TÍTULO: ANALISE DA VIABILIDADE ECONÔMICA NA IMPLANTAÇÃO DE COBERTURAS VERDES E COBERTURAS CONVENCIONAIS COMPOSTA POR MADEIRAS E TELHAS DE CERÂMICA

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Transcrição:

TÍTULO: ANALISE DA VIABILIDADE ECONÔMICA NA IMPLANTAÇÃO DE COBERTURAS VERDES E COBERTURAS CONVENCIONAIS COMPOSTA POR MADEIRAS E TELHAS DE CERÂMICA CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS SUBÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS INSTITUIÇÃO: FACULDADE BARRETOS AUTOR(ES): BRUNO DE ALBUQUERQUE PINHEIRO ORIENTADOR(ES): EDUARDO DE CARVALHO MACHIONE

RESUMO Muito vem sendo discutido sobre os avanços da tecnologia e suas contribuições para as pessoas que fazerem o uso dela, mas muitos aspectos estão sendo esquecidos e que acarreta uma influência direta tanto no modo de vida como em aspectos pessoais. Investimentos são necessários para a sobrevivência e para melhorara qualidade de vida das pessoas, sendo que o investimento direcionado ao meio ambiente, por questões de precarização, esta tendo uma visão mais primordial desde as ultimas décadas. O meio ambiente esta entrando em um estado que sua cultivação e sua preservação não vêm a ser mais uma opção e sim uma obrigatoriedade para garantir que o presente e as futuras gerações tenham uma sobrevivência adequada quanto aos recursos disponíveis pela natureza. Neste aspecto, este presente estudo, vem com a finalidade de apresentar uma contrapartida, na qual busca ideias para minimizar os gastos vindos do meio ambiente, na qual possibilita uma analise econômica em comparação de coberturas verdes e de coberturas convencionais, que são compostas pormadeiras e telhas de cerâmica. Este ainda traz uma discussão ambiental sobre os benefícios de implantação da cobertura verde e suas qualidades quando utilizada, direcionando sempre a preservação e reutilização, garantindo que o ambiente esteja sempre assegurado e preservado quanto ais problemas de precarização. Com o resultado da pesquisa, pode perceber o quanto vem a ser benéfico à cobertura verde, sobre fatores de conservação do ar, melhoria na qualidade de vida e desenvolvimento da sociedade. INTRODUÇÃO Em um mundo aonde a existência de pessoas nas grandes cidades vem aumentando gradativamente, na qual estes são os resultados da saída de pessoas do campo com destino aos grandes centros urbanos, resultam no crescimento de construções civis de forma desorganizada e sem o consentimento de diversos aspectos a serem considerados entre a engenharia civil (COSTA, et al. 2012). Construções realizadas em lugares inapropriados ocasionam pode ocasionar problemas de estrutura dos prédios em questão e aos que se encontra em suas redondezas, pavimentação incorreta também faz com que a água oriunda da chuva, impermeabilize nestas estruturas podendo surgir problemas ao decorrer dos tempos. Vale levar em consideração que os grandes centros urbanos, geram uma quantidade excessiva de calor por grandes construções, e o desmatamento da área para construir (FARIAS 2009).

Seguindo nestes aspectos, há a necessidade de tentar minimizar quaisquer problemas vindos desta superlotação dos centros urbanos. E com isso, vários podem ser os mecanismos utilizados para chegar ao ambiente agradável não somente às pessoas, mas ao ambiente que estiver sendo construídas tais construções de diferentes tamanhos e modelos, que nem sempre tem a fiscalização de uma pessoa capacitada, para que assim não gere transtornos futuros. Utilizando um dos imensos recursos disponíveis, as construções verdes tende a favorecem a uma melhora de todo os meios possíveis, estando estes voltados ao ambiente que está inserida, as pessoas que farão a utilização destas construções, aos investidores que aplicam seus recursos em favor da construção verde e por fim, uma melhora constante e continua para todos (COSTA, et al. 2012). O Conselho Internacional para a Pesquisa e Inovação em Construção (CIB) define a construção sustentável como o processo holístico para restabelecer e manter a harmonia entre os ambientes naturais e construídos e criar estabelecimentos que confirmem a dignidade humana e estimulem a igualdade econômica. (CIB, 2002, p.14). Segundo Brundtland (1987), relatou que o desenvolvimento sustentável é aquele que atende às necessidades do presente, sem comprometer o atendimento às necessidades das gerações futuras. Ou seja, pensar em produzir no presente momento, e estar também preocupado com as próximas gerações. Presume então, ao que será discutido, de modo a relatar maneiras a trazer resultados capazes de comprovar, voltado sempre aos bem de todos, que os telhados verdes, têm uma vantagem quanto aos convencionais, e estas vantagens vem a serem de modo sustentáveis, de forma econômica e de reconhecimento dado à importância do ambiente, na qual todos os serem necessitam para sua sobrevivência. OBJETIVOS Esse trabalho tem como objetivo demonstrar às vantagens pertinentes a utilização de coberturas verdes em edificações, além de estabelecer um comparativo entre as mesmas e as coberturas de alvenaria, sendo especifico a análise da viabilidade econômica das coberturas verdes com relação aos telhados feitos de madeiras e telhas de cerâmica. E em modo geral,

