Aplicações Informáticas A 11º Ano. Unidade 2 Conceitos Básicos de Multimédia



Documentos relacionados
ESCOLA SECUNDÁRIA FONTES PEREIRA DE MELO Aplicações Informáticas B. 2006/2007 Grupo II

Escola Secundária de Ribeira Grande. Cotação

Hardware. Dispositivos de saída

Aplicações Informáticas B 12º Ano

TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

Se ouço esqueço, se vejo recordo, se faço aprendo

Prof. Sandrina Correia

Oficina de Multimédia B. ESEQ 12º i 2009/2010

Disciplina: Aplicações Informáticas B Ano Letivo: 2011/2012

Referencial do Módulo B

PROCESSAMENTO DE DADOS

Estrutura e Funcionamento de um Computador

ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DE UM SISTEMA INFORMÁTICO

AULA TEÓRICA 2 Tema 2. Conceitos básicos de informática, computadores e tecnologias de informação. Sistemas de numeração (continuação)

Ano letivo 2014/2015. Planificação Anual. Disciplina: APLICAÇÕES INFORMÁTICAS B - Ano: 12º

O AMBIENTE DE TRABALHO DO WINDOWS

TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

Memória principal; Unidade de Controle U C P. Unidade Lógica e Aritmética

Escola Secundária de Emídio Navarro

O DVD. Tecnologia Digital Versatitle Disc. O aparecimento do DVD O DVD O DVD

FUNDAMENTOS DE HARDWARE CD-ROM. Professor Carlos Muniz

SISTEMAS INFORMÁTICOS

Estrutura e funcionamento de um sistema informático

Escola Secundária de Emídio Navarro

ANIMAÇÕES WEB AULA 2. conhecendo a interface do Adobe Flash. professor Luciano Roberto Rocha.

Curso EFA Técnico/a de Informática - Sistemas. Óbidos

CONCEITOS BÁSICOS DE HARDWARE. Disciplina: INFORMÁTICA 1º Semestre Prof. AFONSO MADEIRA

INSTALAÇÃO e MANUTENÇÃO de MICRO COMPUTADORES

Áreas de aplicação das TIC

Binária. Introdução à Informática. Introdução à Informática. Introdução à Informática. Introdução à Informática. Bit. Introdução à Informática

Multiplexador. Permitem que vários equipamentos compartilhem um único canal de comunicação

Multimídia. Hardware/Software para Multimídia (Parte I) Sistemas Multimídia. Tópico. Hardware e Software para Multimídia

Estrutura geral de um computador

Tecnologias da Informação e Comunicação: Sistema Operativo em Ambiente Gráfico

Capítulo I : Noções Gerais

Arquitectura dos processadores

Introdução aos Computadores

UNIDADE 2: Sistema Operativo em Ambiente Gráfico

Figura 1 - O computador

Planificação Anual da disciplina de TIC 9ºANO

Karisma. Mesa Interactiva

Escola Básica 2, 3 de Lamaçães Planificação Anual 2007/08 Tecnologias de Informação e Comunicação

Cadeira de Tecnologias de Informação. Ano lectivo 2007/08. Conceitos fundamentais de Hardware

Computador. Algumas definições

3. Arquitetura Básica do Computador

Tecnologia - Conjunto de instrumentos, métodos e processos específicos de qualquer arte, ofício ou técnica.

DOCBASE. 1. Conceitos gerais. 2. Estrutura da pasta de associações. 3. A área de documentos reservados. 4. Associação de Imagens

ESCOLA SECUNDÁRIA DR. SOLANO DE ABREU ABRANTES CURSO Científico - Humanístico de Ciências e Tecnologias ATIVIDADES ESTRATÉGIAS

Conceitos básicos sobre TIC

Introdução à estrutura e funcionamento de um Sistema Informático

CONCEITOS ESSENCIAIS E SISTEMAS OPERATIVOS EM AMBIENTE GRÁFICO. Informação Automática. Informática

Hardware. Dispositivos de armazenamento

INFORMÁTICA BÁSICA. Prof. Rafael Zimmermann

UCP. Memória Periféricos de entrada e saída. Sistema Operacional

Conceitos importantes

Conceitos Básicos sobre Sistema de Computação

1. CAPÍTULO COMPUTADORES

Tecnologia da Informação. Prof Odilon Zappe Jr

7.3. WINDOWS MEDIA PLAYER 12

Periféricos, dispositivos de entrada e dispositivos de saída

Ferramentas Web, Web 2.0 e Software Livre em EVT

Introdução às Tecnologias de Informação e Comunicação. Conceitos Introdutórios

Comunicado de imprensa

DISCOS RÍGIDOS. O interior de um disco rígido

Ambiente de trabalho. Configurações. Acessórios

PDA CAM MANUAL DO UTILIZADOR

Comunicações a longas distâncias

CONCEITOS BÁSICOS DE UM SISTEMA OPERATIVO

5 Entrada e Saída de Dados:

Aula 04 B. Interfaces. Prof. Ricardo Palma

Pesquisa e organização de informação

Módulo 1 Introdução às Redes

Dispositivos de entrada, saída, entrada e saída

COMO CRIAR UM FICHEIRO CSV PARA IMPORTAR NO SITE DECLARATIVO

MINI DICIONÁRIO TÉCNICO DE INFORMÁTICA. São apresentados aqui alguns conceitos básicos relativos à Informática.

