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Transcrição:

Índice Dados da Empresa Composição do Capital 1 Proventos em Dinheiro 2 DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 3 Balanço Patrimonial Passivo 4 Demonstração do Resultado 6 Demonstração do Resultado Abrangente 7 Demonstração do Fluxo de Caixa 8 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido DMPL - 01/01/2017 à 31/03/2017 10 DMPL - 01/01/2016 à 31/03/2016 11 Demonstração do Valor Adicionado 12 Comentário do Desempenho 13 20 Comentário Sobre o Comportamento das Projeções Empresariais 78 Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes 79 Pareceres e Declarações Relatório da Revisão Especial - Sem Ressalva 81

Dados da Empresa / Composição do Capital Número de Ações (Unidades) Trimestre Atual 31/03/2017 Do Capital Integralizado Ordinárias 683.509.869 Preferenciais 0 Total 683.509.869 Em Tesouraria Ordinárias 0 Preferenciais 0 Total 0 PÁGINA: 1 de 81

Dados da Empresa / Proventos em Dinheiro Evento Aprovação Provento Início Pagamento Espécie de Ação Classe de Ação Provento por Ação (Reais / Ação) Reunião do Conselho de Administração 27/03/2017 Juros sobre Capital Próprio Ordinária 1,20480 PÁGINA: 2 de 81

DFs Individuais / Balanço Patrimonial Ativo (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Trimestre Atual 31/03/2017 Exercício Anterior 31/12/2016 1 Ativo Total 37.298.458 36.745.034 1.01 Ativo Circulante 3.988.042 3.823.635 1.01.01 Caixa e Equivalentes de Caixa 1.983.822 1.886.221 1.01.03 Contas a Receber 1.788.876 1.760.025 1.01.03.01 Clientes 1.580.821 1.557.472 1.01.03.02 Outras Contas a Receber 208.055 202.553 1.01.03.02.01 Saldos com Partes Relacionadas 208.055 202.553 1.01.04 Estoques 64.085 58.002 1.01.06 Tributos a Recuperar 14.195 42.633 1.01.06.01 Tributos Correntes a Recuperar 14.195 42.633 1.01.08 Outros Ativos Circulantes 137.064 76.754 1.01.08.03 Outros 137.064 76.754 1.01.08.03.01 Caixa Restrito 21.999 24.078 1.01.08.03.20 Demais Contas a Receber 115.065 52.676 1.02 Ativo Não Circulante 33.310.416 32.921.399 1.02.01 Ativo Realizável a Longo Prazo 1.254.765 1.283.164 1.02.01.03 Contas a Receber 161.786 153.834 1.02.01.03.01 Clientes 161.786 153.834 1.02.01.06 Tributos Diferidos 175.320 186.345 1.02.01.06.01 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos 175.320 186.345 1.02.01.08 Créditos com Partes Relacionadas 647.891 669.156 1.02.01.08.03 Créditos com Controladores 647.891 669.156 1.02.01.09 Outros Ativos Não Circulantes 269.768 273.829 1.02.01.09.04 Depósitos Judiciais 65.089 77.915 1.02.01.09.05 Agência Nacional de Água - ANA 82.676 81.221 1.02.01.09.20 Demais Contas a Receber 122.003 114.693 1.02.02 Investimentos 90.904 89.064 1.02.02.01 Participações Societárias 32.966 31.096 1.02.02.01.04 Outras Participações Societárias 32.966 31.096 1.02.02.02 Propriedades para Investimento 57.938 57.968 1.02.03 Imobilizado 284.180 302.383 1.02.04 Intangível 31.680.567 31.246.788 1.02.04.01 Intangíveis 31.680.567 31.246.788 1.02.04.01.01 Contrato de Concessão 8.940.391 8.864.607 1.02.04.01.02 Contratos de Programa 7.438.613 7.399.237 1.02.04.01.03 Contrato Prestação Serviço 14.854.473 14.552.707 1.02.04.01.04 Licença de Uso de Software 447.090 430.237 PÁGINA: 3 de 81

DFs Individuais / Balanço Patrimonial Passivo (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Trimestre Atual 31/03/2017 Exercício Anterior 31/12/2016 2 Passivo Total 37.298.458 36.745.034 2.01 Passivo Circulante 4.369.417 4.302.508 2.01.01 Obrigações Sociais e Trabalhistas 454.654 458.299 2.01.01.01 Obrigações Sociais 24.925 43.257 2.01.01.02 Obrigações Trabalhistas 429.729 415.042 2.01.02 Fornecedores 201.694 311.960 2.01.02.01 Fornecedores Nacionais 201.694 311.960 2.01.03 Obrigações Fiscais 168.754 168.757 2.01.03.01 Obrigações Fiscais Federais 157.046 159.176 2.01.03.01.01 Imposto de Renda e Contribuição Social a Pagar 32.547 0 2.01.03.01.02 Pis-Pasep e Cofins a Pagar 68.866 49.132 2.01.03.01.03 INSS a Pagar 35.061 35.376 2.01.03.01.20 Outros Tributos Federais 20.572 74.668 2.01.03.02 Obrigações Fiscais Estaduais 3.346 0 2.01.03.03 Obrigações Fiscais Municipais 8.362 9.581 2.01.04 Empréstimos e Financiamentos 1.444.967 1.246.567 2.01.04.01 Empréstimos e Financiamentos 586.499 635.701 2.01.04.01.01 Em Moeda Nacional 219.680 269.042 2.01.04.01.02 Em Moeda Estrangeira 366.819 366.659 2.01.04.02 Debêntures 843.985 595.952 2.01.04.03 Financiamento por Arrendamento Financeiro 14.483 14.914 2.01.05 Outras Obrigações 1.386.385 1.386.591 2.01.05.01 Passivos com Partes Relacionadas 1.306 1.853 2.01.05.01.03 Débitos com Controladores 1.306 1.853 2.01.05.02 Outros 1.385.079 1.384.738 2.01.05.02.01 Dividendos e JCP a Pagar 700.034 700.034 2.01.05.02.04 Serviços a Pagar 437.215 460.054 2.01.05.02.05 Valores a Restituir 13.331 12.240 2.01.05.02.06 Compromissos Contratos de Programa 110.098 109.042 2.01.05.02.07 Parceria Público-Privada - PPP 32.533 31.898 2.01.05.02.09 Indenizações 10.262 9.379 2.01.05.02.20 Outras Obrigações 81.606 62.091 2.01.06 Provisões 712.963 730.334 2.01.06.01 Provisões Fiscais Previdenciárias Trabalhistas e Cíveis 177.593 180.165 2.01.06.01.01 Provisões Fiscais 32.698 27.677 2.01.06.01.02 Provisões Previdenciárias e Trabalhistas 45.324 47.873 2.01.06.01.04 Provisões Cíveis 99.571 104.615 2.01.06.02 Outras Provisões 535.370 550.169 2.01.06.02.03 Provisões para Passivos Ambientais e de Desativação 10.815 10.691 2.01.06.02.04 Provisões com Clientes 453.925 462.965 2.01.06.02.05 Provisões com Fornecedores 70.630 76.513 2.02 Passivo Não Circulante 16.835.468 17.023.315 2.02.01 Empréstimos e Financiamentos 10.296.502 10.717.576 2.02.01.01 Empréstimos e Financiamentos 7.330.629 7.244.771 2.02.01.01.01 Em Moeda Nacional 2.121.180 1.951.067 2.02.01.01.02 Em Moeda Estrangeira 5.209.449 5.293.704 PÁGINA: 4 de 81

