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Transcrição:

MZMERCADO. Inteligência do Mercado Financeiro Moçambicano A confiança empresarial melhorou 1.94% no mês de Maio O nível geral de preços caiu 1.20% no mês de Junho O Metical apreciou 2.22% face ao Dólar e depreciou 0.54% face ao Rand no mês de Junho Junho2017

2 SUmÁRIO A confiança empresarial, medida pelo Índice de Clima Económico (ICE), melhorou 1.94% em Maio, influenciada pelas boas perspectivas de emprego (1.09%), procura (0.32%) que suplantaram a deterioração nas perspectivas de preços (5.57%). O nível geral de preços, medido pelo Índice de Preços do Consumidor de Moçambique 1, registou uma queda de 1.20% no mês de Junho, tendo contribuído para a desaceleração da inflação homóloga (18.10%) e a acumulada (3.82%). Foi determinante para a deflação, a redução nos preços dos produtos alimentares e bebidas não alcoólicas (2.57%) e habitação, água, electricidade, gás e outros combustíveis (2.96%) que tiveram um peso conjunto negativo de 1.06pp. O Banco de Moçambique manteve as suas taxas de referência em Junho, tendo a Facilidade Permanente de Cedência, taxa MIMO, Facilidade Permanente de Depósito e o Coeficiente de Reservas Obrigatórias se fixado em 22.75%, 21.75%, 16.25% e 15.50% respectivamente. As taxas de juros médias sobre os empréstimos, depósitos e a prime rate (um ano) fixaram-se 28.60%, 12.64% e 27.00%, respectivamente. No Mercado Cambial, o Metical apreciou face à Libra (3.07%), Dólar norteamericano (2.22%) e Euro (0.60%), e depreciou face ao Rand (0.54%). No Mercado de Capitais, em Junho, o volume de transacções registou uma queda de 77.22% face à Maio, fixando-se em MT 142.94 milhões. A capitalização bolsista aumentou 0.06% no mesmo período, tendo se fixado em MT 64.11 milhões. Nos Mercados Financeiros Internacionais, o destaque vai para a subida de 25pbs na taxa de referência do Banco Central dos EUA, fixando-se em 1.25%, e manutenção das taxas de referência dos outros Bancos Centrais nomeadamente a Banco Central Europeu (BCE), Banco da Inglaterra (BoE), Banco do Japão (BoJ), Banco da África do Sul (SARB) e Nigéria (CBN) em 0.75%, 0.00%, 0.25%, -0.10%, 7.00% e 14.00% respectivamente. O Dólar registou um desempenho misto, tendo depreciado face ao Franco Suíço (1.89%), Euro (1.70%) e Iene (1.14%), e apreciado face à Libra (0.84%). 1 Média ponderada do IPC de Maputo, Beira e Nampula

3 Evolução DA Economia Evolução da Actividade Económica A confiança empresarial, expressa pelo Índice do Clima Económico (ICE), melhorou 1.94% em Maio face à Abril, representando a segunda evolução consecutiva, explicada pela melhoria nas expectativas de emprego (1.09%) e procura (0.32%) que suplantaram o declínio nas expectativas de preços (5.57%). A nível sectorial, contribuíram para a melhoria da confiança empresarial as boas perspectivas dos empresários das áreas de Construção (11.16%), Transportes (1.18%) e Outros Serviços (0.61%), que compensaram a deterioração das expectativas nos sectores do Comércio (11.89%), Produção Industrial (2.27%) e, Alojamento e Restauração (1.54%). A melhoria da confiança empresarial no mês de Maio é justificada pela estabilidade interna de preços e apreciação do Metical face às principais moedas de transacção, situação que alivia os custos de produção e promove maior expansão da actividade económica. Foi ainda determinante para a melhoria da confiança empresarial a redução da tonalidade restritiva da política monetária do Banco de Moçambique, situação que impacta negativamente as taxas de juro, reduzindo o custo do capital e abre espaço para expansão dos níveis de investimento. Estrutura do PIB por sectores - I Trimestre de 2017 115 110 105 100 95 90 85 jan/16 mar/16 mai/16 jul/16 Perspectivas do Emprego Perspectivas da Procura set/16 nov/16 jan/17 Clima Económico Perspectivas de Preços mar/17 mai/17 Fonte: Instituto Nacional de Estatística Para os próximos meses, prevê-se que a conjuntura económica continue a melhorar, impulsionada pelas boas perspectivas do influxo do investimento directo estrangeiro, queda das taxas de juro no mercado monetário interbancário e contínua apreciação do Metical. Prevêse ainda a retoma do apoio financeiro internacional, situação que poderá impulsionar os gastos públicos e consequente dinamização da actividade empresarial, uma vez que o Estado é o maior agente económico.

