário compreende atividades de regulação econômica e de regulação técnica. 12

5.2 - As atividades de regulação econômica visarão primordialmente à fiscalização, análise e controle das tarifas e estruturas tarifárias aplicadas aos serviços, verificando se atendem às normas legais, regulamentares e pactuadas pertinentes, e em especial, à modicidade das tarifas e ao equilíbrio econômico-financeiro dos contratos de concessão e permissão, bem como ao aumento da competição no setor. 5.3 - As atividades de regulação técnica visarão primordialmente à fiscalização, análise e controle dos padrões de qualidade dos serviços, verificando se atendem às normas legais, regulamentares e pactuadas pertinentes, e em especial, aos requisitos de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade e cortesia na sua prestação. 5.4 Zelar pela qualidade dos serviços prestados, bem como pela modicidade das tarifas cobradas pelos mesmos; 5.5 Fazer cumprir as normas legais, regulamentares e pactuadas pertinentes aos serviços, e em especial, os contratos de concessão e permissão, instruindo os prestadores dos serviços quanto ao cumprimento de suas obrigações e prevenindo condutas violadoras de tais normas; 5.6 - Proteger os USUÁRIOS contra práticas abusivas e monopolistas; 5.7 - Estimular a expansão e a modernização dos serviços, visando sua universalização e a melhoria dos padrões de qualidade, conforme estabelecido no Plano Municipal de Saneamento básico (PMSB); 5.8 - Acompanhar e fiscalizar a prestação dos serviços, avaliando o cumprimento das metas e padrões estabelecidos, impondo medidas corretivas e sanções quando for o caso; 5.9 - Fixar normas e instruções para a melhoria da prestação dos serviços, redução dos seus custos, segurança de suas instalações e atendimento aos USUÁRIOS, observados os limites estabelecidos na legislação e nos instrumentos de delegação; 5.10 - Analisar e emitir parecer sobre propostas dos prestadores de serviço quanto aos ajustes e modificações nos termos de suas obrigações e quanto à prestação dos serviços, aprovando ou rejeitando o que estiver no limite de sua competência; 5.11 - Acompanhar o desempenho econômico-financeiro da execução dos serviços, procedendo análise e aprovação das revisões e dos reajustes tarifários para a manutenção do equilíbrio da prestação dos serviços; 5.12 - Atender as reclamações dos USUÁRIOS, citando e solicitando informações e providências do prestador dos serviços, bem como acompanhando e comunicando as soluções adotadas; 5.13 - Mediar os conflitos de interesse entre o concessionário e o PODER CONCEDENTE e entre os USUÁRIOS e o prestador dos serviços, adotando, no seu âmbito de competência, as decisões que julgar adequadas para a resolução desses conflitos; 5.14 - Acompanhar e auditar a manutenção das instalações e recursos operacionais dos sistemas de saneamento, assim como a incorporação de novos bens, para garantia das condições de reversão dos ativos ao poder público no termo dos instrumentos de delegação; 5.15 - Acompanhar e opinar sobre as decisões do titular do serviço, relacionadas com alterações dos termos dos instrumentos de delegação, com a sua rescisão antecipada, com as rescisões por término do prazo de delegação ou com as prorrogações dos instrumentos de delegação; 5.16 - Prestar contas anualmente das suas atividades, incluindo demonstrações quanto à eficácia e efetividade de suas ações, seus custos e produtividade, ao Tribunal de Contas do Estado e à sociedade civil em audiência pública específica; 5.17 - Apoiar na formulação da Política Estadual e Municipal de Saneamento, bem como em outras atividades relativas aos serviços de saneamento; 5.18 - Viabilizar e manter serviço de atendimento ao USUÁRIO dos serviços públicos para receber reclamações e sugestões; 5.19 - Informar os USUÁRIOS sobre as providências adotadas com relação às reclamações recebidas; 5.20 - Efetuar pesquisas de opinião para detectar os níveis de satisfação da população com relação aos serviços de saneamento de que trata esta Lei; 5.21 - As sanções cabíveis serão aplicadas ao prestador do serviço por infração ao disposto em norma legal, regulamentar ou pactuada, apurada em procedimento administrativo, no qual assegurar-se-á a ampla defesa e o contraditório. 13