DFs Individuais / Balanço Patrimonial Passivo (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Trimestre Atual 31/03/2017 Exercício Anterior 31/12/2016 2.02.01.02 Debêntures 2.426.175 2.935.203 2.02.01.03 Financiamento por Arrendamento Financeiro 539.698 537.602 2.02.02 Outras Obrigações 6.066.120 5.862.998 2.02.02.02 Outros 6.066.120 5.862.998 2.02.02.02.04 Obrigações Previdenciárias 3.288.029 3.265.250 2.02.02.02.05 Compromissos Contratos de Programa 70.573 69.051 2.02.02.02.06 Parceria Público-Privada - PPP 2.394.656 2.217.520 2.02.02.02.07 Indenizações 13.163 11.247 2.02.02.02.08 Obrigações Trabalhistas 29.847 29.625 2.02.02.02.09 Cofins / Pasep Diferidos 137.771 138.071 2.02.02.02.20 Outras Obrigações 132.081 132.234 2.02.04 Provisões 472.846 442.741 2.02.04.01 Provisões Fiscais Previdenciárias Trabalhistas e Cíveis 293.925 287.590 2.02.04.01.01 Provisões Fiscais 39.835 39.234 2.02.04.01.02 Provisões Previdenciárias e Trabalhistas 240.216 234.338 2.02.04.01.04 Provisões Cíveis 13.874 14.018 2.02.04.02 Outras Provisões 178.921 155.151 2.02.04.02.03 Provisões para Passivos Ambientais e de Desativação 149.142 138.431 2.02.04.02.04 Provisões com Clientes 12.363 12.074 2.02.04.02.05 Provisões com Fornecedores 17.416 4.646 2.03 Patrimônio Líquido 16.093.573 15.419.211 2.03.01 Capital Social Realizado 10.000.000 10.000.000 2.03.04 Reservas de Lucros 6.244.859 6.244.859 2.03.04.01 Reserva Legal 932.310 932.310 2.03.04.08 Dividendo Adicional Proposto 62.719 62.719 2.03.04.10 Reserva de Investimentos 5.249.830 5.249.830 2.03.05 Lucros/Prejuízos Acumulados 674.362 0 2.03.06 Ajustes de Avaliação Patrimonial -825.648-825.648 PÁGINA: 5 de 81

DFs Individuais / Demonstração do Resultado (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta 3.01 Receita de Venda de Bens e/ou Serviços 3.558.825 3.027.842 3.02 Custo dos Bens e/ou Serviços Vendidos -2.061.416-1.941.276 3.02.01 Custo dos Bens e/ou Serviços Vendidos -1.354.187-1.328.890 3.02.02 Custos de Construção -707.229-612.386 3.03 Resultado Bruto 1.497.409 1.086.566 3.04 Despesas/Receitas Operacionais -465.380-457.903 3.04.01 Despesas com Vendas -238.680-205.278 3.04.02 Despesas Gerais e Administrativas -239.134-260.194 3.04.04 Outras Receitas Operacionais 8.697 7.629 3.04.04.01 Outras Receitas Operacionais 11.568 10.144 3.04.04.02 Cofins e Pasep -2.871-2.515 3.04.05 Outras Despesas Operacionais 1.867-2.147 3.04.05.01 Perda na Baixa de Bens do Imobilizado 2.066 931 3.04.05.04 Custo Excedente de Energia Elétrica Comercializada 0-2.955 3.04.05.20 Outras -199-123 3.04.06 Resultado de Equivalência Patrimonial 1.870 2.087 3.05 Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos Tributos 1.032.029 628.663 3.06 Resultado Financeiro 3.798 340.160 3.06.01 Receitas Financeiras 80.898 140.236 3.06.01.01 Receitas Financeiras 84.551 146.752 3.06.01.02 Variações Cambiais Ativa 279 39 3.06.01.03 Cofins e Pasep -3.932-6.555 3.06.02 Despesas Financeiras -77.100 199.924 3.06.02.01 Despesas Financeiras -166.488-283.356 3.06.02.02 Variações Cambiais Passiva 89.388 483.280 3.07 Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro 1.035.827 968.823 3.08 Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro -361.465-340.034 3.08.01 Corrente -350.440-338.989 3.08.02 Diferido -11.025-1.045 3.09 Resultado Líquido das Operações Continuadas 674.362 628.789 3.11 Lucro/Prejuízo do Período 674.362 628.789 3.99 Lucro por Ação - (Reais / Ação) 3.99.01 Lucro Básico por Ação 3.99.01.01 ON 0,98662 0,91994 3.99.02 Lucro Diluído por Ação Acumulado do Atual Exercício 01/01/2017 à 31/03/2017 Acumulado do Exercício Anterior 01/01/2016 à 31/03/2016 3.99.02.01 ON 0,98662 0,91994 PÁGINA: 6 de 81

DFs Individuais / Demonstração do Resultado Abrangente (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Acumulado do Atual Exercício 01/01/2017 à 31/03/2017 Acumulado do Exercício Anterior 01/01/2016 à 31/03/2016 4.01 Lucro Líquido do Período 674.362 628.789 4.03 Resultado Abrangente do Período 674.362 628.789 PÁGINA: 7 de 81

