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Transcrição:

De acordo com o previsto na alínea e) do artigo 33.º do Regime de Autonomia, Administração e Gestão, constante do Decreto Lei n.º 75/2008 de 22 de abril, na sua versão revista e republicada pelo Decreto Lei n.º 137/2012 de 2 de julho, o Conselho Pedagógico da Afonso Lopes Vieira aprovou, no dia seis de setembro de dois mil e dezassete a revisão dos Critérios e Procedimentos de Avaliação a serem respeitados pelos Conselhos de Turma dos diferentes anos, cursos e modalidades de ensino, nos termos das disposições previstas na Portaria 243/2012 de 10 de agosto. 1 1.Definição A avaliação é um instrumento integrante da prática educativa, visando a recolha sistemática de informação de suporte à tomada de decisão no processo educativo e certificador dos conhecimentos e capacidades adquiridas ou desenvolvidas pelos alunos. Numa perspetiva de rigor, transparência e de equidade é necessário definir critérios e procedimentos comuns para a toda a escola, como referenciais comuns aprovados em Conselho Pedagógico e operacionalizados pelos Departamentos Curriculares, Áreas Disciplinares e pelos Conselhos de Turma, tendo por base a legislação em vigor. 2. Objeto A avaliação visa, primordialmente, contribuir para a melhoria do ensino e das aprendizagens, através da disponibilização de indicadores e informações objetivas a todos os parceiros no processo educativo, nomeadamente na verificação dos conhecimentos adquiridos e na aferição do grau de cumprimento dos programas curriculares e das metas a eles associados, para todas as modalidades e ciclos de ensino. Para cumprir tal desígnio, compete aos Professores recolher e registar, de forma sistemática e contínua, as informações e evidências de aprendizagem, baseadas numa variedade de instrumentos pedagógicos de avaliação, competindo-lhes, em consequência, ajustar as metodologias e emitir apreciações e classificações referentes ao desempenho dos alunos, numa procura permanente da qualidade das aprendizagens com vista ao sucesso educativo. Aos alunos cabe envolverem-se no processo de autoavaliação, numa perspetiva de justiça, de seriedade e de autoformação. É seu direito e dever solicitar os devidos esclarecimentos quer quanto às matérias curriculares lecionadas, quer quanto ao fundamento das classificações, numa perspetiva de ultrapassagem das dificuldades, para alcançar bons resultados. Aos Pais e Encarregados de Educação cabe o importante papel de acompanhamento do processo escolar dos alunos, solicitando por sua iniciativa as informações avaliativas intercalares ou participando nas reuniões promovidas, nesse sentido, pela escola, na observação regular dos registos diários dos alunos nas diversas disciplinas e na tomada de conhecimento formal das classificações de testes e outros trabalhos escolares. Por outro lado, a ESALV, ao privilegiar um serviço educativo assente em valores humanistas, sintetizados em cada ano letivo em eixos prioritários de ação pedagógica, que visam a melhoria da qualidade da formação promovida na escola e de acordo com o seu Projeto Educativo, determina a

definição de um conjunto de referenciais observáveis enquanto objeto de avaliação, enquadrados num domínio de atitudes e valores transversais a todas as disciplinas curriculares. 3. Avaliação: dimensão cognitiva 3.1. Dimensão A cognitiva mobilização do saber e domínio de linguagens, técnicas e metodologias de trabalho, do raciocínio e da comunicação específicos de cada disciplina e consagrados nos respetivos programas e/ou metas curriculares. 2 Esta dimensão tem um peso máximo de 80% no ensino Básico e de 95% no ensino Secundário. 3.2. Modalidades de Avaliação Diagnóstica: tem lugar no início de cada ano de escolaridade ou sempre que se revele necessário, devendo servir de base à implementação de estratégias de diferenciação pedagógica, de superação de dificuldades, de facilitação de integração escolar e de apoio à orientação vocacional e escolar; Formativa: assume caráter sistemático e contínuo, recorrendo a diferentes instrumentos de recolha de dados adequados à natureza da aprendizagem visando ao docente, ao aluno e ao encarregado de educação acompanhar a evolução da aprendizagem, permitindo o eventual ajustamento de processos e de estratégias. Sumativa: corresponde à formulação de um juízo global sobre as aprendizagens dos alunos, traduz-se numa classificação expressa de 1 a 5 para o ensino Básico e de 0 a 20 valores para o ensino Secundário e tem como objetivos a classificação e certificação englobando: a avaliação sumativa interna; a avaliação sumativa externa. 3.3. Instrumentos Os instrumentos de avaliação resultam do trabalho de cooperação entre os professores da mesma área disciplinar que lecionam o mesmo ano de escolaridade. Independentemente da natureza da disciplina, os docentes têm de comunicar aos alunos, por escrito e respeitando os prazos definidos pelo Conselho Pedagógico, os resultados obtidos em todos os momentos formais de avaliação. Grelhas de Observação: da responsabilidade dos docentes, respeitando as especificidades de cada disciplina (Programas, Metas Curriculares e Critérios). Os alunos devem delas tomar conhecimento no momento da sua aplicação. Testes de Avaliação: devem, tanto quanto possível, ser elaborados observando os modelos disponibilizados pelo IAVE para os testes intermédios e/ou os exames nacionais. O enunciado inclui, obrigatoriamente, a cotação das questões e a classificação final é expressa em termos quantitativos e/ou qualitativos.

