RESPONSABILIDADE CIVIL AMBIENTAL DO EMPREENDEDOR IMOBILIÁRIO



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Transcrição:

UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ UNIVALI PRÓ REITORIA DE PESQUISA, PÓS GRADUAÇÃO, EXTENSÃO E CULTURA CENTRO DE EDUCAÇÃO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E JURIDICAS CEJURPS PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM CIÊNCIA JURÍDICA - PPCJ CURSO DE MESTRADO ACADÊMICO EM CIÊNCIA JURÍDICA CMCJ ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTOS DO DIREITO POSITIVO RESPONSABILIDADE CIVIL AMBIENTAL DO EMPREENDEDOR IMOBILIÁRIO EDUARDO ERIVELTON CAMPOS ITAJAÍ, DEZEMBRO DE 2014

2 UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ UNIVALI PRÓ REITORIA DE PESQUISA, PÓS GRADUAÇÃO, EXTENSÃO E CULTURA CENTRO DE EDUCAÇÃO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E JURIDICAS CEJURPS PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM CIÊNCIA JURÍDICA - PPCJ CURSO DE MESTRADO ACADÊMICO EM CIÊNCIA JURÍDICA CMCJ ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTOS DO DIREITO POSITIVO RESPONSABILIDADE CIVIL AMBIENTAL DO EMPREENDEDOR IMOBILIÁRIO EDUARDO ERIVELTON CAMPOS Dissertação submetida ao Curso de Mestrado em Ciência Jurídica da Universidade do Vale do Itajaí UNIVALI, como requisito parcial para obtenção do Titulo de Mestre em Ciência Jurídica. Orientadora: Profª Dra. Denise Schmitt Siqueira Garcia Itajaí/SC, dezembro de 2014

3 AGRADECIMENTO Inicialmente agradeço a DEUS pelo dom da vida e me possibilitar a concluir com êxito essa nova fase da minha vida. Aos meus pais in memoriam, Maria e Eduardo que, através das palavras de carinho, incentivo, amor, dedicação, renuncia e compreensão, sempre me motivaram e possibilitaram que eu chegasse onde estou. À minha família, e de forma carinhosa e especial aos meus netos MATHEUS, LUCAS e BERNARDO por me possibilitarem a mantença do espírito infantil/juvenil. Ao corpo docente dos professores, que ao logo do curso compartilharam seu conhecimento, enriquecendo os meus estudos, e a todos que indireta ou diretamente, contribuíram para a minha formação acadêmica

4 DEDICATÓRIA À minha orientadora Profª Dra. DENISE SCHMITT SIQUEIRA GARCIA, pela atenção, compreensão, dedicação e zelo na orientação segura e competente.

5 TERMO DE ISENÇÃO DE RESPONSABILIDADE Declaro, para todos os fins de direito, que assumo total responsabilidade pelo aporte ideológico conferido ao presente trabalho, isentando a Universidade do Vale do Itajaí, a coordenação do Curso de Direito, a Banca Examinadora e a Orientadora de toda e qualquer responsabilidade acerca do mesmo. Itajaí, dezembro de 2014 Eduardo Erivelton Campos Mestrando

6 ROL DE CATEGORIAS Rol de Categorias que o autor considera estratégicas à compreensão do seu trabalho, com os respectivos conceitos operacionais. Direito ambiental Ramo do direito que, em sentido amplo, estuda e disciplina o conjunto de normas e princípios tendentes à preservação do meio ambiente ecologicamente equilibrado, essencial à sadia qualidade de vida 1 Empreendedor imobiliário Empresário que tem suas atividades econômicas voltadas para a produção e circulação de bens imóveis. Licenciamento ambiental Licenciamento ambiental é o procedimento administrativo através do qual um órgão ambiental estatal autoriza a localização, instalação, ampliação e operação de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais, consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou daquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental. Meio ambiente Conjunto de condições naturais em determinada região, ou, globalmente, em todo o planeta, e da influência delas decorrente que, atuando sobre os organismos vivos e seres humanos, condicionam sua preservação, saúde e bem estar. Responsabilidade civil É o dever jurídico, em que se coloca a pessoa, seja em virtude de contrato, seja em face de fato ou omissão, que lhe seja imputado, para satisfazer a prestação convencionada ou para suportar as sanções legais, que lhe são impostas. 2 1 SILVA. De Plácido. Vocabulário jurídico. p. 467. Rio de Janeiro: Forense 2010 2 SILVA. De Plácido. Vocabulário jurídico. p. 1.214. Rio de Janeiro: Forense. 2010

7 Responsabilidade civil ambiental A palavra responsabilidade, etimologicamente se origina do latim respondere, significa responsabilizar-se, assegurar, assumir o que se obrigou, responder por atos ou fatos praticados, visando, primordialmente, à reposição da situação resultante do evento danoso ao estado em que se encontrava antes de o dano vir a ocorrer no tocante ao meio ambiente, efetuando o parcelamento do solo urbano para fins habitacionais, industriais ou comerciais, loteamentos, implantação de conjuntos habitacionais, construção ou obras civis destinadas à infraestrutrura do estado, implantação de empreendimentos de lazer, tais como campings, clubes de campo, e outros.