DFs Individuais / Demonstração do Fluxo de Caixa - Método Indireto (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta 6.01 Caixa Líquido Atividades Operacionais 763.612 732.647 6.01.01 Caixa Gerado nas Operações 1.636.617 1.212.445 6.01.01.01 Lucro (Prejuízo) Líquido antes do Imposto de Renda e Contribuição Social 6.01.01.05 Valor Residual do Imobilizado, Intangível e Propriedades para Investimento Baixados 6.01.01.06 Depreciação e Amortização 331.948 284.656 6.01.01.07 Juros Calculados sobre Empréstimos e Financiamentos a Pagar 6.01.01.08 Variações Monetárias e Cambiais de Empréstimos e Financiamentos 1.035.827 968.823 6.01.01.02 Provisões e Variações Monetárias de Provisões 62.657 122.301 6.01.01.04 Encargos Financeiros de Clientes -60.716-67.055 11.314 339 90.640 136.821-67.648-430.351 6.01.01.09 Juros e Variações Monetárias Passivas 2.950 9.967 6.01.01.10 Juros e Variações Monetárias Ativas -10.569-50.977 6.01.01.17 Margem de Construção sobre Ativos Intangíveis Resultantes de Contratos de Concessão Acumulado do Atual Exercício 01/01/2017 à 31/03/2017 Acumulado do Exercício Anterior 01/01/2016 à 31/03/2016 6.01.01.11 Perdas Estimadas com Créditos de Liquidação Duvidosa 86.136 56.078 6.01.01.12 Provisão para Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) 2.314 1.073 6.01.01.13 Resultado da Equivalência Patrimonial -1.870-2.087 6.01.01.14 Provisão Sabesprev Mais 0 2.277 6.01.01.15 Outros Ajustes -12.295-6.900 6.01.01.16 Repasse Prefeitura Municipal de São Paulo 104.360 97.402-15.699-12.894 6.01.01.18 Obrigações Previdenciárias 77.268 102.972 6.01.02 Variações nos Ativos e Passivos -387.509-205.275 6.01.02.01 Contas a Receber de Clientes -49.660-90.341 6.01.02.02 Saldos e Transações com Partes Relacionadas 16.050 17.534 6.01.02.03 Estoques -6.047 7.242 6.01.02.04 Impostos a Recuperar 28.438 61.897 6.01.02.05 Demais Contas a Receber -71.154-32.345 6.01.02.06 Depósitos Judiciais 16.047 9.422 6.01.02.08 Empreiteiros e Fornecedores -29.084-5.380 6.01.02.09 Salários, Encargos e Contribuições Sociais -5.959 19.538 6.01.02.10 Obrigações Previdenciárias -54.489-42.827 6.01.02.11 Impostos e Contribuições a Recolher -78.771-85.300 6.01.02.12 Serviços a Pagar -127.199-1.705 6.01.02.13 Outras Obrigações 24.542-12.079 6.01.02.14 Provisões -49.923-52.287 6.01.02.15 Cofins/Pasep Diferidos -300 1.356 6.01.03 Outros -485.496-274.523 6.01.03.01 Juros Pagos -213.824-228.369 6.01.03.02 Imposto de Renda e Contribuição Social Pagos -271.672-46.154 6.02 Caixa Líquido Atividades de Investimento -529.408-411.287 6.02.01 Aquisição de Intangíveis -520.886-400.978 6.02.02 Aquisição de Bens do Ativo Imobilizado -10.601-12.906 6.02.04 Caixa Restrito 2.079 2.597 6.03 Caixa Líquido Atividades de Financiamento -136.603-528.698 PÁGINA: 8 de 81

DFs Individuais / Demonstração do Fluxo de Caixa - Método Indireto (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Acumulado do Atual Exercício 01/01/2017 à 31/03/2017 Acumulado do Exercício Anterior 01/01/2016 à 31/03/2016 6.03.01 Captações 275.208 174.708 6.03.02 Amortizações -403.698-662.193 6.03.04 Parceria Público-Privada - PPP -7.741-8.111 6.03.05 Compromissos Contratos de Programa -372-33.102 6.05 Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes 97.601-207.338 6.05.01 Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes 1.886.221 1.639.214 6.05.02 Saldo Final de Caixa e Equivalentes 1.983.822 1.431.876 PÁGINA: 9 de 81

DFs Individuais / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2017 à 31/03/2017 (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Capital Social Integralizado Reservas de Capital, Opções Outorgadas e Ações em Tesouraria Reservas de Lucro Lucros ou Prejuízos Acumulados Outros Resultados Abrangentes Patrimônio Líquido 5.01 Saldos Iniciais 10.000.000 0 6.244.859 0-825.648 15.419.211 5.03 Saldos Iniciais Ajustados 10.000.000 0 6.244.859 0-825.648 15.419.211 5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 674.362 0 674.362 5.05.01 Lucro Líquido do Período 0 0 0 674.362 0 674.362 5.07 Saldos Finais 10.000.000 0 6.244.859 674.362-825.648 16.093.573 PÁGINA: 10 de 81

DFs Individuais / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2016 à 31/03/2016 (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Capital Social Integralizado Reservas de Capital, Opções Outorgadas e Ações em Tesouraria Reservas de Lucro Lucros ou Prejuízos Acumulados Outros Resultados Abrangentes Patrimônio Líquido 5.01 Saldos Iniciais 10.000.000 0 4.069.988 0-353.382 13.716.606 5.03 Saldos Iniciais Ajustados 10.000.000 0 4.069.988 0-353.382 13.716.606 5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 628.789 0 628.789 5.05.01 Lucro Líquido do Período 0 0 0 628.789 0 628.789 5.07 Saldos Finais 10.000.000 0 4.069.988 628.789-353.382 14.345.395 PÁGINA: 11 de 81

DFs Individuais / Demonstração do Valor Adicionado (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Acumulado do Atual Exercício 01/01/2017 à 31/03/2017 Acumulado do Exercício Anterior 01/01/2016 à 31/03/2016 7.01 Receitas 3.677.651 3.149.974 7.01.01 Vendas de Mercadorias, Produtos e Serviços 3.029.291 2.570.628 7.01.02 Outras Receitas 11.568 10.144 7.01.03 Receitas refs. à Construção de Ativos Próprios 722.928 625.280 7.01.04 Provisão/Reversão de Créds. Liquidação Duvidosa -86.136-56.078 7.02 Insumos Adquiridos de Terceiros -1.257.582-1.266.547 7.02.01 Custos Prods., Mercs. e Servs. Vendidos -1.055.933-1.059.023 7.02.02 Materiais, Energia, Servs. de Terceiros e Outros -203.516-205.377 7.02.04 Outros 1.867-2.147 7.03 Valor Adicionado Bruto 2.420.069 1.883.427 7.04 Retenções -331.948-284.656 7.04.01 Depreciação, Amortização e Exaustão -331.948-284.656 7.05 Valor Adicionado Líquido Produzido 2.088.121 1.598.771 7.06 Vlr Adicionado Recebido em Transferência 86.700 148.878 7.06.01 Resultado de Equivalência Patrimonial 1.870 2.087 7.06.02 Receitas Financeiras 84.830 146.791 7.07 Valor Adicionado Total a Distribuir 2.174.821 1.747.649 7.08 Distribuição do Valor Adicionado 2.174.821 1.747.649 7.08.01 Pessoal 541.307 534.056 7.08.01.01 Remuneração Direta 363.315 335.347 7.08.01.02 Benefícios 146.150 168.305 7.08.01.03 F.G.T.S. 31.842 30.404 7.08.02 Impostos, Taxas e Contribuições 698.920 638.401 7.08.02.01 Federais 666.858 610.576 7.08.02.02 Estaduais 21.586 19.410 7.08.02.03 Municipais 10.476 8.415 7.08.03 Remuneração de Capitais de Terceiros 260.232-53.597 7.08.03.01 Juros 243.323-76.207 7.08.03.02 Aluguéis 16.909 22.610 7.08.04 Remuneração de Capitais Próprios 674.362 628.789 7.08.04.03 Lucros Retidos / Prejuízo do Período 674.362 628.789 PÁGINA: 12 de 81

