Página: 1/6 1. OBJETIVO O objetivo deste procedimento é estabelecer os instrumentos e os critérios para pagamentos realizados pela FTS. 2. REFERÉNCIAS 2.1 Lei 8.958 de 20 de dezembro de 1994 Lei das Fundações 2.2 Decreto 5.205 de 14 de setembro de 2004- Regulamenta Lei das Fundações 2.3 Port. Interm. MEC/MCT 3.185 de 7 de outubro 2004 Regulamenta dec 5.205 2.4 Port. Interm. MEC/MCT 475 de 14 de abril 2008 Complementa PI 3.185 2.5 - Lei 9.250 de 26 de dezembro de 1995 Lei do Imposto de Renda PF 2.6 Inst Normativa 25/1996 de 29 de abril de 1996 Imposto de Renda 2.7 Inst Normativa 15/2001 de 06 de Fevereiro de 2001 Imposto de Renda 2.8 Lei 8.212 de 24 de julho de 1991 Lei Orgânica da Seguridade Social 2.9 Inst Normativa INSS/DC n o. 100 de 18 de dezembro de 2003 INSS 2.10 Lei 11.788 de 25 de setembro de 2008 Lei do Estágio 2.11- Norma para Realização de Atividades de Extensão e Utilização de Fundações de Apoio da UNIFEI Aprovada 39º Reunião do CI em 16 de setembro de 2002 3. DEFINIÇÕES 3.1 - Bolsa É o pagamento realizado a um servidor público federal e constitui-se em doação civil aos servidores para a realização de estudos e pesquisas e sua disseminação à sociedade, cujos resultados não revertam economicamente para o doador ou pessoa interposta, nem importem contraprestação de serviços. (Art 6º, Dec 5.205). Pagamento de servidores por serviços prestados não caracteriza como bolsa. 3.2 Bolsa de Ensino É um instrumento de apoio e incentivo a projetos de formação e capacitação de recursos humanos. ( 1º, Art 6º, Dec 5.205) 3.3 Bolsa de Pesquisa É um instrumento de apoio e incentivo à execução de projetos de pesquisa científica e tecnológica. ( 2º, Art 6º, Dec 5.205) 3.4 Bolsa de Extensão É um instrumento de apoio à execução de projetos desenvolvidos em interação com os diversos setores da sociedade que visem ao intercâmbio e ao aprimoramento do conhecimento utilizado, bem como ao
Página: 2/6 desenvolvimento institucional, científico e tecnológico da instituição federal de ensino superior ou de pesquisa científica e tecnológica apoiada. ( 3º, Art 6º, Dec 5.205) 3.5 Desenvolvimento Institucional São programas, ações, projetos e atividades, inclusive aqueles de natureza infra-estrutural, que levem a melhoria das condições das instituições federais de ensino superior e de pesquisa cientifica e tecnológica para o cumprimento da sua missão institucional, devidamente consignados em plano institucional aprovado pelo órgão superior da instituição. 3.6 Bolsa de Estágio É um instrumento para remuneração de estagiário. 3.7 Estagiário É um estudante que esteja freqüentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais de ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos. 3.7 Estágio É o ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de estudantes. 3.8 Estágio Obrigatório É aquele definido como tal no projeto do curso, cuja carga horária é requisito para aprovação e obtenção do diploma. 3.9 Estágio Não-Obrigatório É aquele desenvolvido como atividade opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatória. 3.10 Taxa de Apoio Institucional É o valor a ser recolhido à Conta Única do Tesouro Nacional na UNIFEI, em cumprimento ao disposto nas Portarias Interministeriais 3.185 e 475 e Norma para Realização de Atividades de Extensão e Utilização de Fundações de Apoio da UNIFEI. 4. CRITÉRIOS Os critérios abaixo estão subdivididos por grupos de pagamentos, para facilitar na identificação: 4.1 - Aplicados aos Servidores: 4.1.1 - O pagamento de servidores públicos federais da UNIFEI, deverá sempre ser na forma de pessoa física e nunca como pessoa jurídica. 4.1.2 - Somente poderão ser caracterizadas como bolsas para servidores, aquelas que estiverem expressamente previstas, identificados valores, periodicidade, duração e beneficiários, no teor dos projetos aprovados pela instituição apoiada. ( 4º, Art 6º, Dec 5.205).