8 SUMÁRIO RESUMO... XI INTRODUÇÃO...1 CAPÍTULO 1...4 ASPECTOS CARACTERIZADORES DA RESPONSABILIDADE CIVIL...4 1.1 BREVE HISTÓRICO SOBRE A RESPONSABILIDADE. 4ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO. 1.2 CONCEITO DE RESPONSABILIDADE CIVIL... 5ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO. 1.3 PRESSUPOSTOS DA RESPONSABILIDADE CIVIL... 8 1.3.1 DA AÇÃO... 8 1.3.2 Do dano... 9 1.3.3 DA CULPA... 11 1.3.4 DO NEXO DE CAUSALIDAE... 14 1.4 ESPÉCIES DE RESPONSABILIDADE CIVIL... 16 1.4.1 DA RESPONSABILIDADE CONTRATUAL... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.6 1.4.2 DA RESPONSABILIDADE EXTRACONTRATUAL... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.8 1.4.3 DA RESPONSABILIDADE OBJETIVA... 20 1.4.4 DA RESPONSABILIDADE SUBJETIVA... 23 1.4.5 Da responsabilidade civil direta e indireta...24 1.5 DA RESPONSABILIDADE AMBIENTAL...26 1.5.1 Do princípio da recuperação integral......26 1.6. CONSEQUENCIAS DA OBJETIVAÇÃO DA RESPONSABILIDADE CIVIL FUNDADA NO NA TEORIA DO RISCO INTEGRAL...29 1.6.1. Da prescindibilidade de investigação da culpa...29 1.6.2. Da irrelevância da licitude da atividade...31 1.6.3. Da inaplicabilidade de excludentes e de cláusulas de não indenizar...32 1.7. SUJEITO RESPONSÁVEL...33 1.7.2 Da responsabilidade das instituições financeiras...35

9 CAPÍTULO 2...38 DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL...38 2.1. CONCEITO DE LICENCIMENTO AMBIENTAL...38 2.2 REQUISITOS PARA CONCESSÃO DO LICENCIAMENTO AMBIENTALERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.8 2.2.1 Dos atos administrativos para o licenciamento ambiental...44 2.2.2 Requisitos para a concessão de licenciamento ambiental como um ato administrativo...45 2.2.2.1 Da competência do agente...45 2.2.2.2 Finalidade da concessão da licença ambiental...46 2.2.2.3 Da Forma...47 2.2.2.4 Do Motivo...48 2.2.2.5 Do Conteúdo...49 2.2.2.6 Objeto...49 2.2.2.7 Causa...50 2.3 DA COMPETÊNCIA PARA CONCEDER E AS FASES DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL...50 2.3.1 Da licença prévia...52 2.3.2 Da licença de instalação...52 2.3.3 Da licença de operação...53 2.4 DOS ATRIBUTOS DOS ATOS ADMINISTRATIVOS:DA PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE, VERACIDADE, IMPERATIVIDADE, AUTOEXECUTIVIDADE..54 2.5. DA PERFEIÇÃO, DA VALIDADE E DA VIGÊNCIA E EFICÁCIA DO ATO ADMINISTRATIVO...56 2.5.1. Da perfeição do ato administrativo...57 2.5.2. Da validade do ato administrativo...57 2.5.3. Dos efeitos...58 2.6 DOS TIPOS DE LICENÇAS AMBIENTAI... Erro! Indicador não definido. 2.6.1 TIPOS DE LICENÇAS AMBIENTAIS...59 2.7 DOS PRAZOS PARA A CONCESSÃO DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL E SUA VALIDADE...59 2.8 DO ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL (EIA) E RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL (RIMA)...61