4 EVOLUÇÃO DOS PREÇOS O nível geral de preços caiu pela segunda vez consecutiva. Em Junho, a queda foi de 1.20%, provocando desaceleração da inflação homóloga (18.10%) e a acumulada (3.82%). A redução dos preços nas classes dos alimentos e bebidas não alcoólicas (2.57%) e habitação, água, electricidade e outros combustíveis (2.96%) teve o maior impacto com um peso conjunto e negativo de 1.06 pontos percentuais (pp). A análise por produto mostra, por um lado, que tiveram maior contribuição para a redução do custo de vida, a queda dos preços de veículos automóveis ligeiros (12.60%), carvão vegetal (10.50%) e amendoim (17.00%) com um peso conjunto negativo de 0.60pp. Por outro lado, a subida dos preços de sapatos para homens (7.90%), telemóveis (7.20%) e peixe fresco (4.70%) com um peso conjunto positivo de 0.20pp contribuiu para amortecer a queda do nível geral de preços. Evolução do Índice de Preços ao Consumidor de Moçambique 24.00 20.00 16.00 12.00 8.00 4.00 0.00-4.00 Jan-16 Feb-16 Mar-16 Apr-16 May-16 Jun-16 Jul-16 Aug-16 Sep-16 Alimentar(Anual) Energia e Combust. (Anual) inflação acumulada (Eixo Dto) Inflação homologa (Eixo Dto) Fonte: Instituto Nacional de Estatística Oct-16 Nov-16 Dec-16 Jan-17 Feb-17 Mar-17 Apr-17 May-17 95.00 85.00 75.00 65.00 55.00 45.00 35.00 25.00 15.00 5.00-5.00 A análise desagregada dos preços por cidade mostra que as três principais cidades registaram uma queda de preços durante o mês de Junho. A Cidade da Beira teve maior queda (1.54%), seguida de Maputo (1.51%) e por último Nampula (0.36%). No entanto, de Janeiro à Junho a Cidade de Maputo registou a inflação acumulada mais alta com 4.93%, seguida de Nampula com 3.16% e por último a Beira com 1.68%. Em termos homólogos, as Cidades de Maputo, Beira e Nampula registaram agravamentos de preços em 17.97%, 17.71% e 18.68%, respectivamente.

5 Inflação Mensal (%) das principais classes do Índice de Preços ao Consumidor por Cidade no mês de Junho de 2017 Moçambique Maputo Beira Nampula Produtos Alimentares e Bebidas não Alcoólicas -2,57-3,1-5,89-0,37 Bebidas Alcoólicas e Tabaco -0,01 0,27-0,79 0,00 Vestuário e Calçado 0,73 0,34 3,7-0,69 Habitação, Água, Electricidade, Gás e outros Combust. -2,96-4,17-0,15-0,27 Mobiliário, Artigos de Décor., Equip. Doméstico -0,79-0,59-1,94-0,2 Serviços -1,14-0,37 0,43-0,10 Inflação Total -1,20-1,51-1,54-0,36 Fonte: Instituto Nacional de Estatística Do ponto de vista global, a queda de preços no mês de Junho continua a ser justificada, por um lado, pela revisão em baixa do preço do gás doméstico. Por outro lado, contribuiu para amortecer a queda de preços o ajuste em alta dos preços da gasolina e do petróleo de iluminação (combustível mais usado pela população rural). Foi ainda determinante a apreciação do Metical face às principais moedas de transacção, facto que permite a redução do custo de produção e de produtos importados, aumento da produção interna e a estabilidade macroeconómica. A nível internacional, a queda dos preços pode ter sido favorecida pela tensão política na vizinha África do Sul, principal país de origem dos produtos alimentares importados, factor que provoca desvalorização do Rand e baixa significativamente o custo do produto final. Foi ainda determinante no mercado internacional a redução nos preços de Energia (6.06%) e Bebidas (0.69%). A subida dos preços de Alimentos (1.43%) e Matérias- Primas (1.00%) contribuiu para amortecer a redução global dos preços a nível interno. Evolução dos Preços das Commodities Alimentos Bebidas Energia Matérias-Primas 2.74% 2.25% 1.43% 0.64% 1.00% -1.58% -1.65% -0.77% -0.69% -0.93% -4.13% Apr-17 May-17-6.06% Fonte: Banco Mundial, FAO (Preços dos Alimentos)