com o comparativo para promover sempre as coberturas vivas como benéfica, entendendo nos parâmetros ambientais na qual busca relatar sobre os telhados verdes; os tipos de plantas que podem auxiliar na vegetação dos tetos; quais serão os retornos ambientais com relação ao projeto; e os benéficos das coberturas vivas. METODOLOGIA A metodologia utilizada para a elaboração desse trabalho foi constituída por uma vastarevisão bibliográfica, sendo em vários livros acadêmicos impressos e disponíveis em redes virtuais, em artigos acadêmicos apresentados e publicados em locais que permitam o acesso a este recurso para pesquisa. Para elaboração das tabelas comparativas, uma busca dos dados foi realizada no mercado de construções para que assim permita uma realidade das informações. DESENVOLVIMENTO Em decorrência de um crescimento desorganizado das construções civil. Em uma aposta para minimizar os recursos vindos do meio ambiente, as construções que adotam as coberturas verdes tender a se beneficiar de alguma maneira referente a estes aspectos. O que pose ser entendido como os telhados verdes, que são uma técnica na qual sua fundamentação primordial é a implantação de alguns tipos de plantas sob os telhados de determinadas localidades. Mas este é um processo de demanda cuidados específico em suas instalações, uma manutenção eficaz, na qual mantenha os cuidados com relação ao que pode acontecer com as plantas e decorrência de seus utensílios. (COSTA, et al, 2012) Na imagem, está sendo apresentado sobre as particularidades da construção da cobertura verde, sobre seus materiais a serem utilizados e sobre o modelo a ser seguido no momento da instalação.

Imagem 01 - Composição de Telhado Verde Fonte: Baldessar (2012) Esta vem a ser a estrutura inicial da cobertura verde podendo ser instaladas em concretos, lajes ou estruturas de ferro, há ainda uma necessidade em estudar sobre a sustentação do telhado verde, na qual possibilite uma resistência, sendo aconselhado segundo (BALDESSAR, 2012), as estruturas de concreto ou de aço. Para que não ocorra nenhum tipo de infiltração na parte interior da construção a camada impermeabilizante foi instituída, mas nem sempre há a necessidade de instalação segundo relatos de Custodio e Stahlhofer (2008) que dispensa esta etapa, mas analises deverão ser realizadas para não ocasionar problemas futuros. Dentre as partes apresentadas na figura, uma camada em destaque para assegurar a segurança da estrutura, são as camadas de anti-raízes, na qual traz sua finalidade em conter a entrada das raízes em lugares impróprios. A camada do substrato que vem com o intuito de suportar as plantas, pois é o substrato que comportará as raízes da plantação, e ainda, retêm líquidos que disponibilizem nutrientes à vegetação (BALDESSAR, 2012). E por fim, a peça fundamental nesta inovação, ou seja, a vegetação a ser escolhida para implantação. Para este tipo de cobertura, é aconselhável a instalação de plantas de pequeno e médio porte, na qual permite uma fácil manutenção e um menor peso sob a estrutura, já que a vegetação fica exposta às fatos naturais, e em época de chuva, ainda tende a

aumentar o peso da estrutura, resultado da agua acumulada da chuva. Em analise, uma aconselhável vegetação e que acarreta uma menor manutenção, a escolha da grama esmeralda (Zoysiajaponica), pode ser uma escolha perfeita, pois esta não necessita de muitos cuidados para sua sobrevivência e seu crescimento está estimado anualmente em media de 15 centímetros. A grama esmeralda conta como ponto positivo uma menor necessidade de irrigação, garantindo assim uma menor necessidade de sua manutenção (TEMGRAMAS 2015). Imagem 02 Grama Esmeralda Fonte: Gramas Paraiso (2015) Já em comparação da pesquisa, a cobertura convencional apresenta os seguintes aspectos para sua composição, sendo apresentados em forma de imagem. Imagem 3 - Esqueleto do telhado. Fonte: Madeireira Milionários (2015)

