Clipping - Projeto bambino
Revista de Imprensa 1. Investigadores da UP avaliam acesso de imigrantes grávidas aos serviços de saúde, Jornal Médico.pt Online, 24-03-2017 1 2. Acesso de imigrantes grávidas aos serviços de saúde será avaliado, Notícias ao Minuto Online, 24-03-2017 3 3. Grávidas imigrantes. Como utilizam os serviços de saúde em Portugal? - SAPO 24, Sapo Online - Sapo 24 Online, 24-03-2017 5 4. Portugueses investigam acesso de imigrantes grávidas aos serviços de saúde, Sapo Online - Sapo Lifestyle Online, 24-03-2017 7 5. Investigadores avaliam acesso de imigrantes grávidas aos serviços de saúde, Atlas da Saúde Online, 27-03-2017 9 6. Avaliado acesso de imigrantes grávidas aos serviços de saúde, Diário As Beiras, 25-03-2017 11 7. Avaliado acesso de imigrantes grávidas aos serviços de saúde, Diário de Leiria, 27-03-2017 12
A1 Investigadores da UP avaliam acesso de imigrantes grávidas aos serviços de saúde Tipo Meio: Internet Data Publicação: 24-03-2017 Meio: Jornal Médico.pt Online URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=c7b417c0 Investigadores da UP avaliam acesso de imigrantes grávidas aos serviços de saúde Investigadores do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP) começam em abril a avaliar o acesso das mulheres imigrantes aos serviços de saúde em Portugal durante a gravidez e o nível de satisfação quanto aos cuidados durante e pós-parto, um projeto que irá ser apresentado hoje, a partir das 12:00, no auditório do Museu Soares dos Reis, no Porto. Com este estudo, designado "Bambino - Saúde Perinatal em Imigrantes: Barreiras, Incentivos e Resultados", pretende-se "compreender de que forma os serviços de saúde são utilizados pelas mulheres imigrantes, em comparação com a população portuguesa", afirmou à Agência Lusa o coordenador do projeto, Henrique Barros. Para obtenção dos dados vão ser inquiridas sete mil mulheres (3.500 imigrantes e 3.500 portuguesas nativas), durante o período de 10 meses a um ano, sendo o recrutamento das participantes realizado por profissionais de 38 centros hospitalares com maternidade (todos os que se localizam em Portugal Continental). As imigrações para a Europa "têm vindo a aumentar", indicou o responsável pela Unidade de Investigação em Epidemiologia Perinatal e Pediátrica daquele instituto da Universidade do Porto, para quem "é fundamental" compreender as respostas que existem para esse fenómeno, principalmente nos locais onde, por tradição, "a diversidade cultural não é a regra". Para este estudo, Henrique Barros acredita ser importante verificar como os fatores socioeconómicos, as diferenças culturais, a língua e a organização dos serviços de saúde podem influenciar a saúde das mulheres imigrantes e dos recém-nascidos. Apesar de a legislação portuguesa prever que os imigrantes residentes em Portugal tenham as mesmas condições de acesso aos serviços de saúde que os portugueses (independentemente da sua situação jurídica), o coordenador alerta para a existência de estudos que descrevem algumas barreiras e indicadores desfavoráveis nessa área. A equipa envolvida no projeto pretende, assim, perceber se os dispositivos legais - como o direito a cuidados sem restrição - funcionam de forma efetiva, o que lhes vai permitir analisar "as desigualdades que as imigrantes enfrentam" nesses casos. Os resultados deste estudo vão servir de base para apoiar decisões no âmbito da implementação de programas de saúde relacionados com a gravidez e da integração das imigrantes no Sistema Nacional de Saúde, referiu Henrique Barros. Segundo o coordenador, esses dados podem também ser utilizados para melhorar a eficácia dos programas de acompanhamento desta população, que considera "vulnerável", a curto e a longo prazo. A investigação vai permitir ainda comparar as práticas portuguesas com as realizadas em países como o Canadá, a Austrália, o Reino Unido e a Noruega, nos quais se aplicam questionários semelhantes aos Página 1
utilizados em território nacional. Participam neste estudo cerca de 14 investigadores, epidemiologistas, sociólogos e médicos de saúde pública e de obstetrícia do ISPUP, bem como 80 investigadores clínicos pertencentes aos Serviços de Obstetrícia dos hospitais públicos portugueses. O projeto conta igualmente com o apoio técnico do Alto-Comissariado para as Migrações nas traduções necessárias. O "Bambino", cujos resultados serão tratados até finais de 2018 e divulgados no início de 2019, é financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT). Página 2