6 No Mercado Internacional, a subida do preço dos alimentos, categoria com mais peso na inflação, foi impulsionada pela ascensão dos preços de Lacticínios (8.26%), Cereais (4.19%) e Carnes (2.02%) que foram mais do que suficientes para anular o efeito da queda dos preços de Óleos (3.88%) e Açúcar (13.45%). De acordo com a FAO, contribuíram para a subida dos preços na classe dos alimentos a (i) a deterioração de cultivo do trigo nos EUA que provocou desequilíbrio no mercado, uma vez que a procura se manteve em alta; (ii) ascensão dos preços de manteiga, queijo e leite devido às limitações de exportação nos países produtores e (iii) limitada capacidade de exportação da carne bovina na Oceânia combinada com a manutenção em alta dos interesses de compra. Por outro lado, a queda no preço de açúcar causada pelo excesso de oferta, sobretudo no Brasil onde houve maior safra, e a queda das cotações de óleo de palma associado às fortes disponibilidades de óleo de soja, contribuíram para amortecer a subida de preços na classe. Evolução dos Preços das Classes dos Alimentos Carnes Lacticínios Cereais Óleos Açúcar 8.26% 2.46% 1.47% 2.02% 5.15% 1.40% 4.19% 4.74% -3.28% -1.20% -3.92% -3.88% -2.31% -9.07% Apr-17 May-17-13.45% Fonte: FAO

7 No que concerne ao preço das outras mercadorias, durante o mês de Junho, o gás natural, petróleo e o alumínio tiveram uma queda de 7.48%, 7.47% e 1.30% face à Maio, tendo os seus preços médios se fixado em 2.99USD/MMBtu, 47.55U$D/ Barril e 1,892.14USD/Mt, respectivamente. No sentido contrário, houve subida nos preços de Arroz (8.40%), Trigo (5.59%) e Milho (1.64%), tendo os seus preços se fixado no último dia do mês de Junho em 11.51 U$D/ Cwt, 511.00 U$D/Bu e 370.00 U$D/Bu, respectivamente. Este cenário provoca um efeito negativo na balança comercial na medida em que o alumínio e o gás natural são produtos de exportação, a queda dos seus preços reduz o volume de receitas externas. Na mesma linha, o arroz e o trigo sendo bens de importação, a subida dos seus preços gera aumento nos custos de importação. A combinação dos dois efeitos gere um défice acentuado na balança comercial. Evolução dos Preços das Mercadorias em Junho de 2017 Mercadorias Unidade Preço Médio Maio-17 30- Mensal Variação (%) Acumulado Homológa Petróleo Brent USD/Barril 51,39 47,55 47,92-7,47% -15,66% -4,77% Arroz USD/Cwt 10,40 11,27 11,51 8,40% 22,98% 0,98% Trigo USD/Bu 453,00 453,00 511,00 5,59% 25,25% -4,63% Milho USD/Bu 366,00 372,00 370,00 1,64% 5,26% -9,27% Alumínio USD/Mt 1.971,14 1.892,14 1.919,00-1,30% 13,35 18,11% Gás Natural USD/MMBtu 3,24 1.917,14 3,04-7,48% -18,55% 14,10%

