A- NUNOGONCALO FREITAS MONTEIRO O CREPÚSCULO DOS GRANDES A casa e o património da aristocracia em Portugal (1750-1832) IMPRENSA NACIONAL CASA DA MOEDA
ÍNDICE GERAL AGRADECIMENTOS 5 APRESENTAÇÃO : 7 Convenções e abreviaturas 13 PARTE I A CONSTITUIÇÃO DA ELITE ARISTOCRÁTICA Capítulo 1. Vocabulário social e «sociedade de ordens»: o estatuto da Grandeza na dinastia de Bragança 17 Capítulo 2. A concessão de títulos 33 Capítulo 3. Concentração e a curialização das honras e das distinções: os senhorios e as comendas 45 PARTE II CASA, LINHAGEM E REPRODUÇÃO SOCIAL Capítulo 1. Introdução 51 1.1 Objectivos 51 1.2 Os critérios de delimitação do grupo, a metodologia e as fontes 52 Capítulo 2. Nupcialidade e celibato 57 Capítulo 3. Casamento e homogamia social 73 Capítulo 4. Casa e linhagem: o vocabulário 79 Capítulo 5. Casamento e dote 99 617
Capítulo 6. O «rei casamenteiro», a hierarquia entre as casas e o episódio puritano 127 Capítulo 7. A casa e o destino dos filhos 141 Capítulo 8. A escolha dos cônjuges 155 Capítulo 9. A crise de um modelo 165 Capítulo 10. Conclusões 197 PARTE III OS RENDIMENTOS E A ADMINISTRAÇÃO DAS CASAS TITULARES NOS FINAIS DO ANTIGO REGIME Capítulo 1. Introdução 1.1 As imagens e os problemas (I): doações régias e aristocracia em Portugal nos finais do Antigo Regime 1.2 As imagens e os problemas (II): forais, enfiteuse e «propriedade» 1.3 As imagens e os problemas (III): o ethos aristocrático Capítulo 2. A composição e a distribuição geográfica dos rendimentos: um retrato estrutural nos finais do Antigo Regime 2.1 Objectivos, métodos e fontes 2.1.1 As grandes opções 2.1.2 A fronteira dos «bens da coroa» 2.1.3 Os critérios de classificação adoptados 2.1.4 A qualidade das fontes 2.2 Caracterização global 258 2.2.1 A composição dos rendimentos 258 2.2.1.1 A composição dos rendimentos de outras casas da «nobreza da corte» '.'. 267 2.2.2 A distribuição geográfica das rendas dos Grandes 271 2.2.3 Jurisdições e rendimentos 283 2.3 Os bens da coroa e as comendas 287 2.3.1 Os rendimentos dos bens da coroa e a geografia dos direitos de foral 287 2.3.2 A geografia das comendas 295 2.4 Os bens patrimoniais : 298 2.4.1 A distribuição geográfica 298 2.4.2 A propriedade urbana '. 301 618
2.4.3 Os bens rústicos: a «propriedade plena» e a enfiteuse 305 2.4.4 Os bens em exploração directa 311 Capítulo 3. As tendências seculares dos rendimentos. A hierarquia entre as casas 317 3.1 A evolução dos rendimentos (século xvm-1834) 317 3.2 A hierarquia entre as casas '. 328 3.3 Os rendimentos dos Grandes portugueses numa perspectiva comparada 331 Capítulo 4. A formação dos patrimónios e as formas da sua transmissão 337 4.1 O quadro institucional da construção das casas: recapitulações 337 4.2 As modalidades e a cronologia da constituição dos patrimónios 338 4.3 As formas de transmissão 352 4.3.1 Os bens patrimoniais 352 4.3.2 Os bens da coroa e ordens 363 Capítulo 5. O endividamento crónico, os modelos de administração e a intervenção da coroa 367 5.1 Os problemas 367 5.1.1 Endividamento, elhos aristocrático e singularidades portuguesas 367 5.1.2 Uma conexão íntima: endividamento, formas de administração e destino dos bens patrimoniais 369 5.2 As dívidas antigas 370 5.2.1 Os sintomas de meados do século xvm 370 5.2.2 Um caso antigo e exemplar: a casa dos condes de Ericeira e marqueses do Louriçal 374 5.2.3 Fontes de crédito e dívidas crónicas: outros casos antigos 382 5.3 Os novos endividamentos: rendeiros, «capitalistas» e contratos usurários numa conjuntura inflacionista 389 5.3.1 As novas condições do crédito 389 5.3.2 Crédito e contratos usurários: um caso paradigmático e outras histórias : 394 5.3.3 Consumo e endividamento: os encargos das dívidas 405 5.4 A administração das casas nobiliárquicas ; 408 5.4.1 Arquivos e ofícios administrativos 408 5.4.2 As administrações judiciais, ou as «razões da política» 412 Capítulo 6. A «decente sustentação» dos Grandes: residência, níveis de consumo e estrutura das despesas. A casa e a «família» 417 6.1 Introdução: padrões de vida e hierarquia social na sociedade do Antigo Regime tardio 417 619
6.2 As novas sociabilidades ou a «ilusão dos salões» 420 6.3 As casas de residência 425 6.4 A «decente sustentação»: a estrutura das despesas ordinárias 441 Capítulo 7. Senhores e «vassalos» 461 7.1 Introdução 461 7.2 As competências formais dos senhores 466 7.3 A extensão dos domínios senhoriais. 467 7.4 O exercício dos poderes senhoriais 471 7.5 Os juízos privativos 481 7.6 Poder senhorial, lítigiosidade e movimentos anti-senhoriais 484 Capítulo 8. Conclusões 493 PARTE IV OFÍCIO E SERVIÇO: SONDAGEM SOBRE OS GRANDES E A ELITE DE PODER DA MONARQUIA Nota prévia 501 Capítulo 1. A produção de serviços e os ofícios da República: a problemática 503 1.1 Perspectivas europeias 503 1.2 Aristocracia e elite de poder em Portugal: a percepção dos contemporâneos 505 1.3 A teoria dos critérios de recrutamento para os ofícios da República... 516 Capítulo 2. As trajectórias dos Grandes 519 2.1 Os perfis educacionais 519 2.2 As carreiras. 522 Capítulo 3. Os Grandes nos ofícios da República 529 3.1 Introdução 529 3.2 A Casa Real 530 3.3 Os conselhos e tribunais, 532 3.4 Os cargos diplomáticos 536 3.5 Os governos coloniais 536 3.6 -- O exército 540 3.7 O governo ' 543 Capítulo 4. A remuneração dos serviços e as doações régias 545 CONCLUSÃO '. 551 FONTES E BIBLIOGRAFIA 557 ÍNDICE DE ANTROPÓNIMOS, DE CASAS E DE TÍTULOS 591 620