À exceção das disciplinas em que, atendendo à sua especificidade e aos critérios de avaliação internamente definidos, não utilizem este instrumento de avaliação, sugere-se que o número de testes seja definido em função do número de aulas semanais. Número de aulas semanais (50 minutos) Número mínimo de testes a realizar por ano 4 ou 5 5 6 6 Observações Sugere-se a seguinte distribuição 1.º período 2 t; 2.º período- 2 t; 3.º período 1t. Sugere-se a seguinte distribuição 1.º período 2 t; 2.º período- 2 t; 3.º período 2t. Os cursos profissionais e de educação e formação têm avaliação modular regulada por critérios específicos. 3 Produção escrita/oral: os alunos devem, em tempo útil, ser informados dos objetivos, estrutura, critérios específicos de avaliação e respetiva classificação final expressa em termos qualitativos e quantitativos. Trabalho cooperativo ou de grupo: os alunos devem, em tempo útil, ser informados dos objetivos, estrutura, metodologia, critérios específicos de avaliação e respetiva classificação final expressa em termos qualitativos e quantitativos. Trabalho individual/ Relatório: os alunos devem, em tempo útil, ser informados dos objetivos, estrutura, metodologia, critérios específicos de avaliação e respetiva classificação final expressa em termos qualitativos e quantitativos. 4. Avaliação: dimensão das atitudes Dimensão B Atitudes constituem objeto de desenvolvimento e avaliação as atitudes inerentes ao objeto da disciplina e as inerentes ao âmbito pessoal/social. A dimensão das atitudes assume um peso variável na avaliação dos alunos em função de cada disciplina, do nível de ensino e da natureza do curso frequentado. 4.1. Instrumentos Grelhas de Observação: da responsabilidade dos docentes do mesmo grupo disciplinar, respeitando as orientações do Conselho Pedagógico e os alunos devem delas tomar conhecimento no início do ano letivo. Os descritores a incluir neste domínio deverão ser em número reduzido (não mais do que 5) claros e mensuráveis. (A ponderação dependerá dos departamentos) O Conselho Pedagógico sugere: - Realiza as atividades propostas - Coopera na realização das atividades comuns