8 Mercado financeiro nacional mercado monetário O mês de Junho foi marcado pela manutenção das taxas de referência do Banco de Moçambique nomeadamente a Facilidade Permanente de Cedência, taxa MIMO, Facilidade Permanente de Depósito e Coeficiente de Reservas Obrigatórias fixadas em 22.75%, 21.75%, 16.25% e 15,50%, respectivamente. Adicionalmente, o Banco de Moçambique introduziu o Rácio Mínimo de Liquidez e fixou em 25.00%, o que significa que os bancos comerciais deverão manter activos de curto prazo que cubram pelo menos 25% dos seus passivos de curto prazo. A introdução deste rácio no sistema financeiro representa o esforço do Banco de Moçambique no reforço da solidez e resiliência das instituições financeiras nacionais, através de um controle mais efectivo do nível de liquidez no sistema bancário. A manutenção das taxas de referência pelo banco central é resultado da estabilidade de preços que o país vem registando desde o início do ano, sobretudo nos últimos dois meses em que houve quedas sucessivas do IPC. Foi ainda determinante o desempenho positivo da economia no primeiro trimestre associado à estabilidade política e cambial. Assim, como resultado do relaxamento da política monetária, materializado pela manutenção das taxas directoras, as taxas de juro dos Bilhetes de Tesouro de 91, 182 e 364 dias desceram de 25.25%, 26.63% e 27.81% em Maio para 25.23%, 26.21% e 27.45% em Junho, respectivamente. Evolução da Taxas de Juro do Mercado Monetário 28% 24% 20% 16% 12% 8% 4% 0% Jun-15 Aug-15 Oct-15 Dec-15 Feb-16 Apr-16 Jun-16 Aug-16 Oct-16 Dec-16 Feb-17 BTs (3M) Taxa Overnight FPC FPD Apr-17 Fonte: Banco de Moçambique Evolução das Taxas de Juro sobre os Empréstimos e Depósitos de 1 ano 27 23 19 15 11 7 Nov-15 Dec-15 Jan-16 Feb-16 Mar-16 Fonte: Banco de Moçambique Apr-16 May-16 Jun-16 Jul-16 Aug-16 Prime Rate Taxa de Juro sobre Depósitos Taxa de Juro sobre Empréstimo (Eixo Dto) Sep-16 Oct-16 Nov-16 Dec-16 Jan-17 Feb-17 Mar-17 Apr-17 May-17 30 28 26 24 22 20 18

9 Para os próximos meses, é previsível que as taxas de juro continuem a cair como reflexo da estabilidade interna de preços, variável de orientação na condução da política monetária do Banco de Moçambique. Será ainda determinante a estabilidade cambial e política. Em Maio, o crédito à economia consolidou a queda que vem registando desde o início do ano fixando-se em MT 243.23 mil milhões, dos quais 44.33% foram alocados aos meios circulantes e 55.67% às despesas de investimento. Por outro lado, 21.42% do crédito foi em moeda externa e os restantes 78.58% em moeda nacional. Os sectores que mais beneficiaram do crédito foram os da construção (14.14%), comércio (13.30%) e transportes e comunicações (10.90%). Porém, os particulares tiveram maior acesso ao financiamento com o peso de 17.38%. Evolução do Crédito à Economia Milhões de Meticais 300,000 250,000 200,000 150,000 100,000 50,000 0 Nov-15 Dec-15 Jan-16 Feb-16 Mar-16 Apr-16 May-16 Jun-16 Jul-16 Aug-16 Sep-16 Oct-16 Nov-16 Dec-16 Jan-17 Feb-17 Mar-17 Apr-17 May-17 40% 30% 20% 10% 0% Crédito ao Sector Privado Variação Annual do Crédito ao Sector Privado (Eixo Direito) Fonte: Banco de Moçambique mercado CAMBIAL No Mercado Cambial, durante o mês de Junho, o Metical apreciou face à Libra (3.07%), Dólar norte-americano (2.22%) e Euro (0.60%), e depreciou face ao Rand (0.54%). No entanto, em termos gerais, de Janeiro à Junho, o Metical registou ganhos acumulados de 15.45%, 11.53%, 10.85% e 8.16% em relação ao Dólar, Rand, Libra e Euro, respectivamente. A estabilidade do Metical continua a ser consequência da gestão eficiente da política monetária e acumulação de reservas internacionais. De acordo com o Banco de Moçambique, só em Maio, como resultado da venda de cerca de USD 600 milhões dos bancos comerciais ao Banco Central, entrada de fundos para projectos do Estado de USD 117 milhões e ainda expansão das exportações, foi possível atingir um saldo de USD 2.29 mil milhões nas reservas internacionais, valor suficiente para cobrir 6.10 meses de importações de bens e serviços não factoriais, excluindo as importações dos grandes projectos. Foi ainda determinante para a estabilidade cambial no mês em alusão a recuperação modesta da economia e restauração gradual da confiança internacional.

