Princípios de cotagem em Desenho Técnico Representação de cotas Cotagem de projecções ortogonais múltiplas Cotagem de projecções ortogonais axonom étricas Alcínia Zita de Almeida Sampaio Representaçã ção o de cotas A cotagem de vistas deve ser efectuada de acordo com as regras indicadas na norma portuguesa NP-297 (1963) Desenho técnico: Cotagem. Os valores a indicar reflectem as dimensões reais da peça não sendo dependentes da escala utilizada na sua representação. Linhas de chamada e de cota, setas e cotas. Princípios de cotagem em Desenho Técnico 2 1
Cotagem correcta e incorrecta A cotagem efectuada no interior do rectângulo deve ser evitada. É incorrecto definir linhas de cota sobre arestas. Princípios de cotagem em Desenho Técnico 3 Cotas totais e parciais As cotas totais devem ser sempre inscritas no desenho e de um modo evidente (no nível de cotagem mais exterior) para que possam ser directamente identificadas. As cotas parciais devem ser colocadas próximas dos detalhes da projecção. Princípios de cotagem em Desenho Técnico 4 2
Modos de inscriçã ção o de cota e setas O valor numérico da cota e a representação das setas devem ser incluídos na zona limitada pelas linhas de chamada. São aceites excepções quando a dimensão a cotar é reduzida. 4.0 4.5 0.5 Princípios de cotagem em Desenho Técnico 5 Modos de inscriçã ção o de cota e setas Setas adjacentes como setas exteriores às linhas de chamada, de modo a ser possível inserir o valor numérico na zona interior; Texto da cota colocado com uma orientação perpendicular; Setas substituídas por círculos de pequeno diâmetro (ponto). 4.0 4.5 0.5 Princípios de cotagem em Desenho Técnico 6 3
Inscriçã ção o de cotas no interior As linhas de cota devem ser traçadas próximas às dimensões a cotar devendo evitar-se que elas atravessem os limites; Na cotagem de detalhe no interior a linha de cota não deverá localizar-se na continuidade de arestas. Mas estas podem, no entanto, ser utilizadas como linhas de chamada. Princípios de cotagem em Desenho Técnico 7 Linhas de chamada oblíquas Usualmente, as linhas de chamada são normais à extensão a cotar; Excepcionalmente, as linhas de chamada poderão ser traçadas com uma inclinação de 60º ou 75º, mantendo-se, contudo, paralelas entre si. Princípios de cotagem em Desenho Técnico 8 4
Cotagem em séries A cotagem em série: Série de cotas parciais colocadas alinhadas e definidas de um modo contínuo. A cota total não é, nunca, dispensada. 12.6 2.7 1.8 1.1 Princípios de cotagem em Desenho Técnico 9 Cotagem em paralelo A cotagem em paralelo: cotagem referenciada a uma base comum. 7.0 9.7 12.6 11.5 Princípios de cotagem em Desenho Técnico 10 5
Cotagem de arcos circulares Circunferências identificadas pela localização do seu centro e pela dimensão do seu diâmetro. 2.5 2.5 Princípios de cotagem em Desenho Técnico 11 Cotagem de arco circular e esfera A cota do raio de arcos circulares deverá ser precedida da letra R; Na identificação de cotas de raios e diâmetros de superfícies esféricas os simbolos R e? devem ser precedidos da palavra esfera escrita abreviadamente esf. esf Ø Princípios de cotagem em Desenho Técnico 12 6
Inscriçã ção o da cota do diâmetro A inscrição da cota do diâmetro deverá ser preferentemente imposta no interior da circunferência. Ø Ø1.6 Ø Ø0.6 Princípios de cotagem em Desenho Técnico 13 Cotagem de circunf. concêntricas ntricas A cotagem de circunferências concêntricas pode realizar-se na representação em planta e em vista com corte. Quando não se puder evitar a inscrição de cotas na zona tracejada, deverá o tracejado ser interrompido na área de inserção do valor numérico. Ø Ø 0.5 Ø Ø Princípios de cotagem em Desenho Técnico 14 0.5 7
Cotagem da localizaçã ção o de arcos Na cotagem da localização de uma circunferência, as linhas de cota não devem ser colocadas sobre as linhas de eixo, arestas ou linhas de chamada. 1.5 1.5 1.5 Princípios de cotagem em Desenho Técnico 15 Cotagem de diâmetros Na cotagem de diâmetros não deverá coincidir com eixos; Preferentemente deverá ser no seu interior. Princípios de cotagem em Desenho Técnico 16 8
Orientaçã ção o do texto da cota A cota deverá ser sempre inserida sobre a linha de cota. Se possível, a orientação da linha de cota compreendida na zona a tracejado (com uma amplitude de 30º) devem ser evitadas, pois são zonas de transição próximas da cotagem vertical.. Princípios de cotagem em Desenho Técnico 17 Cotagem de grandezas dos arcos Cotagem de ângulos e comprimento de cordas e arcos 15.1 3.1 Princípios de cotagem em Desenho Técnico 18 9
Cotagem de detalhes idênticos Cotagem de elementos repetidos numa peça. R Ø 1.5 2x=4.0 10.0 Princípios de cotagem em Desenho Técnico 19 Cotagem de vistas A cotagem das vistas de uma peça deve ser exaustiva e não redundante. A cotagem de um dado elemento deverá ser efectuada na projecção onde ele esteja representado com uma maior clareza. Princípios de cotagem em Desenho Técnico 20 10
Cotagem de vistas Cotas totais devem constar no desenho e de um modo evidente. As cotas comuns a cada duas projecções devem ser inseridas na zona intermédia localizada entre as respectivas vistas. Princípios de cotagem em Desenho Técnico 21 Cotagem de vistas Inserção de cotas parciais relativas a blocos da peça. Princípios de cotagem em Desenho Técnico 22 11
Cotagem de vistas Inserção de cotas de furo circular. R 7.0 7.0 Ø4.0 Ø4.0 4.0 4.0 6.0 6.0 Princípios de cotagem em Desenho Técnico 23 Inserção de cotas parciais. Cotagem de vistas R R 7.0 7.0 Ø4.0 Ø4.0 4.0 R 4.0 6.0 6.0 R R Princípios de cotagem em Desenho Técnico 24 12
Cotagem de proj. axonométricas As projecções axonométricas não são normalmente cotadas. As cotas devem ser definidas sobre os planos axonométricos em que a grandeza a cotar é visualizada. As cotas totais e parciais são colocadas por níveis de cotagem. R R R Princípios de cotagem em Desenho Técnico 25 13