XV SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DA UNAERP CAMPUS GUARUJÁ. Tecnologias e Alterações do Comportamento Humano no Meio Ambiente

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Transcrição:

XV SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DA UNAERP CAMPUS GUARUJÁ Tecnologias e Alterações do Comportamento Humano no Meio Ambiente Prevalência de lesão no futebol feminino do time Santos Futebol Clube Taliani Sagas do Amparo Discente do curso de Fisioterapia Universidade de Ribeirão Preto - UNAERP Campus Guarujá tali_fut@hotmail.com Ana Paula Siqueira Sabbag Professora e Coordenadora do Curso de Fisioterapia Universidade de Ribeirão Preto - UNAERP Campus Guarujá anapsiqueira@yahoo.com.br Este simpósio tem o apoio da Fundação Fernando Eduardo Lee. Resumo: Futebol é um esporte conhecido no mundo inteiro, às mulheres vêm cada vez mais conquistando seu espaço nessa modalidade. É um esporte que exigi força e preparo físico para o atleta, essas exigências trouxeram um alto índice de lesões no futebol, e as preocupações com a prevenção aumentam cada vez mais, pois interferem no retorno dos atletas para o esporte. O objetivo desse estudo foi Avaliar a prevalência de lesões em atletas profissionais do futebol feminino, analisando 20 atletas praticantes por meio de um questionário. Os resultados mostraram que a prevalência de lesões no futebol feminino de campo, mostrou-se estatisticamente alta com predominância em membros inferiores. A quantidade de horas praticadas aumenta os níveis de lesões nesse esporte, visto que fatores como a baixa frequência de preparos físicos e a idade contribuem para esses resultados. Ressalta-se por sua vez que a importância reabilitação proporciona uma boa recuperação possibilitando um retorno mais rápido ao esporte. Palavras-chave: Fisioterapia, Esporte, Treinamento. Summary: Soccer is a sport known worldwide, women are increasingly gaining their space in this modality. It is a sport that requires strength and physical fitness for the athlete, these requirements have brought a high injury rate in soccer, and concerns about prevention are increasing because they interfere in the athletes return to the sport. The objective of this study was to evaluate the prevalence of injuries in professional athletes in women's soccer, by analyzing 20 athletes through a questionnaire. The results showed that the prevalence of injuries in field women's soccer was statistically high with predominance in lower limbs. The amount of time practiced increases the levels of remuneration in the sport, since factors such as the low frequency of physical exercises and age contribute to the results. It is emphasized in turn that the importance of rehabilitation provides a good recovery allowing a faster return to the 1

