ÍNDICE. Que expectativas académicas, que organização do estudo e conciliação entre estudos e emprego? 6



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Transcrição:

Relatório Síntese: Perfil do Trabalhador-Estudante do IST Introdução ÍNDICE Qual a proporção de trabalhadores-estudantes no IST nos últimos 5 anos lectivos? 2 Qual a População-alvo deste inquérito? 2 A amostra é representativa? 3 Índice de Figuras Como se caracterizam social e demograficamente os trabalhadores-estudantes? 4 Qual o percurso escolar antes do ingresso? 5 Quais as imagens, motivações e percepções destes alunos? 5 Que expectativas académicas, que organização do estudo e conciliação entre estudos e emprego? 6 Quais as preferências sobre o modelo pedagógico? 8 Como se caracteriza a actividade profissional destes alunos? 9 Quais os motivos que levaram à opção de acumular trabalho e estudos? 11 Quais as diferenças entre quem trabalha em part-time e em full-time? 11 Introdução Até há cerca de uma década atrás, o IST ministrou cursos em horário exclusivamente pós-laboral em 4 licenciaturas Engenharia Civil, Engenharia Electrotécnica e de Computadores, Engenharia Mecânica e Engenharia Química, tendo sido extintos após constatar-se a diminuição progressiva do número de estudantes ingressados neste regime, assim como a fraca assiduidade dos mesmos, face ao volume de despesa necessário para manutenção do pessoal docente em horário nocturno. Contudo, e face à evolução do papel do estudante no Ensino Superior, sujeito a maiores encargos pela respectiva frequência, passou a ser prática comum a acumulação do exercício profissional com a realização de uma licenciatura. Neste sentido, e dada a preocupação manifestada pelos alunos que se inserem neste regime, o Conselho Pedagógico solicitou ao Gabinete de Estudos e Planeamento do IST um estudo sobre o aluno trabalhador-estudante, e que visa avaliar a viabilidade da inclusão de cursos em horário pós-laboral no IST ou a possibilidade da inclusão de eventuais alterações nos processos de avaliação e de ensino que permitam responder mais eficazmente às necessidades desta subpopulação. GEP Gabinente de Estudos e Planeamento Produção do relatório (editorial e gráfica) : Rui Mendes Coordenação: Marta Pile

Perfil do Trabalhador-Estudante do IST Página 2 Proporção de Trabalhadores Estudantes nos últimos 5 anos Pedidos deferidos por semestre face ao total de alunos inscritos inscritos 1º semestre 303 538 520 496 577 2000/01 1º semestre 3,7% 6,6% 6,4% 6,1% 7,1% 2000/01 2º semestre 364 480 476 494 464 2001/02 2002/03 2º semestre 4,5% 5,9% 5,8% 6,1% 5,7% 2001/02 2002/03 2 semestres (em simultâneo) 310 336 318 309 2003/04 2004/05 2 semestres (em simultâneo) 3,8% 4,1% 3,9% 3,8% 2003/04 2004/05 179 2,2% Definição da População-Alvo Segundo o nº de semestres e com estatuto de trabalhador-estudante Nº de Semestres N.º de Trabalhadores Estudantes % face aos alunos inscritos em 2004/05 1 Semestre 234 2,9% 2 Semestres 142 1,7% 3 Semestres 140 1,7% 4 Semestres 103 1,3% 5 Semestres 74 0,9% 6 Semestres 54 0,7% 7 Semestres 38 0,5% 8 Semestres 34 0,4% 9 Semestres 28 0,3% 10 Semestres 12 0,1% População-Alvo 869 10,7% 0 Semestres 7281 89,3% Total de inscritos em 2003/04 8150 100,0%

Página 3 Perfil do Trabalhador-Estudante do IST Representatividade da Amostra Ano curricular, sexo e área de residência 39,5% 38,2% 34,2% 19,7% 19,9% 20,8% 13,9% 5,9% 6,6% 1,3% 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano Pop. Alvo Amostra 81,7% 85,5% Principais resultados: Taxa de Resposta: 18,1% (157 em 869) 76 dos 157 alunos que responderam ao inquérito indicaram o nº mecanográfico cerca de 52% omitiu-o 18,3% 14,5% Representatividade da amostra parcialmente alcançada, nomeadamente nas variáveis sexo e área de residência Masculino Pop. Alvo Feminino Amostra 89,5% 83,8% 10,0% 7,9% 0,3% 0,0% 0,6% 1,3% 0,8% 0,0% 0,8% 0,0% 3,7% 1,3% Algarve Norte Açores Madeira Alentejo Centro Lisboa Pop.Alvo Amostra