Página: 3/6 4.1.3 - As bolsas concedidas nos termos deste procedimento são isentas do imposto de renda. (Art 26º, Lei 9.250 - Art 5º e Item XVII, IN 25/96 - Art 5º e Item SVII, IN 15/2001) 4.1.4 As bolsas concedidas nos termos deste procedimento não integram a base de cálculo de incidência da contribuição previdenciária. (Inc I a III, Art 28º, Lei 8212 Art 78, Inc XXVII, IN INSS/DC n o. 100). 4.2 Aplicados aos Estagiários 4.2.1 O valor da Bolsa de Estágio deve estar acordado no Termo de Compromisso de Estágio (TCE) e é obrigatório para estágio não-obrigatório. No caso de estágio obrigatório, a concessão de bolsa ou outra forma de contraprestação é facultativa. 4.2.2 O valor da Bolsa de Estágio é tributável, respeitado o limite de isenção da tabela progressiva. 4.2.3 - O valor da Bolsa de Estágio não integra a base de cálculo de incidência da contribuição previdenciária INSS. 4.2.4 O valor da Bolsa de Estágio não integra a remuneração para fins de cálculo dos valores devidos ao FGTS. 4.3 Aplicação geral 4.3.1 Todo pagamento realizado pela FTS deverá ser na forma de cheques nominais e/ou transferências bancárias. Os recibos para pagamento de Bolsas ou serviços prestados por profissionais e/ou servidores, deve descrever o trabalho realizado, número do contrato e outra informação que julgar necessária para melhor identificar aquele pagamento. 4.3.2 Relatórios de emissão de cheques são documentos necessários no controle da emissão de destes. 4.3.3 Os cheques emitidos pela FTS devem conter a assinatura do Diretor Financeiro juntamente com a assinatura do Diretor Administrativo ou Presidente da Fundação. O Gerente Administrativo deverá como forma de comprovar seu conhecimento e aprovar a despesa, apor uma rubrica no canto esquerdo de cada cheque. Exceção aceita para contas e taxas de serviços públicos periódicas como água, luz, telefone, Internet etc. 4.3.4 O pagamento de prestadores de serviços, relacionados em contrato, só poderá ser feito como pessoa jurídica se este prestador possuir sua própria firma. Nesta situação a empresa deverá assinar um contrato com a Fundação onde assumirá todas as responsabilidades do prestador de serviço relacionado no contrato, como forma de garantir a transferência de
Página: 4/6 responsabilidades. A empresa contratante do projeto deverá ser informada desta transferência (Modelo de contrato no anexo I). 4.3.5 Para todos os demais pagamentos de prestadores de serviços, relacionados em contrato, só poderão ser feitos como pessoa física. 4.3.6 Pagamentos de terceiros, consultorias etc., com rubrica específica em contrato, poderão ser pagas na forma de pessoa física ou jurídica. 4.3.7 Para cada pagamento deverá haver uma rubrica específica em contrato, não devendo ser efetuado nenhum pagamento onde não haja uma rubrica, pois não terá como ser justificado para a contratante. 4.3.8 As atividades desenvolvidas pelo estudante de extensão, de monitorias e de iniciação científica na educação superior pode ser considerada Estágio, desde que prevista no projeto pedagógico do curso. 4.3.9 O pagamento dos empregados da FTS deve seguir os preceitos da Consolidação das Leis do Trabalho CLT. 4.3.10 O pagamento de empresas e profissionais pela prestação de serviços prestados à FTS deve ser acompanhado das retenções devidas em cada caso, estabelecidas pela Receita Federal e Instituto de Seguridade Social. 4.3.11 A taxa de Apoio Institucional relativa a atividades de extensão realizada por servidores da UNIFEI (10%), deverá ser depositada na Conta Única do Tesouro Nacional na UNIFEI, imediatamente ao pagamento do servidor. Quando não prevista em contrato ou que não tenha rubrica especifica para tal, a contratada deverá ser informada deste pagamento, que é definido por norma interna da instituição apoiada. 4.3.12 A taxa de Apoio Institucional relativa a atividades de extensão, classificadas como ensaios e testes laboratoriais ou similares (20%), deverá ser depositada na Conta Única do Tesouro Nacional na UNIFEI, em valores agrupados mensalmente. 4.3.13 A FTS deverá informar à UNIFEI, por meio de Relatórios Detalhados os valores depositados, percentuais, nomes dos servidores e/ou laboratórios envolvidos e números e nomes dos contratos a que se referem. Uma cópia deste relatório deve ser enviado aos Coordenadores de Projetos e Laboratórios.