Comentário do Desempenho 1. Destaques financeiros Reconciliação do EBITDA Ajustado (Medições não contábeis) * O EBIT Ajustado corresponde ao lucro antes: (i) das outras receitas/despesas operacionais, líquidas; (ii) do resultado financeiro; e (iii) do imposto de renda e contribuição social. ** O EBITDA Ajustado corresponde ao lucro líquido antes: (i) das despesas de depreciação e amortização; (ii) do imposto de renda e contribuição social; (iii) do resultado financeiro; e (iv) outras receitas/despesas operacionais, líquidas. No 1T17, a receita operacional líquida, a qual considera a receita de construção, totalizou R$ 3.558,8 milhões, um acréscimo de 17,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. Os custos e despesas, que consideram os custos de construção, totalizaram R$ 2.539,2 milhões, um acréscimo de 5,5% quando comparados ao ano anterior. O EBIT ajustado, no montante de R$ 1.021,4 milhões, aumentou 63,9% em relação aos R$ 623,1 milhões apresentados no 1T16. O EBITDA ajustado, no montante de R$ 1.353,4 milhões, aumentou 49,1% em relação aos R$ 907,8 milhões apresentados no 1T16. A margem EBITDA ajustada do 1T17 foi de 38,0%, ante 30,0% no 1T16. Desconsiderando os efeitos da receita e do custo de construção a margem EBITDA ajustada resulta em 47,2% no 1T17 (37,2% no 1T16). No 1T17 houve um lucro de R$ 674,4 milhões, ante um lucro de R$ 628,8 milhões apresentado no 1T16. 2. Receita operacional bruta A receita operacional bruta relacionada à prestação de serviços de saneamento, no montante de R$ 3.029,3 milhões, a qual não considera a receita de construção, apresentou um acréscimo de R$ 458,7 milhões ou 17,8%, quando comparada aos R$ 2.570,6 milhões totalizados no 1T16. Os principais fatores responsáveis pelo acréscimo foram: Reajuste tarifário de 8,4% desde maio de 2016; PÁGINA: 13 de 81

Comentário do Desempenho Aumento de 6,0% no volume faturado total, sendo 6,1% em água e 5,9% em esgoto; e Concessão de bônus no 1T16, no montante de R$ 153,8 milhões, no contexto do Programa de Incentivo à Redução no Consumo de Água, finalizado em abril de 2016. O aumento ocasionado pelos fatores descritos acima foi atenuado pelo encerramento da aplicação da Tarifa de Contingência em abril de 2016, no montante de R$ 160,6 milhões no 1T16. 3. Receita de construção A receita de construção cresceu R$ 97,6 milhões ou 15,6%, quando comparada ao mesmo período do ano anterior. A variação deve-se, sobretudo, ao maior investimento efetuado nos municípios operados. PÁGINA: 14 de 81

Comentário do Desempenho 4. Volume faturado Os quadros a seguir demonstram os volumes faturados de água e esgoto, em comparação trimestral, de acordo com a categoria de uso e região. (1) Não auditado (2) Composto pelas regiões do litoral e interior (3) No atacado estão inclusos os volumes de água de reuso e esgotos não domésticos PÁGINA: 15 de 81

Comentário do Desempenho 5. Custos, despesas administrativas, comerciais e de construção No 1T17 os custos, despesas administrativas, comerciais e de construção tiveram um acréscimo de 5,5% (R$ 132,4 milhões). Desconsiderando o custo de construção, os custos e despesas apresentaram um acréscimo de R$ 37,6 milhões (2,1%). A participação dos custos e despesas na receita líquida foi de 71,3% no 1T17, ante 79,5% no 1T16. 5.1. Salários, encargos e benefícios e Obrigações previdenciárias No 1T17 ocorreu um acréscimo de R$ 14,1 milhões, devido principalmente aos seguintes fatores: Aumento de R$ 36,1 milhões, em sua maioria pelo reajuste salarial de 10,03%, ocorrido em maio de 2016 e pela aplicação de 1% referente ao Plano de Cargos e Salários, desde dezembro de 2016; e Aumento de R$ 2,2 milhões nas despesas com o Plano de Contribuição Definida (Sabesprev Mais), devido à migração de 3.572 participantes oriundos do Plano de Benefício Definido (G1), em agosto de 2016. Os acréscimos acima foram parcialmente compensados pela redução de R$ 27,2 milhões nas despesas com pensão complementar (G0) e com o Plano de Benefício Definido (G1), devido: (i) às mudanças ocorridas nas premissas atuariais (taxa de juros); (ii) à migração de empregados do Plano de Benefício Definido para o Plano de Contribuição Definida (ocorrida em agosto de 2016); e (iii) ao início do pagamento do deficit atuarial por parte dos empregados, desde dezembro de 2016, reduzindo as despesas da Companhia. 5.2. Energia elétrica As despesas com energia elétrica totalizaram R$ 199,7 milhões no 1T17, um decréscimo de R$ 40,7 milhões ou 16,9% comparativamente aos R$ 240,4 milhões apresentados no 1T16. Os principais fatores que influenciaram esse acréscimo foram: Redução média de 17,4% nas tarifas do Ambiente de Contratação Livre (ACL), com acréscimo de 21,2% no consumo; Redução média de 27,3% nas Tarifas de Uso do Sistema de Distribuição (TUSD), com acréscimo de 21,7% no consumo; e Redução média de 14,0% nas tarifas do Ambiente de Contratação Regulada (ACR), com decréscimo de 10,2% no consumo. No 1T17, o ACR representou 32,3% do montante total de energia consumido pela Companhia, o ACL 34,4% e a TUSD 33,3% desse montante. PÁGINA: 16 de 81

Comentário do Desempenho 5.3. Despesas gerais Decréscimo de R$ 14,7 milhões ou 6,5%, totalizando R$ 209,9 milhões no 1T17, ante os R$ 224,6 milhões apresentados no 1T16, especialmente em função da redução de R$ 23,4 milhões no provisionamento de processos judiciais no 1T17, parcialmente compensada pela maior provisão para repasse ao Fundo Municipal de Saneamento Ambiental e Infraestrutura, no montante de R$ 10,9 milhões, decorrente do aumento da receita obtida com o município de São Paulo. 5.4. Depreciação e amortização Acréscimo de R$ 47,3 milhões ou 16,6%, totalizando R$ 332,0 milhões no 1T17, ante os R$ 284,7 milhões apresentados no 1T16, em sua maioria referente à entrada em operação de ativos intangíveis, no montante de R$ 2,1 bilhões. 5.5. Perdas estimadas com créditos de liquidação duvidosa Acréscimo de R$ 30,0 milhões, ocasionado principalmente por: Aumento na inadimplência, com impacto de R$ 26,5 milhões; e Recebimento de precatórios no 1T16, não recorrente, no montante de R$ 14,4 milhões, principalmente do município de Guarulhos. Esse acréscimo foi compensado, em parte, pela maior recuperação de valores através de acordos no 1T17, no montante de R$ 10,8 milhões. 6. Resultado financeiro 6.1. Despesas e receitas financeiras 6.1.1. Despesas financeiras Decréscimo de R$ 56,2 milhões, principalmente pelos seguintes fatores: Juros e encargos sobre empréstimos e financiamentos internos: decréscimo de R$ 30,4 milhões, decorrente principalmente da redução ocorrida no saldo da dívida, pela amortização antecipada da 19ª emissão de debêntures em março de 2016, da 10ª emissão em janeiro de 2017 e da 15ª emissão em fevereiro de 2017; PÁGINA: 17 de 81