Perfil do Trabalhador-Estudante do IST Página 4 Caracterização Sócio-Demográfica Perfil Sócio-Demográfico do Trabalhador-Estudante Perfil Sócio-Demográfico dos Trabalhador-Estudante Percentagem Solteiros 73,9% Nacionalidade Portuguesa 92,4% Residente em agregados de pequena e média dimensão Respectivamente, 39% e 46% Cerca de 1/7 têm filhos e cerca de 1/14 reside sozinho Respectivamente, 15,3% e 7,0% Utilização preferencial de veículo particular no percurso IST-emprego 47,4% Nível de escolaridade dos pais mais baixo que na população total do IST IST cerca de 50% com escolaridade superior; Trab.alhadores Estudantes cerca de 35% com escolaridade superior Cerca de 1/3 dos Trabalhadores-Estudantes contribuem totalmente ou com 3/4 do rendimento médio mensal do agregado familiar 31,2% Cerca de 1/4 contribuem para o rendimento do pai ou da mãe Respectivamente, 23,8% e 25,8% Caracterização Social e Demográfica Suporte Custos Ensino, segundo Rendimento Mensal Agregado Até 1000 De 1001 a 2000 De 2001 a 3000 Mais de 3001 Cônjuge (n=1) 100,0% Empréstimo bancário (n=3) 66,7% 33,3% Próprio (n=114) 30,9% 33,6% 21,8% 13,6% Bolsa de Estudo (n=10) 60,0% 40,0% Pais/Familiares (n=69) 16,4% 32,8% 29,9% 20,9% Leitura a reter: As bolsas de estudo são requeridas, maioritariamente por trabalhadores-estudantes de agregados com menores rendimentos O financiamento próprio dos custos de ensino parece ser mais evidente nos agregados com rendimentos até 2000 euros mensais (30,9% + 33,6%)

Página 5 Perfil do Trabalhador-Estudante do IST Percurso Escolar Pré-Universitário Regime da Escola Secundária de Origem / Reprovações Pública - regime diurno e Privada - regime diurno 1% Pública - regime diurno e Privada - Regime Póslaboral 1% Pública - Regime Pós- Laboral 7% Pública - Regime póslaboral e diurno 1% Privada - Regime diurno 13% Pública - Regime diurno 77% 17,6% Principais resultados: 0,7% 1,4% 7% dos alunos efectuaram estudos com regime integralmente nocturno; Reprovação - Ensino Primário Reprovação Reprovação - Ensino - Ensino Preparatório Secundário 18% reprovaram no Secundário; 25% dos alunos, após a conclusão do Secundário não ingressaram logo no IST Imagens/Percepções Percepção de Ingresso no IST, segundo a escolaridade dos Pais Escolaridade Baixa Escolaridade Média Escolaridade Alta Total 51,2% 26,8% 22,0% Seguimento da Actividade Profissional 46,7% 40,0% 13,3% Fim do Secundário 58,8% 23,5% 17,6% Durante o Secundário 44,8% 27,6% 27,6% Sempre foi claro 33,3% 26,7% 40,0% Principais resultados: No grupo de estudantes cujos pais possuem escolaridade mais baixa, o peso dos alunos em que sempre foi claro o ingresso no Ensino Superior, é mais reduzido (33,3%) Maior peso na decisão de Ingresso: Pais (28,4%), Guias de Licenciatura (25,8%) e Amigos (25,8%)