10 Taxa de Câmbio do Metical em Relação às Principais Moedas Moedas Taxa de Câmbio Média Abr-17 Mai-17 30- Mensal Variação (%) Acumulado Homológa Meticias por Rand 4,65 4,68 4,61 0,54% -11,53% 15,58%% Meticais por Dólar 61,69 60,32 60,35-2,22% -15,45% -07,76% Meticias por Euro 68,14 67,73 68,96-0,60% -8,16% 8,00% Meticais por Libra 79,67 77,22 78,58-3,07% -10,85% -10,57% Nos próximos meses, como consequência dos efeitos das medidas de política monetária e das boas perspectivas para o crescimento da economia moçambicana, espera-se que o Metical continue a ganhar valor face às suas contrapartes. Contudo, persistem riscos de depreciação derivados da fraca disponibilidade de divisas no mercado monetário interbancário e cambial. Evolução da Taxa da Câmbio do Dólar Norte-Americano/Rand por Meticais 85 75 65 55 45 35 25 6.2 5.7 5.2 4.7 4.2 3.7 3.2 2.7 Jun-14 Aug-14 Oct-14 Dec-14 Feb-15 Apr-15 Jun-15 Aug-15 Oct-15 Dec-15 Feb-16 Apr-16 Jun-16 Aug-16 Oct-16 Dec-16 Feb-17 Apr-17 USD/MT ZAR/MT (Eixo Dto)

11 mercado DE capitais No Mercado de Capitais, a 30 de Junho, estavam cotados na Bolsa de Valores de Moçambique (BVM) 40 valores mobiliários, dos quais 20 obrigações de tesouro, 14 obrigações privadas, 5 acções e 1 título de reembolso com uma capitalização bolsista total de MT 64.11 mil milhões, 0.06% acima da registada em Maio, sendo resultado do aumento da capitalização das acções (2.00%) que compensaram a queda de obrigações (1.62%). Evolução da Capitalização Bolsista da BVM (em Milhões de Meticais) 35,000 30,000 25,000 20,000 15,000 10,000 5,000-70,000.00 60,000.00 50,000.00 40,000.00 30,000.00 20,000.00 10,000.00 - Feb-16 Mar-16 Apr-16 May-16 Jun-16 Jul-16 Aug-16 Sep-16 Oct-16 Nov-16 Dec-16 Jan-17 Feb-17 Mar-17 Apr-17 May-17 Cap. Bols. Obrigações Cap. Bols. Papel Comercial Cap. Bols. Acções Títulos de Reembolso Capitalização Bolsista Total (Eixo Dto) Fonte: Bolsa de Valores de Moçambique Em termos de estrutura da capitalização bolsista, as obrigações de tesouro tiveram o maior peso com uma contribuição de 43.27%, seguidas pelas acções com o peso de 42.18%, título de reembolso com peso de 8.54% e por último as obrigações privadas com 5.89%. Estrutura da Capitalização Bolsista da BVM Maio de 2017 8.65% 43.27% 42.18% 5.89% Cap. Bols. Obrigações de Tesouro Cap. Bols. Obrigações Privadas Cap. Bols. Acções Títulos de Reembolso Fonte: Bolsa de Valores de Moçambique