3.º e 4.º Anos de Escolaridade Competências Conteúdos Sugestões metodológicas Articulações

A VISTA BACKSTAGE PRINCIPAIS OPÇÕES NO ECRÃ DE ACESSO

Cristiano Sebolão Nº Pedro Arcão Nº João Marques Nº 27228

Computadores e Informação Digital

Computador. 1982: os computadores são ferramentas que nos permitem fazer cálculos rápida e comodamente

Câmara Digital Guia de Software

1. Introdução ao Multimédia

Informática. Aulas: 01 e 02/12. Prof. Márcio Hollweg. Visite o Portal dos Concursos Públicos

CURSO BÁSICO DE INFORMÁTICA

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL

Prof. Orlando Rocha. Qual o nosso contexto atual?

Sistemas Multimédia. Ano lectivo Aula 11 Conceitos básicos de Audio Digital. MIDI: Musical Instrument Digital Interface

Introdução à MULTIMÍDIA E REALIDADE VIRTUAL

ILHA I GERENCIAMENTO DE CONTEÚDO CMS DISCIPLINA: Introdução à Computação MÓDULO II Memórias e Processamento

EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO

Utilizar discos DVD-RAM

MODULO II - HARDWARE

Conjunto organizado de informações da mesma natureza, agrupadas numa unidade independente de processamento informático

1.5. Computador Digital --Software. INFormática Tipos de Software. Software. Hardware. Software do Sistema. Software de Aplicação.

Aula 2 Modelo Simplificado de Computador

Transcrição:

Aplicações Informáticas A 11º Ano Unidade 2 Conceitos Básicos de Multimédia

1. Conceito de multimédia Genericamente, o conceito de multimédia pode ser definido como a utilização de diversos meios para a divulgação da mensagem. 2

1. Conceito de multimédia Etimologicamente a palavra multimédia é composta por duas partes. Multi - vem do latim multus e significa múltiplo ou numeroso. Media - é o plural da palavra latina medium, que significa meio. 3

1. Conceito de multimédia Podemos, então, definir multimédia como a utilização diversificada de meios, entre o emissor e o receptor, para a divulgação da mensagem. 4

1. Conceito de multimédia Multimédia designa a combinação, controlada por computador, de texto, gráficos, imagens, vídeo, áudio, animação e qualquer outro meio, pelo qual a informação possa ser representada, armazenada, transmitida e processada sob a forma digital, em que existe pelo menos um tipo de média estático (texto, gráficos ou imagens) e um tipo de média dinâmico (vídeo, áudio ou animação). Fluckiger, 1995 e Chapman & Chapman, 2000 5

1. Conceito de multimédia Multimédia não pode ser experimentada sem a tecnologia, pois é a tecnologia que cria a experiência multimédia não se limita à mensagem, mas é igualmente uma função do meio, isto é, da tecnologia. Gonzalez, 2000 6

2. Tipos de media textos gráficos imagens áudio vídeos animações São tipos de média que servem de base à criação de sistemas e aplicações multimédia. 7

2.1. Quanto à sua natureza espácio-temporal media estáticos, discretos ou espaciais agrupam elementos de informação independentes do tempo, alterando apenas a sua dimensão no espaço, tais como, por exemplo, texto e gráficos. 8

2.1. Quanto à sua natureza espácio-temporal media dinâmicos, contínuos ou temporais, agrupam elementos de informação dependentes do tempo, tais como, por exemplo, o áudio, o vídeo e a animação. Nestes casos, uma alteração, no tempo, da ordem de apresentação dos conteúdos conduz a alterações na informação associada ao respectivo tipo de media dinâmico. 9

2.1.1. Estáticos Imagem as imagens e os gráficos estão para as aplicações multimédia como as fotografias e os desenhos estão para as revistas, os jornais e os livros. As imagens e os gráficos podem ser considerados, respectivamente do tipo bitmap e do tipo vectorial quando são utilizados em aplicações multimédia num sistema informático. Estes podem ser obtidos por captura, através da utilização de um scanner ou de uma câmara digital, ou, ainda, serem gerados no computador através da utilização de programas adequados. 10