sport. Key-words: Physiotherapy, Sport, Training. Seção 4 Curso de Fisioterapia Apresentação: Oral 1. Introdução. Futebol é um esporte conhecido no mundo inteiro, prático, viciante e ao mesmo tempo incrível, e um dos esportes que mais cresceu financeiramente, cerca de 400 milhões de torcedores e 200 milhões de jogadores segundo a Federação Internacional de Futebol (FIFA), também organiza a Copa do Mundo realizado de quatro em quatro anos, e é o maior evento do mundo (STEWIEN, 2005; PALÁCIO, 2009). O futebol é um esporte de contato, para a supervalorização desse esporte, provocou transformações extremas, exigindo mais força e preparo físico para o atleta. Essas exigências trouxeram grande índice de lesões no esporte profissional de futebol, e as preocupações com a prevenção aumentaram (PLENTZ, 2008). Segundo Silva (2000) o atleta solicita muita força física para ter a capacidade de aceleração rápida, força explosiva dos músculos, habilidade para diferentes movimentos e resistência é exigida muito por eles. O risco de lesão em atletas profissionais é muito elevado, levando ao afastamento do atleta, as lesões e suas consequências que servem de estrutura para realizar um planejamento preventivo para todas as ocorrências. Com o passar do tempo às mulheres mudaram o papel, passando de torcedoras a praticantes. A primeira partida entre duas equipes femininas foram os times da Inglaterra e Escócia em 1898. As mulheres tiveram permissão para praticar o esporte no Brasil em 1979. Até então, na era da ditadura de Getúlio Vargas mantinhas afastadas dos gramados (RIBEIRO, 2007; SILVA, 2005). Segundo Faria Junior (1995) possivelmente um dos motivos de atraso da prática do futebol feminino, tenha sido a pouca oportunidades cedidas ao futebol feminino. A estrutura do desempenho no futebol tem características bastante específicas, solicitando uma grande capacidade física, o fato de jogar com os pés, exige uma capacidade técnica e tática. As jogadoras usam diferentes formas de corridas, tem a corrida lenta, velocidade sub-máxima, velocidade máxima e a corrida para trás. Cerca de 57,6 % as jogadoras se movimentam sem bola e 42,4% permanecem com bola durante a partida. Sendo, na maioria dos casos as lesões ocorrem durante a posse de bola, principalmente pela marcação do adversário (FERNANDES, 1994). Alcançar o máximo rendimento individual possível, esse é o objetivo de um atleta nas competições e o treinador com sua grande experiência e conhecimento teórico o incentiva a atingir metas através do andamento no treinamento (FERNANDES, 1994; SANTOS, 2010). 2. Objetivos. Objetivo Geral 2

Avaliar a prevalência de lesões em atletas profissionais do futebol feminino. Objetivos Específicos Identificar as frequências com que ocorrem as lesões Verificar os membros mais acometidos Avaliar as lesões mais frequentes Identificar a quantidade de horas praticadas 3. Justificativa. Para a instituição esse trabalho de conclusão de curso (TCC) é disponibilizar as informações para os acadêmicos e professores, para ter conhecimento sobre as principais lesões referente a essa pratica desportiva do futebol. Para a sociedade é evidenciar a importância da prevenção com a prática dessa modalidade, visando lembrar e compreender que mesmo sendo visto como uma atividade de lazer, o futebol apresenta vários riscos. Cientificamente, esse trabalho é de grande importância para o profissional da saúde, disponibilizar novas pesquisas, orientando as atletas a uma prática mais segura e promover um tratamento de qualidade dentro do esporte. Como caráter pessoal, procurar informar sobre algumas dúvidas possíveis nas lesões das atletas profissionais de alto rendimento, após passar de atleta para uma futura fisioterapeuta, visando agora do lado de fora dos gramados, um desafio de desenvolver um trabalho com atletas sobre orientação e prevenção de futuras lesões. 4. Revisão bibliográfica. O futebol é um esporte mais popular do mundo. Esse esporte apresenta como característica a presença de vários movimentos bruscos, contato direto e mudanças de direções a todo instante e sem contar com os números de jogos realizados pelo atleta, esses são os fatores que contribuem para uma lesão. O futebol é um esporte muito complexo, vista entre os aspectos físicos, técnicos, táticos, e psicológicos, e a incidência de lesões tem sido números altos nos últimos anos. Ao falar de aspectos fisiológicos no futebol, podemos ver que é considerado um dos esportes mais equilibrados nesse conceito, o futebol depende de metabolismo aeróbico quanto anaeróbico. Podemos notar que durante um jogo a atleta precisa se locomover de várias maneiras realizando movimentos de arranques, saltos, giros, piques, entre outros, isso é necessário para que o atleta de alto nível alcance bons níveis de capacidade física (BARROS; GUERRA, 2004). Segundo Lorete (2008) uma lesão esportiva é um malefício causado a um tecido, órgão, ou articulação que pode ser acompanhado de dor, desconforto e até impossibilitar o atleta por um período indefinido. A lesão é um acometimento indesejável e entediante na vida do atleta. Mas é, infelizmente, um mal de todos os atletas seja profissional e amadores. As lesões acontecem em função de um desequilíbrio fisiológico, ou mecânico, por trauma direto ou indireto, por uso exagerado de posturas realizadas de formas inadequadas. Os números de horas de treinamento e competições são vistos como um dos 3