Comentário do Desempenho Juros e encargos sobre empréstimos e financiamentos externos: decréscimo de R$ 15,4 milhões, ocasionado principalmente pela desvalorização do dólar frente ao real no fechamento do 1T17, quando comparado ao 1T16, em 11%; e Outras despesas financeiras: decréscimo de R$ 10,4 milhões, pelo menor provisionamento de juros sobre processos judiciais no 1T17. 6.1.2. Receitas financeiras Decréscimo de R$ 25,3 milhões, devido principalmente ao menor reconhecimento de juros sobre acordos de parcelamento no 1T17, quando comparado ao 1T16. 6.2. Variações cambiais e monetárias passivas e ativas 6.2.1. Variações monetárias/cambiais passivas O efeito nas variações monetárias/cambiais passivas no 1T17 foi de R$ 333,3 milhões inferior aos valores do 1T16, com destaque para: Decréscimo nas despesas com variações monetárias sobre empréstimos e financiamentos, no montante de R$ 31,1 milhões, essencialmente pela menor variação do IPCA no 1T17, quando comparada à variação apresentada no 1T16 (0,96% e 2,62%, respectivamente); Decréscimo de R$ 394,0 milhões nas variações cambiais sobre empréstimos e financiamentos, devido à menor desvalorização do dólar e à valorização do iene frente ao real no 1T17 (-2,8% e 1,9%, respectivamente), quando comparada à desvalorização apresentada em ambas moedas no 1T16 (-8,9% e -2,4%, respectivamente); e Decréscimo de despesa em outras variações monetárias, no montante de R$ 29,6 milhões, principalmente pela redução ocorrida no montante provisionado com processos judiciais no 1T17. 6.2.2. Variações monetárias/cambiais ativas Decréscimo de R$ 34,0 milhões, essencialmente em razão da menor atualização sobre depósitos judiciais no 1T17. 7. Imposto de renda e contribuição social Apresentou acréscimo de R$ 21,4 milhões, devido principalmente aos incrementos da receita operacional. Esses incrementos foram parcialmente compensados pelo pior resultado financeiro apresentado no período, impactado pela oscilação nas taxas de câmbio. PÁGINA: 18 de 81

Comentário do Desempenho 8. Indicadores 8.1. Operacionais (1) Ligações totais ativas e inativas em milhares de unidades no final do período (2) Em milhões de habitantes, no final do período. Não inclui o fornecimento por atacado (3) Em milhões de m³ (*) Não auditado 8.2. Econômicos Variáveis econômicas ao final do período* 1T17 1T16 IPCA variação (%) 0,96 2,62 TR variação (%) 0,35 0,45 CDI (%) 12,13 14,13 DÓLAR (R$) 3,1684 3,5589 IENE (R$) 0,02844 0,03166 * Não auditado 9. Empréstimos e financiamentos 10. Investimentos Para o ano de 2017 estão previstos investimentos no montante de R$ 2,3 bilhões, sendo que R$ 745,4 milhões foram investidos no primeiro trimestre de 2017. Esse montante inclui R$ 189,8 milhões referentes à PPP São Lourenço. PÁGINA: 19 de 81

1 Contexto operacional A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo ( SABESP ou Companhia ) é uma empresa de economia mista, com sede em São Paulo na Rua Costa Carvalho, 300, Cep 05429-900, que tem como acionista controlador o Governo do Estado de São Paulo. Atua na prestação de serviços de saneamento básico e ambiental no Estado de São Paulo, e também fornece água tratada e serviços de esgoto no atacado. Além de atuar na prestação de serviços de saneamento básico no Estado de São Paulo, a SABESP pode exercer estas atividades em outros estados e países, podendo atuar nos mercados de drenagem, serviços de limpeza urbana, manejo de resíduos sólidos e energia. A visão da SABESP é ser referência mundial na prestação de serviços de saneamento, de forma sustentável, competitiva e inovadora, com foco no cliente. Em 31 de março de 2017, a Companhia operava os serviços de água e esgotos em 367 municípios do Estado de São Paulo, na maioria dos municípios as operações decorrem de contratos de concessão, de programa e de prestação de serviços firmados por 30 anos. A Companhia possui dois contratos parciais com o município de Mogi das Cruzes, entretanto como a maior parte do município é atendida por atacado, o mesmo não foi considerado dentro dos 367 municípios. Em 31 de março de 2017 a Companhia possuía 369 contratos. A SABESP não está operando temporariamente, em alguns municípios, por força de decisão judicial. Os processos encontram-se em andamento e são relativos aos municípios de Macatuba e Cajobi sendo que o valor contábil dos intangíveis desses municípios era de R$ 4.345 em 31 de março de 2017 (R$ 4.345 em 31 de dezembro de 2016). Encontram-se vencidos, em 31 de março de 2017, 54 contratos de concessão (54 em 31 de dezembro de 2016), sendo que todos estão em fase de negociação com os municípios. Entre 31 de março de 2017 e 2030 vencerão 34 contratos de concessão. A Administração prevê que todos os contratos de concessão vencidos e ainda não renovados, resultarão em novos contratos, descartando o risco de descontinuidade na prestação dos serviços de água e esgoto nessas localidades municipais. Até 31 de março de 2017, foram assinados 281 contratos de programa e de prestação de serviços (em 31 de dezembro de 2016 281 contratos). Em 31 de março de 2017, o valor contábil do intangível utilizado nos 54 municípios em negociação totaliza R$ 6.605.835, que representam 20,85% do total, e a receita bruta desses municípios totaliza R$ 458.053 no período de três meses findo em 31 de março de 2017, que representam 12,21% do total. As operações da Companhia estão concentradas no Município de São Paulo, que representa 52,86% da receita bruta em 31 de março de 2017 (em 31 de março de 2016 52,83%) e 46,90% do ativo intangível (em 31 de dezembro de 2016 46,57%). Em 23 de junho de 2010 o Estado de São Paulo, por intermédio do seu Governador, o Município de São Paulo, representado por seu Prefeito, com a interveniência e anuência da SABESP e da Agência Reguladora de Saneamento e Energia ARSESP celebraram o Convênio com a finalidade de compartilhar a responsabilidade pelo oferecimento do serviço de abastecimento de água e esgoto sanitário na capital, pelo período de 30 anos, podendo ser prorrogado por igual período, nos termos da lei. Além disso, atribui à SABESP exclusividade na prestação dos serviços e define a ARSESP como responsável pelas funções de regulação, inclusive tarifária, controle e fiscalização dos serviços. Nesta mesma data, foi assinado o Contrato de Prestação de Serviços Públicos de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário. O Contrato foi celebrado entre o Estado de São Paulo, o Município de São Paulo e a SABESP, pelo período de 30 anos, prorrogáveis por igual período, englobando as seguintes atividades: PÁGINA: 20 de 81