2.1.1. Estáticos Texto constitui a forma mais utilizada de divulgar informação em diversos meios e formatos. O texto em formato digital pode ser criado através de editores de texto, como, por exemplo, o Bloco de notas do Windows, dando origem a conteúdos não formatados denominados plain text. De outra forma, pode ser criado através de processadores de texto, como, por exemplo, o Microsoft Word, dando origem a conteúdos formatados denominados rich text. 11

2.1.2. Dinâmicos Áudio Corresponde à reprodução electrónica do som nos formatos analógico ou digital. O formato analógico corresponde ao áudio gravados nas cassetes ou discos de vinil. O digital corresponde a um formato compatível com o processamento realizado pelos computadores. 12

2.1.2. Dinâmicos Áudio O formato digital pode ser obtido por digitalização a partir de fontes sonoras, resultando em ficheiros que, mesmo compactados, ocupam um espaço considerável e apresentam perdas de qualidade do sinal capturado. Esta digitalização é obtida através da conversão do sinal analógico em digital. 13

2.1.2. Dinâmicos Áudio O formato digital pode, também, ser obtido directamente, utilizando um sintetizador MIDI da placa de som. Desta forma, os ficheiros apenas guardam a informação do áudio a ser reproduzido, resultando ficheiros mais pequenos e de qualidade superior. 14

2.1.2. Dinâmicos Áudio O MIDI (Musical Instrument Digital Interface) é um padrão internacional, que define as notas produzidas por diferentes sintetizadores de forma que estas sejam iguais às dos respectivos instrumentos musicais. Permite também a ligação ao computador de diversos equipamentos musicais concebidos para o efeito. 15

2.1.2. Dinâmicos Vídeo Corresponde ao movimento sequencial de um conjunto de imagens, também conhecidas por fotogramas ou frames. O número de frames apresentadas por segundo designa-se por rate. 16

2.1.2. Dinâmicos Vídeo Pode ser representado no formato analógico ou digital. O formato analógico corresponde, por exemplo, ao vídeo criado por uma câmara de vídeo analógica ou ao sinal de emissão de um canal de televisão analógico. 17

2.1.2. Dinâmicos Vídeo O formato digital corresponde, por exemplo, ao vídeo criado por uma câmara de vídeo digital ou ao sinal da emissão de um canal de televisão digital. 18

2.1.2. Dinâmicos Animação Corresponde ao movimento sequencial de um conjunto de gráficos, no formato digital, que vão sofrendo alterações ao longo do tempo. Actualmente a animação é maioritariamente produzida no computador, através de software específico. 19

Tipos de Informação multimédia 20

2.2. Quanto à sua origem Quanto à origem dos media, ou seja, a forma como estes foram criados, podemse classificar em: Capturados; Sintetizados. 21

2.2.1. Capturados São aqueles que resultam de uma recolha do exterior para o computador, através da utilização de hardware específico, como, por exemplo, scanners, câmaras digitais e microfones, e de software específico. 22

2.2.2. Sintetizados São aqueles que são produzidos pelo próprio computador, através da utilização de hardware e de software específico. 23

Classificação dos media 24

3. Modos de divulgação de conteúdos multimédia De acordo com o modo de divulgação, ou seja, tendo em atenção a forma como são distribuídos, os conteúdos multimédia podem-se classificar em: Online Offline 25

3.1 Online Divulgação online significa disponibilidade imediata dos conteúdos multimédia. Pode ser efectuada através de: rede local; conjunto de redes (World Wide Web); monitores ligados a computadores que não estão ligados em rede, cujos dados estão armazenados em disco. 26

3.1 Offline A divulgação offline de conteúdos multimédia é efectuada através da utilização de suportes de armazenamento, na maioria das vezes do tipo digital. Neste caso, os suportes de armazenamento mais utilizados são do tipo óptico, CD e DVD. 27

4. Linearidade e não-linearidade Linearidade é a passagem de conteúdos de multimédia através de acções pré-programadas. Exemplo: Programa de televisão o telespectador não pede alterar a programação nem a perspectiva de filmagem de determinada câmara de filmar. 28

4. Linearidade e não-linearidade Não-linearidade é a passagem de conteúdos de multimédia em que o utilizador interage com o desenrolar da acção. Exemplo: Utilização de um CD possibilidade de seleccionar as opções pretendidas. 29

5. Tipos de produtos multimédia Baseados em páginas São desenvolvidos segundo uma estrutura do tipo espacial. Esta é uma organização semelhante à utilizada nos media tradicionais em suporte de papel como revistas, livros e jornais. 30

5. Tipos de produtos multimédia Baseados em páginas Em alguns produtos multimédia, os utilizadores podem consultar as páginas utilizando hiperligações. Neste tipo de produtos, as componentes interactiva e temporal podem estar presentes através da utilização de botões, ícones e scripts. 31