12 Em Junho, o volume de transacções dos títulos cotados na Bolsa de Valores de Moçambique situou-se em MT 142.94 milhões, 77.22% abaixo do nível registado em Maio, resultante da queda nas transacções das acções (75.44%) e títulos de reembolso (99.34%) que anularam o aumento das transacções das obrigações (26.81%). Evolução do Volume de Transacções na BVM (em Milhares de Meticais) 3,000,000.00 2,500,000.00 2,000,000.00 1,500,000.00 1,000,000.00 500,000.00 - Dec-15 Jan-16 Feb-16 Mar-16 Apr-16 May-16 Jun-16 Jul-16 Aug-16 Sep-16 Oct-16 Nov-16 Dec-16 Jan-17 Feb-17 Mar-17 Apr-17 May-17 Fonte: Bolsa de Valores de Moçambique Estrutura do Volume de Transacções na BVM em Junho de 2017 1.81% 2.37% Obrigações Papel Comercial Acções 95.82% Títulos de Reembolso Fonte: Bolsa de Valores de Moçambique Como resultado da redução do volume de transacções e ascensão da capitalização bolsista, em Junho, pelo segundo mês consecutivo, o Turnover registou uma redução de 0,76%, fixando-se em 0.22%, isto é, dos títulos cotados na Bolsa de Valores de Moçambique no mês de Junho, apenas 0.22% foram transaccionados contra os 0.98% transaccionados no mês de Maio. Evolução do Turnover da BVM 7.00% 6.00% 5.00% 4.00% 3.00% 2.00% 1.00% 0.00% 1.17% 0.53% 0.81% 0.66% 0.03% 0.04% Jun-16 Jul-16 Aug-16 Sep-16 Oct-16 Nov-16 Dec-16 Fonte: Bolsa de Valores de Moçambique 0.13% 0.20% Jan-17 Feb-17 1.05% Mar-17 1.86% Apr-17 0.98% May-17 0.22%

13 Destaques dos Mercados financeiros internacionais O segundo trimestre do ano 2017 foi marcado por um desempenho modesto e misto da actividade económica global, tanto para as economias desenvolvidas assim como para as emergentes. Nas economias emergentes, dados previsionais mostram o Brasil em recessão económica de 0.20% no segundo trimestre. Na África do Sul, como resultado do mau ambiente político que assola o país, espera-se uma desaceleração de 60pbs na taxa de crescimento no segundo trimestre. A Índia e a Rússia poderão registar uma aceleração de 90pbs e 60pbs, podendo as respectivas taxas de crescimento fixarse em 7.00% e 1.10%. PIB, Inflação e Desemprego por grupo de economias Descrição PIB IV Trim 16 I Trim 17 Maio Inflação Junho Abril Desemprego Maio Economias Desenvolvidas Estados Unidos 2,10% 2,40% 2,20% 1,90% 4,50% 4,30% Zona Euro 1,90% 1,80% 1,90% 1,40% 9,50% 9,30% Japão 1,30% 1,30% 0,40% - 2,80% 3,10% Inglaterra 2,00% 1,70% 2,70% 2,90% 4,60% - Economias Emergentes China 6,90% 6,70% 1,50% 1,50% 4,00% - África de Sul 1,00% 0,40% 5,40% - 27,70% - Brasil -0,30% -0,20% 3,60% 3,00% 13,60% 13,30% Russia 0,50% 1,10% 4,10% 4,40% 5,30% 5,20% Índia 6,10% 7,00% 2,20% 1,54% 4,90% -