i. a proteção de mananciais, em articulação com os demais órgãos do Estado e do Município; ii. captação, adução e tratamento de água bruta; iii. coleta, transporte, tratamento e disposição final de esgotos sanitários; e iv. adoção de outras ações de saneamento básico e ambiental. A Companhia opera amparada em escritura pública de autorização em alguns municípios das regiões da Baixada Santista e do Vale do Ribeira, nos quais a Companhia passou a operar após a fusão das Companhias que a constituíram. A Companhia assinou, em setembro de 2015, contrato de prestação de serviços públicos de abastecimento de água e de esgotamento sanitário, com o município de Santos, sendo a receita bruta apurada no período de três meses findo em 31 de março de 2017 de R$ 76.086 (no período findo em 31 de março de 2016 R$ 69.304) e o valor do intangível em 31 de março de 2017 era de R$ 301.243 (em 31 de dezembro de 2016 R$ 303.540). A Lei 11.445/07, em seu art. 58, define que as concessões em caráter precário, as que estiverem com prazo vencido e as que estiverem em vigor por prazo indeterminado, inclusive as que não possuam instrumento que as formalize, serão válidos até 31 de dezembro de 2010. Porém a Lei 12.693 de 24 de julho de 2012, que alterou o art. 7 -A da Lei 11.578, de 26 de novembro de 2007, em seu art. 2º permitiu a celebração dos contratos de prestação de serviços públicos de saneamento básico até 31 de dezembro de 2016. A Administração da Companhia entende que nos municípios onde os contratos de concessão ainda não foram renovados a operação é regida pela Lei 8.987/95 combinada com a Lei 11.445/07, assim como nos municípios atendidos sem contrato. As escrituras públicas são válidas e são regidas pelo código civil brasileiro. As ações da Companhia estão listadas no segmento Novo Mercado da BM&FBovespa sob o código SBSP3 desde abril de 2002, e na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE), na forma de American Depositary Receipts (ADRs) Level III, sob o código SBS, desde maio de 2002. Desde 2008, a SABESP vem atuando em parceria com outras empresas, resultando na formação das seguintes companhias: Sesamm, Águas de Andradina, Saneaqua Mairinque, Aquapolo Ambiental, Águas de Castilho, Attend Ambiental e Paulista Geradora de Energia. Embora a participação da SABESP no capital social destas empresas não seja majoritária, os acordos de acionistas preveem o poder de veto e voto de qualidade sobre determinadas matérias em conjunto com as empresas associadas, indicando controle compartilhado na gestão dessas investidas. O biênio 2014-2015 apresentou a menor pluviometria e afluência já observada em 85 anos, principalmente nos reservatórios que compõem o Sistema Cantareira. Durante a estação de chuvas, de outubro de 2015 a março de 2016, e de outubro de 2016 a março de 2017, o índice pluviométrico na região retornou aos níveis normais esperados para o período. Em março de 2017 os reservatórios da Região Metropolitana de São Paulo armazenavam 1,5 trilhão de litros de água para tratamento, comparado a 1,2 trilhão de litros de água em março de 2016 e 589 bilhões de litros de água em março de 2015, incluindo a reserva técnica. De dezembro de 2016 até maio de 2017 a Companhia está autorizada a captar 31 m³/s do Sistema Cantareira, comparativamente aos 13,5 m³/s que a Companhia tinha autorização na maior parte do ano de 2015. PÁGINA: 21 de 81

Como consequência da normalização do nível de água disponível nos reservatórios para atender a população da Região Metropolitana de São Paulo houve a gradual retirada das medidas adotadas durante a crise hídrica e, em 1º de maio de 2016, o Programa de Incentivo à Redução do Consumo de Água, em vigor desde fevereiro de 2014, e a Tarifa de Contingência, em vigor desde janeiro de 2015, foram cancelados. No entanto, a despeito da descontinuidade no ano de 2016, das medidas que foram adotadas ao longo dos anos de 2014 e 2015 para garantir o abastecimento da Região Metropolitana de São Paulo, o volume faturado de água ainda não alcançou os níveis pré-crise indicando que pode ter ocorrido mudanças dos hábitos dos consumidores. Outro fator de provável impacto na diminuição do consumo pode estar relacionado à retração da economia brasileira. Em março de 2017 a produção média mensal de água para a Região Metropolitana de São Paulo atingiu 62,1 m³/s, comparada 59,4 m³/s em março de 2016, 51,3 m³/s em março de 2015, 67,4 m³/s em março de 2014 e 70,1 m³/s em março 2013, o ano anterior ao início da crise hídrica. No final do ano de 2017 e início de 2018 está prevista a conclusão de duas importantes obras que objetivam ampliar a segurança hídrica na Região Metropolitana de São Paulo: (i) a Interligação Jaguarí-Atibainha a qual transferirá até 5,13 metros cúbicos por segundo (m³/s) da Bacia do Paraíba do Sul para o Sistema Cantareira; e (ii) construção do Sistema Produtor São Lourenço que adicionará capacidade hídrica e de produção em 6,4 m³/s. A expectativa da Administração da Companhia é que com esta melhora da condição hídrica e a geração de caixa operacional, somadas às linhas de créditos disponíveis para investimentos, os recursos financeiros serão suficientes para honrar seus compromissos e não comprometer seus investimentos necessários. As informações trimestrais foram aprovadas pelo Conselho de Administração em 12 de maio de 2017. 2 Base de elaboração e apresentação das demonstrações financeiras Apresentação das Informações Trimestrais As informações trimestrais de 31 de março de 2017 foram preparadas tomando-se por base as disposições do CPC 21 (R1) Demonstração Intermediária e da norma internacional IAS 34 Interim Financial Reporting, emitida pelo International Accounting Standards Board (IASB), aplicáveis à preparação das Informações Trimestrais ITR, e que estão apresentadas de forma condizente com as normas expedidas pela CVM. Assim, portanto, estas Informações Trimestrais consideram o Ofício Circular CVM/SNC/SEP 003 de 28 de abril de 2011, o qual permite que as entidades apresentem notas explicativas selecionadas, nos casos de redundância de informações já divulgadas nas Demonstrações Financeiras Anuais. As informações trimestrais de 31 de março de 2017, portanto, não incorporam todas as notas e as divulgações exigidas pelas normas para as demonstrações financeiras anuais e, consequentemente, devem ser lidas em conjunto com as Demonstrações Financeiras Anuais de 31 de dezembro de 2016, preparadas de acordo com as normas internacionais de contabilidade (International Financial Reporting Standards IFRS), emitidas pelo Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade (International Accounting Standards Board IASB), e de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil que seguem os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis CPC. Portanto, estas demonstrações contábeis intermediárias de 31 de março de 2017 não foram objeto de preenchimento completo por razão de redundância em relação ao apresentado nas demonstrações contábeis anuais de 31 de dezembro de 2016 e conforme previsto no Ofício-Circular/CVM/SNC/SEP nº 003/2011, nestas demonstrações contábeis intermediárias, as notas explicativas abaixo não são apresentadas ou não estão no mesmo grau de detalhamento das notas integrantes das demonstrações contábeis anuais: PÁGINA: 22 de 81