A3 Acesso de imigrantes grávidas aos serviços de saúde será avaliado Tipo Meio: Internet Data Publicação: 24-03-2017 Meio: Notícias ao Minuto Online URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=537e0b51 Investigadores do Instituto de Saúde Pública da UPorto (ISPUP) começam em abril a avaliar o acesso das mulheres imigrantes aos serviços de saúde em Portugal durante a gravidez e o nível de satisfação quanto aos cuidados durante e pós-parto. Com este estudo, designado 'Bambino - Saúde Perinatal em Imigrantes: Barreiras, Incentivos e Resultados', pretende-se "compreender de que forma os serviços de saúde são utilizados pelas mulheres imigrantes, em comparação com a população portuguesa", disse à Lusa o coordenador do projeto, Henrique Barros. PUB Para obtenção dos dados vão ser inquiridas sete mil mulheres (3.500 imigrantes e 3.500 portuguesas nativas), durante o período de dez meses a um ano, sendo o recrutamento das participantes realizado por profissionais de 38 centros hospitalares com maternidade (todos os que se localizam em Portugal Continental). As imigrações para a Europa "têm vindo a aumentar", indicou o responsável pela Unidade de Investigação em Epidemiologia Perinatal e Pediátrica daquele instituto da Universidade do Porto, para quem "é fundamental" compreender as respostas que existem para esse fenómeno, principalmente nos locais onde, por tradição, "a diversidade cultural não é a regra". Para este estudo, Henrique Barros acredita ser importante verificar como os fatores socioeconómicos, as diferenças culturais, a língua e a organização dos serviços de saúde podem influenciar a saúde das mulheres imigrantes e dos recém-nascidos. Apesar de a legislação portuguesa prever que os imigrantes residentes em Portugal tenham as mesmas condições de acesso aos serviços de saúde que os portugueses (independentemente da sua situação jurídica), o coordenador alerta para a existência de estudos que descrevem algumas barreiras e indicadores desfavoráveis nessa área. A equipa envolvida no projeto pretende, assim, perceber se os dispositivos legais - como o direito a cuidados sem restrição - funcionam de forma efetiva, o que lhes vai permitir analisar "as desigualdades que as imigrantes enfrentam" nesses casos. Os resultados deste estudo vão servir de base para apoiar decisões no âmbito da implementação de programas de saúde relacionados com a gravidez e da integração das imigrantes no Sistema Nacional de Saúde, referiu Henrique Barros. Segundo o coordenador, esses dados podem também ser utilizados para melhorar a eficácia dos programas de acompanhamento desta população, que considera "vulnerável", a curto e a longo prazo. A investigação vai permitir ainda comparar as práticas portuguesas com as realizadas em países como o Canadá, a Austrália, o Reino Unido e a Noruega, nos quais se aplicam questionários semelhantes aos Página 3
utilizados em território nacional. Participam neste estudo cerca de 14 investigadores, epidemiologistas, sociólogos e médicos de saúde pública e de obstetrícia do ISPUP, bem como 80 investigadores clínicos pertencentes aos Serviços de Obstetrícia dos hospitais públicos portugueses. O projeto conta igualmente com o apoio técnico do Alto-Comissariado para as Migrações nas, traduções necessárias. O 'Bambino', cujos resultados serão tratados até finais de 2018 e divulgados no início de 2019, é financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT). O projeto que vai ser apresentado hoje, a partir das 12:00, no auditório do Museu Soares dos Reis, no Porto. há 21 mins POR Lusa Página 4
A5 Grávidas imigrantes. Como utilizam os serviços de saúde em Portugal? - SAPO 24 Tipo Meio: Internet Data Publicação: 24-03-2017 Meio: Sapo Online - Sapo 24 Online URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=c264ed15 Investigadores do Instituto de Saúde Pública da UPorto (ISPUP) começam em abril a avaliar o acesso das mulheres imigrantes aos serviços de saúde em Portugal durante a gravidez e o nível de satisfação quanto aos cuidados durante e pós-parto. Com este estudo, designado "Bambino - Saúde Perinatal em Imigrantes: Barreiras, Incentivos e Resultados", pretende-se "compreender de que forma os serviços de saúde são utilizados pelas mulheres imigrantes, em comparação com a população portuguesa", disse à Lusa o coordenador do projeto, Henrique Barros. Para obtenção dos dados vão ser inquiridas sete mil mulheres (3.500 imigrantes e 3.500 portuguesas nativas), durante o período de dez meses a um ano, sendo o recrutamento das participantes realizado por profissionais de 38 centros hospitalares com maternidade (todos os que se localizam em Portugal Continental). As imigrações para a Europa "têm vindo a aumentar", indicou o responsável pela Unidade de Investigação em Epidemiologia Perinatal e Pediátrica daquele instituto da Universidade do Porto, para quem "é fundamental" compreender as respostas que existem para esse fenómeno, principalmente nos locais onde, por tradição, "a diversidade cultural não é a regra". Para este estudo, Henrique Barros acredita ser importante verificar como os fatores socioeconómicos, as diferenças culturais, a língua e a organização dos serviços de saúde podem influenciar a saúde das mulheres imigrantes e dos recém-nascidos. Apesar de a legislação portuguesa prever que os imigrantes residentes em Portugal tenham as mesmas condições de acesso aos serviços de saúde que os portugueses (independentemente da sua situação jurídica), o coordenador alerta para a existência de estudos que descrevem algumas barreiras e indicadores desfavoráveis nessa área. A equipa envolvida no projeto pretende, assim, perceber se os dispositivos legais - como o direito a cuidados sem restrição - funcionam de forma efetiva, o que lhes vai permitir analisar "as desigualdades que as imigrantes enfrentam" nesses casos. Os resultados deste estudo vão servir de base para apoiar decisões no âmbito da implementação de programas de saúde relacionados com a gravidez e da integração das imigrantes no Sistema Nacional de Saúde, referiu Henrique Barros. Segundo o coordenador, esses dados podem também ser utilizados para melhorar a eficácia dos programas de acompanhamento desta população, que considera "vulnerável", a curto e a longo prazo. A investigação vai permitir ainda comparar as práticas portuguesas com as realizadas em países como o Canadá, a Austrália, o Reino Unido e a Noruega, nos quais se aplicam questionários semelhantes aos utilizados em território nacional. Página 5
Participam neste estudo cerca de 14 investigadores, epidemiologistas, sociólogos e médicos de saúde pública e de obstetrícia do ISPUP, bem como 80 investigadores clínicos pertencentes aos Serviços de Obstetrícia dos hospitais públicos portugueses. O projeto conta igualmente com o apoio técnico do Alto-Comissariado para as Migrações nas, traduções necessárias. O "Bambino", cujos resultados serão tratados até finais de 2018 e divulgados no início de 2019, é financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT). O projeto que vai ser apresentado hoje, a partir das 12:00, no auditório do Museu Soares dos Reis, no Porto. Veja também Em destaque Mais populares Comentários 24 mar 2017 10:33 SAPO 24 com Lusa Página 6
A7 Portugueses investigam acesso de imigrantes grávidas aos serviços de saúde Tipo Meio: Internet Data Publicação: 24-03-2017 Meio: Sapo Online - Sapo Lifestyle Online URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=df42d04b 24 Mar 2017 10:02 // Nuno Noronha // Notícias // Com Lusa Investigadores do Instituto de Saúde Pública da UPorto (ISPUP) começam em abril a avaliar o acesso das mulheres imigrantes aos serviços de saúde em Portugal durante a gravidez e o nível de satisfação quanto aos cuidados durante e pós-parto. créditos: AFP PHOTO / ORLANDO SIERRA Com este estudo, designado "Bambino - Saúde Perinatal em Imigrantes: Barreiras, Incentivos e Resultados", pretende-se "compreender de que forma os serviços de saúde são utilizados pelas mulheres imigrantes, em comparação com a população portuguesa", disse à Lusa o coordenador do projeto, Henrique Barros. Para obtenção dos dados vão ser inquiridas sete mil mulheres (3.500 imigrantes e 3.500 portuguesas nativas), durante o período de dez meses a um ano, sendo o recrutamento das participantes realizado por profissionais de 38 centros hospitalares com maternidade (todos os que se localizam em Portugal Continental). As imigrações para a Europa "têm vindo a aumentar", indicou o responsável pela Unidade de Investigação em Epidemiologia Perinatal e Pediátrica daquele instituto da Universidade do Porto, para quem "é fundamental" compreender as respostas que existem para esse fenómeno, principalmente nos locais onde, por tradição, "a diversidade cultural não é a regra". Para este estudo, Henrique Barros acredita ser importante verificar como os fatores socioeconómicos, as diferenças culturais, a língua e a organização dos serviços de saúde podem influenciar a saúde das mulheres imigrantes e dos recém-nascidos. Apesar de a legislação portuguesa prever que os imigrantes residentes em Portugal tenham as mesmas condições de acesso aos serviços de saúde que os portugueses (independentemente da sua situação jurídica), o coordenador alerta para a existência de estudos que descrevem algumas