- Respeita as regras de bom funcionamento das aulas - É pontual - Cumpre os prazos 5. Classificação A classificação de cada um dos instrumentos de avaliação deverá traduzir-se numa notação quantitativa e qualitativa e de acordo com a seguinte tabela: 4 Ensino Básico Geral CEF Ensino Secundário (Ensino geral, cursos profissionais) % Notação Valores Notação Valores Notação de 0 a 19 de 20 a 49 Muito Fraco Insuficiente de 0 a 9,4 Insuficiente de 0 a 9,4 Insuficiente de 50 a 69 Suficiente de 9,5 a 13,4 Suficiente de 70 a 89 Bom de 13,5 a17,4 Bom de 9,5 a 13,4 de 13,5 a 17,4 Suficiente Bom de 90 a100 Muito Bom de 17,5 a 20 Muito Bom 20 de 17,5 a Muito Bom Para a folha de teste transcreve-se a percentagem e a menção qualitativa. Para a folha de teste transcreve-se a classificação e a menção qualitativa. Para a folha de teste transcreve-se a classificação quantitativa. (A atribuição da menção qualitativa fica ao critério do Departamento Curricular.) A classificação a atribuir no final de cada período tendo presentes os diplomas legais em vigor, tem de refletir a apreciação global do trabalho desenvolvido pelos alunos até ao momento a que se reportar, no estrito respeito pelos critérios de avaliação específicos das diferentes disciplinas. Neste sentido a classificação final de ano deve refletir a média ponderada de todos os elementos de avaliação. 6. Alunos abrangidos pela modalidade de Educação Especial Serão aplicados a estes alunos os critérios de avaliação sumativa previstos no presente documento, à exceção dos discentes que, ao abrigo do Decreto Lei n.º 3/2008 de 7 de janeiro, conforme o previsto no seu artigo 20.º, no seu PEI, tenham devidamente explicitadas e fundamentadas as condições de avaliação decorrentes das adequações curriculares em que se processa o seu ensino/aprendizagem. Os alunos abrangidos pelo artigo 21.º do supramencionado diploma legal têm a sua avaliação regulada pelo Despacho Normativo n.º 1-F/2016 de 5 de abril e que determina que nos 2.º e 3.º ciclos a avaliação dos alunos, a todas as disciplinas, será traduzida numa escala de 1 a 5.

7. Disciplina de Oferta de Escola De acordo com o previsto no Decreto Lei n.º 139/2012 de 5 de julho foi criada a disciplina de Oficina de Saberes que integrará, a partir do presente ano letivo o currículo dos alunos que iniciam o 3.º ciclo do ensino Básico. Nesta disciplina, o peso do domínio das atitudes será de 80% e do domínio cognitivo de 20%. 5 8. Procedimentos Gerais - Uniformização de Critérios A avaliação no final de cada período tem como finalidade informar todos os intervenientes sobre o desenvolvimento da aprendizagem definida para cada área disciplinar ou disciplina; Ao longo do ano letivo e obrigatoriamente no final de cada período, devem ser levados a cabo com os alunos momentos de reflexão e autoavaliação; Os alunos devem ser sempre informados pelo professor de cada disciplina sobre as datas da realização dos testes, dos momentos formais de avaliação Recomenda-se uma calendarização racional das diferentes tarefas/provas, por parte dos Conselhos de Turma; Só a título excecional e devidamente justificado, podem realizar-se dois testes no mesmo dia com conhecimento ao DT Todos os testes e demais trabalhos individuais, cooperativos ou de grupo têm de ser corrigidos, classificados e entregues dentro do horário e espaço de aula da turma num prazo máximo de duas semanas; Os professores devem proceder à correção dos instrumentos escritos de avaliação de forma clara e objetiva, devendo ainda orientar os alunos com vista à realização de atividades de remediação; Os alunos não devem realizar qualquer prova escrita ou prática nos três últimos dias de aulas de cada período, a não ser por razões excecionais e devidamente justificadas; Os resultados de todos os instrumentos de avaliação são dados a conhecer aos alunos antes do final das atividades letivas de cada um dos períodos escolares; Em casos de mudança de professor por força de substituição temporária, a avaliação deve ser ponderada pelos professores substituto e titular de turma, através dos elementos disponibilizados por ambos, de acordo com as diferentes situações e com a supervisão do coordenador da área disciplinar;