Este modelo de estrutura vem a ser um dos mais encontrados nas cidades e centros urbanos de qualquer localidade, na qual traz suas especificações básicas na utilização de madeiras e telhas de cerâmicas. Na confecção das tesouras, caibros e ripas geralmente são utilizados madeiras, mas pode ainda sersubstituídas por aço. Já as telhas quesão produzidas de barros, conhecidas como telhas de cerâmicas, são mais encontradas no mercado, e sua utilização se foca em construções de residências, pelo fato de ser mais encontrada e mais econômica (INSTITUTO DE PESQUISA TECNOLÓGICAS DO ESTADO DE SÃO PAULO, 2003, P14). RESULTADOS Para um real entendimento do que vem a ser uma analise econômica, há a necessidade em entender o sentido que a palavra traz. Sendo assim, pode ser entendido com analise econômico, segundo Nunes (2008), que traz como uma expressão que mostrará resultados a fim de nortear sobre quais os caminhos deverão ser levados referentes aos investimentos a serem implantados. Neste sentido, faz-se a necessidade em tabular sobre os dois tipos de construção a ser analisados voltado aos custos conforme abaixo: Tabela 1 - Custos do Telhado de Madeira e Telhas de Cerâmicas. Materiais Quantidade (As.) Valor (As.) Valor Total Valor de M.O Valor Total da Obra Valor por M² Caibros 46 de 5x5 R$ 6,45 R$ 296,70 Terças 10 de 5x11 R$ 14,00 R$ 140,00 Ripa 60de 5x1, 5 R$ 3,50 R$ 210,00 Telhas 1600 R$ 1,26 R$ 2.016,00 Fonte: O autor (2015) R$ 1.600,00 R$ 4.262,70 R$ 71,50

VALORES APURADOS Tabela 2 - Custos do Telhado Verde CUSTO M.P. CUSTO M.O CUSTO TOTAL CUSTO POR M² Materiais para construção R$ 9.696,38 R$ 3.301,28 Plantas Utilizadas R$ 59,80 R$15,00 Gastos Diversos R$ 1.749,11 R$15.606,67 R$260,10 Fonte: Savi (2012) adaptado Em comparação aos dados apresentados e perante cada custo voltado, as respectivas construções, nota que há uma divergência explicita entre um custo a outro. Contudo, vários podem ser os benefícios de cada cobertura, e a fundamentação da cobertura verde, mesmo que venha a ter seu valor econômico maior, há sempre o pensamento na questão ambiental, onde este sempre trará benefícios consideráveis na sua utilização. Em comparação dos dados, uma cobertura verde apresenta seu valor total para sua construção, uma somatória em R$ 15.606.57 (Quinze mil seiscentos e seis reais e cinquenta e sete centavos), e uma cobertura convencional composta por madeiras e telhas de cerâmica soma seus custos em R$ 4.262.70 (Quatro mil duzentos e sessenta e dois reais e setenta centavos). Com estes dados apurados para as construções, fazendo uma comparação, pode ser percebido de que uma construção convencional tem um gasto reduzido, em comparação à construção viva, de R$ 11.343.87 (Onze mil trezentos e quarenta e três reais e oitenta e sete centavos). De acordo com Pensamento Verde (2014) a seleção do tipo de cobertura a ser implementada, não deve ser pautada apenas pela questão econômica financeira, mas sim, por uma relação custo benefício levando em consideração todos os fatores condicionantes.

Segundo Heneine; Siqueira e Figueiredo (2008), em alguns momentos os benefícios ambientais podem superar os entraves econômicos, principalmente quando se busca alcançar parâmetros ideais de sustentabilidade. Na construção verde, os benefícios que podem ser encontrados são os de barreiras contra a água De início, em épocas de chuva a contenção da água favorece ao não comprometimento da estrutura do prédio e faz assim, a melhoria para a vegetação, na qual reterá uma quantidade necessária para sua sobrevivência (WILLES, 2014). Segundo Martins e Morgato (2013), o controle da poluição do ambiente, uma queda do percentual de enchentes e controle da umidade do ar fazendo com que se diminua consideravelmente a utilização de climatizadores ou ar condicionado, pois esta estrutura favorece a um ambiente agradável na permanência que foi instalada, causando assim o isolamento térmico. Ferreira (2007) nos relatou que este fato acontece mediante a realização da fotossíntese, efeito natural das plantas para sua sobrevivência, possibilitando segundo Vecchia (2005) uma temperatura mínima de 11,5 ºC e máxima de 26,6ºC. E por fim os pensamentos voltados ao lado econômicos, na qual a cobertura verde possibilita a uma menor manutenção, pois o tempo em manutenção pode demorar em torno de 40 anos, e uma cobertura convencional tem em média sua manutenção de 20 anos. CONCLUSÃO Em comparação com os dados apresentados, se torna nítido de que uma construção voltada ao meio ambiente é consideravelmente, em termos de custo, mais cara, pois o mercado ainda não está totalmente preparado para que uma construção verde se torne econômica e viável a todos. Mas em contrapartida, vários podem ser os benefícios voltados a quem faz a utilização da cobertura verde, na qual estes benefícios estão voltados ao consumo geral em todas as instalações que fizerem a utilização da cobertura verde, e economicamente dizendo, este poderá trazer alguns benefícios a partir de sua instalação. Conclui-se assim que uma cobertura verde vem a ser mais eficiente quando está voltado ao lado ambiental, podendo acarretar benefícios entre os locais de implantação, ressaltando a uma melhora constante do ambiente, a um investimento em longo prazo, pois permitirá um menor gasto com outros equipamentos e consequentemente, um reconhecimento ambiental da construção.