Perfil do Trabalhador-Estudante do IST Página 6 Motivações Ingresso no Ensino Superior / Razões de Opção pelo curso Realização pessoal 29,7% Prestígio do IST 40,1% Obter qualificações para a profissão Aceder a um nível sócio-económico superior 13,9% 22,0% Valor do curso no mercado de trabalho Localização do IST 7,5% 29,9% Completar formação Complementar a actividade e conhecimento Ter um diploma/licenciatura Especialização numa área Boas notas no secundário 9,1% 6,8% 6,4% 4,7% 4,1% Qualidade dos professores Vocação Articulação com actividade profissional Ter amigos/colegas no IST/Curso 5,1% 4,1% 4,1% 2,0% Possibilidade de conciliar o curso com o Outra 2,0% 1,0% Outra Programas interessantes 1,4% 1,4% Habilitações iguais às dos pais 0,3% Instalação e meios 0,7% Expectativas Académicas Níveis de resultados esperados / Nº de anos previstos para conclusão do curso Passar a todas, independentemente da média 38,4% Outros dados de relevo: Passar a algumas com boa média 27,0% Maior importância dada ao interesse pelo curso e às aulas práticas (respectivamente, 4,5 e 4,4 (em média)) Passar a algumas independentemente da média 18,9% Preferência de formação futura de curta duração (55,6%) Passar a todas com boa média 15,7% Quase de certeza mais anos que os previstos 74,7% Talvez mais anos do que os previstos 18,4% Os anos previstos no currículo do curso 7,0%

Página 7 Perfil do Trabalhador-Estudante do IST Factos/Tempos de Estudo Regularidade de estudo ao longo do ano Estudo ao longo do ano 11,7% 42,2% 39,6% 2,6% 3,9% Estudo antes dos exames 5,4% 26,5% 23,8% 44,2% Estudo antes dos testes 1,4% 13,0% 42,5% 19,2% 24,0% Nunca Pouca regularidade Regularidade Muita regularidade Sempre Factos/Tempos de Estudo Ocupação típica de tempo enquanto trabalhador-estudante 8:24 7:12 7:08 6:00 Horas 4:48 3:36 2:24 1:12 0:00 0:38 Tempo dispendido do trabalho para a universidade 0:47 0:50 Tempo dispendido da universidade para a residência Tempo dispendido da residência para o trabalho 1:05 Tempo dispendido para actividades extracurriculares 1:46 Tempo disponível para actividades de estudo (extraaulas) Tempo para o exercício da actividade profissional

Perfil do Trabalhador-Estudante do IST Página 8 Preferências Modelo Pedagógico Grau de Preferência Flexibilidade curricular ESCALA DE 1 A 5 (PONTO MÉDIO, 3,0) HORÁRIO TOTALMENTE PÓS-LABORAL 4,1 INTRODUÇÃO DE SEMESTRE DE VERÃO A DISCIPLINAS COM INSUCESSO ELEVADO 4,1 HORÁRIO PÓS-LABORAL COM CARGA HORÁRIA + REDUZIDA, + AULAS AO SÁBADO 3,8 EXAMES/TESTES EM HORÁRIO EXCLUSIVAMENTE PÓS-LABORAL 3,7 CURSO PARCIALMENTE MINISTRADO POR E-LEARNING 3,5 REDUÇÃO DA CARGA HORÁRIA DIURNA E REALIZAÇÃO DE + TRABALHOS/PROJECTOS 3,4 DISCIPLINAS NUCLEARES DURANTE A SEMANA (À NOITE) E AO SÁBADO 3,2 CURSO TOTALMENTE MINISTRADO POR E-LEARNING 2,9 Outras propostas INEXISTÊNCIA DE RESTRIÇÕES NO NÚMERO DE DISCIPLINAS INSCRITAS EM ÉPOCA ESPECIAL MAIOR FLEXIBILIDADE NA ESCOLHA DAS CADEIRAS E NOS HORÁRIOS DAS DISCIPLINAS AULAS DE DÚVIDAS E ATENDIMENTO AO ALUNO EM HORÁRIO PÓS-LABORAL ARTICULAR ÉPOCA ESPECIAL DE SETEMBRO COM O SEMESTRE DE VERÃO AULAS DE LABORATÓRIO EM HORÁRIO PÓS-LABORAL AVALIAÇÃO BASEADA EM TRABALHOS PRÁTICOS UTILIZAÇÃO DE BLENDED-LEARNING TUTORIA PARA CASOS DE INSUCESSO AULAS A PARTIR DAS 15 HORAS AVALIAÇÃO AO SÁBADO Outros dados de relevo: Maior importância dada aos testes e exames escritos (respectivamente 4,1 e 3,9) que aos restantes elementos de avaliação; Pouca importância dada aos exames orais (2,8, numa escala em que o ponto médio de satisfação é 3,0)

