PROPOSTA DE MINI-CURSO PARA XXIX SEMANA DE HISTÓRIA DA UFJF A RELAÇÃO ENTRE PODERES LOCAIS E PODER CENTRAL NO IMPÉRIO PORTUGUÊS: UMA ANÁLISE HISTORIOGRÁFICA PARA O CASO BRASILEIRO, SÉCULOS XVII E XVIII Luiz Alberto Ornellas Rezende Mestrando em História Social pela Universidade de São Paulo Fernando V. Aguiar Ribeiro Doutorando em História Econômica pela Universidade de São Paulo 1. Apresentação da proposta A proposta deste mini-curso parte de uma premissa: a de que os poderes locais no Império Português, representados pelas Câmaras Municipais, eerciam uma dupla função: ao mesmo tempo que representavam os interesses dos grupos locais frente ao rei e à comunidade local, eram parte do aparelho régio, representavam a presença e o domínio régio na região. Em resumo, os oficiais camarários, ao mesmo tempo que eram colonos, eram também agentes colonizadores. A partir desta afirmação, pretende-se neste mini-curso, em primeiro lugar, apresentar de forma sucinta parte das contribuições que auiliam no entendimento dos tipos de relação eistentes entre os poderes locais da América Portuguesa com o poder central do Império Português. Em segundo lugar, pretende-se estabelecer uma relação entre a produção de cada um dos autores que serão apresentados com dois dos modelos eplicativos para o Brasil Colonial, que são o Antigo Sistema Colonial e o Antigo Regime nos Trópicos. São inúmeras as contribuições que auiliam no entendimento das relações em questão, e por isto selecionamos algumas que representam, sobretudo, a diversidade de interpretações, para que se fomente o debate. Os autores foram divididos, a princípio, em quatro grupos, levando em conta o período em que publicaram seus principais trabalhos. A divisão que usaremos como base para nossa apresentação é a que consta na tabela abaio: 1
Grupo 1 Brasilianistas Grupo 2 Final da década de 1990 Grupo 3 Início dos anos 2000 Grupo 4 Final dos anos 2000 a) Charles Boer b) A. J. R. Russell-Wood c) Maria de Fátima Gouvêa d) Maria Fernanda Bicalho e) Avanete Pereira Souza f) George Feli Cabral g) Laura de Mello e Souza h) Maria Aparecida Borrego i) Rodrigo Ricupero As produções historiográficas mais recentes sobre as Câmaras Municipais tem seguido duas tendências: uma que enfatiza a força da instituição como representação do poder local e refratária do poder régio (mais próima ao Antigo Regime nos Trópicos); e outra que vê a instituição como elemento de realização do poder régio, que parte da elite para o projeto régio, sendo a instituição mais próima e mais sentida pelos súditos (mais próima ao Antigo Sistema Colonial). A primeira tendência enfatiza o poder local em detrimento do poder régio, aproimando suas análises com a de estudos que tem tentado atenuar o papel da metrópole nos Impérios Ultramarinos. No caso brasileiro, esta tendência tem feito o que chamam de uma história compensatória, e tentado ver as relações do Brasil com outras colônias sem o componente metropolitano. Neste sentido, as Câmaras Municipais passam a ser vistas não como instrumento de controle régio, mas como instrumentos de integração política colonial e das suas elites no espaço imperial. Para a outra tendência, as Câmaras Municipais relevam o grau de ingerência do poder régio nos locais, mas também relevam a compleidade da relação colonial, e da dupla função dos homens bons, colonos, objeto da ação da colonização, e ao mesmo tempo, agentes da colonização, pois representavam poder real a nível local, principalmente na defesa dos interesses econômicos. Vamos, nas linhas que seguem, fazer um breve resumo da contribuição de cada um dos autores que utilizaremos, tentando fazer uma relação entre cada um deles e as duas tendências observadas. Estas tendências parecem divergir principalmente no que diz respeito à autonomia dos poderosos locais. 2