5. Tipos de produtos multimédia Baseados no tempo Os tipos de produtos baseados no tempo são desenvolvidos segundo uma estrutura organizacional assente no tempo. Esta é uma organização com uma lógica semelhante à utilizada na criação de um filme ou animação. 32

5. Tipos de produtos multimédia Baseados no tempo Durante o desenvolvimento deste tipo de produtos multimédia os conteúdos podem ser sincronizados, permitindo, desta forma, definir o momento em que dois ou mais estão visíveis. 33

5. Tipos de produtos multimédia Baseados no tempo A interactividade neste tipo de produtos é adicionada através da utilização de scripts. A componente da organização espacial é também, neste caso, utilizada durante a fase de desenvolvimento deste tipo de produtos. 34

5. Tipos de produtos multimédia Baseados no tempo Em ambos os tipos de produtos multimédia (baseados em páginas e no tempo) as componentes espaço e tempo coexistem, distinguindo-se na estrutura organizacional utilizada como ponto de partida para a disposição de conteúdos. 35

6. Tecnologias multimédia 6.1. Representação digital Através da representação digital é possível a utilização de programas para armazenar, modificar, combinar e apresentar todos os tipos de media. É também possível realizar a transmissão dos dados por meio de redes informáticas ou armazená-los em suportes, tais como CD e DVD. 36

6. Tecnologias multimédia 6.1. Representação digital Numa representação digital, os dados assumem um conjunto de valores discretos, ou descontínuos, processados em intervalos de tempo discretos. 37

6. Tecnologias multimédia 6.1. Representação digital A figura 1. mostra o exemplo de um sinal que assume uma gama de valores contínuos no tempo. Este tipo de sinal é designado por sinal analógico, enquanto que os sinais que um computador processa são designados por sinais digitais. Fig.1. Representação gráfica de um sinal analógico 38

6. Tecnologias multimédia 6.1. Representação digital Os sinais digitais que circulam nos circuitos electrónicos de um computador são constituídos apenas por dois níveis de tensão eléctrica. Ao nível mais baixo é associado o valor lógico zero (0) e ao nível mais alto o valor lógico um (1). Baseado no sistema de numeração binária, isto é, que utiliza apenas dois dígitos (0 e 1), é possível conceber todo o funcionamento dos circuitos digitais. Nestes circuitos, o bit é a unidade mínima de informação de um sinal, podendo assumir o valor 0 ou 39 1.

6. Tecnologias multimédia 6.1. Representação digital Os caracteres e símbolos necessários à comunicação entre utilizador e computador são representados por conjuntos de 8 bits (Byte). Que corresponde ao seu código ASCII. 40

6. Tecnologias multimédia 6.1. Representação digital - Tabela ASCII (exemplo) Caracter \ Decimal 92 Hexadecimal 5C Binário 0101 1100 ] 93 5D 0101 1101 ^ 94 5E 0101 1110 _ 95 5F 0101 1111 ` 96 60 0110 0000 a 97 61 0110 0001 b 98 62 0110 0010 c 99 63 0110 0011 d 100 64 0110 0100 e f 101 102 65 66 0110 0101 0110 0110 41

6. Tecnologias multimédia 6.1. Representação digital Se os sinais que circulam num computador ou os gerados por um teclado são digitais, o sinal que um microfone produz é analógico. Assim, para obter este sinal no computador há necessidade de digitalizá-lo, ou seja, convertê-lo para uma sequência de bits. A digitalização de um sinal analógico é composta pelas fases de amostragem, quantização e codificação. 42

6.1.1. Amostragem A amostragem é o processo que permite a retenção de um conjunto finito de valores discretos dos sinais analógicos. Como um sinal analógico é contínuo no tempo e em amplitude, contém um número infinito de valores, dificultando o seu processamento pelo computador. Assim, há necessidade de inicialmente amostrar o sinal analógico. 43

6.1.1. Amostragem Na prática, para se amostrar um sinal analógico (Fig.1) multiplica-se (electronicamente) este por um impulso eléctrico (Fig.2) em intervalos de tempo iguais. Desta forma, no instante do impulso é obtido o valor correspondente da amostra do sinal analógico. Continuar 44

6.1.1. Amostragem Sinal analógico Fig.1 Representação gráfica de um sinal analógico Voltar 45

6.1.1. Amostragem Impulso eléctrico Fig.2 Representação gráfica de um impulso eléctrico Voltar 46

6.1.1. Amostragem Por exemplo, no instante de tempo zero tem-se: 12 (Fig.1) x 1 (Fig.2) = 12 (Fig.3) Fig.1 Representação gráfica de um sinal analógico Fig.2 Representação gráfica de um impulso eléctrico Fig.3 Representação gráfica de um sinal amostrado Voltar 47