principais fatores que acarreta lesões nos praticantes de futebol. A grande incidência das lesões é que ocasionam atenção e por isso um estudo sobre o assunto se torna atrativo, interessante e cativante para quem se interessa em trabalhar nessa área, pois os acontecimentos de lesões, por muitas vezes, promovem uma queda no rendimento ou até mesmo submetem a uma retirada precoce da prática esportiva, além dos gastos e prejuízos na atuação das equipes (MANUAL MERK, 2008). O futebol é qualificado pela realização de esforços de alta intensidade curta duração, interposto por períodos de menor intensidade e duração variada. Dessa maneira, pode se considerar como atividade de natureza basicamente alternada. Aproximadamente 88% de uma partida de futebol envolvem atividades aeróbicas e os 12% desenvolvem atividades anaeróbicas de alta intensidade (BARROS; GUERRA, 2004). O excesso de treinamento, a falta de alongamento, posturas inadequadas quando realiza um exercício, falta de flexibilidade, excesso de força em grupos musculares com encurtamentos, rejeitar um aquecimento de qualidade antes das atividades, são as causas mais comuns das lesões musculares e retorno ao treinamento antes de se tratar totalmente de uma lesão (RODRIGUES, 1994). O estudo das lesões do futebol está baseado nos fatores relativos ou particulares como idade, preparação física, habilidade. Por outro lado, os fatores são a sobrecarga de exercícios, o número excessivo de jogos, a qualidade dos campos, equipamentos inadequados como chuteiras, roupas, e principalmente faltos muito violentos (COHEN; ABDALLA, 2003). Uma das características esperadas das lesões futebolística é que se encontram de preferência nos membros inferiores. Johnson; Neef (2002) abordam que a parte inferior representa de 60 a 80% de todas as lesões. Tronco, costas, pelves, cabeça, e face são as menos habituais, chegando a 15% das lesões. Os atletas que jogam futebol de campo normalmente assumem uma postura de semiflexão de quadril e joelhos, na condução de bola, corridas e passe. Essa semiflexão segura à cadeia muscular posterior propenso ao encurtamento. Devido a uma flexibilidade que limita e um desequilíbrio de força, os aletas estão exposto a se lesionarem com um possível estiramento muscular, contusões, rupturas ligamentares (PRADO, 2004; BERTOLLA, 2006; SOUCHARD, 1996). As lesões associadas ao futebol ocorrem devido a movimentos muito rápidos como um arranque ou passo maior e o músculo não está preparado para suportar. Podem ser causadas por movimentos em direções contrárias, contrações fortes do músculo contra uma resistência, contração forte quando um músculo não está preparado. No futebol as distensões musculares mais comuns são as da virilha, panturrilha e quadríceps, essas lesões dependendo da gravidade pode deixar o atleta afastado por um tempo. Lesões nos tornozelos e joelhos são mais acometidas e comuns relacionadas ao futebol (MANUAL MERK, 2008). 5. Materiais e Métodos. Participantes As atletas que participaram desta pesquisa foram às atletas profissionais do futebol feminino de campo do time Santos Futebol Clube da baixada santista. Essa pesquisa foi sobre prevalência de lesão. A média de idade das participantes foi de 25,45 anos, com uma variação de 4,02 sendo mínimo de 17 e o máximo de 35 anos. 4