Charles Boer defendeu em 1965 a ideia de que as Câmaras Municipais ao contrário do que se poderia pensar, não se submetiam inteiramente à coroa. Diz que a estratégia mais utilizada pelo rei para obter controle mais efetivo sobre locais tão distantes era tirar proveito dos conflitos constantes entre Ouvidoria e Câmaras. Esta rivalidade é o elemento que garantia o controle régio. 1 Esta idéia trabalhada ao longo dos anos de que não havia uma simples imposição da vontade régia aos colonos, mas sim um ambiente que potencializava a negociação entre as partes, é defendida por A. J. R. Russell-Wood, que usa os acordos para pagamento dos quintos régios em Minas Gerais como eemplo deste potencial para negociação. 2 No Brasil, no final da década de 1990, autores interessados em relativizar o poder régio em face do poder local, próimos portanto da primeira tendência historiográfica anteriormente apontada, vê nos documentos a eistência não só de um potencial para negociação, mas de autonomia dos poderes locais. É o caso de Fernanda Bicalho e de Maria de Fátima Gouvêa, que corroboram as ideias de Russell-Wood, afirmando que a relação entre as Câmaras Municipais do ultramar e o poder régio caracterizava-se pela negociação e não imposição por parte do rei, mas vão além, defendendo a ideia de que há uma autonomia dos poderes locais em relação ao poder régio, autonomia esta que se amplia e se reduz dependendo da importância do local em relação ao Império Português. 3 Recentemente, outras autoras aperfeiçoaram a ideia de autonomia dos poderes locais. Para Laura de Mello e Souza, o que havia, devido principalmente às distâncias em relação ao centro de decisão, era uma necessidade régia de contemporizar com poderosos locais. A pergunta que deve ser feita é: Até que ponto o rei poderia apertar sem que a corda arrebentasse? O fato de eistir esta margem de manobra para os poderosos locais, não implica dizer que o Estado estava pouco presente ou ausente, mas ao contrário, que está presente sobre lógica diferente. 4 1 BOXER, Charles R. Portuguese Society in the tropics. The Municipal Councils of Goa, Macal, Bahia, and Luanda, 1510-1800. Madison: University of Wisconsin Press, 1965. pp. 142-147. 2 RUSSELL-WOOD, A. J. R. Centros e periferias no mundo Luso-brasileiro, 1500-1808. Revista Brasileira de História, São Paulo: ANPUH / Humanitas, v. 18, n. 36, 1998. pp. 7. 3 BICALHO, Maria Fernanda Baptista. As câmaras ultramarinas e o governo no Império. In: FRAGOSO, João; BICALHO, Maria Fernanda e GOUVÊA, Maria de Fátima. O Antigo Regime nos Trópicos: a Dinâmica Imperial Portuguesa (séculos XI-XVIII). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001. 4 SOUZA, Laura de Mello e. O sol e a sombra: política e administração na América Portuguesa do século XVIII. São Paulo: Companhia das Letras, 2006. p. 15, 31 e 51. 3
Seguindo esta mesma linha, e portanto, aperfeiçoando a ideia de autonomia, Avanete Pereira Sousa vê esta autonomia como sendo a consequência da impossibilidade do rei se fazer absoluto. Significa dizer que a autonomia eistia, até mesmo pela distância territorial, mas o rei agia para diminuí-la ao menor nível possível sem que isto comprometesse o domínio sobre o local. Tudo isto era feito através dos agentes régios: Governadores, Ouvidores, e Juízes de Fora para algumas Vilas, que não era o caso de Vila Rica. Para Avanete autonomia não significa autogoverno, e sim autonomia de ação, o que é bem diferente. Em outros termos, a autonomia era relativa, os grupos à frente das Câmaras tinham margem de manobra para manipular as situações no sentido de fazer com que as diretrizes régias confluíssem com seus interesses, mas não tinham autonomia para governar de forma efetiva, conseguiam, quando muito, atrasar, a duras penas, a aplicação de determinadas diretrizes régias. 