barreiras e indicadores desfavoráveis nessa área. A equipa envolvida no projeto pretende, assim, perceber se os dispositivos legais - como o direito a cuidados sem restrição - funcionam de forma efetiva, o que lhes vai permitir analisar "as desigualdades que as imigrantes enfrentam" nesses casos. Os resultados deste estudo vão servir de base para apoiar decisões no âmbito da implementação de programas de saúde relacionados com a gravidez e da integração das imigrantes no Sistema Nacional de Saúde, referiu Henrique Barros. Segundo o coordenador, esses dados podem também ser utilizados para melhorar a eficácia dos programas de acompanhamento desta população, que considera "vulnerável", a curto e a longo prazo. A investigação vai permitir ainda comparar as práticas portuguesas com as realizadas em países como o Canadá, a Austrália, o Reino Unido e a Noruega, nos quais se aplicam questionários semelhantes aos utilizados em território nacional. Página 7
Participam neste estudo cerca de 14 investigadores, epidemiologistas, sociólogos e médicos de saúde pública e de obstetrícia do ISPUP, bem como 80 investigadores clínicos pertencentes aos Serviços de Obstetrícia dos hospitais públicos portugueses. O projeto conta igualmente com o apoio técnico do Alto-Comissariado para as Migrações nas, traduções necessárias. O "Bambino", cujos resultados serão tratados até finais de 2018 e divulgados no início de 2019, é financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT). O projeto que vai ser apresentado hoje no auditório do Museu Soares dos Reis, no Porto. Como dormem os casais que estão à espera de bebé? 24 mar 2017 10:02 Página 8
A9 Investigadores avaliam acesso de imigrantes grávidas aos serviços de saúde Tipo Meio: Internet Data Publicação: 27-03-2017 Meio: Atlas da Saúde Online URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=fc4d8fba Com este estudo, designado "Bambino - Saúde Perinatal em Imigrantes: Barreiras, Incentivos e Resultados", pretende-se "compreender de que forma os serviços de saúde são utilizados pelas mulheres imigrantes, em comparação com a população portuguesa", disse o coordenador do projeto, Henrique Barros. Para obtenção dos dados vão ser inquiridas sete mil mulheres (3.500 imigrantes e 3.500 portuguesas nativas), durante o período de dez meses a um ano, sendo o recrutamento das participantes realizado por profissionais de 38 centros hospitalares com maternidade (todos os que se localizam em Portugal Continental). As imigrações para a Europa "têm vindo a aumentar", indicou o responsável pela Unidade de Investigação em Epidemiologia Perinatal e Pediátrica daquele instituto da Universidade do Porto, para quem "é fundamental" compreender as respostas que existem para esse fenómeno, principalmente nos locais onde, por tradição, "a diversidade cultural não é a regra". Para este estudo, Henrique Barros acredita ser importante verificar como os fatores socioeconómicos, as diferenças culturais, a língua e a organização dos serviços de saúde podem influenciar a saúde das mulheres imigrantes e dos recém-nascidos. Apesar de a legislação portuguesa prever que os imigrantes residentes em Portugal tenham as mesmas condições de acesso aos serviços de saúde que os portugueses (independentemente da sua situação jurídica), o coordenador alerta para a existência de estudos que descrevem algumas barreiras e indicadores desfavoráveis nessa área. A equipa envolvida no projeto pretende, assim, perceber se os dispositivos legais - como o direito a cuidados sem restrição - funcionam de forma efetiva, o que lhes vai permitir analisar "as desigualdades que as imigrantes enfrentam" nesses casos. Os resultados deste estudo vão servir de base para apoiar decisões no âmbito da implementação de programas de saúde relacionados com a gravidez e da integração das imigrantes no Sistema Nacional de Saúde, referiu Henrique Barros. Segundo o coordenador, esses dados podem também ser utilizados para melhorar a eficácia dos programas de acompanhamento desta população, que considera "vulnerável", a curto e a longo prazo. A investigação vai permitir ainda comparar as práticas portuguesas com as realizadas em países como o Canadá, a Austrália, o Reino Unido e a Noruega, nos quais se aplicam questionários semelhantes aos utilizados em território nacional. Participam neste estudo cerca de 14 investigadores, epidemiologistas, sociólogos e médicos de saúde pública e de obstetrícia do Instituto de Saúde Pública da UPorto (ISPUP), bem como 80 investigadores clínicos pertencentes aos Serviços de Obstetrícia dos hospitais públicos portugueses. Página 9