Materiais Os materiais que foram utilizados, uma carta de apresentação para o presidente do clube, um termo de consentimento livre e esclarecido e um questionário validado com 27 perguntas, sendo ele com 5 perguntas abertas e 22 perguntas fechadas, o objetivo dessa pesquisa foi verificar as regiões do corpo mais lesionadas pelas atletas profissionais. Procedimentos Essa pesquisa foi realizada no centro de treinamento do Santos futebol Clube, na cidade de Santos, no dia 7 de maio de 2018, foi explicado o termo de consentimento livre e esclarecido para as atletas, que responderam por livre e espontânea vontade, e foi esclarecido se em algum momento a atleta desistir da pesquisa poderia se retirar sem nenhum problema da sala onde foi aplicado o questionário. Com um grupo de 36 atletas profissionais, apenas 20 atletas responderam e participaram da pesquisa com média de 55% do total. 6. Resultados e discussão. Tabela 1: Frequência de Treinamentos Físicos Preparação Física Por semana F % De 1 a 3 vezes 7 35 Não realizam 11 55 Não responderam 2 10 Total 20 100 Com base nos dados descritos na Tabela 1, em relação à frequência de treinamentos físicos, foi observado que 35 % das participantes realizaram preparos físicos de 1 a 3 vezes por semana, no entanto, 55% dessas não praticam e 10 % não responderam ao questionário. Segundo Pereira et al, 2017 o treinamento funcional traz grandes benefícios para os jogadores de futebol, pois além de fortalecer core, apresentam uma melhora no equilíbrio e na propriocepção, diminuindo o risco de lesões. Esses resultados corroboram com o estudo realizado por Ribeiro e Costa 2006, onde o autor conclui que a incidência de fatores de riscos assim como a falta do preparo físico contribui para os riscos de lesões. Ressalta-se, por sua vez a importância do preparo físico no futebol, visto que a tendência de redução nas lesões já foi comprovada em diversos estudos. Tabela 2: Presença de Dores durante e após os Treinos Durante os Treinos Depois dos Treinos Presença de Dor F % F % Frequentemente 2 10 2 10 Ás vezes 15 75 18 90 Nunca 3 15 0 0 Total 20 100 20 100 5

Na Tabela 2 com relação à presença de dor nas atletas durante o treinamento mostrou que 10% relatam dor frequentemente, e 75% relatam sentir algias às vezes, e 15% nunca sentiram dor. Os sintomas apresentados pelos 10% das atletas podem estar associados à ausência do preparo físico. Com base nos dados apresentados na mesma tabela, em relação à presença de dor após o treino, mostrou que 10% das participantes não sentem dor, e 90% das atletas referem sentir dor após o treinamento. A maioria dos atletas que relatou a presença de dor também referiu algum tipo de lesão, a presença desse sintoma pode estar relacionada também com a fadiga muscular visto que o é um treino de alta intensidade. Assim também como a relação entre a idade das atletas e as suas limitações fisiológicas. Esses resultados confirmam com os estudos realizados por Abrahão et al 2009 embora seu estudo tenha sido realizado em um grupo masculino, o autor conclui que a dor são episódios frequentes na maioria dos jogadores avaliados, onde 90,48% atletas referem dor, lembrando que apenas 8%, ou seja, 2 atletas registraram valores que corresponderam a denominação sem dor. Dos 19 atletas, apenas 7 relataram não ter sofrido nenhum tipo de lesão, sendo a dor justificável pelo esforço físico, no entanto, ha relação entre lesão e dor, pois a maioria dos avaliados que relatou a presença de dor também referiu algum tipo de lesão, confirmando os dados relatados nesses estudo. Tabela 3: Tipos de lesões Tipo de lesões F % Entorse de tornozelo 13 31,71 Traumas de mão 3 7,32 Lesão de joelho 13 31,71 Luxação de ombro 5 12,20 Outras 7 17,07 Total 41 100,00 A Tabela 3, quanto aos tipos de lesões, mostra que com relação aos segmentos anatômicos acometidos nessa pesquisa, 31,71% correspondem à entorse de tornozelo e lesões de joelho respectivamente para cada tipo de lesão, 12,20% corresponde às lesões de ombro, 7,32% são referentes a atletas com traumas em mãos e 17,07% que referiram outros tipos de lesões. O índice de lesões foi 63,4% em membros inferiores e 19,5% em membros superiores, com relação a outras regiões, constituem 17,1%. Com os resultados obtidos nessa Tabela constatou-se que grande parte das lesões está relacionada ao membro inferior, essa prevalência se da devido às variações de movimentos aos impactos. Os resultados desta tabela corroboram com os estudos apresentados por Nunes et al 2014, que concluíram que a prevalência de lesões nos membros inferiores é muito alta. Os autores sugeriram um programa de treinamento específico, com intuito de melhorar o sistema musculoesquelético destes jovens atletas, para prevenir possíveis lesões em decorrência de suas atividades físicas, mecanismos do próprio esporte e outros fatores associados que influenciam esta modalidade esportiva. 6