5 George Feli Cabral aponta resultados parecidos em estudo sobre a relação entre a Câmara Municipal de Recife e o poder régio no século XVIII. O historiador afirma que o caráter de negociação predominava na relação entre a Câmara Municipal de Recife e o rei, e conclui que houve mesmo um aumento das atribuições da instituição ao longo do século XVIII, que seria uma tendência das Câmaras Municipais do Brasil, ao passo que no reino havia uma tendência oposta, ou seja, de simplificação administrativa. 6 Por fim, Rodrigo Ricupero estudou, também recentemente, o que chamou de processo de formação da elite colonial que ocorreu durante os séculos XVI e XVII no nordeste. O autor também chega a resultados similares, e é que mais reforça a ideia de uma elite que, ao mesmo tempo que coloniza, é colonizada. A principal contribuição deste autor é o fato de colocar a Câmara Municipal, enquanto instituição, como um local privilegiado capaz de definir a consolidação do poder de determinados grupos locais em detrimento de outros. 7 Concluída de forma sucinta a apresentação das contribuições de cada autor e relacionada com cada uma das duas tendências, passamos agora aos objetivos, metodologia e cronograma do mini-curso. 5 SOUZA, Avanete Pereira. Poder local, cidade e atividades econômicas (Bahia, século XVIII). Tese de Doutorado. Programa de Pós-Graduação em História Econômica. Universidade de São Paulo, 2003. p. 68. 6 SOUZA, George Feli Cabral de. Elite y ejercicio de poder en el Brasil colonial: la Cámara Municipal de Recife (1710-1822). Tese de Doutorado. Programa de Doctorado: Fundamentos de la Investigación Histórica. Universidad d Salamanca. 2007. p. 613-617. 7 RICUPERO, Rodrigo. A formação da elite colonial, Brasil, c. 1530 c. 1630. São Paulo: Alameda, 2008. p. 322. 4
2. Objetivos O objetivos deste mini-curso são: 1) Apresentar cada um dos autores selecionados, o conteto no qual suas produções foram realizadas, e a relação entre o que produziram e a produção dos autores anteriores e posteriores. 2) A partir da apresentação de cada um dos autores, que estão a princípio divididos de acordo com o marco temporal de suas principais publicações, tentar estabelecer uma relação entre cada uma das produções com os dois modelos eplicativos divergentes para o Brasil Colonial, que são o Antigo Sistema Colonial e o Antigo Regime nos Trópicos. 3. Metodologia Para dar conta dos objetivos propostos, e tomando como base o tempo hipotético de 8 horas divididas em dois encontros (se a oferta de tempo for diferente, para mais ou para menos, basta reajustar o formato), pretendemos, com o auilio de data show, apresentar cada um dos autores e suas contribuições para o entendimento das relações entre poderes locais e central no Império português, tomando eio de cada um dos autores os seguintes pontos: 1. O autor, sua trajetória e suas produções até a presente data 2. As produções que tratam diretamente do assunto 3. Sua contribuição No último dos itens, está previsto a retirada de trechos que ilustrem as idéias apresentadas pelo autor. Estes trechos serão lidos, debatidos com os ouvintes, e relacionados com os autores anteriormente apresentados. Seguiremos este eio de apresentação para cada um dos autores que serão apresentados em quatro grupos, respeitando uma ordem cronológica apresentada no item anterior. Apresentado cada um dos autores, o conteto de sua produção, sua contribuição e a relação com as produções anteriores e posteriores, passaremos à última parte, que não demandará mais que uma hora, que corresponderá a sucinta apresentação da inserção da pesquisa em desenvolvimento a nível de mestrado, cujo objetivo, entre outros, é o de determinar padrões na relação entre o poder local em Vila Rica na 5