Página 9 Perfil do Trabalhador-Estudante do IST Actividade Profissional Instituições empregadoras / Funções Desempenhadas CONTACT 5 CASOS CARGOS / FUNÇÕES PROFISSIONAIS 4 CASOS Técnico (não discriminado) 14 casos 4 CASOS Operador de Caixa 10 casos 3 CASOS Programador 9 casos 3 CASOS Operador de Call Center 9 casos 3 CASOS Assistente Administrativo 7 casos 3 CASOS Vendedor 6casos ( ) (..) Consultor 6 casos TOTAL 257 CASOS Actividade Profissional Principais áreas de actividade da instituição empregadora Comércio - Venda de Produtos/Serviços (n=69) Consultoria/Auditoria/Projectos (n=54) Transportes, Media e Comunicações (n=52) Educação, Investigação e Formação (n=27) Ind. Construção (n=25) Actividades Financeiras/Seguros (n=14) Comércio - Restauração (n=9) Sector Privado Sector Público (Adm.Central) Sector Público (Empresa Pública)

Perfil do Trabalhador-Estudante do IST Página 10 Actividade Profissional Principais características da empregabilidade Características do Emprego Percentagem Principal forma de colocação no mercado: contactos pessoais 39,7% Maioria empregada por conta de outrém no sector privado 72,6% Contratados de forma efectiva ou com vínculos a prazo Respectivamente, 35,5% e 34,4% De forma maioritária, com remunerações do escalão até 750 65,3% Principais áreas de actividade do aluno: comercial e informática Respectivamente, 21,8% e 20,2% Actividade Profissional Satisfação com emprego actual / Intenções face ao futuro 4,0 2,5 3,0 2,3 Adequação entre as tarefas profissionais e formação obtida no IST é reduzida 1,0 Satisfação com o Relação Tarefas emprego actual profissionais/formação no IST Sim Não 61,0% Mais de metade dos TE pretende continuar a exercer a mesma profissão, embora um núcleo mais alargado queira mudar de emprego 52,6% 47,4% 39,0% Exercer a mesma profissão Mudar de emprego

Página 11 Perfil do Trabalhador-Estudante do IST Diferenças entre trabalho em part-time e em full time Uma questão de conceitos.. Trabalhador-Estudante (Full-Time): ao estudante que durante a licenciatura exercia uma actividade profissional a tempo inteiro 60,7% Estudante-Trabalhador (Part-Time): ao estudante que durante a licenciatura exercia uma actividade profissional a tempo parcial 39,3% DIFICULDADE FINANCEIRA 4,1 Motivos para acumulação entre estudos e emprego OBTENÇÃO DE RENDIMENTO 4,1 OPORTUNIDADE DE EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL 3,8 TRABALHAR PARA PAGAR PARTE DOS ESTUDOS 3,7 TRABALHAR PARA PAGAR TOTALIDADE DOS ESTUDOS 3,5 PROGRESSÃO NA PROFISSÃO 3,4 OUTRAS SITUAÇÕES 3,2 Full-Time Part-Time Agregados familiares mais reduzidos; 69,1% trabalha para suportar custos de ensino; Cerca de 20,2% dos alunos ingressaram no IST no seguimento de actividade profissional que já desempenhavam; Preferem a introdução de um semestre de verão ou de um horário integralmente pós-laboral; Na sua maioria (68,9%), estão na profissão que desejam, estando satisfeitos com o emprego actual (3,2) e referem alguma adequação entre as tarefas e a formação (2,6). Pais suportam mais os custos de ensino (50,0%); Preferem a introdução de um semestre de verão; Empregos pouco qualificados: operadores de caixa, operadores de call-center, recepcionistas, empregados de balcão; Menor nº de empregados efectivos (apenas 20,0%) e um rendimento mensal mais reduzido (91,2% no escalão mais baixo até 750 ); A maioria não pretende continuar a exercer a mesma profissão (69,5%), sendo a relação entre formação e tarefas profissionais reduzida (1,7).