10 CAPÍTULO 3...66 DO DIREITO DE PROPRIEDADE E SUA RESPONSABILIDADE AMBIENTAL.66 3.1 CONCEITO DE PROPRIEDADE...66 3.2 DIREITO DE PROPRIEDADE AO LONGO DOS TEMPOS...67 3.2.1. Da propriedade na história...67 3.3 DO DIREITO DE PROPRIEDADE...70 3.4. DOS ATRIBUTOS DA PROPRIEDADE...70 3.5. FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE E OS MEIOS DE PRODUÇÃO...71 3.5.1. DA FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE...71 3.6. A SUBMISSÃO DO DIREITO PROPRIEDADE INDIVIDUAL AO INTERESSE DO DIREITO DIFUSO...73 3.7 DO DIREITO DE PROPRIEDADE E DA CIDADANIA AMBIENTAL...75 3.8 DA SOLIDARIEDADE...78 3.9 DOS PRINCÍPIOS DO DIREITO AMBIENTAL...78 3.10 PRINCÍPIO DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA...79 3.11 PRINCÍPIO DO DESENVOLVIMENTO...80 3.12 PRINCÍPIO DEMOCRÁTICO...80 3.12 PRINCÍPIO DA PRECAUÇÃO...82 3.14 PRINCÍPIO DA PREVENÇÃO...84 3.15 PRINCÍPIO DA COOPERAÇÃO...86 3.16 PRINCÍPIO DO EQUILIBRIO...87 3.17 PRINCÍPIO DO POLUIDOR PAGADOR...88 3.18 MEIO AMBIENTE E RESPONSABILIDADE EMPRESARIAL...89 3.19 DO EMPREENDIMENTO E EMPREENDEDOR IMOBILIÁRIO...90 3.20 RESPONSABILIDADE CIVIL AMBIENTAL DO EMPREENDEDOR IMOBILIÁRIO...90 3.21 A RESPONSABILIDADE CIVIL POR DANO AMBIENTAL...94 3.22 DA RESPONSABILIDADE AMBIENTAL DO EMPREENDEDOR IMOBILIÁRIO...96 CONSIDERAÇÕES FINAIS...100 REFERÊNCIA DAS FONTES CITADAS...102

CONSIDERAÇÕES FINAIS A presente dissertação teve como objetivo investigar, à luz da legislação e da doutrina a responsabilidade civil, do licenciamento ambiental e a responsabilidade civil ambiental do empreendedor imobiliário, de acordo com os dispositivos legais. O interesse pelo tema deu-se em razão de sua diversidade, amplitude e importância do tema relativo à proteção e conservação do meio ambiente que vem sendo abordados na legislação brasileira. Para seu desenvolvimento lógico o trabalho foi dividido em três capítulos. No primeiro capítulo abordou-se a responsabilidade civil, seus pressupostos, espécies e a responsabilidade ambiental e o sujeito responsável. No segundo capítulo, verificaram-se as noções sobre o licenciamento ambiental, requisitos, finalidades e competência para a sua concessão através dos atos administrativos, bem como as fases do licenciamento ambiental, sua validade e os prazos, como também a responsabilização por dano causado ao meio ambiente. No terceiro capítulo, trabalhou-se a respeito do direito da propriedade e a responsabilidade ambiental de seu detentor, da função social da propriedade submetida ao direito coletivo, bem como a responsabilidade do empreendedor imobiliário que deve ser observada dentro dos ditames dos princípios que norteiam a proteção do meio ambiente. Finalmente com relação aos problemas e hipóteses levantados e sua confirmação ou não, serão obtidos no decorrer da pesquisa, sendo o resultado final será observado conforme se expõe-se seguir:

113 Hipótese 1. A responsabilidade civil objetiva se insere na atividade desenvolvida pelo empreendedor imobiliário. Hipótese 2. O empreendedor imobiliário tem responsabilidade civil objetiva haja vista esta estar inserida no contexto de sua atividade, todavia, deve existir o nexo causal entre o dano causado e o exercício da sua atividade. Para o primeiro problema a hipótese 1 foi confirmada, visto que na atividade desenvolvida pelo empreendedor imobiliário está inserida a responsabilidade civil objetiva. Quanto ao segundo problema, a hipótese 2 restou-se confirmada, haja vista que o empreendedor imobiliário tem responsabilidade objetiva tendo em vista a sua atividade econômica pelo mesmo não exige a comprovação da culpa em se tratando de dano ambiental. Com a elaboração da presente dissertação foi possível concluir que atualmente os interesses e direitos dos cidadãos em relação à conservação e proteção ambiental devem ser preocupação da sociedade com vistas à proteção e conservação do meio ambiente para a atual e futuras gerações. Com da lei de proteção ao meio ambiente, este instrumento legal possibilita a aplicação nas esferas cível, administrativa e penal de penalidades aos que transgridem o direito da sociedade em relação a proteção e conservação ambiental. Com o amadurecimento desta idéia e do conhecimento da legislação ambiental que já prevê instrumentos adequados, para a defesa do meio ambiente, pois assim é que construiremos um país melhor, com melhor qualidade de vida para todos.

