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Transcrição:

O BOLETIM DO MARKETING ESPORTIVO O F E R E C I M E N T O DO NÚMERO DO DIA EDIÇÃO 1299 - QUARTA-FEIRA, 31 / JULHO / 2019 10 mi de dólares por ano até 2030 é o quanto o Boca Juniors ganhará da Adidas para vestir a marca alemã a partir da próxima temporada Nike mira feminino para rever queda no futebol POR ERICH BETING OBoca Juniors aprovou nesta semana um acordo com a Adidas para ser a fornecedora de material esportivo do clube a partir de 2020. A marca alemã vai substituir a Nike após 23 anos e, assim, passará a dominar o futebol argentino, patrocinando também o River Plate e a seleção nacional. A troca entre as duas marcas concorrentes é mais uma "derrota" da Nike, que mudou a estratégia dentro do mercado do futebol. A empresa americana, que sempre tentou ter uma grande quantidade de clubes patrocinados, tem reduzido o leque de times. E mirado os esforços para o consumo do futebol pelas mulheres. Desde 2014, quando atingiu o recorde de vendas de produtos de futebol, que a Nike vem perdendo terreno nessa categoria. Neste último ano fiscal, encerrado 1

em junho, as vendas ficaram em US$ 1,9 bilhão, 12% a menos do que no ano anterior. Foi a única categoria que teve queda de venda em relação ao outro ano fiscal. "Ainda somos a referência quando o assunto é futebol", declarou Mark Parker, CEO da Nike, na última conferência com acionistas ao apresentar os números. A queda no número de times patrocinados explica em parte o pior desempenho nas vendas de futebol. Em 2015 completou o primeiro ano da Nike sem o Manchester United, que foi para a Adidas. Depois, a Juventus também fez essa migração. Agora, é o Boca Juniors. Arsenal e Manchester City foram para a Puma. Sem tantos clubes entre os maiores do mundo, as vendas têm caído. Por isso, a aposta passou a ser antecipar-se e incentivar o aumento do consumo da mulher. Um movimento similar ao que ela mesma fez na corrida de rua há alguns anos com o jovem. Neste ano, pela primeira vez a Nike desenhou uniformes exclusivos para os times femininos das seleções patrocinadas na Copa do Mundo. Além disso, fez campanha com as atletas e tem incentivado o aumento da prática do futebol feminino. As vendas de produtos de futebol durante o Mundial foram celebradas por Parker: "Quase dois terços das equipes e metade das jogadoras usaram Nike no torneio. A exposição impulsionou a venda em camisas, tops de alto desempenho e tendo extensões em produtos de estilo de vida. A camisa feminina dos EUA é hoje a camisa de futebol, masculina ou feminina, número um em vendas no site em uma temporada", disse o executivo na mesma reunião com acionistas, para completar. "Você verá cada vez mais a Nike tentando garantir com que as mulheres tenham o produto certo para jogar com confiança. Seja qual for esse esporte". ATHLETICO USA SÓCIOS EM CAMPANHA PARA LOJA CRUZEIRO LANÇA APLICATIVO DE MOBILIDADE O Athletico decidiu colocar sócios-torcedores para estrelar as fotos dos produtos oficiais e licenciados. O clube convidou alguns associados para posarem para a nova campanha de divulgação da loja oficial do Athletico. Os cenários foram lugares dentro da Arena da Baixada, estádio do time. A iniciativa tem como objetivo fazer uma ação para aproximar mais o clube dos torcedores. O Athletico é criticado muitas vezes por afastar seu torcedor cobrando alto pelos ingressos nos jogos em casa. O Cruzeiro mais uma vez se baseou no mercado de tecnologia para anunciar uma novidade á torcida. Foi lançado o Cruzeiro GO!, primeiro aplicativo de mobilidade urbana pertencente a um clube de futebol do mundo. A ideia é oferecer vantagens aos motoristas parceiros e também aos usuários. Não haverá cobrança de tarifa dinâmica, como em outros apps. Feito em parceria com a mineira Go! System, o Cruzeiro GO! promete benefícios e experiências aos cruzeirenses, como pontuação pelo uso e brindes exclusivos, além de sorteios de camisas oficiais e ingressos ao longo da interação do público com o aplicativo.

