Resolução CMN Bacen nº (DOU de 04/07/08)

Documentos relacionados
Art. 2º As operações do Moderagro ficam sujeitas às normas gerais do crédito rural e às seguintes condições especiais:

Banco do Brasil. Setembro 2012

CRÉDITO RURAL PARA A CADEIA BRASÍLIA, 04/08/2014

Gerência de Assessoramento Técnico ao Agronegócio Gerag SP

Público-Alvo Produtores rurais, pessoas físicas ou jurídicas, e suas cooperativas. Teto Até R$ 1 milhão por beneficiário, por ano-safra.

POSSIBILIDADES DE FINANCIAMENTO PARA A APICULTURA

Resolução nº 4.668, de 6/6/2018

Ass.: Programa de Estímulo à Produção Agropecuária Sustentável - PRODUSA

Como acessar. Crédito Rural. Banco do Brasil. seu

c) finalidade do crédito de investimento: (Res, 4.105, art 6º; Res art 4º)

c) o valor do crédito de custeio concedido na forma deste item é independente do limite estabelecido no item 5 por tomador." (NR)

RESOLUÇÃO Nº 4.597, DE 28 DE AGOSTO DE 2017

RESOLUÇÃO N RESOLVEU:

PRONAF - AGRICULTURA FAMILIAR ANO AGRÍCOLA 2015/2016

Mais Crédito para a Produção de Alimentos Saudáveis. 30 Bilhões 2017/ Bilhões 2016/ ,9 Bilhões

CONVERSANDO COM OS CONSULTORES

Altera normas do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).

RESOLUÇÃO BACEN N.º 3.207, DE 24/06/04

Plano Agrícola e Pecuário 2009/2010

Linhas de Financiamento Belo Horizonte, MG - 26/06/2017

RESOLUÇÃO BACEN Nº 3.866, DE 7 DE JUNHO DE 2010 DOU

RESOLUÇÃO Nº 4.483, DE 3 DE MAIO DE 2016

Antonio Trevisan, eng.agr. Secretaria de Estado da Agricultura e Desenvolvimento Rural

Análise Técnico-econômica

MUDANÇAS NO PRONAF. 1. Enquadramento no Pronaf. - assentados da Reforma Agrária e beneficiários do Crédito Fundiário que

MODERAGRO Versão 6.1, de 10/08/2016

Banco do Brasil e o Agronegócio. Fevereiro 2012

LINHAS DE CRÉDITO AGRICULTURA EMPRESARIAL ANO AGRÍCOLA 2017/2018 (*) Data de atualização:

Plano Agrícola e Pecuário, safra 2016/17 Medidas anunciadas em 04 de maio de 2016

I - MEDIDAS ANUNCIADAS:

PLANO AGRÍCOLA E PECUÁRIO PAP 2015/16 ANÁLISE DAS MEDIDAS ANUNCIADAS EM 02 DE JUNHO DE 2015

d) taxa de juros ao beneficiário final: 10,0% (dez por cento) ao ano; e

PLANO AGRÍCOLA E PECUÁRIO PAP 2016/17 ANÁLISE DAS MEDIDAS ANUNCIADAS EM 04 DE MAIO DE 2016

Ass.: Programa de Modernização da Agricultura e Conservação dos Recursos Naturais MODERAGRO

Quadro resumo do crédito do Pronaf

PROJETO TÉCNICO PROGRAMA ABC

RESOLUÇÃO N a) beneficiários: cafeicultores, em financiamentos contratados diretamente ou mediante repasse por suas cooperativas;

c) limite de recursos: até R$ ,00 (sessenta e um bilhões e oitocentos milhões de reais);

Análise Técnico-econômica

RESOLUÇÃO Nº 4.171, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2012

ENTENDA UM POUCO. Os agentes financeiros aptos a aplicar o Recurso no MS, são:

47ª Reunião do Treino & Visita GRÃOS Embrapa/Soja

INFORME TÉCNICO APROSOJA 57/ de maio de Plano Agrícola e Pecuário 2014/2015

RESOLUÇÃO BACEN Nº 3.884, DE 22 DE JULHO DE 2010 DOU Dispõe sobre ajustes nas normas de crédito rural a partir da safra 2010/2011.