5.22 - A entidade reguladora no exercício de suas atribuições obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, exercendo suas atividades de modo a assegurar a prestação adequada dos serviços, nos termos das normas legais, regulamentares e pactuadas pertinentes. 5.23 - Analisar os custos e o desempenho econômico-financeiro relacionado com a prestação dos serviços para verificação da modicidade das tarifas e estruturas tarifárias e da razoabilidade de propostas apresentadas pelos prestadores dos serviços para revisão ou reajuste das mesmas; 5.24 - Supervisionar o mercado com vistas a impedir práticas abusivas e de impedimento ao livre acesso aos serviços de saneamento básico; 5.25 - Elaborar normas regulamentares, no âmbito de sua competência, sobre regulação técnica e econômica dos serviços, visando especialmente a melhoria da prestação dos serviços, redução dos seus custos, segurança de suas instalações e atendimento aos USUÁRIOS, observados os limites estabelecidos na legislação e nos instrumentos de delegação; 5.26 - Promover consultas ao titular dos serviços, prestadores do serviço e USUÁRIOS sobre assuntos relativos aos serviços; 5.27 - Promover estudos visando o acréscimo de qualidade e eficiência dos serviços, elaborando relatórios de sua evolução; 5.28 - Avaliar as instalações dos prestadores dos serviços, bem como a infra-estrutura utilizada na prestação dos serviços, identificando eventuais problemas e estabelecendo as medidas corretivas necessárias; 5.29 - Promover a coordenação com órgãos e entidades públicos e privados no trato de assuntos relativos aos serviços; 5.30 - Promover a eficiência dos serviços e estimular a expansão dos respectivos sistemas, visando o atendimento das necessidades emergentes; 5.31 - Prevenir potenciais conflitos entre o titular dos serviços, prestadores dos serviços e USUÁRIOS; 5.32 - Receber e julgar as reclamações dos USUÁRIOS, citando e solicitando informações e providências do prestador dos serviços, bem como acompanhando e comunicando as soluções adotadas; 5.33 - Fiscalizar a conservação das instalações e recursos operacionais dos sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário, assim como a incorporação de novos bens, para garantir as condições de reversão dos ativos ao poder público nos termos das normas legais, regulamentares e pactuadas pertinentes; 5.34 - Recomendar ao PODER CONCEDENTE a intervenção na concessão do serviço ou a sua extinção, nos casos previstos nas normas legais, regulamentares e pactuadas; 5.35 - Orientar o titular do serviço na preparação e execução dos procedimentos para delegação da prestação dos serviços, através de concessão e permissão, visando garantir a organicidade e compatibilidade daqueles processos com as normas e práticas adequadas de regulação; 5.36 - Estabelecer o plano de contas para a prestação dos serviços e o sistema de informações da prestação dos serviços, inclusive editando as diretrizes para as informações periódicas e aquelas especiais relativas aos processos de revisão tarifária. 5.37 - O processo decisório da entidade reguladora obedecerá aos princípios do contraditório, da ampla defesa e da economia processual, nos termos dos procedimentos estabelecidos nas normas legais e regulamentares pertinentes. 5.38 - Compete à Agência Reguladora proferir decisão administrativa definitiva com relação às questões referentes aos serviços sob sua competência regulatória, nos termos das normas legais e regulamentares pertinentes, inclusive das Resoluções emitidas por esta entidade. 5.39 - A Agência Reguladora deve estabelecer o plano de contas e mecanismos de informação, auditoria e certificação, que representam conjunto de normas contábeis para o acompanhamento dos investimentos e receitas auferidas pela CONCESSIONÁRIA. CAPÍTULO III DAS FORMAS DE PARTICIPAÇÃO DOS USUÁRIOS Art. 6 - Os USUÁRIOS dos serviços terão assegurados direitos de participação nos processos de elaboração da política pública de saneamento. 14