OPINIÃO Nike desafia história ao olhar o futebol POR ERICH BETING diretor executivo da Máquina do Esporte Em 2008, durante seminário realizado pela Nike com jornalistas em sua sede, nos Estados Unidos, a marca apresentou alguns detalhes do plano que tinha para se tornar a marca líder em vendas no futebol até 2014. A meta era audaciosa, já que esse era um terreno soberano da Adidas durante décadas. No ano da Copa do Mundo realizada no Brasil, a Nike anunciou um recorde de US$ 2,4 bilhões em vendas com artigos de futebol. A meta havia sido cumprida pela empresa, que destronou a Adidas. Mas o reinado durou pouco. A estonteante conquista alemã, com direito a 7 a 1 no Brasil, impulsionou as vendas da camisa germânica e, no final daquele mesmo ano fiscal de 2014-2015, a liderança voltava à Adidas. O que teve de comum entre as duas marcas ao longo desse tempo foi a estratégia adotada para o crescimento. Para ser líder em vendas, é preciso ter bastante produto a se ofertar para o público. Para chegar à liderança, a Nike investiu pesado. Passou a vestir as seleções de França e Inglaterra, dois colossos de vendas. Além disso, mirou os esforços com clubes e seguiu a ser a marca com os atletas mais celebrados. A retomada da Adidas seguiu essa mesma estratégia. O foco, porém, foram os clubes. A marca das três listras tirou da concorrente Manchester United e Juventus. Ampliou a parceria com clubes menores pelo mundo todo. E colheu os frutos. Agora, a Nike faz um caminho diferente. Dentro do projeto traçado em 2015 de faturar US$ 50 bilhões até 2020, a marca decidiu mudar o rumo do investimento em futebol. Já sabendo que a meta estipulada há quase cinco anos não será alcançada, a empresa migrou o investimento. No lugar de ter maior quantidade de patrocínios, passou a selecionar melhor onde investir e, agora, mira o público feminino. A guinada na comunicação veio só em março deste ano, em meio às celebrações do Dia Internacional da Mulher. Mas a estratégia está sólida. Com um histórico de ser pioneira em alguns movimentos, a marca tenta agora mostrar que a mulher é o caminho para a retomada das vendas. O maior problema, para isso, é que a indústria do futebol feminino está definitivamente mais atrasada do que a do masculino. Por isso, o potencial de crescimento do esporte ainda está represado. Se, há meia década, o caminho para ser líder em vendas era ter o maior número de patrocínios no futebol, a Nike tenta agora reescrever essa história. Até hoje ninguém conseguiu fazer isso. Mas até agora o futebol feminino nunca tinha sido prioridade. Liderança em vendas no futebol está ligada historicamente a se ter muitos patrocínios; Nike quer mudar isso