i. Resumo das principais políticas contábeis (Nota 3); ii. Mudanças nas práticas contábeis e divulgações (Nota 4); iii. Gestão de Risco Instrumentos financeiros (Nota 5.4); iv. Principais julgamentos e estimativas contábeis (Nota 6); v. Saldos e Transações com Partes Relacionadas (Nota 10); vi. Investimentos (Nota 12); vii. Intangível (Nota 14); viii. Empréstimos e Financiamentos (Nota 16); ix. Impostos e contribuições diferidos (Nota 18); x. Provisões (Nota 19); xi. Benefícios a funcionários (Nota 20); xii. Patrimônio líquido (Nota 22); xiii. Cobertura de seguros (Nota 25); xiv. Receitas e despesas financeiras (Nota 28). Todas as informações relevantes próprias das demonstrações financeiras, e somente elas, estão sendo evidenciadas e correspondem às utilizadas pela Administração da Companhia em sua gestão. 3 Resumo das principais políticas contábeis As políticas contábeis utilizadas na preparação das informações trimestrais do trimestre findo em 31 de março de 2017 são consistentes com aquelas utilizadas para preparar as Demonstrações Financeiras Anuais referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2016. Nas Demonstrações Financeiras Anuais, essas políticas estão divulgadas na nota explicativa 3. 4 Gestão de risco 4.1 Gestão de Risco Financeiro Fatores de risco financeiro As operações da Companhia são afetadas pela conjuntura econômica brasileira, expondo-a a risco de mercado (taxa de câmbio e taxa de juros), risco de crédito e risco de liquidez. A gestão de risco financeiro da Companhia se concentra na imprevisibilidade dos mercados financeiros e busca minimizar potenciais efeitos adversos no desempenho financeiro da Companhia. A Companhia não utilizou instrumentos derivativos em nenhum dos períodos apresentados. PÁGINA: 23 de 81

(a) Risco de mercado Risco cambial A exposição cambial da SABESP implica riscos de mercado associados às oscilações cambiais, uma vez que a Companhia possui passivos em moeda estrangeira, principalmente, empréstimos em dólares norte-americanos e em iene, de curto e longo prazo. A administração da exposição cambial da SABESP considera diversos fatores econômicos atuais e projetados, além das condições de mercado. Este risco decorre da possibilidade da Companhia vir a incorrer em perdas por conta de flutuações nas taxas de câmbio que impactem os saldos de passivo de empréstimos e financiamentos em moeda estrangeira captados no mercado e, consequentemente, as despesas financeiras. A Companhia não mantém operações de hedge ou swap e também não possui qualquer instrumento financeiro derivativo para proteção contra tal risco. A Companhia possui parte significativa da dívida financeira no valor total de R$ 5.609.025 em 31 de março de 2017 (em 31 de dezembro de 2016 R$ 5.692.984), atrelada ao dólar norte-americano e ao iene. A exposição da Companhia ao risco cambial é a seguinte: 31 de março de 2017 31 de dezembro de 2016 Moeda estrangeira R$ Moeda estrangeira R$ Empréstimos e financiamentos US$ 1.234.096 3.910.110 1.241.963 4.047.682 Empréstimos e financiamentos Iene 58.291.741 1.657.817 57.643.930 1.609.419 Juros e encargos de empréstimos e financiamentos US$ 37.076 25.114 Juros e encargos de empréstimos e financiamentos Iene 4.022 10.769 Total da exposição 5.609.025 5.692.984 Custo de captação US$ (29.822) (29.650) Custo de captação Iene (2.935) (2.971) Total dos empréstimos em moeda estrangeira (Nota 15) 5.576.268 5.660.363 A variação de 1% do saldo da dívida em moeda estrangeira de 31 de março de 2017 para 31 de dezembro de 2016 foi causada principalmente pelos seguintes fatores: 1) Efeito cambial, em função da desvalorização de 2,8% na taxa do dólar que passou de R$ 3,2591 em 31 de dezembro de 2016 para R$ 3,1684 em 31 de março de 2017. As dívidas em dólar correspondem a 70,3% das dívidas em moedas estrangeiras; e 2) Compensada pelo acréscimo de 1% na dívida denominada em iene em função do aumento de 1,9% na taxa do iene, passando de R$ 0,02792 em 31 de dezembro de 2016, para R$ 0,028440 em 31 de março de 2017. PÁGINA: 24 de 81

Em 31 de março de 2017, caso o real tivesse se valorizado ou desvalorizado em 10%, além dos impactos mencionados acima, em comparação com o dólar e o iene, com todas as outras variáveis mantidas constantes, o efeito no resultado antes dos impostos para o período de três meses findo em 31 de março de 2017 teria sido de R$ 560.902 (exercício findo em 31 de dezembro de 2016 - R$ 569.298), para mais ou para menos, principalmente como resultado dos ganhos ou perdas cambiais com a conversão de empréstimos em moeda estrangeira. O cenário I a seguir apresenta o efeito no resultado para os próximos 12 meses considerando a projeção do dólar e do iene. Com todas as outras variáveis mantidas constantes estão demonstrados no cenário II e no cenário III os impactos para os próximos 12 meses, de uma possível desvalorização do real em 25% e 50%, respectivamente. Cenário I (Provável) Cenário II (+25%) Cenário III (+50%) (*) Exposição cambial líquida em 31 de março de 2017 (Passiva) em US$ 1.234.096 1.234.096 1.234.096 Taxa do US$ em 31 de março de 2017 3,1684 3,1684 3,1684 Taxa cambial estimada conforme cenário 3,4000 4,2500 5,1000 Diferença entre as taxas (0,2316) (1,0816) (1,9316) Efeito no resultado financeiro líquido em R$ - (perda) (285.817) (1.334.798) (2.383.780) Exposição cambial líquida em 31 de março de 2017 (Passiva) em iene 58.291.741 58.291.741 58.291.741 Taxa do iene em 31 de março de 2017 0,028440 0,028440 0,028440 Taxa cambial estimada conforme cenário 0,02935 0,03669 0,04402 Diferença entre as taxas (0,00091) (0,00825) (0,01558) Efeito no resultado financeiro líquido em R$ - (perda) (53.045) (480.907) (908.185) Total do efeito incremental no resultado financeiro líquido em R$ - (perda) (338.862) (1.815.705) (3.291.965) (*) Para o cenário provável em dólar, foi utilizada a taxa de câmbio projetada para 31 de março de 2018, conforme relatório Focus-BACEN e para o iene foi considerada a taxa de câmbio média para o período de 12 meses após a data de 31 de março de 2017, conforme relatório de Taxas Referenciais da BM&FBovespa. PÁGINA: 25 de 81