Ass.: Programa para Redução da Emissão de Gases de Efeito Estufa na Agricultura Programa ABC

RESOLUÇÃO Nº a) cafeicultores, diretamente ou mediante repasse por suas cooperativas; b) cooperativas de produtores rurais;

Ass.: Programa de Modernização da Frota de Tratores Agrícolas e Implementos Associados e Colheitadeiras MODERFROTA

Principais Objetivos PAP 2011/2012

PLANO SAFRA 2007/2008 CONDIÇÕES DO CRÉDITO RURAL DO PRONAF GRUPO PÚBLICO MODALIDADE FINALIDADE CRÉDITO/TETO JUROS BÔNUS DE ADIMPLÊNCIA (2)

Ambiente de Gerenciamento do PRONAF e Programas de Crédito Fundiário

Apresentar alternativas compensatórias a estas medidas.

CARTA-CIRCULAR N 679 Às Instituições Financeiras do Sistema Nacional de Crédito Rural. DEPARTAMENTO DO CRÉDITO RURAL Geraldo Martins Teixeira Chefe

RESOLUÇÃO Nº 4.709, DE 31 DE JANEIRO DE 2019

Programa de Desenvolvimento do Agronegócio - PRODEAGRO

RESOLUÇÃO Nº 4.576, DE 7 DE JUNHO DE Ajusta normas gerais do crédito rural a partir de 1º de julho de 2017.

Ass.: Programa para Redução da Emissão de Gases de Efeito Estufa na Agricultura Programa ABC

CRÉDITO RURAL PRINCÍPIOS E APLICAÇÃO NO BRASIL

Diretoria de Agronegócios. BB e o Agronegócio

Plano agrícola e pecuário

Banco do Cooperativismo

AGRICULTURA SUSTENTÁVEL: INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE

Programa BB-Florestal. Banco do Brasil S.A. -- Superintendência Estadual de Minas Gerais

Agronegócios. Cuiabá, outubro de 2017

O BNDES e o Apoio ao Setor Agropecuário. dezembro de 2012

Serviços Técnicos e Gestão Ambiental no Agronegócio Diretoria de Agronegócios

Análise Técnico-econômica

Programa para Redução da Emissão de Gases de Efeito Estufa na Agricultura. Programa ABC

Gabriel Nunes dos Santos Junior Eng. Agrônomo Gerente de Relacionamento/Segmento Rural - Sul

CONFEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DO BRASIL - CNA DIRETORIA EXECUTIVA TRIÊNIO

Plano Safra 2018/2019. Julho/2018

Análise Técnico-econômica

Ref.: Produto BNDES Finame Agrícola (Circular nº 197/2006, de ). Alterações no âmbito do Produto BNDES Finame Agrícola.

PROGRAMA NACIONAL DE FORTALECIMENTO DA AGRICULTURA FAMILIAR PRONAF

O BANCO QUE FAZ MAIS PELA AMAZÔNIA

Crédito Rural para Agricultura Familiar no Estado do Amazonas. Eng. Agr. PEDRO CHAVES DA SILVA Gerente de Crédito Rural DATER/ DITER / IDAM

Linhas Especiais de Investimento

Atualiza as regras aplicáveis à fiscalização das operações de crédito rural pelas instituições financeiras.

Ass.: Programa BNDES para Composição de Dívidas Rurais BNDES Pro-CDD AGRO.

Ass.: Programa BNDES de Incentivo à Armazenagem para Empresas e Cooperativas Cerealistas Nacionais BNDES Cerealistas

O GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE. CAPÍTULO I Das Disposições Gerais

Plano Agrícola e Pecuário 2014 / 2015

LINHAS DE CRÉDITO AGRICULTURA EMPRESARIAL ANO AGRÍCOLA 2016/2017 (*) Data de atualização:

Aprova o Plano Trienal do Seguro Rural - PTSR do Programa de Subvenção ao Prê- mio do Seguro Rural para o período de 2016 a 2018.