REFERÊNCIAS BALDESSAR, S. M. N. Telhado verde e sua contribuição na redução da vazão da água pluvial escoada. Dissertação de mestrado. Curitiba: UFPR PPGCC, 2012. Câmara Da Indústria Da Construção. Guia de Sustentabilidade na Construção. Belo Horizonte: FIEMG, 2008. 60p. Conferencia das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável. Cabo Verde no Contexto do Desenvolvimento Sustentável. Relatório À Conferência Rio+20. Disponível em: https://sustainabledevelopment.un.org/content/documents/1035capeverde.pdf. Acesso em 26 Ago 2015. CORRÊA, L. R. Sustentabilidade na Construção Civil. Disponível em: http://www.especializacaocivil.demc.ufmg.br/trabalhos/pg1/sustentabilidade%20na%20const ru%e7%e3o%20civill.pdf. Acesso em 24 Ago 2015. COSTA, G. B. et al. Pesquisa de Graduação a Serviço da Responsabilidade Social: Educação Ambiental Através da Introdução de Telhados Verdes para a Drenagem Urbana Sustentável. 2012. 12 Folhas. XL Congresso Brasileiro de Educação em Engenharia. Belém PA. CUSTODIO, A. V; STAHLHOFER, I.S. Coberturas Verdes Expressão do Poder Local na Formulação de uma Frente em Politicas Publicas mitigando Danos Urbano-Ambientais. 2014. P 127-143. Revista da faculdade de Direito UFPR, Curitiba PR. FARIAS, T. Q. O Conceito Jurídico de Meio Ambiente. Disponível em: http://www.ambitojuridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=1 546. Acesso em 21 Mar 2015. FERREIRA, L. O que é a Rio+20?.Disponível em: http://noticias.uol.com.br/meioambiente/ultimas-noticias/redacao/2012/05/23/o-que-e-a-rio20.htm. Acesso em 05 Mar 2015 Gramas Paraíso. Grama Esmeralda. Disponível em: http://www.gramasparaiso.net/gramaesmeralda.html. Acesso em 19 Ago 2015. HENEINE S. A. C. M. Cobertura Verde. Monografia apresentada ao Curso de Especialização em Construção Civil da Escola de Engenharia, UFMG. 2008, p.34.

Instituto de Pesquisa Tecnológicas do Estado de São Paulo. Divisão de edificações. Cobertura com estrutura de madeira e telhados com telhas cerâmicas: manual de execução. São Paulo: IPT; Sinduscon-Sp, 1998. Madeireira Milionários. Telha Cerâmica. Disponível em: http://www.madeireiramilionarios.com.br/telhas.html. Acesso em 16 Ago 2015. MARTINS. Flavio de Camargo; MORGADO, José Miguel Farinha. Popularização da cobertura Verde. Disponível em: http://www.casadagua.com/wpcontent/uploads/2014/02/pap-024-ss01.pdf. Acesso em 14 Mar 2015. NUNES, Paulo. Análise Econômica e Financeira. Disponível em: http://www.knoow.net/cienceconempr/gestao/analise_economica_e_financeira.htm. Acesso em 18 Mar 2015. SAVI, A. C. Telhados Verdes: Análise Comparativa de Custo com Sistemas Tradicionais de Cobertura. In: Monografia de especialização, 2012, Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Curitiba PR. Disponível em: http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:i8-7gxvigj0j:repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/788/1/ct_cecons_ii_2012_01.p df+&cd=2&hl=pt-br&ct=clnk&gl=br. Acesso 28 Maio 2015. TEMGRAMAS. Grama Esmeralda. Disponível em: http://temgramas.com.br/gramaesmeralda. Acesso em 16 Maio 2015. WILLES, J. A. Tecnologias em telhados Verdes Extensivos: Meios de Cultura, caracterização hidrológica e sustentabilidade do sistema. 2014. 70 folhas. Tese apresentada para obtenção do título de Doutor em Ciências Universidade de São Paulo. Piracicaba SP.