114 CONSIDERAÇÕES FINAIS A presente dissertação teve como objetivo investigar, à luz da legislação e da doutrina a responsabilidade civil, do licenciamento ambiental e a responsabilidade civil ambiental do empreendedor imobiliário, de acordo com os dispositivos legais. O interesse pelo tema deu-se em razão de sua diversidade, amplitude e importância do tema relativo à proteção e conservação do meio ambiente que vem sendo abordados na legislação brasileira. Para seu desenvolvimento lógico o trabalho foi dividido em três capítulos. No primeiro capítulo abordou-se a responsabilidade civil, seus pressupostos, espécies e a responsabilidade ambiental e o sujeito responsável. No segundo capítulo, verificaram-se as noções sobre o licenciamento ambiental, requisitos, finalidades e competência para a sua concessão através dos atos administrativos, bem como as fases do licenciamento ambiental, sua validade e os prazos, como também a responsabilização por dano causado ao meio ambiente. No terceiro capítulo, trabalhou-se a respeito do direito da propriedade e a responsabilidade ambiental de seu detentor, da função social da propriedade submetida ao direito coletivo, bem como a responsabilidade do empreendedor imobiliário que deve ser observada dentro dos ditames dos princípios que norteiam a proteção do meio ambiente. Finalmente com relação aos problemas e hipóteses levantados e sua confirmação ou não, serão obtidos no decorrer da pesquisa, sendo o resultado final será observado conforme se expõe-se seguir: Hipótese 1. A responsabilidade civil objetiva se insere na atividade desenvolvida pelo empreendedor imobiliário.

115 Hipótese 2. O empreendedor imobiliário tem responsabilidade civil objetiva haja vista esta estar inserida no contexto de sua atividade, todavia, deve existir o nexo causal entre o dano causado e o exercício da sua atividade. Para o primeiro problema a hipótese 1 foi confirmada, visto que na atividade desenvolvida pelo empreendedor imobiliário está inserida a responsabilidade civil objetiva. Quanto ao segundo problema, a hipótese 2 restou-se confirmada, haja vista que o empreendedor imobiliário tem responsabilidade objetiva tendo em vista a sua atividade econômica pelo mesmo não exige a comprovação da culpa em se tratando de dano ambiental. Com a elaboração da presente dissertação foi possível concluir que atualmente os interesses e direitos dos cidadãos em relação à conservação e proteção ambiental devem ser preocupação da sociedade com vistas à proteção e conservação do meio ambiente para a atual e futuras gerações. Com da lei de proteção ao meio ambiente, este instrumento legal possibilita a aplicação nas esferas cível, administrativa e penal de penalidades aos que transgridem o direito da sociedade em relação a proteção e conservação ambiental. Com o amadurecimento desta idéia e do conhecimento da legislação ambiental que já prevê instrumentos adequados, para a defesa do meio ambiente, pois assim é que construiremos um país melhor, com melhor qualidade de vida para todos.

116 REFERÊNCIAS DAS FONTES CITADAS ACQUAVIVA, Marcus Cláudio. Vademecum da Legislação Pátria. 4 ed. São Paulo: Jurídica Brasileira, 2012. ALONSO JÚNIOR. Hamilton. Reflexos cíveis da lei dos crimes ambientais: lei 9.605 de 1998. Revista da Associação Paulista do Ministério Público. São Paulo: v. 14. ALONSO, Paulo Sérgio Gomes. Pressupostos da responsabilidade civil objetiva. São Paulo: Saraiva, 2000. ANTUNES, Paulo de Bessa. Direito Ambiental. 6 ed. Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 2006. BASTOS, Celso Ribeiro. Direito Administrativo. 9 ed. São Paulo: Saraiva, 2006. BENJAMIN Antonio Herman V. A implementação da legislação ambiental: o papel do ministério público. Revista de Direito Ambiental. São Paulo, RT nº 29. 2003. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. 37 ed. São Paulo: Saraiva, 2014. -----------. CONAMA, Resolução 001 de 23 de janeiro de 1986. Disponível em: <http://www.mma.gov.br>. Acesso em: 28 de julho de 2013. --------------. CONAMA, Resolução 009 de 03 de dezembro de 1987. Disponível em: <http://www.mma.gov.br>. Acesso em: 30 de julho de 2013. --------------. CONAMA, Resolução 237 de 16 de dezembro de 1997. Disponível em: <http://www.mma.gov.br>. Acesso em: 12 de agosto de 2013. --------------. Decreto nº 76.389 de 03 de outubro de 1975. Disponível em: <http://www.senado.gov.br>. Acesso em: 12 de julho de 2013 -----------. Decreto nº 99.274 de 06 de junho de 1990. Disponível em: <http://www.senado.gov.br>. Acesso em: 30 de maio de 2014. --------------. Lei nº 6.803 de 02 de julho de 1980. Disponível em: <http://www.senado.gov.br>. Acesso em: 02 de janeiro de 2013 --------------. Lei nº 6.938 de 31 de agosto de 1981. Disponível em: <http://www.senado.gov.br>. Acesso em: 12 de julho de 2013.

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