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO MAPA SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO AGROPECUÁRIO E COOPERATIVISMO SDC

Linhas de Investimento Baixa emissão de carbono Suinocultura

Principais medidas de política econômica do segundo semestre de 2004

Quadro Comparativo Resolução n 4.497/16 vs. MCR e Resolução n 4.415/15

Projeto de Lei nº 505/14 de 27 de março de 2014.

PROGRAMA MAIS ALIMENTOS

AGRICULTURA. Manutenção e desenvolvimento das atividades da Secretaria da Agricultura

Resolução CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL CMN (BACEN) nº de

12 CONGRESSO FLORESTAL ESTADUAL DO RIO GRANDE DO SUL. Política Agrícola para Florestas Plantadas

"5 PROCESSOS DE HIERARQUIZAÇÃO, SELEÇÃO E CONTRATAÇÃO

Ranking Mundial em Fonte: SRI / Mapa

Análise Técnico-econômica

RESOLUÇÃO BACEN Nº 3.867, DE 10 DE JUNHO DE 2010 DOU

RESUMO DE PROPOSTAS AO PLANO AGRÍCOLA E PECUÁRIO 2017/2018

Transcrição:

Resolução CMN Bacen nº 3.588 (DOU de 04/07/08) Institui, no âmbito BNDES, o Programa de Estímulo à Produção Agropecuária Sustentável e promove ajustes nas normas dos programas de investimento Moderinfra, Moderagro, Moderfrota, Propflora e Prodecoop. O BANCO CENTRAL DO BRASIL, na forma do art. 9º da Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964, torna público que o CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL, em sessão realizada em 30 de junho de 2008, tendo em vista as disposições dos arts. 4º, inciso VI, da referida Lei, 4º e 14 da Lei nº 4.829, de 5 de novembro de 1965, resolveu: Art. 1º Fica instituído, no âmbito dos programas com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Programa de Estímulo à Produção Agropecuária Sustentável (Produsa), que será subordinado às normas gerais do crédito rural e às seguintes condições especiais: I - objetivos: a) disseminar o conceito de agronegócio responsável e sustentável, agregando características de eficiência, de boas práticas de produção, responsabilidade social e de preservação ambiental; b) estimular ações de sustentabilidade ambiental no âmbito do agronegócio; c) estimular a recuperação de áreas degradadas, como pastagens, para o aumento da produtividade agropecuária, em bases sustentáveis; d) apoiar ações de regularização das propriedades rurais frente à legislação ambiental (reserva legal, áreas de preservação permanente, tratamento de dejetos e resíduos, entre outros); e) diminuir a pressão por desmatamento em novas áreas, visando à ampliação da atividade agropecuária em áreas degradadas e que estejam sob processo de recuperação; f) assegurar condições para o uso racional e sustentável das áreas agrícolas e de pastagens, reduzindo problemas ambientais; e g) intensificar o apoio à implementação de sistemas produtivos sustentáveis, como o sistema orgânico de produção agropecuária; II - público alvo e abrangência: beneficiários do crédito rural em todo o território nacional; III - itens financiáveis: investimentos fixos ou semifixos relacionados com: a) implantação de sistemas orgânicos de produção agropecuária, inclusive serviços e insumos inerentes ao período de conversão e à fase relativa à certificação, como inscrição, inspeção e manutenção, dentre outros itens; b) implantação e ampliação de sistemas de integração de agricultura com pecuária, ou de agricultura, pecuária e silvicultura - ILPS -, compreendendo: 1. adequação do solo para o plantio, envolvendo o preparo do solo, a aquisição, transporte, aplicação e incorporação de corretivos agrícolas (calcário e outros), a marcação e construção de terraços, a realocação de estradas e o plantio de cultura de cobertura do solo; 2. aquisição de sementes e mudas para formação de pastagens; 3. implantação de pastagens e florestas; 4. construção e modernização de benfeitorias e instalações destinadas à produção no sistema de integração; 5. aquisição de máquinas e equipamentos para a agricultura e/ou pecuária, associados ao projeto de integração objeto do financiamento, não financiáveis pelo Programa de Modernização da Frota de Tratores Agrícolas e