O projeto conta igualmente com o apoio técnico do Alto-Comissariado para as Migrações nas, traduções necessárias. O "Bambino", cujos resultados serão tratados até finais de 2018 e divulgados no início de 2019, é financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT). O projeto que vai ser apresentado hoje, a partir das 12:00, no auditório do Museu Soares dos Reis, no Porto. 2017-03-24 12:33:20+00:00 Página 10
Tiragem: 12000 Pág: 26 A11 País: Portugal Cores: Cor Period.: Diária Área: 16,09 x 20,36 cm² ID: 68786687 25-03-2017 Âmbito: Regional Corte: 1 de 1 Avaliado acesso de imigrantes grávidas aos serviços de saúde 111 Investigadores do Instituto de Saúde Pública da UPorto (ISPUP) começam em abril a avaliar o acesso das mulheres imigrantes aos serviços de saúde em Portugal durante a gravidez e o nível de satisfação quanto aos cuidados durante e pósparto. Com este estudo, designado Bambino - Saúde Perinatal em Imigrantes: Barreiras, Incentivos e Resultados, pretendese compreender de que forma os serviços de saúde são utilizados pelas mulheres imigrantes, em comparação com a população portuguesa, disse à Lusa o coordenador do projeto, Henrique Barros. Para obtenção dos dados vão ser inquiridas sete mil mulheres (3.500 imigrantes e 3.500 portuguesas nativas), durante o período de dez meses a um ano, sendo o recrutamento das participantes realizado por profissionais de 38 centros hospitalares com maternidade (todos os que se localizam em Portugal Continental). As imigrações para a Europa têm vindo a aumentar, indicou o responsável pela Unidade de Investigação em Epidemiologia Perinatal e Pediátrica daquele instituto da Universidade do Porto, para quem é fundamental compreender as respostas que existem para esse fenómeno, principalmente nos locais onde, por tradição, a diversidade cultural não é a regra. Para este estudo, Henrique Barros acredita ser importante verificar como os fatores socioeconómicos, as diferenças culturais, a língua e a organização dos serviços de saúde podem influenciar a saúde das mulheres imigrantes e dos recémnascidos. Apesar de a legislação portuguesa prever que os imigrantes residentes em Portugal tenham as mesmas condições de acesso aos serviços de DR saúde que os portugueses (independentemente da sua situação jurídica), o coordenador alerta para a existência de estudos que descrevem algumas barreiras e indicadores desfavoráveis nessa área. A equipa envolvida no projeto pretende, assim, perceber se os dispositivos legais - como o direito a cuidados sem restrição - funcionam de forma efetiva, o que lhes vai permitir analisar as desigualdades que as imigrantes enfrentam nesses casos. Os resultados deste estudo vão servir de base para apoiar decisões no âmbito da implementação de programas de saúde relacionados com a gravidez e da integração das imigrantes no Sistema Nacional de Saúde, referiu Henrique Barros. Segundo o coordenador, esses dados podem também ser utilizados para melhorar a eficácia dos programas de acompanhamento desta população, que considera vulnerável, a curto e a longo prazo. A investigação vai permitir ainda comparar as práticas portuguesas com as realizadas em países como o Canadá, a Austrália, o Reino Unido e a Noruega, nos quais se aplicam questionários semelhantes aos utilizados em território nacional. Participam neste estudo cerca de 14 investigadores, epidemiologistas, sociólogos e médicos de saúde pública e de obstetrícia do ISPUP, bem como 80 investigadores clínicos pertencentes aos Serviços de Obstetrícia dos hospitais públicos portugueses. O projeto conta igualmente com o apoio técnico do Alto-Comissariado para as Migrações nas, traduções necessárias. O Bambino, cujos resultados serão tratados até finais de 2018 e divulgados no início de 2019, é financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT). Página 11
A12 ID: 68804047 27-03-2017 Avaliado acesso de imigrantes grávidas aos serviços de saúde Investigadores do Instituto de Saúde Pública da UPorto começam em Abril a avaliar o acesso das mulheres imigrantes aos serviços de saúde em Portugal durante a gravidez e o nível de satisfação quanto aos cuidados durante e pós-parto. Com este estudo, designado Bambino - Saúde Perinatal em Imigrantes: Barreiras, Incentivos e Resultados, pretende-se "compreender de que forma os serviços de saúde são utilizados pelas mulheres imigrantes, em comparação com a população portuguesa", disse à Lusa o coordenador do projecto, Henrique Barros. Tiragem: 2754 País: Portugal Period.: Diária Âmbito: Regional Pág: 16 Cores: Cor Área: 4,06 x 10,15 cm² Corte: 1 de 1 Página 12