Tabela 4: Tempo de afastamento devido às lesões esportivas de futebol de campo Afastamento ao esporte F % Menos de 10 dias 2 10,53 15 dias 3 15,79 20 dias 1 5,26 Mais que 20 dias 13 68,42 Total 19 100 Os dados apresentados na Tabela 4, com relação ao tempo de afastamento das atletas devido a lesões na pratica de futebol de campo, mostrou que 68,42% apresentaram um período maior que 20 dias de afastamento devido à incidência de lesões, 15,79% se afastaram pelo período de 15 dias, 10,53% não puderam praticar o futebol por um período menor que 10 dias e apenas 5,26% permaneceram afastadas durante 20 dias. Com base nos dados obtidos, verificou-se que os períodos de recuperação dessas atletas foi um período curto possibilitando o retorno a modalidade praticada. Esses resultados possivelmente estão relacionados ao suporte fisioterapêutico que proporcionou uma boa recuperação das atletas, ou seja, 95% obtiveram bons resultados (Tabela 9). 7. Conclusões. Com base no estudo realizado e resultados obtidos concluiu-se que a prevalência de lesões no futebol feminino de campo, mostrou uma grande prevalência de lesões predominantemente em membros inferiores representando joelho e tornozelo como os membros mais acometidos. Concluiu-se também que a quantidade de horas praticadas, aumenta os níveis de lesões nesse esporte, visto que fatores como a baixa frequência de preparos físicos e a idade contribuem para esses resultados. Ressalta-se por sua vez a importância da fisioterapia nas lesões do futebol, visto que a reabilitação proporciona uma boa recuperação possibilitando um retorno mais rápido ao esporte. 8. Referências. ABRAHÃO, G.S. et al. Incidência das lesões ortopédicas por segmento anatômico associado à avaliação da frequência e intensidade da dor em uma equipe de futebol amador. Braz. J. Biomotricity, v.3, n.2, p.152-158, 2009. BARROS, T; GUERRA, I (orgs.). Ciência do futebol. Baruerí: Manole, 2004. COHEN, Moisés; ABDALLA, Rene Jorge. Lesões no esporte: diagnostico prevenção e tratamento. Rio de Janeiro: Revinter, 2003. FARIA JÚNIOR, A. G. Futebol, Questões de Gênero e Coeducação: algumas considerações didáticas sob enfoque multicultural. Revista do Núcleo de Sociologia do Futebol, Rio de Janeiro, n. 2, 1995. 7

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STEWIEN, Eduardo Telles M.; CAMARGO, Osmar Pedro A. Ocorrência de entorse e lesões do joelho em jogadores de futebol da cidade de Manaus, Amazonas. Acta ortop. Brás, v. 13, n. 3, p. 141 146, 2005. Anexos: Questionário de Prevalência de Lesão no Futebol Feminino 1. Com que idade iniciou no futebol participando de jogos oficiais? 2. Há quanto tempo está jogando nesse clube? 3. Idade atual? 4. Treina quantas vezes por semana? ( ) 2 vezes ( ) 3 vezes ( ) 4 vezes ( ) Mais que 4 vezes 5. Qual a duração de cada treinamento? ( ) 1 a 2 horas ( ) 2 a 4 horas ( ) Mais que 4 horas 6. Faz preparação física a parte? ( ) Sempre ( ) Quase sempre ( ) Nunca ( ) Quase nunca 7. Se sim, quantas vezes por semana? ( ) 2 vezes ( ) 3 vezes ( ) 4 vezes ( ) Mais que 4 vezes 8. Por quanto tempo? ( ) 1 horas ( ) 2 horas ( ) 3 horas ( ) Mais que 3 horas 9. Em que posição você joga? ( ) Goleira ( ) Zagueira ( ) Lateral ( ) Volante 9