14 As economias desenvolvidas continuarão a ser lideradas pelos EUA com um crescimento de 2.40%, 30pbs acima do registado no primeiro trimestre, impulsionado pelo bom desempenho do mercado de trabalho. Como consequência directa do Brexit, a Zona Euro e a Inglaterra poderão sofrer uma desaceleração de 10pbs e 30pbs, respectivamente. Prevê-se ainda a manutenção da taxa de crescimento no Japão que não sofreu grandes alterações políticas e económicas do primeiro para o segundo trimestre. Dados do desemprego indicam um comportamento misto nas economias desenvolvidas, com a queda de 10pbs nos EUA (4.30%), manutenção do nível de 9.30% na zona Euro e aceleração de 30pbs no Japão (3.10%). Para as economias emergentes, houve uma desaceleração de 30pbs e 10pbs no Brasil (13.30%) e na Rússia (5.20%), respectivamente. No que tange a inflação, tanto as economias avançadas como as emergentes registaram uma desinflação em Junho, com a excepção da China que manteve a respectiva taxa de 1.50% de Maio para Junho. Mercados financeiros mercado monetário No mês de Junho, os Mercados Financeiros Internacionais foram marcados por uma atitude mista dos principais Bancos Bentrais caracterizada sobretudo, pela manutenção da postura acomodatícia na Zona Euro e aumento das taxas de Referência nos Estados Unidos da América. Assim, conforme previsto em Maio, a Reserva Federal (FED) dos EUA decidiu na sua última reunião aumentar a fedfunds em 25pbs, passando de 1.00% em Maio para 1.25% em Junho. A decisão de subida da taxa de referência dos EUA é motivada pelo bom desempenho do mercado de trabalho desde o início do ano que atingiu o nível mais baixo em 16 anos (4.30%), apesar do abrandamento registado recentemente, bem como pela aceleração das despesas do consumo e de investimento consideradas motor de crescimento norteamericano. Por outro lado, o Banco Central Europeu (BCE), Banco da Inglaterra (BoE) e Banco do Japão (BoJ) mantiveram as suas taxas em 0.00%, 0.25% e -0.10%, respectivamente. No outro plano, os bancos centrais do Canada, México e Egipto, ajustaram em alta as suas taxas de referência para 0,75%, 7.00% e 18.75%, respectivamente. Por outro lado, o Uganda e Malawi ajustaram em baixa as suas taxas para 10.00% e 18.00%, respectivamente.

15 Taxas de Juro e Indexantes Taxas de Juro e Indexantes Taxas Médias Mai-17 30- Variação Média Mensal (Pb) Fed Fund Target Rate (EUA) ECB Refi Rate (Zona Euro) Repo Rate (Inglaterra) Call Rate (Japão) Repurchase Rate (África de Sul) Policy Rate (Nigéria) Euribor 3 meses Euribor 6 meses 1,000% 1,250% 1,000% 25,00 0,000% 0,000% 0,000% 0,00 0,250% 0,250% 0,250% 0,00-0,100% -0,100% -0,100% 0,00 7,000% 7,000% 7,000% 0,00 14,000% 14,000% 14,000% 0,00-0,329% -0,330% -0,331% -0,10-0,251% -0,267% -0,271% -1,60 Libor USD 3 meses 1,185% 1,262% 1,299% 7,72 Libor USD 6 meses 1,425% 1,432% 1,448% 0,77 mercado CAMBIAL No Mercado Cambial, o destaque vai para a depreciação do dólar em relação ao Euro (1.70%), Franco Suíço (1.89%) e Iene (1.14%) e apreciação face à Libra (0.84%). Esta tendência de depreciação do dólar é justificada pela fraca actividade económica nos EUA, nível de inflação abaixo da meta da Reserva Federal (2.00%) conjugado com uma queda inesperada de 0.20% nas vendas a retalho, contrariando uma previsão de aumento de 0.10%. A depreciação do Dólar foi amortecida pelos efeitos da subida da taxa de referência do FED. Taxa de Câmbio do Dólar Norte-Americano em Relação às Principais Moedas Moedas Taxa de Câmbio Média Mai-17 Variação (%) 31-Mai-17 Mensal Acumulado Homológa Dólares Americanos por Euro 1,105 1,124 1,143 1,70% 8,64% -0,04% Dólares Americanos por Libra 1,292 1,281 1,303-0,84% 5,55% -9,84% Dólar Americanos por Franco Suiço 1,014 1,033 1,044 1,89% 6,32% 0,15% Ienes por Dólar Americano 112,250 110,970 112,390-1,14% -3,91% 5,23%

