MODELO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À CONSULTA PÚBLICA Nº 004/2014



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Transcrição:

MODELO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À CONSULTA PÚBLICA Nº 004/2014 NOME DA INSTITUIÇÃO: ABRAGE AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA ANEEL ATO REGULATÓRIO: aprimoramento do novo procedimento para determinação da potência instalada e potência líquida de empreendimentos de geração de energia elétrica CONTRIBUIÇÕES RECEBIDAS IMPORTANTE: Os comentários e sugestões referentes às contribuições deverão ser fundamentados e justificados, mencionando-se os artigos, parágrafos e incisos a que se referem, devendo ser acompanhados de textos alternativos e substitutivos quando envolverem sugestões de inclusão ou alteração, parcial ou total, de qualquer dispositivo. TEXTO/ANEEL TEXTO/INSTITUIÇÃO JUSTIFICATIVA/INSTITUIÇÃO 2. DA APLICAÇÃO O presente Procedimento é complementar à Resolução Normativa nº 420 de 30 de novembro de 2010, e se aplica aos empreendimentos de geração de energia elétrica instalados no território brasileiro, salvo as exceções previstas na citada Resolução. 2. DA APLICAÇÃO O presente Procedimento é complementar à Resolução Normativa nº 420 de 30 de novembro de 2010 nº 583 de 22 de outubro de 2013, e se aplica aos empreendimentos de geração de energia elétrica instalados no território brasileiro, salvo as exceções previstas na citada Resolução. A Resolução Normativa nº 420 de 30 de novembro de 2010 foi revogada pela Resolução Normativa nº 583 de 22 de outubro de 2013.

Neste caso, o agente deverá atestar que os seus geradores são capazes de atingir a potência ativa em condições de fator de potência nominal. Alternativamente, os valores obtidos no ensaio para a potência ativa poderão ser ajustados para o fator de potência nominal por meio de cálculos ou curvas de correção validadas pelo fabricante, Neste caso, o agente deverá atestar que os seus geradores são capazes de atingir a potência ativa em condições de fator de potência nominal. Alternativamente, os valores obtidos no ensaio para a potência ativa poderão ser ajustados para o fator de potência nominal por meio de cálculos ou curvas de correção validadas pelo fabricante, É frequente a impossibilidade de ensaio das unidades com o fator de potência próximo do valor nominal, devido aos limites de tensão no barramento da usina com o sistema. Mesmo quando disponibilizadas pelos fabricantes, as atuais e conhecidas famílias de curvas características e operacionais de máquinas síncronas (curva em V, capabilidade, rendimento, saturação a vazio, saturação em carga, em curto circuito), não são suficientes para realizarem correção de fator de potência em função da potência ativa. Para atender a essa solicitação específica, os fabricantes terão que desenvolver uma nova família de curvas. Isso, para unidades já em operação comercial, é inexequível do ponto de vista prático, uma vez que os contratos com os fabricantes já estão encerrados, e há casos em que o fabricante não existe mais. Ainda que essas curvas para correção fossem criadas pelos fabricantes, devem ser obrigatoriamente comprovadas em campo para comprovação dos resultados finais. b) Mecânicas (aplicável às UHEs, PCHs e UTEs) vibração em todos os mancais do conjunto turbina-gerador; oscilação dos eixos (turbina e gerador). b) Mecânicas (aplicável às UHEs, PCHs e UTEs) vibração em todos os mancais do conjunto turbina-gerador; oscilação dos eixos (turbina e gerador). Oscilação dos eixos ou vibração dos mancais. Para o objetivo do ensaio uma das medições é suficiente para identificar limites operativos. Em unidades horizontais é mais utilizado sensores de vibração enquanto que em unidades verticais são utilizados sensores de oscilação. Não é padrão instalar os dois tipos de sensores. 2

g) Balanço energético em kw (aplicável às UHEs, PCHs e UTEs) potência bruta simultânea de cada unidade geradora, medida nos geradores elétricos; potência exportada, medida no ponto de conexão; consumo em serviços auxiliares/ perdas; conforme o caso. g) Balanço energético em kw (aplicável às UHEs, PCHs e UTEs) potência bruta simultânea de cada unidade geradora, medida nos geradores elétricos; potência exportada, medida no ponto de conexão; consumo em serviços auxiliares/ perdas; conforme o caso. Para o objetivo do ensaio, apenas o registro das potências é suficiente para a avaliação da capacidade de geração do empreendimento. A medição das grandezas necessárias para o monitoramento do balanço energético nem sempre está disponível nas usinas hidrelétricas. HISTÓRICO DE GERAÇÃO Deverá ser apresentado o histórico de geração de um período mínimo de 07 dias consecutivos, e será considerado como o valor da potência instalada e da potência líquida o montante de energia gerada (MW.h) dividido pelo número de horas total do período. Dentro desse intervalo, poderão ser desconsiderados períodos atípicos que tragam dados não representativos para a definição desses parâmetros, desde que devidamente justificado no relatório técnico. HISTÓRICO DE GERAÇÃO Deverá ser apresentado o histórico de geração de um período mínimo de 07 dias consecutivos, e será considerado como o valor da potência instalada e da potência líquida o montante de energia gerada (MW.h) dividido pelo número de horas total do período em que as unidades geradoras estiverem gerando simultaneamente. Dentro desse intervalo, poderão ser desconsiderados períodos atípicos que tragam dados não representativos para a definição desses parâmetros, desde que devidamente justificado no relatório técnico. Enquadram-se nestes períodos atípicos as reduções de geração solicitadas pelo ONS, tanto na programação quanto na operação em tempo real, para atendimento de necessidades sistêmicas, como por exemplo, a redução do consumo nos períodos de carga leve e mínima. Diante da dificuldade de geração de energia durante sete dias consecutivos, principalmente em UHEs a fio d água, sugere-se que as unidades geradores operem a potência máxima disponível até o limite mínimo de engolimento de água, quando cessaria a geração da central geradora (do nível nominal até o mínimo poder-se-ia transpor os dados a queda líquida). Com o reservatório novamente em condições operativas, reinicia-se a geração para fins de comprovação. Expurgar a geração nos períodos de carga leve onde dificilmente as usinas conseguem manter a geração maximizada por exigência de necessidades do Sistema Interligado Nacional. 3