Pizza Hut fecha naming right de estádio virtual POR REDAÇÃO FEDERAÇÃO DOS EUA DIZ QUE MULHERES GANHAM MAIS QUE HOMENS A disputa entre a federação de futebol dos Estados Unidos e as jogadoras campeãs do mundo ganhou um novo capítulo com um relatório divulgado pela entidade em que ela diz que as atletas ganharam mais do que os homens entre 2010 e 2018. Segundo Carlos Cordeiro, presidente da USSoccer, a remuneração para as atletas foi de US$ 34,1 milhões, enquanto no mesmo período os homens faturaram US$ 26,4 mi. Esse relatório foi refutado pelas atletas. A Pizza Hut fechou um acordo de naming right de estádio com a NFL, a liga de futebol americano. O local que a marca vai patrocinar, porém, não existe. O negócio é válido para o Madden NFL 20 Championship Series, torneio virtual da liga. O Pizza Hut Stadium é o estádio virtual onde acontecerão as disputas oficiais de e-sports da NFL. Inexistente na vida real, o estádio será o palco dos jogos com a chancela da NFL dentro do Madden, jogo produzido pela EA Sports. Pizza e esportes andam de mãos dadas, e com o e-sports não seria diferente. A Pizza Hut sempre foi pioneira no setor de jogos, desde quando criamos a mesa Pac-Man em nossos restaurantes até agora, tornando-se a primeira marca a ter um acordo oficial de direitos de estádio virtual no e-sports", afirmou Marianne Radley, diretora de marca da Pizza Hut. A empresa terá a companhia da marca de chocolate Snickers, que estará presente dentro dos estádios virtuais. Para ativar a parceria, a EA Sports promoverá competições virtuais em datas que coincidem com o calendário real da NFL: no início da temporada, dos playoffs, no Super Bowl e no draft. "Nós vemos o e-sports como um dos principais aceleradores do crescimento da NFL. Ele permite novas maneiras para os jovens fãs se envolverem no esporte", completou Rachel Hoagland, responsável pela área de e-sports da NFL. A liga tem usado os jogos virtuais para aproximar ainda mais o fã da modalidade. Foi isso, também, que levou a Pizza Hut a ampliar o acordo que tinha com a NFL para o virtual. HUDL COMPRA WYSCOUT E VIRA MAIOR ANALISTA DO FUTEBOL A Hudl anunciou a compra da Wyscout, maior empresa de análise de vídeo, dados e recrutamento de futebol do mundo. Com isso, a empresa promete oferecer a maior plataforma de análise de vídeos de futebol, dados e recrutamento. A ideia é que a base de dados e vídeos da Wyscout passem a ser analisadas pelo software da Hudl, dando uma análise mais simples sobre o desempenho dos atletas. "Ligar o conteúdo da Wyscout à plataforma de distribuição e análise da Hudl significa que os clubes deixam de se limitar ao talento regional e passam a ter acesso a uma rede mundial de ateltas", diz o CEO da Wyscout, Matteo Campodonico.

Adidas volta a investir em corrida própria POR POR ERICH REDAÇÃO BETING A pós alguns anos investindo num conceito de corridas para grupos fechados, a Adidas voltará a fazer uma prova aberta ao público geral. A marca anunciou a realização da Boost Run no dia 6 de outubro, em São Paulo. Com uma premiação total de R$ 168 mil, a prova tenta aproximar novamente a marca do público fanático pela corrida. O conceito do desafio é o mesmo usado pela Adidas no passado, quando criou a Boost Endless Run, prova que é dividida em três percursos: 5km, 10km e 1km. Os corredores participam das duas distâncias iniciais e, depois, apenas os mais rápidos disputam o quilômetro final da corrida. O projeto foi concebido pela agência Integer\OutPromo, que conquistou a conta da Adidas para a corrida recentemente. O corredor poderá participar dos desafios individualmente, correndo 5K (largada às 7h) e 10K (largada às 8h), ou em duplas, com cada pessoa correndo uma das distâncias principais. O quilômetro final será corrido às 10h15 pelos 100 melhores tempos de cada categoria. Os vencedores na corrida individual ganham uma viagem para correr a Maratona de Berlim em 2020 e R$ 6 mil em produtos da Adidas. O segundo colocado fica com R$ 4 mil em produtos da marca, e o terceiro, com R$ 2 mil em artigos Adidas. Já os vencedores das duplas (masculina, feminina e mista) recebem também R$ 6 mil em produtos cada um e uma viagem para correr a Meia Maratona de Buenos Aires. Aqueles que ficarem em segundo lugar terão R$ 4 mil em produtos. Os terceiros colocados receberão R$ 2 mil cada um em artigos da Adidas. A premiação mais alta é a forma encontrada para angariar mais atletas para o desafio, que desde 2015 não era realizado pela marca. 5