1º - O titular dos serviços e a entidade reguladora definirão, em cada caso, como se dará a participação dos USUÁRIOS, dando adequada publicidade a essas formas. 2º - Os processos de participação dos USUÁRIOS visarão o exercício do controle social, não devendo interferir nas atividades de gestão e operação dos serviços, nem na celeridade das atividades de regulação e controle. 3º - As formas de participação serão estruturadas de modo a facilitar o acesso e possibilitar a manifestação dos USUÁRIOS, prevendo regras claras de encaminhamento e tratamento das questões suscitadas durante sua efetivação. Art. 7 - A participação dos USUÁRIOS dos serviços de saneamento se fará através: 7.1 - De audiências públicas; 7.2 - De outras formas que garantam o acesso e a participação dos USUÁRIOS nos processos de discussão e formulação de propostas e instrumentos de gestão dos serviços de saneamento. CAPÍTULO IV DOS REQUISITOS DE QUALIDADE DA ÁGUA E DOS ESGOTOS Art. 8 DA QUALIDADE DA ÁGUA: 1º. A água que a CONCESSIONÁRIA fornecer para consumo humano deverá atender integralmente aos requisitos de qualidade estabelecidos pela Portaria nº 518/2004 do Ministério da Saúde e suas atualizações. 2º. Os padrões não constantes Portaria nº 518/2004 deverão atender aos requisitos de qualidade que são estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde. 3º. A CONCESSIONÁRIA está obrigada a: I - Tomar todas as medidas necessárias para que a água bruta fornecida às Estações de Tratamento, proveniente dos mananciais abastecedores seja de qualidade compatível com os processos e/ou operações unitárias de tratamento,nos termos da legislação vigente e regulamentação das autoridades competentes sanitárias, de meio ambiente e gestão de recursos hídricos, a fim de ser submetida aos tratamentos de potabilização correspondentes; II No caso de captação de água subterrânea, implementar um programa de avaliação e manejo das fontes de água bem como, de controle e prevenção da contaminação das mesmas. O modelo de avaliação deverá abranger aspectos quantitativos e qualitativos das fontes; III Comunicar de imediato à ARIS e às autoridades competentes sanitárias, de meio ambiente e gestão de recursos hídricos acidentes de contaminação que afetem o fornecimento de água bruta, identificando as medidas necessárias e adotando aquelas de sua responsabilidade, para detectar e impedir que o agente contaminante e/ou a água contaminada ingresse nas Estações de Tratamento. IV Onde estiverem implantados a outorga, licenciamento e cobrança pelo uso da água, a CONCESSIONÁRIA deverá se assegurar do cumprimento do disposto nos incisos deste artigo pelas autoridades competentes de recursos hídricos e de meio ambiente. 4º. A CONCESSIONÁRIA deverá desenvolver Programas de Monitoramento da Qualidade da Água Bruta e da Água Tratada, observando: I - O Programa de Monitoramento da Água Bruta deverá complementar, quando necessário, ao realizado pela autoridade competente de recursos hídricos e incluirá a amostragem de água bruta para avaliar parâmetros físicos, químicos e microbiológicos, por meio de coletas a serem feitas em locais previamente selecionados, com freqüência definida, ou a qualquer momento, a critério da CONCESSIONÁRIA. II - O Programa de Monitoramento da Água Tratada deverá atender às disposições da Portaria nº 518/2004 do Ministério da Saúde e suas atualizações.. III - Os registros históricos dos dados de monitoramento da qualidade da água bruta e da água tratada deverão estar permanentemente disponíveis para consulta, por parte da ARIS e das autoridades sanitárias e ambientais competentes. Art. 9 DA QUALIDADE DOS ESGOTOS: 1º. Os requisitos de qualidade de esgotos tratados para lançamento em corpos receptores observarão as características de qualidade da água desses corpos receptores e seus usos preponderantes, segundo a classificação dada pelas Resoluções nº s 357/05 e 397/08, do 15

Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) e atualizações, bem como Lei Estadual nº 14.675/09. 2º. A CONCESSIONÁRIA deverá cumprir metas estabelecidas pela ARIS relacionadas ao tratamento de esgotos. 3º. A CONCESSIONÁRIA poderá propor modificações em tais metas, que deverão ser previamente acordadas com as autoridades competentes sanitárias, de meio ambiente e de recursos hídricos. 4º. Os efluentes gerados pela CONCESSIONÁRIA poderão ser lançados no corpo receptor, de forma tal que não ultrapasse os padrões estabelecidos em sua classificação, não afete a estética do local de sua descarga, nem possibilite condições desfavoráveis de odores e proliferação de insetos e vetores, considerando: I - Os locais de descarga deverão ser escolhidos de forma a não afetar os usos antrópicos predominantes, segundo as categorias estabelecidas na Regulamentação do CONAMA e legislação, tanto na região costeira como no local de descarga e sua área de influência. II - Deverão ser realizados estudos do corpo receptor com relação aos lançamentos de esgotos vertidos em condições críticas de vazão e capacidade de autodepuração da área de influência da dispersão dos esgotos despejados. 5º. Para os efeitos deste Regulamento, os efluentes industriais são classificados em 3 (três) categorias: I - Efluentes com características e concentração de poluentes e carga orgânica semelhantes ou inferiores aos esgotos domésticos (Categoria A); II Efluentes cujas características e concentração de poluentes ou carga orgânica seja maior que a dos esgotos domésticos e cuja presença não comprometa a eficiência do tratamento das ETEs (Categoria B); III - Efluentes que contenham metais pesados, químicos tóxicos e/ou outros elementos ou substâncias contaminantes que possam afetar o tratamento das ETEs (Categoria C). 6º. O enquadramento dos efluentes de cada indústria em uma das categorias especificadas, realizado pela CONCESSIONÁRIA estará sujeito à homologação da autoridade de meio ambiente competente. 7º. A CONCESSIONÁRIA poderá receber em suas instalações as descargas de efluentes industriais das categorias A e B. A recepção destes efluentes estará limitada por semelhança de sua composição com a dos líquidos de esgotos domésticos. Para isto, a CONCESSIONÁRIA deverá adotar medidas adequadas para preservar as instalações de coleta e tratamento. 8º. A CONCESSIONÁRIA não poderá receber as descargas de efluentes industriais da Categoria C sem que seja realizado pré-tratamento pela indústria devendo adotar as providências previstas no regulamento. 9º. A CONCESSIONÁRIA deverá estar articulada com a autoridade de meio ambiente, em especial quanto aos resultados de amostragens dos efluentes líquidos industriais, garantindo segurança de operação nas três categorias de efluentes mencionadas. 10º. Com relação à admissibilidade de despejos industriais, a CONCESSIONÁRIA deverá observar as seguintes disposições: I - Existência da capacidade hidráulica do sistema, verificada pela CONCESSIONÁRIA; II A CONCESSIONÁRIA deverá ajustar com o USUÁRIO INDUSTRIAL as condições técnicas de vazão e concentração das substâncias componentes de seus efluentes, atendendo às normas aplicáveis expedidas pela autoridade de meio ambiente, considerando que o gerador do despejo deverá ter a competente licença ambiental. 11. A CONCESSIONÁRIA deverá desenvolver Programas de Monitoramento dos Sistemas de Esgotos e dos Corpos Receptores, observando: I - O Programa de Monitoramento dos Sistemas de Esgotos deverá contemplar cada unidade operacional e ser executado pela CONCESSIONÁRIA. II - O Programa de Monitoramento dos Corpos Receptores deverá complementar, quando necessário, ao realizado pela autoridade de meio ambiente competente, devendo acompanhar a qualidade ambiental de cada corpo receptor a montante e a 16