Página: 5/6 ANEXO 1 - CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PESSOA JURÍDICA CONTRATANTE: Fundação Theodomiro Santiago, com sede em Itajubá-MG., CEP.: 37.500-050, na Rua Cel. Rennó, 07, Centro, inscrita no CNPJ sob o nº 2.1415.112/0001-83, e isenta no Cadastro Estadual, neste ato representada pelo seu Presidente Sr. Rubens Pinto Pinheiro, brasileiro, casada, engenheiro, Carteira de Identidade nº 07.078.040-8, C.P.F Nº 058.752.506-15, residente e domiciliado na Rua José Ernani de Lima, 125, Distrito Industrial, 37.504-086 Itajubá MG. CONTRATADA: (Nome da contratada), com sede em (...), na Rua (...), nº (...). bairro (...), Cep (...), no estado, inscrita no CNPJ nº (...), e no Cadastro Estadual sob o nº (...), neste ato representada pelo seu Diretor (...) (nacionalidade), (estado civil), (profissão), Carteira de Identidade nº (...) CPF Nº (...), residente e domiciliado na Rua (...), nº (...), bairro (...), Cep (...), Cidade (...), no Estado (...). As partes acima identificadas têm, entre si, justo e acertado o presente Contrato de Prestação de Serviços de, que se regerá pelas cláusulas seguintes e pelas condições de pagamentos descritas no presente. DO OBJETO DO CONTRATO: Cláusula 1ª. O presente contrato tem como OBJETO, a prestação, pela CONTRATADA, dos serviços de, à CONTRATANTE, a fim de que esta possa implementar seu projeto de (...)(Especificar o projeto e que a Contratante pretende realizar a partir dos serviços acertados neste instrumento). DOS SERVIÇOS Cláusula 2ª. Os serviços contratados neste instrumento consistem em: (...) (Especificar os serviços contratados). Cláusula 3ª. Além dos serviços estabelecidos na cláusula anterior, a CONTRATADA prestará também as informações técnicas necessárias à implementação do projeto, devendo também ceder à CONTRATANTE dos direito decorrentes dos processos utilizados na consecução daquele.
Página: 6/6 DAS OBRIGAÇÕES Cláusula 4ª. Os serviços e as informações técnicas específicas utilizadas na consecução do projeto deverão ser utilizados única e exclusivamente para o fim estabelecido neste instrumento, não podendo a Contratante utilizá-los para outros projetos que por ventura esteja desenvolvendo. Cláusula 5ª. A CONTRATANTE não poderá repassar as informações técnicas relativas aos serviços prestados para terceiros, salvo no caso de se tratar de necessidade para a implementação do projeto. Parágrafo único. As informações técnicas que não poderão ser passadas pela CONTRATANTE serão aquelas consideradas sigilosas, ou seja, que não estejam protegidas através de concessão patente. Cláusula 6ª. Ficará vedado à CONTRATADA, pelo prazo de (...), prestar igual serviço para o mesmo tipo de projeto a qualquer outra pessoa física ou jurídica. DA MULTA Cláusula 7ª. A parte de descumprir qualquer cláusula estabelecida neste instrumento se responsabilizará por multa de (...)% do valor a ser pago pela prestação de serviços. DO PAGAMENTO Cláusula 8ª. Pela prestação dos serviços acertados, a CONTRATANTE pagará à CONTRATATADA a quantia de R$ (...) (valor expresso), dividida em (...) parcelas de R$ (...) (valor expresso), a serem pagas nos dias (...). DA RESCISÃO Cláusula 9ª. O presente instrumento será rescindido caso uma das partes descumpra o estabelecido em qualquer uma das cláusulas deste contrato, sem isso implicar na não aplicação da multa prevista na cláusula 7ª. DO PRAZO Cláusula 10ª. O contrato terá prazo de (...)iniciando-se no dia (...) e terminando no dia (...).