16 Nos próximos Meses, esperase que o Dólar retome aos níveis de apreciação dada a subida da Fed-Funds em Junho e o optimismo relativamente a actividade económica. Por outro lado, espera-se que o comportamento do Euro continue a beneficiar do desempenho positivo da actividade económica que a zona euro tem apresentado e do plano de reajuste económico pós-brexit. O desempenho da Libra poderá ser condicionado pela postura da nova estrutura parlamentar e, ainda, os efeitos advindos do Brexit. Evolução da Cotação do Dólar (USD) em Relação às Principais Moedas 1.21 134 1.5 1.16 124 1.4 1.11 1.3 114 1.06 1.2 1.01 104 1.1 0.96 94 1 Feb-14 CHF/USD USD/JPY (Eixo Dto) Feb-14 EUR/USD GBP/USD (Eixo Dto) 1.8 1.7 1.6 1.5 1.4 1.3 1.2 mercado DE CAPITAIS No mês de Junho, a semelhança do mês de Maio, o Mercado de Capitais foi marcado por um desempenho misto das bolsas de valores, tendo a maioria dos títulos europeus e dos EUA registado perdas significativas causadas pela fraca actividade económica nessas regiões. Para o caso de Portugal, a situação tem sido agravada pelo aumento da dívida pública e pelo rating do país que continua no grau de nãoinvestimento (BB+). Assim, as yields sobre as obrigações de 10 anos dos EUA, Alemanha e Portugal caíram 11.23pbs, 9.06pbs e 22.31pbs, tendo se fixado em 2.18%, 0.29% e 2.97%, respectivamente. Por outro lado, a Grécia e o Japão viram as suas yields subir 4.00pbs e 2.00pbs de Maio à Junho, tendo se fixado em 5.89% e 0.06%, respectivamente. Evolução das Yields das Obrigações Governamentais de 10 Anos 15.00 13.00 11.00 9.00 7.00 5.00 3.00 1.00-1.00 May-16 Jun-16 Jul-16 Aug-16 Sep-16 Oct-16 Nov-16 Dec-16 Jan-17 Feb-17 Mar-17 Apr-17 May-17 0.8 0.6 0.4 0.2 0-0.2-0.4 EUA Alemanha Portugal Grécia Japão (Eixo Dto)

17 No Mercado Accionista, o destaque vai para o fecho no território positivo de quase todas as principais bolsas de referência internacional. O bom desempenho das bolsas é explicado pelas boas expectativas em relação a estabilidade política e retoma positiva da actividade económica da Zona Euro, bem como em torno da subida da taxa de referência dos EUA. Nos EUA, o Dow Jones, S&P 500 e o Nasdaq registaram ganhos mensais de 1.82%, 1.61% e 14.07% respectivamente. No campo europeu, o Dax (Alemanha) e o PSI 20 (Portugal), registaram ganhos mensais de 0.47% e 1.10% respectivamente, sendo que por outro lado o CAC 40 (França) registou uma perda mensal de 1.58%. Evolução das Principais Índices Bolsistas País Índice Índices Médios Abr-17 Mai-17 30- Mensal Variação (%) Acumulado Homológa EUA Inglaterra Alemanha França Portugal Japão China Dow Jones S&P 500 Nasdaq FTSE 100 Dax CAC 40 PSI 20 Nikkei 225 Hang Seng 20.936,81 21.317,80 21.349,635 1,82% 8,03% 20,07% 2.395,35 2.433,99 2.423,41 1,61% 8,24% 16,29% 6.124,88 6.224.287 6.140.420 14,04% 14,07% 26,44% 7.412,71 7.463,97 7.312,72 0,69% 2,38% 20,87% 12.651,35 12.710,55 12.325,12 0,47% 7,35% 28,92% 5.348,32 5.263,79 5.120,68-1,58% 5,31% 22,59 5.203,23 5.260,26 5.152,96 1,10% 10,12% 14,16% 19.726,76 20.045,63 20.033,43 1,62% 4,81% 24,75% 25.1362,08 25.828,22 25.660,65 2,65% 17,11% 25,10% África de Sul JSE Ltd 13.697,35 12.970,05 13.219,00-9,29% -25,42% -27,03% Nigéria NGSE 27.618,88 32.951,89 29.498,31 19,31% 23,33% 15,61% Mauricias MSE 2.047.04 2.094.22 2.705,12 2,30% 17,39% 19,49% MZMERCADO. Inteligência do Mercado Financeiro Moçambicano www.bni.co.mz www.bni.co.mz