jusante do ponto de lançamento, na área de influência da dispersão dos esgotos lançados, estabelecendo: a - O nível de poluição, segundo os parâmetros estabelecidos na Regulamentação do CONAMA e legislação estadual; b A capacidade de autodepuração do corpo receptor com relação aos esgotos despejados sejam tratados ou não, em condições críticas de vazão. c - Para os efeitos deste artigo, a CONCESSIONÁRIA deverá acatar as orientações da ARIS e das autoridades sanitárias, de meio ambiente e de gestão de recursos hídricos, compreendendo os locais de amostragem, parâmetros a avaliar e freqüência de amostragem. 12. A CONCESSIONÁRIA deverá elaborar Planos de Contingência das Estações de Tratamento e Elevatórias de Esgotos. 13. Os Planos de Contingências deverão ser enviados à ARIS, e autoridades de controle ambiental e sanitário. CAPÍTULO V REDES DISTRIBUIDORAS E COLETORAS Art. 10º. As redes distribuidoras e coletoras serão, preferencialmente, assentadas em vias públicas e, excepcionalmente, em faixas de servidão. Art. 11º. Exceto quanto às redes tratadas no Capítulo VI deste regulamento, será de inteira e exclusiva responsabilidade da Concessionária a execução das redes distribuidoras e coletoras, inclusive as respectivas ligações prediais, envolvendo retirada do pavimento, escavação, reparo, instalação ou substituição de peças e materiais, aterro e reposição do pavimento, serviços estes que deverão obedecer ao padrão de qualidade estabelecido nas normas aplicáveis da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas e nas especificações que a AGENCIA REGULADORA vier a estabelecer; será também de inteira e exclusiva responsabilidade da Concessionária a manutenção das redes distribuidoras e coletoras que passarem a integrar o domínio público do MUNICÍPIOde acordo com o disposto neste regulamento, envolvendo as mesmas atividades anteriormente discriminadas. Parágrafo único. Quando os serviços acima decorrerem de dano ocasionado pelo USUÁRIO ou quando executados por solicitação do mesmo, mas não se caracterizarem como serviços de manutenção, os custos decorrentes serão debitados em conta do USUÁRIO e a cobrança será transferida para a Concessionária. Art. 12º. As despesas decorrentes da execução de obras de ampliação ou remanejamento das redes em ocasiões anteriores às previstas no contrato de concessão correrão por conta do interessado, sendo tais remanejamentos ou ampliações incorporados aos sistemas públicos, independentemente de cessão. Art. 13º. Os órgãos da administração direta ou indireta da União, Estado ou Município custearão as despesas referentes à remoção, remanejamento ou modificação de tubulações ou outras instalações dos sistemas de abastecimento de água ou de esgotamento sanitário decorrentes de obras que executarem ou que forem executadas por terceiros com sua autorização. Art. 14º. Os hidrantes da rede distribuidora somente poderão ser operados pela Concessionária para manutenção da rede ou dos próprios hidrantes ou pelo Corpo de Bombeiros para combate a incêndio, sendo que a Concessionária fornecerá àquela corporação todas as informações necessárias. Art. 15º. Nas extensões de redes distribuidoras de água e coletoras de esgoto solicitadas por terceiros, a Concessionária não se responsabilizará pela liberação de áreade servidão para a implantação da respectiva rede. 17

Art. 16º. Somente serão implantadas redes coletoras de esgoto sanitário em logradouros cujos greides estejam definidos. Art. 17º. É vedado o lançamento de águas pluviais em redes coletoras de esgoto. Quando identificada uma ligação de água pluvial em rede coletora de esgoto, a Concessionária notificará a ARIS que irá tomar as providências cabíveis determinando ao usuário o desligamento da mesma e as correções necessárias; os custos decorrentes deste ato serão de responsabilidade do usuário. CAPÍTULO VI LOTEAMENTOS, GRUPAMENTO DE EDIFICAÇÕES, RUAS PARTICULARES E OUTROS. Art. 18º. Todo projeto de loteamento, esteja ou não prevista a construção imediata de edificações, deverá ser submetido por seu empreendedor a Concessionária, a qual manifestará: I - se as redes do loteamento poderão ser imediatamente conectadas as redes existentes; II - se o loteamento deverá ter sistemas independentes de abastecimento de água e de esgotamento sanitário a serem futuramente integrados aos sistemas existentes de água e esgoto; III - se o loteamento deverá ter sistemas independentes que não serão futuramente incorporados aos sistemas existentes. 