primeira metade do século XVIII, quando do inicio efetivo da eploração aurífera e estabelecimento das primeiras instituições representativas do poder local, e o poder central, representado pelo rei e pelos seus agentes régios (governador e ouvidores). 4. Cronograma Atividades 1º Dia (4 horas) 2º Dia (4 horas) 1. Apresentação do curso 2. Apresentação das contribuições dos autores do primeiro grupo 3. Apresentação das contribuições dos autores do segundo grupo 4. Recuperação do que foi apresentado no primeiro dia 5. Apresentação das contribuições dos autores do terceiro grupo 6. Apresentação das contribuições dos autores do quarto grupo 7. Encerramento com relação da pesquisa sobre o poder local em Vila Rica e a produção historiográfica eistente 5. Bibliografia base ANASTASIA, Carla Maria Junho. Vassalos rebeldes. Violência coletiva nas Minas na primeira metade do século XVIII. Belo Horizonte: C/Arte, 1998. ALENCASTRO, Luiz Felipe de. O trato dos viventes. Formação do Brasil no Atlântico Sul. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. ALEXANDRE, Valentim. Os sentidos do Império. Questão nacional e questão colonial na crise do Antigo Regime português. Porto: Afrontamento, 1993. BENZONI, Kelly. O Poder dos Homens Bons: aspectos da administração camarária em Mariana no século XVIII. Monografia (Bacharelado em História). Mariana: UFOP, Instituto de Ciências Humanas e Sociais. 2003. BICALHO, Maria Fernanda. A cidade e o Império: o Rio de Janeiro na dinâmica colonial portuguesa. Séculos XVII e XVIII. São Paulo: USP, FFLCH, 1997. Tese de doutoramento. 6
BICALHO, Maria Fernanda; FERLINI, Vera Lúcia Amaral. Modos de governar: idéias e praticas políticas no Império Português, séculos XVI a XIX. 2ª edição. São Paulo: alameda, 2005. BORREGO, Maria Aparecida de Menezes. Códigos e Práticas: o processo de constituição urbana em Vila Rica Colonial (1702-1748). São Paulo: Annablume & FAPESP, 2004. BOXER, Charles R. A idade de ouro do Brasil. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2000. BOXER, Charles R. O Império marítimo português (1415-1825). Lisboa: Edições 70, 1992. BOXER, Charles R. Portuguese society in the tropics. The Municipal Councils for Goa, Macau, Bahia and Luanda, 1510-1800. Madison: University of Wisconsin Press, 1966. CAMPOS, Maria Verônica. Governo de Mineiros. De como meter as minas numa moenda e beber-lhe o caldo dourado, 1693-1737. São Paulo: USP, FFLCH, 1999. Tese de Doutorado. 418 p. CARRARA, Angelo Alves. Receitas e despesas da Real Fazenda no Brasil XVII. Juiz de Fora: Editora da UFJF, 2009. 208 p. CARRARA, Angelo Alves. Receitas e despesas da Real Fazenda no Brasil XVIII. Juiz de Fora: Editora da UFJF, 2009. 284 p. CHAVES, Cláudia Maria das Graças. Perfeitos negociantes: mercadores das Minas Setecentistas. São Paulo: Annablume, 1999. CHAVES, Cláudia Maria das Graças; PIRES, Maria do Carmo; MAGALHÃES, Sônia Maria de. Casa de Vereança de Mariana: 300 anos de História da Câmara Municipal. Ouro Preto, Editora UFOP, 2008. COELHO, Maria Helena da Cruz; MAGALHÃES, Joaquim Romero. O poder Concelhio: das origens às cortes constituintes. Notas de História Social. 2ª Edição Revista. Coimbra: CEFA, 2008. CUNHA, Mafalda Soares da; FONSECA, Teresa (ed.). Os Municípios no Portugal Moderno: dos forais manuelinos às reformas liberais. Lisboa: Edições Colibri & CIDEHUS-UE, 2005. FIGUEIREDO, Luciano Raposo de Almeida. Revoltas, fiscalidade e identidade colonial na América portuguesa. Rio de Janeiro, Bahia e Minas Gerais, 1640-1761. São Paulo: USP, FFLCH, 1996. Tese de doutoramento. FIORAVANTE, Fernanda. Às custas do sangue, fazenda e escravos: formas de enriquecimento e padrão de ocupação dos ofícios da Câmara de Vila Rica, c. 1711 c. 1736. Dissertação de Mestrado em História Social, Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2008. FRAGOSO, João; BICALHO, Maria Fernanda; GOUVÊA, Maria de Fátima. O Antigo Regime nos trópicos: a dinâmica imperial portuguesa (séculos XVI-XVIII). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001. FRAGOSO, João; FLORENTINO, Manolo. O Arcaísmo como projeto. Mercado atlântico, sociedade agrária e elite mercantil em uma economia colonial tardia. Rio de 7
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