Implementos Associados e Colheitadeiras (Moderfrota); 6. aquisição de bovinos, ovinos e caprinos, para reprodução, recria e terminação; 7. aquisição de sêmen de bovinos, ovinos e caprinos; 8. assistência técnica; c) correção de solos; uso de várzeas já incorporadas ao processo produtivo e projetos de adequação ambiental de propriedades rurais à legislação vigente: 1. aquisição, transporte, aplicação e incorporação de corretivos (calcário, gesso agrícola e adubos para correção); 2. gastos realizados com adubação verde; 3. implantação de práticas conservacionistas do solo; 4. investimentos definidos em projeto técnico específico como necessários à sistematização de várzeas já incorporadas ao processo produtivo; e 5. adequação ambiental de propriedades rurais, notadamente a recomposição das áreas de Reserva Legal e de Preservação Permanente, inclusive sistemas produtivos implementados sob o regime de manejo florestal sustentável nas Áreas de Reserva Legal; d) custeio associado ao investimento, limitado a 30% (trinta por cento) do valor financiado; IV - fonte e condições de financiamento: a) fonte e volume de recursos: Sistema BNDES, no montante de R$1.000.000.000,00 (um bilhão de reais), para o período de 1º de julho de 2008 a 30 de junho de 2009; b) limite de financiamento por beneficiário: 1. até R$ 400.000,00 (quatrocentos mil reais) quando se tratar de projetos produtivos destinados à recuperação de áreas degradadas; 2. até R$ 300.000,00 (trezentos mil reais) nos demais casos; c) encargos financeiros: taxa efetiva de juros de 6,75 % a.a. (seis inteiros e setenta e cinco centésimos por cento ao ano) ou de 5,75 % a.a. (cinco inteiros e setenta e cinco centésimos por cento ao ano) quando se trata de projeto destinado à recuperação de áreas degradadas; d) equalização da taxa: a cargo do Tesouro Nacional, na forma da Lei nº 8.427/92, alterada pela Lei nº 9.848/99; e) forma e prazo de reembolso: em parcelas semestrais ou anuais, conforme o fluxo de receitas do empreendimento: 1. até 8 (oito) anos, com até 3 (três) anos de carência; 2. até 12 (doze) anos, com até 3 (três) anos de carência, quando se tratar de sistemas produtivos de integração agricultura, pecuária e silvicultura, ressalvando-se que este prazo só será admitido quando a componente silvicultura estiver presente; 3. até 5 (cinco) anos, com até 2 (dois) anos de carência, quando o crédito for destinado, exclusivamente, para correção de solos; V - risco operacional: do agente financeiro; VI - garantias: as admitidas no crédito rural. 1º Quando se tratar de projeto produtivo que envolva recuperação de áreas degradadas exigir-se-á, como prérequisito, Projeto Técnico Agronômico específico, assinado por profissional habilitado, contemplando obrigatoriamente:

a) identificação da área total do imóvel, juntamente com o croqui da área a ser recuperada; b) apresentação de comprovantes de análise do solo e da respectiva recomendação agronômica; e c) laudo conclusivo que ateste tratar-se de área degradada, podendo conter relatório fotográfico para a visualização de processos erosivos e histórico da área. 2º Os limites de financiamento definidos na alínea "b" do inciso IV podem ser elevados em 15% (quinze por cento) para o beneficiário que comprovar a existência de Área de Reserva Legal averbada e de Áreas de Preservação Permanente, na propriedade onde o empreendimento será instalado, como previsto no Código Florestal Brasileiro, ou apresentar plano de recuperação com anuência da Secretaria Estadual do Meio Ambiente, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - Ibama ou do Ministério Público Estadual. 3º Os limites de crédito deste programa não são excludentes entre si e independem de outros créditos contraídos ao amparo de recursos controlados do crédito rural. 4º Fica admitida a concessão de mais de um crédito por tomador por ano safra, quando a atividade assistida requerer e ficar comprovada a capacidade de pagamento do beneficiário e o somatório dos valores não exceder o limite de crédito estabelecido para este programa. Art. 2º Alterar os itens 1 e 2 do MCR 13-3 (Programa de Incentivo à Irrigação e à Armazenagem - Moderinfra), que passam a vigorar com a seguinte redação: i) recursos: até R$500.000.000,00 (quinhentos milhões de reais), a serem aplicados no período de 1º de julho de 2008 a 30 de junho de 2009; "(NR) "2. Com relação ao disposto no item anterior, admite-se, a observados os respectivos requisitos, concessão de mais de um crédito ao mesmo tomador por ano safra, quando: "(NR) Art. 3º Ficam excluídos do Moderagro (MCR 13-4) o inciso I da alínea "a" e os incisos I a V da alínea "d", ambas do item 1, as alíneas "a" e "b" do item 2 e o item 4. 1º O item 1 do MCR 13-4, após a renumeração decorrente da exclusão de que trata o caput, passa a vigorar com seguinte redação: a) II - fomentar os setores da apicultura, aqüicultura, pesca, avicultura, floricultura, horticultura, ovinocaprinocultura, ranicultura, sericicultura, suinocultura, pecuária leiteira e a defesa animal, particularmente o Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose (PNCEBT) e a implementação de sistema de rastreabilidade bovina e bubalina; d) itens financiáveis: investimentos fixos ou semifixos, de forma conjunta ou isoladamente, relacionados com: VI - implantação de equipamentos e instalações para proteção de pomares contra a incidência de granizo;

VIII - construção e modernização de benfeitorias, equipamentos, inclusive de geração de energia alternativa à eletricidade convencional, tratamento de dejetos e outros necessários ao suprimento de água e alimentação, relacionados às atividades de ovinocaprinocultura, suinocultura, avicultura e sericicultura; IX - benfeitorias e equipamentos necessários ao manejo da apicultura fixa e migratória (intinerante) e aquisição de equipamentos necessários à implantação de sistema de rastreabilidade para os produtos apícolas, à implantação ou reforma de unidades de extração de mel (casas de mel), à produção e à extração de mel, tais como colméias, enxames, equipamentos de proteção e equipamentos para extração, beneficiamento e evasamento de mel e de outros produtos apícolas; X - aquisição de máquinas, motores, reversores, guinchos, sistema de refrigeração e armazenagem de pescados, equipamentos e instalações de estruturas de apoio, inclusive às embarcações, material de pesca em geral, aquisição de redes, cabos e material para a confecção de poitas, equipamentos de navegação, comunicação e ecossondas, construção de viveiros, açudes, tanques e canais, serviços de topografia e terraplanagem, destinados à produção de peixes, camarões e moluscos em regime de aqüicultura e à aquisição de alevinos e ração no primeiro ciclo de produção, entendido como custeio associado ao investimento, e instalação, ampliação e modernização de benfeitorias, bem como sistema de preparo, de limpeza, de padronização e de acondicionamento de peixes, camarões e moluscos produzidos em regime de aqüicultura; XVIII - implantação de equipamentos e instalações de estrutura de apoio para plantio em ambiente protegido (casas de vegetação/ estufas). f) limites de crédito: até R$250.000,00 (duzentos e cinqüenta mil reais) por beneficiário, para empreendimento individual, em cada uma das modalidades de financiamento de que trata a alínea "d", e de até R$500.000,00 (quinhentos mil reais), para empreendimento coletivo, respeitado o limite individual por participante; h) prazo de reembolso: até 8 (oito) anos, incluídos até 3 (três) anos de carência; "(NR) 2º O item 2 do MCR 13-4, após a renumeração decorrente da exclusão de que trata o caput, passa a vigorar com seguinte redação: "2. a) quando se tratar de financiamento para reposição de matrizes bovinas ou bubalinas no âmbito do PNCEBT, de que trata o inciso XIV da alínea "d", o limite de crédito é de até R$ 100.000,00 (cem mil reais) por beneficiário e de até R$2.000,00 (dois mil reais) por animal; b) os limites de crédito constantes do MCR 13-4-1-, alínea "f" não são excludentes e independem de outros créditos contraídos ao amparo de recursos controlados do crédito rural; c) admite-se a concessão de mais de um crédito ao mesmo tomador por ano safra, quando: I - a atividade assistida requerer e ficar comprovada a capacidade de pagamento do beneficiário; II - o somatório dos valores não ultrapassar os limites de crédito e condições estabelecidas na alínea "f" do item 1."(NR) Art. 4º O MCR 13-5 (Programa de Modernização da Frota de Tratores Agrícolas e Implementos Associados e Colheitadeiras - Moderfrota) passa a vigorar com a seguinte redação: c) limites de crédito: 90% (noventa por cento) do valor dos bens objeto do financiamento;