1. A manifestação será feita formalmente através da expedição, pela Concessionária, de declaração sobre a viabilidade de interligação do sistema de água e esgoto do loteamento aos sistemas públicos de distribuição de água e esgotamento sanitário, além das informações necessárias quanto à aprovação do loteamento nos órgãos responsáveis. 2. Caso a interligação seja viável, serão fornecidos os pontos e as condições para sua execução. Em qualquer caso serão fornecidas as diretrizes para a elaboração do projeto. Art. 19º. Nas hipóteses previstas nos incisos I e II do artigo anterior, os projetos das redes e, conforme o caso, aqueles relativos às demais instalações necessárias, poderãoser elaborados pelo empreendedor e submetidos, juntamente com a respectiva estimativa de custo, a prévia aprovação da Concessionária. 1º. Os referidos projetos deverão obedecer às normas brasileiras correspondentes e às exigências adicionais feitas pela Concessionária. Art. 20º. Nas mesmas hipóteses, a construção das redes e instalações será também realizada pelo empreendedor, obrigando-se este a comunicar a Concessionária, com antecedência mínima de 10(dez) dias da data de início da construção, para a fiscalização pelas entidades responsáveis. 1º. O início da construção estará condicionado à apresentação prévia dos documentos de aprovação do loteamento pelos órgãos competentes e, eventualmente, das licenças ambientais junto aos órgãos de controle caso elas tenham sido exigidas por alguma entidade durante o processo de aprovação do loteamento. 2º. Concomitantemente à construção, deverá ser elaborado o cadastro das obras e instalações, de acordo com as normas da Concessionária. 3º. Os materiais hidráulicos a serem utilizados na implantação dos sistemas de água e esgoto dos loteamentos deverão atender às especificações técnicas estipuladas pela Concessionária. 4. Todo o material hidráulico será inspecionado pela Concessionária antes da sua aplicação. Para tanto, o loteador deverá comunicar onde os materiais poderão ser inspecionados. 18

5. A Concessionária, após receber a comunicação do loteador, terá o prazo de até 10 (dez) dias para inspecionar o material adquirido. 6º. O empreendedor poderá solicitar que a Concessionária se incumba da construção referida no caput deste artigo, mediante pagamento. Art. 21º. A Concessionária poderá, a seu exclusivo critério, exigir controle tecnológico das obras do loteamento para garantir a qualidade de, entre outros, os seguintes itens: I - concreto; II - solos; III - resistência de materiais; IV impermeabilização; V estanqueidade. Parágrafo único. Nesse caso o loteador ficará obrigado a contratar laboratório de controle tecnológico de ilibada reputação devendo, para tanto, indicar para a Concessionária trêslaboratóriospara que ele selecione um. Art. 22º. Nas hipóteses previstas neste regulamento, o empreendedor deverá tão logo concluída a construção, requisitar e obter junto à Concessionária, termo de início de operação e manutenção da infra-estrutura, cujo pedido deverá ser acompanhado dos respectivos cadastros, elaborados conforme disposto neste regulamento e, quando for o caso, de eventuais documentos de complementação do licenciamento ambiental. 1. A Concessionária deverá emitir o termo de início de operação e manutenção da infra-estrutura dentro do prazo de 30 (trinta) dias, a contar da data da solicitação. 2. Em caso de negativa da emissão do termo de início de operação e manutenção da infraestrutura, o requisitante deverá ser informado dentro do prazo previsto no 1 deste artigo, através de documento escrito, os motivos da negativa e as providências a serem tomadas para emissão do respectivo termo. Art. 23º. Na hipótese prevista no inciso I, do Art. 18, caberá à Concessionária executar as interligações das redes do empreendimento às redes dos sistemas públicos existentes, cabendo ao empreendedor requisitá-las. 1. A Concessionária deverá executar tais interligações dentro do prazo de 15 (quinze) dias, a contar da data da requisição do empreendedor. 