6.1.1. Amostragem O sinal amostrado da figura 3 é um sinal obtido por uma modulação designada modulação PAM (Pulse- Amplitude Modulation). Modelação por amplitude. Quadro1 Fig.3 Representação gráfica de um sinal amostrado Voltar 48

6.1.2. Quantização Depois de amostrado o sinal analógico, sob a forma de amostras ou impulsos PAM, é preciso quantizar ou quantificar a infinidade de valores que a amplitude do sinal apresenta (Fig.3). O circuito electrónico que efectua esta conversão designa-se por conversor analógico-digital (A/D ou do inglês ADC). 49

6.1.2. Quantização Quantizar um sinal PAM significa atribuirlhe um determinado valor numa gama de níveis que o conversor A/D apresenta. Assim, por exemplo, um sinal com uma amplitude de 8,3 V poderia ser quantizado para um valor inteiro acima ou abaixo dele. Devido a este arredondamento, origina-se um erro de quantização resultante da diferença de amplitude entre o sinal quantizado e o sinal real. 50

6.1.3. Codificação Os valores das amplitudes dos impulsos PAM, depois de quantizados, precisam de ser codificados para poderem ser representados por uma sequência de bits com valor 0 ou 1. Uma das formas de codificar o sinal é através da modulação PCM (Pulse-Code Modulation), utilizando um impulso de amplitude fixa, duração constante e valores lógicos 0 ou 1. 51

6.1.3. Codificação O quadro 1 apresenta os valores da quantização e da codificação do sinal analógico e o sinal digital obtido do exemplo simples representado nas figuras 1, 2 e 3 Neste caso, para a codificação dos valores quantizados foram utilizados apenas quatro bits. 52

6.1.3. Codificação quadro 1 Valor Quantizado (decimal) 12 11 9 5 Valor Codificado (binário) 1100 1011 1001 0101 Sinal PCM digital Fig.3 53

6.1.3. Codificação quadro 1( continuação) Valor Quantizado (decimal) 2 1 0 Valor Codificado (binário) 0010 0001 0000 Sinal PCM digital VER 54

6.1.3. Codificação quadro 1( continuação) Valor Quantizado (decimal) 1 3 5 11 Valor Codificado (binário) 0001 0011 0101 1011 Sinal PCM digital VER 55

6.1.3. Codificação quadro 1( continuação) Valor Quantizado (decimal) Valor Codificado (binário) Sinal PCM digital 12 1100 13 1101 VER 56

6.2. Recursos necessários Para o desenvolvimento e a execução de conteúdos e aplicações multimédia, existe um conjunto de recursos de hardware, software e suportes de armazenamento de informação que podem contribuir, de acordo com as suas características e capacidades, para um acréscimo da sua qualidade. De seguida, são apresentados os principais recursos de hardware 57

6.2.1. Hardware Dispositivos de entrada Os dispositivos de entrada permitem a comunicação no sentido do utilizador para o computador. através dos quais o utilizador pode controlar ou mesmo interagir com a execução de aplicações multimédia. 58

6.2.1. Hardware Teclados Os teclados são dispositivos que permitem digitar dados ou instruções para o computador. Existem vários tipos de teclados com mais ou menos funções e com teclas multimédia, permitindo o acesso mais fácil às aplicações. 59

6.2.1. Hardware Ratos Os ratos são dispositivos muito importantes pelas suas potencialidades de utilização nos sistemas operativos gráficos Permitem deslocar no ecrã o ponteiro e realizar a introdução de ordens para o computador, através da emissão de sinais eléctricos. Existem vários tipos de ratos com diferentes formas e botões associados a diversas funcionalidades, inclusive relacionadas com a utilização de aplicações multimédia. 60

6.2.1. Hardware Touchpads Os touchpads são dispositivos que substituem os ratos nos computadores portáteis. A maioria dos touchpads actuais têm quase todas as funções que podem ser desempenhadas pelos ratos. 61

6.2.1. Hardware Joysticks Os joysticks são dispositivos utilizados essencialmente para jogar. Podem assumir uma grande variedade de formas e funcionalidades, no entanto, podem ser utilizados para controlar uma aplicação multimédia. 62

6.2.1. Hardware Trackballs Os trackballs são dispositivos que substituem os ratos e podem assumir uma grande variedade de formas, permitindo economizar espaço. 63

6.2.1. Hardware Scanners Os scanners ou digitalizadores são dispositivos que permitem capturar e digitalizar, através de processos ópticos, documentos impressos. Existem diferentes tipos de scanners e em diferentes formatos. 64

6.2.1. Hardware Câmaras digitais As câmaras digitais, fotográficas ou de vídeo, são dispositivos que captam imagens do exterior, através de uma objectiva, à semelhança das câmaras tradicionais. As webcams são câmaras digitais mais simples e de baixa resolução que capturam imagens dinâmicas ou estáticas directamente para o computador. 65