( ) Meia Atacante ( ) Atacante de ponta ( ) Atacante de meio 10. Utiliza algum material de proteção para jogar? ( ) Mãos ( ) Punho ( ) Cotovelo ( ) Joelho ( ) Tornozelo ( ) Nenhum 11. Realiza alongamentos antes dos treinos e jogos oficiais? ( ) Sempre ( ) Quase sempre ( ) Quase nunca ( ) Nunca 12. Realiza alongamentos após os treinos e jogos oficiais? ( ) Sempre ( ) Quase sempre ( ) Quase nunca ( ) Nunca 13. Sente dores: Após o Treino Durante o Treino ( ) Frequentemente ( ) Frequentemente ( ) Ás vezes ( ) Ás vezes ( ) Raramente ( ) Raramente ( ) Nada ( ) Nada 14. Já teve algum tipo de lesão devido ao esporte praticado? ( ) 1 vez ( ) 2 vezes ( ) 3 vezes ( ) Mais que 3 vezes ( ) Nenhuma 15. Que tipo de lesão? ( ) Entorse de tornozelo ( ) Entorse/ Luxação de falanges ( ) Entorse de joelho ( ) Ruptura de menisco ( ) Ruptura de LCA ( ) Ruptura de LCL ( ) Ruptura de LCM ( ) Ruptura de LCP ( ) Condromalácia Patelar ( ) Lombalgia ( ) Hérnia de disco 10

( ) Fraturas na mão ( ) Luxação de ombro ( ) Outras. Qual? 16. Realizou Tratamento Fisioterapêutico? ( ) 1 vez ( ) 2 vezes ( ) 3 vezes ( ) 4 vezes ( ) Mais que 4 vezes 17. Em dias: ( ) Seguidos ( ) Alternados 18. Quantas sessões? ( ) Menos que 5 sessões ( ) 10 sessões ( ) 15 sessões ( ) 20 sessões ( ) Mais que 20 sessões 19. Quantas horas diárias de Tratamento? ( ) Menos de 1 hora ( ) 1 hora ( ) 2 horas ( ) 3 horas ( ) 4 horas 20. Obteve bons resultados com a Fisioterapia? ( ) Bom ( ) Regular ( ) Ruim 21. Ficou afastada do esporte? ( ) 1 vez ( ) 2 vezes ( ) 3 vezes ( ) 4 vezes ( ) Mais que 4 vezes 22. Quanto tempo? ( ) Menos de 10 dias ( ) 10 dias ( ) 15 dias ( ) 20 dias ( ) Mais de 20 dias 23. Já passou por alguma intervenção cirúrgica devido à lesão sofrida? ( ) 1 vez 11

( ) 2 vezes ( ) 3 vezes ( ) 4 vezes ( ) Mais que 4 vezes ( ) Nenhuma 24. Se já fez cirurgia. Qual? 25. Ficou afastada quanto tempo? ( ) Menos de 1 mês ( ) 1 mês ( ) 2 a 3 meses ( ) 3 a 5 meses ( ) Maior que 5 meses 26. Realizou Fisioterapia Pós Operatório? ( ) Sempre ( ) Quase sempre ( ) Quase nunca ( ) Nunca 27. Por quanto tempo? ( ) Menos que 2 meses ( ) 2 a 3 meses ( ) 3 a 5 meses ( ) Mais que 5 meses. 12