2. Em caso de serem encontrados problemas para a interligação, o requisitante deverá ser informado dentro do prazo previsto no 1 deste artigo, através de documento escrito, com os motivos e as providências a serem tomadas. Art. 24º. Na hipótese prevista no inciso II do Art. 18, a Concessionária decidirá se a operação e manutenção dos sistemas independentes ficarão a cargo destas ou a cargo do empreendedor. Art. 25º. Em todas as hipóteses previstas nos incisos do Art. 18, os sistemas passarão, tão logo concluída sua construção, a integrar o domínio público do MUNICÍPIO. Art. 26º. Nenhum loteamento poderá ser aprovado pela Prefeitura Municipal se não contemplar projeto completo de abastecimento de água e coleta de esgotos devidamente aprovado pela CONCESSIONÁRIA. 19

1º - O projeto deverá incluir todas as especificações técnicas, não podendo ser alterado no curso da obra de sua implantação sem prévia aprovação da CONCESSIONÁRIA. 2º - A execução das obras deverá ser fiscalizada pela CONCESSIONÁRIA, que poderão exigir todas as condições técnicas para implantação dos respectivos projetos. 3º - O interessado é obrigado a reparar ou substituir, dentro do prazo que for fixado, qualquer serviço ou material inadequado ou que tenha sido alterado no decorrer das obras. Art. 27º. Caso seja necessária a interligação das redes de loteamento às redes distribuidoras de água e coletoras de esgotos, esta será executada exclusivamente pela CONCESSIONÁRIA, depois de totalmente concluídas e aceitas as obras. Art. 28º. A CONCESSIONÁRIA só assumirá a manutenção de sistemas de abastecimento de água e de coleta de esgotos em loteamento novos quando tiver a disponibilidade técnica, econômica, financeira para prestar os serviços, não estando obrigada pela simples aprovação do projeto a assumir, imediatamente, a prestação dos serviços para novos USUÁRIOS. Art. 29º. Sempre que forem ampliados os condomínios, loteamentos, conjuntos habitacionais ou agrupamento de edificações, as despesas decorrentes de reforço ou expansão dos sistemas públicos de abastecimento de água e de coleta de esgoto correrão por conta do proprietário ou incorporador. Art. 30º. A operação e manutenção das instalações internas de água e/ou esgotos dos prédios, dos agrupamentos de edificações ficarão a cargo do condomínio. Art. 31º. A CONCESSIONÁRIA não aprovará o projeto de abastecimento de água e/ou coleta de esgotos para loteamentos projetados em desacordo com a legislação Federal,Estadual e Municipal reguladora da matéria. CAPÍTULO VII LIGAÇÕES DE ÁGUA E ESGOTO Art. 32º. É obrigatória a ligação de todas as edificações às redes de água e de esgoto nas áreas atendidas pelas referidas redes. 1. Os pedidos de ligação em locais onde não existam redes, somente serão atendidos caso o solicitante arque com as despesas decorrentes dos prolongamentos a serem feitos nas redes excedentes a 12 (doze) metros por ligação a ser beneficiada. 2. A Concessionária é responsável pelos custos dos primeiros 12 (doze) metros de ligação de água e esgoto, respectivamente. 3. Caso o solicitante não aceite arcar com as despesas nos termos do 1, deverá aguardar a execução das redes pela Concessionária dentro de seu programa de expansão. Art. 33º. As ligações de água são parte integrante do sistema de distribuição de água, constituindo assim patrimônio público do MUNICÍPIO, e têm início na tubulação distribuidora, terminando imediatamente após o cavalete, incluindo assim o MEDIDOR. Inicia-se nesse ponto, o que se designa para fins deste regulamento como ponto de entrega de água, sendo que após este ponto inicia-se a instalação predial de água, de responsabilidade exclusiva do USUÁRIO. Parágrafo único. É de responsabilidade do USUÁRIO a instalação prévia de abrigo do cavalete de ligação de água, de acordo com projeto que lhe será fornecido, sem ônus, pela Concessionária. 20