Risco de taxa de juros Este risco é oriundo da possibilidade da Companhia vir a incorrer em perdas por conta de flutuações nas taxas de juros que aumentem as despesas financeiras relativas a empréstimos e financiamentos. A Companhia não tem pactuado contratos de derivativos para fazer hedge contra esse risco, porém monitora continuamente as taxas de juros de mercado com o objetivo de avaliar a necessidade de substituição de suas dívidas. A tabela a seguir mostra os empréstimos e financiamentos da Companhia sujeitos à taxa de juros variável: 31 de março de 2017 31 de dezembro de 2016 TR (i) 1.543.576 1.535.030 CDI (ii) 844.391 1.082.228 TJLP (iii) 1.463.516 1.326.631 IPCA (iv) 1.700.613 1.697.452 LIBOR (v) 2.801.168 2.906.999 Juros e encargos 82.999 142.644 Total 8.436.263 8.690.984 (i) TR Taxa Referencial de Juros (ii) CDI - Certificado de Depósito Interbancário (iii) TJLP - Taxa de Juros a Longo Prazo (iv) IPCA - Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (v) LIBOR - London Interbank Offered Rate Outro risco que a Companhia enfrenta é a não correlação entre os índices de atualização monetária de suas dívidas e das receitas de seus serviços. Os reajustes tarifários dos serviços prestados pela Companhia não necessariamente acompanham os aumentos dos índices de correção dos empréstimos, financiamentos e taxas de juros que afetam as dívidas. Em 31 de março de 2017, se as taxas de juros sobre os empréstimos variassem em torno de 1% para mais ou para menos, com todas as outras variáveis mantidas constantes, o efeito no resultado do período de três meses findo em 31 de março de 2017 antes dos impostos teria sido de R$ 84.363 (exercício findo em 31 de dezembro de 2016 - R$ 86.910) para mais ou para menos, principalmente em decorrência de despesas de juros mais baixas ou mais altas nos empréstimos de taxa variável. (b) Risco de crédito O risco de crédito decorre de caixa e equivalentes de caixa, depósitos em bancos e instituições financeiras, bem como de exposições de crédito a clientes, incluindo contas a receber em aberto, caixa restrito e saldos com partes relacionadas. Os riscos de crédito com clientes são atenuados pela venda a uma base pulverizada. A exposição máxima ao risco de crédito em 31 de março de 2017 é o valor contábil dos títulos classificados como equivalentes de caixa, depósitos em bancos e instituições financeiras, caixa restrito, contas a receber de clientes e saldos com partes relacionadas na data do balanço. Vide Notas 6, 7, 8 e 9. PÁGINA: 26 de 81

Com relação aos ativos financeiros mantidos junto a instituições financeiras, a qualidade do crédito que não está vencido ou sujeito à perda para deterioração, pode ser avaliada mediante referência às classificações externas de crédito (se houver) ou às informações históricas sobre os índices de inadimplência das contrapartes. Para a qualidade de crédito de contrapartes que são instituições financeiras, como depósitos e aplicações financeiras, a Companhia considera o menor rating da contraparte divulgada pelas três principais agências internacionais de rating (Fitch, Moody's e S&P), conforme política interna de gerenciamento de riscos de mercado: 31 de março de 2017 31 de dezembro de 2016 Conta-corrente e depósitos bancários de curto prazo AA+(bra) 1.954.078 1.850.220 AAA(bra) 29.522 35.452 Outros (*) 222 549 1.983.822 1.886.221 (*) Foram incluídas nesta categoria contas correntes e fundos de investimento em bancos que não possuem avaliação pelas três agências de rating utilizadas pela Companhia. Apresentamos a seguir quadro com a avaliação de rating das instituições financeiras contrapartes em 31 de março de 2017, para transações de depósitos e aplicações financeiras em moeda local (R$ - rating nacional), com as quais a Companhia realizou transações durante o período: Contraparte Fitch Moody's Standard Poor's Banco do Brasil S/A AA+(bra) Aa1.br - Banco Santander Brasil S/A AAA(bra) Aaa.br braa- Caixa Econômica Federal AA+(bra) Aa1.br braa- Banco Bradesco S/A AAA(bra) Aa1.br braa- Itaú Unibanco Holding S/A AAA(bra) Aa1.br braa- (c) Risco de liquidez A liquidez da Companhia depende principalmente do caixa gerado pelas atividades operacionais, empréstimos de instituições financeiras dos governos estaduais e federais, e financiamentos nos mercados internacionais e locais. A gestão do risco de liquidez considera a avaliação dos requisitos de liquidez para assegurar que a Companhia disponha de caixa suficiente para atender suas despesas de capital e operacionais, bem como o pagamento das dívidas. Os recursos mantidos pela Companhia são investidos em contas correntes com incidência de juros, depósitos a prazo e títulos e valores mobiliários, escolhendo instrumentos com vencimentos apropriados ou liquidez suficiente para fornecer margem suficiente conforme determinado pelas previsões acima mencionadas. A tabela a seguir demonstra os passivos financeiros da Companhia, por faixas de vencimento, incluindo as parcelas de principal e juros futuros a serem pagos de acordo com as cláusulas contratuais. PÁGINA: 27 de 81

Abril a dezembro de 2017 2018 2019 2020 2021 2022 em diante Total Em 31 de março de 2017 Passivo Empréstimos e financiamentos 1.175.957 2.191.200 2.265.800 2.412.508 910.435 6.054.807 15.010.707 Empreiteiros e fornecedores 201.694 - - - - - 201.694 Serviços a pagar 437.215 - - - - - 437.215 Parceria Público-Privada PPP (*) 40.687 361.052 361.052 361.052 361.052 5.414.392 6.899.287 Compromissos Contrato de Programa 106.413 41.225 29.819 878 1.016 16.799 196.150 (*) A Companhia considerou também compromissos futuros (obras não realizadas) ainda não reconhecidos nas demonstrações financeiras referentes à PPP São Lourenço devido à relevância dos fluxos de caixa futuros, dos impactos em suas operações e pela consideração de que a Companhia já possui esse compromisso formalizado através de contrato assinado entre as partes. Juros futuros Os juros futuros foram calculados considerando as cláusulas contratuais para todos os contratos. Para os contratos com taxa de juros pós-fixada, foram utilizadas as taxas de juros nas datas bases acima. Cross default A Companhia possui contratos de empréstimos e de financiamentos com cláusulas de cross default, ou seja, a decretação do vencimento antecipado de quaisquer dívidas, pelo credor, poderá implicar o vencimento antecipado desses contratos. Os indicadores são constantemente monitorados a fim de evitar a execução de tais cláusulas. (d) Análise de sensibilidade para o risco de taxa de juros O quadro a seguir exemplifica a análise de sensibilidade dos instrumentos financeiros, elaborados de acordo com a instrução CVM nº 475/2008. O objetivo é demonstrar os saldos dos principais ativos e passivos financeiros, calculados a uma taxa projetada para o período de doze meses, após a data de 31 de março de 2017 ou até a data de liquidação final de cada contrato, o que for menor, considerando um cenário provável (Cenário I), com apreciação de 25% (Cenário II) e 50% (Cenário III). Essa análise de sensibilidade tem como objetivo mensurar o impacto das mudanças nas variáveis de mercado sobre os referidos instrumentos financeiros da Companhia, considerando-se todos os demais indicadores de mercado constantes. Tais valores quando de sua liquidação poderão ser diferentes dos demonstrados, devido às estimativas utilizadas no seu processo de elaboração. PÁGINA: 28 de 81