d) encargos financeiros: taxa efetiva de juros de 9,5% a.a. (nove inteiros e cinco décimos por cento ao ano); e) prazos de reembolso: I - até 6 (seis) anos, quando o crédito for destinado à aquisição de tratores, implementos e equipamentos para preparo, secagem e beneficiamento de café; II - até 8 (oito) anos, quando o crédito for destinado à aquisição de colheitadeiras e plataformas de corte; f) recursos: até R$2.500.000.000,00 (dois bilhões e quinhentos milhões de reais), a serem aplicados no período de 1º de julho de 2008 a 30 de junho de 2009; 2. b) admite-se a concessão de mais de um crédito ao mesmo tomador por ano safra, quando: "(NR) 3. tomando por base o saldo médio mensal das operações realizadas nos termos desta seção: 4. para produtores que se enquadrem como beneficiários do Proger Rural, conforme MCR 8-1, podem ser concedidos financiamentos ao amparo desta seção, exceto quanto ao disposto no item 3, observadas as seguintes condições especiais: a) limite de crédito: 100% do valor dos bens objeto do financiamento; b) encargos financeiros: taxa efetiva de juros de 7,5% a.a (sete inteiros e cinco décimos por cento ao ano); c) recursos: R$ 500.000.000,00 (quinhentos milhões de reais), a serem aplicados no período de 1º de julho de 2008 a 30 de junho de 2009."(NR) Art. 5º Os itens 1 e 2 do MCR 13-6 (Programa de Plantio Comercial e Recuperação de Florestas - Propflora) passam a vigorar com a seguinte redação: d) finalidade do crédito: V - implantação e manutenção de florestas de dendezeiro, destinadas à produção de biocombustível; e) IV - implantação de viveiros de mudas florestais; f) limite de crédito: R$200.000,00 (duzentos mil reais), por beneficiário, independentemente de outros créditos concedidos ao amparo de recursos controlados do crédito rural; i) prazo de reembolso:

I - até 12 (doze) anos, com carência de 6 (seis) meses, a partir da data do primeiro corte, limitada a 8 (oito) anos, quando se tratar de projetos para implantação e manutenção de florestas destinadas ao uso industrial e aos projetos de produção de madeira destinada à queima no processo de secagem de produtos agrícolas, e carência de 1 (um) ano, a partir da data de contratação, quando se tratar de projetos para recomposição e manutenção de áreas de preservação e reserva florestal legal; II - até 4 (quatro) anos, com até 18 (dezoito) meses de carência nos créditos para implantação de viveiros de mudas florestais; l) até R$150.000.000,00 (cento e cinqüenta milhões de reais), a serem aplicados no período de 1º de julho de 2008 a 30 de junho de 2009; "(NR) "2. c) admite-se, observados os respectivos requisitos, a concessão de mais de um crédito ao mesmo tomador por ano safra, quando: "(NR) Art. 6º Os itens 1 e 2 do MCR 13-7 (Programa Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção Agropecuária - Prodecoop) passam a vigorar com a seguinte redação: j) recursos: até R$1.000.000.000,00 (um bilhão de reais), a serem aplicados no período de 01/07/2008 a 30/06/2009, para o financiamento de investimentos. "(NR) "2. b) admite-se, observados os respectivos requisitos, a concessão de mais de um crédito ao mesmo tomador por ano safra, quando: "(NR) Art. 7º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. Art. 8º Ficam revogados o inciso X da alínea "e" do item 1 do MCR 13-7 e a Seção 8 do Capítulo 13 do MCR. HENRIQUE DE CAMPOS MEIRELLES Presidente do Banco