6.2.1. Hardware Microfones Os microfones são dispositivos que podem assumir uma grande variedade de formas. Quando ligados a uma placa de som de um computador, permitem capturar os sons do meio ambiente. As câmaras digitais têm normalmente um microfone acoplado, para permitir capturar, em simultâneo, sons e imagens. 66

6.2.1. Hardware Dispositivos de saída Os dispositivos de saída permitem a comunicação no sentido do computador para o utilizador. 67

6.2.1. Hardware Monitores Os monitores são dispositivos que constituem o principal meio de comunicação entre o computador e o utilizador. Estes apresentam diferentes características que os permitem distinguir, como as suas dimensões, resolução e frequência do varrimento. 68

6.2.1. Hardware Placas gráficas As placas gráficas são os dispositivos responsáveis pela interligação do monitor com o processador. É possível distinguir as placas gráficas entre si, de acordo com as suas características, tais como o número de cores, a resolução e a capacidade de memória da placa 69

6.2.1. Hardware Impressoras As impressoras são dispositivos que permitem imprimir os resultados das operações de processamento do computador. Cada impressora tem um conjunto de características, associadas, que as distingue das demais, como o número de páginas que imprime por minuto (ppm). a tecnologia de impressão (Laser, jactos, ) e a resolução ou pontos por polegada (dpi). 70

6.2.1. Hardware Projectores de vídeo Os projectores de vídeo são dispositivos que permitem projectar para telas as imagens provenientes de computadores e outros equipamentos multimédia com possibilidade de estabelecer ligação com eles. 71

6.2.1. Hardware Plotters As plotters ou traçadores de gráficos são dispositivos com uma finalidade semelhante à das impressoras, pois destinam-se à impressão de informação proveniente do computador. Estas destinam-se principalmente à impressão, com elevada precisão, dos desenhos de peças, dos projectos de habitações e dos desenhos de painéis publicitários 72

6.2.1. Hardware Altifalantes Os altifalantes são ligados à placa de som do computador e permitem a reprodução de sons no formato analógico. Neste caso, a placa de som converte os sinais do formato digital para o formato analógico 73

6.2.1. Hardware Auscultadores Os auscultadores podem ser ligados ao computador e permitem a audição de sons de forma individual pelo utilizador 74

6.2.1. Hardware Dispositivos de entrada/saída Os dispositivos de entrada/saída permitem a comunicação em ambos os sentidos do computador para o utilizador e vice-versa. 75

6.2.1. Hardware Placas de som As placas de som são dispositivos que suportam áudio digital e MlDI, permitindo aumentar, de forma considerável, a capacidade de um computador, capturar e reproduzir sons com qualidade. Estas permitem ligar ao computador vários dispositivos como o microfone, os altifalantes, a unidade de leitura do CD áudio e a aparelhagem hi-fi. 76

6.2.1. Hardware Dispositivos de ligação a redes São dispositivos, como as placas de rede, modems e bluetooths, que permitem a ligação de um computador a uma rede de computadores. 77

6.2.1. Hardware Touch screens Os touch screens são ecrãs que, para além de nos apresentarem informação, são sensíveis ao toque do dedo ou de outros dispositivos adequados, substituindo o rato. São de fácil utilização e resposta rápida, sendo utilizados em quiosques multimédia e postos de vendas. 78

6.2.1. Hardware Placas de captura de TV As placas de captura de TV são dispositivos que permitem fazer a sintonia do sinal TV e normalmente também do sinal rádio. Para além disso, permitem converter o sinal analógico recebido em sinal digital, de forma a este poder ser processado pelo computador. De acordo com a qualidade das placas e do software utilizado, podem permitir realizar operações como a visualização de vários canais no monitor em simultâneo, a gravação de programas e a 79 captura de imagens.

Dispositivos de armazenamento Os dispositivos de armazenamento permitem guardar dados de forma permanente ou semipermanente. Estes dispositivos, de acordo com a tecnologia utilizada na leitura e escrita dos seus dados, podem ser classificados em magnéticos, semicondutores e ópticos. 80

Magnéticos / Discos rígidos Os discos rígidos (HD - Hard Disk), assim designados por serem constituídos por material metálico, utilizam a electromagnetização das partículas para a gravação e a leitura dos dados. Estes dispositivos permitem armazenar grandes quantidades de informação, que depois é acedida aleatoriamente. 81

Magnéticos / Discos rígidos Os discos rígidos podem ser designados por internos ou externos, conforme estão instalados dentro ou fora do computador. A vantagem dos discos externos é permitir transportálos de forma mais fácil para outros computadores. 82

Magnéticos / Bandas magnéticas As bandas magnéticas utilizam a electromagnetização das partículas de uma fita magnética para a gravação e a leitura dos dados, realizadas de forma sequencial. 83