9. Condições de aprovação, transição e progressão 9.1. Ensino Básico Regular As condições de aprovação, transição e progressão no ensino Básico constam do Despacho Normativo n. º1-F/2016 de 5 de abril. A avaliação sumativa dá origem a uma tomada de decisão sobre a progressão ou a retenção do aluno, expressa através das menções, respetivamente, de Transitou ou de Não Transitou no final de cada ano e de Aprovado, Não Aprovado, no final de ciclo. O Conselho Pedagógico definiu como referencial de retenção nos anos não terminais de ciclo, quatro ou mais níveis inferiores a três ou três níveis inferiores a três se se verificar, em simultâneo, nas disciplinas de Português e Matemática. A decisão de progressão de um aluno nestas condições deverá ser, sempre, devidamente fundamentada em ata. 6 9.2. Situações especiais de progressão A decisão de transição/ não transição de um aluno deverá respeitar o estipulado no artigo 235.º do Regulamento Interno e ainda os seguintes fatores de ponderação demonstrados ao longo do ano letivo: - perspetiva evolutiva; - nível obtido nas disciplinas de Português e Matemática; - competências sociais; - percurso escolar do aluno. 9.3. Ensino Básico - Curso de Educação e Formação A avaliação realiza-se por disciplina ou domínio e por componente de formação, de acordo com a escala definida para o respetivo nível de escolaridade. Nos cursos de tipo 1 e 2, a avaliação processa-se em momentos sequenciais predefinidos, ao longo do curso, não havendo lugar a retenção no caso do percurso de dois anos. Para conclusão com aproveitamento do curso os alunos/ formandos terão de obter uma classificação igual ou superior a nível 3 em todas as componentes e na prova de avaliação final, nos cursos que a integram. 9.4. Ensino Secundário Regular De acordo com o estabelecido na Portaria n.º 243/12, de 10 de agosto, a classificação final das disciplinas não sujeitas a exame final nacional no plano de estudos do aluno é obtida da seguinte forma: a) Nas disciplinas anuais, pela atribuição da classificação obtida na frequência (CIF); b) Nas disciplinas plurianuais, pela média aritmética simples das classificações obtidas na frequência dos anos em que foram ministradas, com arredondamento às unidades (CIF + CIF /2 = X); A classificação final das disciplinas sujeitas a exame final nacional no plano de estudos do aluno é o resultado da média ponderada, com arredondamento às unidades, da classificação obtida na

avaliação interna final da disciplina e da classificação obtida em exame final nacional de acordo com a seguinte fórmula: CFD = (7 CIF + 3 CE) /10; A classificação final em qualquer disciplina pode também obter-se pelo recurso à realização exclusiva de provas de equivalência à frequência ou exames finais nacionais; A aprovação do aluno em cada disciplina depende da obtenção de uma classificação final igual ou superior a 10 valores. A classificação de frequência no ano terminal das disciplinas plurianuais não pode ser inferior a 8 valores; 7 A transição de ano verifica-se sempre que a classificação anual de frequência ou final de disciplina, consoante os casos, não seja inferior a 10 valores a mais do que duas disciplinas. São consideradas igualmente as disciplinas a que o aluno tenha anulado a matrícula ou sido excluído por faltas; Na transição do 11.º para o 12.º ano, são consideradas igualmente as disciplinas em que o aluno não progrediu na transição do 10.º para o 11.º ano; Os alunos que transitem para o ano seguinte com classificações inferiores a 10 valores em uma ou duas disciplinas, progridem nesta(s) disciplina(s) desde que a(s) classificação(ões) obtida(s) não seja(m) inferior(es) a 8 valores; Os alunos não progridem em disciplinas em que tenham obtido classificação inferior a 10 valores em dois anos curriculares consecutivos; Os alunos que não transitam para o ano de escolaridade seguinte não progridem nas disciplinas em que obtiverem classificações inferiores a 10 valores. 9.5. Ensino Secundário Profissional A progressão nas disciplinas depende da obtenção em cada um dos respetivos módulos/ufcd s de uma classificação igual ou superior a 10 valores. Quando se verifique a existência de alunos que, no final de cada ano do ciclo de estudos apresentem mais de seis módulos não concluídos, o Conselho de Turma deverá analisar a situação e propor a sua reorientação educativa e formativa tendo em conta o seu sucesso escolar. Caso um curso não abra no ano letivo seguinte a escola não se compromete a dar continuidade à lecionação dos módulos em atraso. A conclusão com aproveitamento de um Curso Profissional obtém-se pela aprovação em todas as disciplinas, na Formação em Contexto de Trabalho e na Prova de Aptidão Profissional.

10. Divulgação dos Critérios e Procedimentos de Avaliação a alunos e pais/encarregados de educação Os Critérios Gerais de Avaliação, constituem referenciais comuns a aplicar por todos os Conselhos de Turma e são dados a conhecer e explicados aos alunos pelo Diretor de turma, com registo no sumário, até 15 de outubro de cada ano letivo. São igualmente dados a conhecer aos encarregados de educação através da entrega de uma cópia pelo Diretor de turma, aos representantes dos encarregados de educação da turma. Estes critérios encontram-se igualmente disponíveis na página Web da escola. 8 11. Suporte legal http://www.dge.mec.pt/legislacao