É desejável que no histórico de geração utilizado, as unidades geradoras gerem com fator de potência das unidades o mais próximo possível do valor nominal. Em caso de utilizar histórico com o fator de potência próximo do valor nominal, em razão de condições sistêmicas, deverá ser apresentada justificativa adequada no relatório. É desejável que no histórico de geração utilizado, as unidades geradoras gerem com fator de potência das unidades o mais próximo possível do valor nominal. Em caso de utilizar histórico com o fator de potência próximo distante do valor nominal, em razão de condições sistêmicas, deverá ser apresentada justificativa adequada no relatório. Entendemos que há necessidade de apresentar justificativa apenas para o caso do histórico apresentar fator de potência distante do valor nominal. Neste caso, o agente deverá atestar que os seus geradores são capazes de atingir a potência ativa em condições de fator de potência nominal. Alternativamente, os valores obtidos no ensaio para a potência ativa poderão ser ajustados para o fator de potência nominal por meio de cálculos ou curvas de correção validadas pelo fabricante, Neste caso, o agente deverá atestar que os seus geradores são capazes de atingir a potência ativa em condições de fator de potência nominal. Alternativamente, os valores obtidos no ensaio para a potência ativa poderão ser ajustados para o fator de potência nominal por meio de cálculos ou curvas de correção validadas pelo fabricante, Mesmo quando disponibilizadas pelos fabricantes, as atuais e conhecidas famílias de curvas características e operacionais de máquinas síncronas (curva em V, capabilidade, rendimento, saturação a vazio, saturação em carga, em curto circuito), não são suficientes para realizarem correção de fator de potência em função da potência ativa. Para atender a essa solicitação específica, os fabricantes terão que desenvolver uma nova família de curvas. Isso, para unidades já em operação comercial, é inexequível do ponto de vista prático, uma vez que os contratos com os fabricantes já estão encerrados, e há casos em que o fabricante não existe mais. Ainda que essas curvas para correção fossem criadas pelos fabricantes, devem ser obrigatoriamente comprovadas em campo para comprovação dos resultados finais. 4

7. DO PRODUTO FINAL: n) Balanço energético em kw (aplicável às UHEs, PCHs e UTEs) soma da potência bruta simultânea de todas as unidades geradoras; potência exportada no ponto de conexão; consumo médio do serviços auxiliares; quando couber. Res. ANEEL nº 583/2013 Art. 15. 2º São dispensadas da determinação da potência líquida as centrais geradoras com potência instalada de até 1.000 kw (mil quilowatts) para fonte hidráulica e de até 5.000 kw (cinco mil quilowatts) para outras fontes, sendo que, nesses casos, a potência instalada será definida com base no menor valor entre a potência nominal do equipamento motriz (kw) e a do gerador elétrico (kw), esta definida pelo produto da potência elétrica aparente (kva) pelo fator de potência nominal (f.p.), ambos tomados diretamente da placa aprovada pelo fabricante para operação em regime contínuo. 6. DAS EXCEÇÕES Na hipótese de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) de vão livre estarem impossibilitadas de realizar o teste em função da hidrologia desfavorável, os valores de potência instalada e potência líquida poderão ser comprovados por histórico de 24 horas de geração ou por ensaio de desempenho com 1 hora de duração. 7. DO PRODUTO FINAL: n) Balanço energético em kw (aplicável às UHEs, PCHs e UTEs) soma da potência bruta simultânea de todas as unidades geradoras; potência exportada no ponto de conexão; consumo médio do serviços auxiliares; quando couber. 2º São dispensadas da determinação da potência líquida as centrais geradoras com potência instalada de até 1.000 kw (mil quilowatts) para fonte hidráulica e de até 5.000 kw (cinco mil quilowatts) para outras fontes, sendo que, nesses casos, a potência instalada será definida com base no menor valor entre a potência nominal do equipamento motriz (kw) e a do gerador elétrico (kw), esta definida pelo produto da potência elétrica aparente (kva) pelo fator de potência nominal (f.p.), ambos tomados diretamente da placa aprovada pelo fabricante para operação em regime contínuo. Incluir capítulo específico para ensaios de PCHs de vão livre. Neste tipo de instalação é impossível gerar o máximo em um dado momento por 4 horas. Há necessidade de aguardar por uma cheia do rio, já que não é possível aumentar o armazenamento antes do teste. Para o objetivo do ensaio, apenas o registro das potências é suficiente para a avaliação da capacidade de geração do empreendimento. A medição das grandezas necessárias para o monitoramento do balanço energético nem sempre está disponível nas usinas hidrelétricas. Em razão dos elevados custos associados aos testes, recomenda-se que os mesmos sejam exigidos para PCHs com potência acima de 5 MW, a exemplo das outras fontes. JUSTIFICATIVA: 1) Tratamento isonômico com as demais fontes de energia; 2) Para PCHs com potência inferior a 5 MW o custo para efetuar o teste de 4 horas é bastante representativo frente às suas receitas; 3) Dificuldade das PCHs em utilizar histórico de 7 dias devido a pequena capacidade de regularização desse tipo de empreendimento. 5