Magnéticos / Bandas magnéticas As bandas magnéticas continuam a ser o suporte mais económico de armazenamento de grandes quantidades de dados e, por isso, as mais indicadas para fazer cópias de segurança (backups) da informação existente num computador. 84

Semicondutores / Cartões de memória Os cartões de memória servem para armazenar dados como texto, fotos, vídeos e músicas. Estes são usados em diferentes tipos de dispositivos de hardware como, por exemplo, câmaras fotográficas digitais, telemóveis e leitores de MP3. 85

Semicondutores / Cartões de memória De entre os vários tipos de cartões de memória, destacamse os CompactFlash, SmartMedia, SD (Secure Digital) Memory e MMC 86

Semicondutores / Pen drives As pen drives servem para armazenar dados e ligam-se ao computador através de uma porta USB. Estas memórias constituem um meio prático para transporte de dados entre computadores, não necessitando, na maior parte das vezes, de instalação prévia de software. 87

Semicondutores / Pen drives Relativamente aos seus tamanho e custo, pode-se considerar como boas a capacidade de armazenamento, a fiabilidade e a taxa de transferência dos dados. 88

Ópticos Os dispositivos de armazenamento ópticos são dispositivos em que a leitura e a gravação dos dados são realizadas por processos ópticos, ou seja, através da utilização da tecnologia laser. 89

Ópticos / CD (Compact Disk) A - Para gravação No quadro seguinte são apresentados os principais formatos de CD, de acordo com as várias possibilidades de gravação Formato CD-R (Compact Disk Recordable) Descrição Os CD-R surgiram em 1990, procurando solucionar a necessidade de os utilizadores gravarem os seus próprios CD. Permitem gravar dados apenas uma vez. Estes CD têm uma capacidade de gravação de 650 MB ou 700 MB. 90

Ópticos / CD (Compact Disk) A - Para gravação No quadro seguinte são apresentados os principais formatos de CD, de acordo com as várias possibilidades de gravação Formato Descrição CD-RW (Compact Disk Rewritable) Mini-CD Os CD-RW surgiram em 1995, permitindo a gravação e a regravação dos dados. Estes CD têm uma capacidade de gravação de 650 MB ou 700 MB. A designação dos Mini-CD é devida à dimensão do seu diâmetro de 8 cm, ao contrário dos CD, cujo diâmetro é de 12 em. Estes discos têm uma capacidade de gravação de 180 MB e com formatos R ou RW. 91

Ópticos / CD (Compact Disk) B - Formatos No quadro, ao lado, são apresentados os principais formatos de CD organizados de acordo com o tipo de informação que podem conter Tipo de informação Áudio Vídeo e dados Formato CD-Digital Audio CD-Text Enhanced Music CD Super Audio CD CD-ROM XA Photo CD Video CD Super Vídeo CD CD Multissessão 92

Ópticos / CD (Compact Disk) B.1 - Áudio a) CD-Digital Audio O formato CD-Digital Audio (CD-DA) surgiu em 1982 e foi o primeiro formato de CD indicado para a gravação de áudio com muita qualidade. Este, quando surgiu, revolucionou a forma de gravação que, até à época, era realizada no formato analógico em discos de vinil e fitas magnéticas. 93

Ópticos / CD (Compact Disk) B.1 - Áudio a) CD-Digital Audio Os sinais analógicos, ao serem gravados nestes CD, eram convertidos em sinais digitais. Para a divulgação deste formato de CD contribuíram, na época, de forma determinante, as seguintes características: qualidade superior do audiodigital gravado, tamanho dos discos de 12 cm de diâmetro e capacidade para 74 minutos de música. 94

Ópticos / CD (Compact Disk) B.1 - Áudio a) CD-Digital Audio O formato CD-Digital Audio é um formato cujos ficheiros podem ser reproduzidos em qualquer leitor de CD. Quando os ficheiros de áudio estão num formato diferente do CD-DA, por exemplo, MP3, MP3pro, WAV, VQF, WMA e AIF, estes são automaticamente convertidos no formato CD-DA antes de serem gravados num CD de áudio. A conversão do formato dos ficheiros pode atrasar o processo de gravação. 95

Ópticos / CD (Compact Disk) B.1 - Áudio b) CD-Text O formato CD-Text é utilizado para armazenar nos CD texto e áudio. Este texto pode consistir em informação relacionada com os títulos e os intérpretes das músicas. Actualmente, a maior parte das unidades de leitura CD-DA, existentes no mercado, não suportam o formato CD-Text. Estas unidades podem reproduzi-los como se fossem CD de áudio, ignorando o texto. Para que isto não aconteça, é necessário utilizar uma unidade de leitura CD-DA modificada. 96

Ópticos / CD (Compact Disk) B.1 - Áudio b) CD-Text Para criar um CD-Text, o gravador de CD tem de suportar este formato e gravá-lo no modo de gravação DAO (Disc At Once - disco de uma vez), gravando uma ou várias pistas do CD numa só operação e fechando-o depois. 97

Ópticos / CD (Compact Disk) B.1 - Áudio c) Enhanceded Music CD O formato Enhanced Music CD permite criar CD com áudio e dados segundo uma nova concepção. Neste formato as pistas de áudio vão ser gravadas no início do CD e as pistas de dados no fim. 98

Ópticos / CD (Compact Disk) B.1 - Áudio c) Enhanceded Music CD Estes discos são mais indicados como suporte multimédia do que os discos CD-DA, que apenas suportam áudio. No formato Enhanced Music CD, as unidades de leitura CD-DA apenas lêem o áudio e ignoram os dados e as unidades de leitura CD-ROM XA lêem o áudio e os dados. 99

Ópticos / CD (Compact Disk) B.1 - Áudio d) Super Audio CD O formato Super Audio CD (SACD) resultou de mais uma parceria entre a Sony e a Philips. Este formato reúne boas características de um padrão de som digital, porque aperfeiçoa a frequência de amostragem e o nível de quantização do sinal, melhorando a gravação e a reprodução dos sinais digitais. Para além da qualidade sonora, também a quantidade de informação aumentou em relação aos outros CD. 100

Ópticos / CD (Compact Disk) B.2 Vídeo e dados a) CD-ROM XA O formato CD-ROM XA (Campact Disc - Read Only Memary Extended Architecture) é uma melhoria introduzida pela Sony, Philips e Microsoft em 1988, permitindo a intercalação (interleaving) de dados de áudio, texto e imagem num disco óptico multimédia. Os leitores do formato CD-ROM XA podem ser utilizados como periféricos do computador. 101

Ópticos / CD (Compact Disk) B.2 Vídeo e dados b) Photo-CD O formato Photo-CD constitui a base para a criação de um suporte alternativo às fotografias e aos slides convencionais, tornando possível o seu armazenamento no formato digital em discos CD- R. Os CD, neste formato, podem ser lidos em unidades de leitura Photo-CD e visualiza-dos na televisão ou em unidades de leitura CD-ROM, CD- ROM XA e visualizados no monitor do computador. 102

Ópticos / CD (Compact Disk) B.2 Vídeo e dados c) Video-CD O formato Video CD (VCD) foi criado em 1993 pela Philips e JVC, de forma a permitir armazenar filmes que pudessem posteriormente ser reproduzidos em computador. Este formato de CD é na realidade do tipo CD-ROM XA e pode comportar 74 minutos de áudio e de vídeo digitais, utilizando a compressão MPEG-1. 103

Ópticos / CD (Compact Disk) B.2 Vídeo e dados d) Super Video-CD O formato Super Video CD (SVCD) foi concebido para ser o sucessor tecnológico do formato Video CD, no entanto, ao nível técnico está mais próximo do DVD do que do CD. Os CD gravados no formato Super Video CD contêm sequências de vídeo MPEG-2 e, utilizando a qualidade mais elevada, podem conter cerca de 35 minutos de filme num disco-padrão com 74 minutos de capacidade de armazenamento. 104

Ópticos / CD (Compact Disk) B.2 Vídeo e dados e) CD Multissessão O formato CD Multissessão tornou possível superar os inconvenientes do formato Disc At Once utilizado inicialmente pelos CD-R. Nestes, os dados eram gravados de uma só vez e numa única pista. Para concluir a gravação, o CD era fechado e não se podia acrescentar ou alterar dados ao seu conteúdo. Com o formato CD Multissessão, os CD passaram a poder ser gravados em várias sessões e em momentos definidos pelos utilizadores, até o disco ficar preenchido. 105

Ópticos / CD (Compact Disk) B.2 Vídeo e dados e) CD Multissessão Em cada sessão de gravação, a tabela de conteúdo do CD (table af contents ou TOC) é actualizada para incluir as novas informações. Para que um CD Multissessão seja tratado pelo computador como uma unidade semelhante a uma das unidades internas, é necessário que o leitor de CD seja do tipo multissessão. Se o leitor de CD não for multissessão, somente os dados gravados na primeira sessão de gravação serão vistos e todos os demais serão ignorados. 106

Ópticos / DVD (Digital Versatile Disk) A Para gravação De seguida são apresentados os vários formatos de DVD, de acordo com as possibilidades de gravação que permitem aos utilizadores. 1- DVD-R, +R (Digital Versatile Oisk - Recordable) Permitem a gravação de dados apenas uma vez. Estes DVD podem ter as capacidades de 4.7 GB (Single Layer) e 8,5 GB (Double Layer) no caso dos Singlesided e as capacidades de 9,4 GB (Single Layer) e 17 GB (Double Layer) no caso dos Dual-sided. 107