ECLI:PT:TRL:2010: TMSNT.A.L

Documentos relacionados
ECLI:PT:TRL:2014: TCLRS.L

ECLI:PT:TRG:2016: T8VNF.D.G1

ECLI:PT:TRL:2011: TBFUN.L1.7

ECLI:PT:TRC:2017: TBCTB.B.C1.DF

ECLI:PT:TRL:2013: TYLSB.G.L1.6.F7

TRIBUNAL ARBITRAL DE CONSUMO

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

ECLI:PT:TRL:2011: TBCSC.A.L

ECLI:PT:STJ:2009: S1

ECLI:PT:TRL:2012: T2SNT.L1.8

ECLI:PT:TRG:2014: TBBRG.J.G1.4C

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Processo n. 182/ 14.4TTFUN.L1 Apelação. Acordam na Secção Social do Tribunal da Relação de Lisboa

Tribunal de Contas. Acórdão 4/2008 (vd. Acórdão 2/06 3ª S de 30 de Janeiro) Sumário

ECLI:PT:STJ:2014: T2STC.E1.S1

ECLI:PT:TRE:2006:

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Descritores: - EMBARGOS DE TERCEIRO; DIREITO DE CRÉDITO; DILIGÊNCIA INCOMPATÍVEL COM O DIREITO DA EMBARGANTE.

(Sumário elaborado pela Relatora) Acordam os Juízes no Tribunal da Relação de Lisboa:

ECLI:PT:STJ:2008:07A4625.0A

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

ECLI:PT:TRL:2010: TVLSB.A.L1.7.C1

ECLI:PT:TRE:2012: TBPTM.E1.D3

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa EXONERAÇÃO DO PASSIVO RESTANTE DIFERIMENTO DO PAGAMENTO DE CUSTAS APOIO JUDICIÁRIO.

ECLI:PT:TRL:2011: PDFUN.A.L1.9.E0

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo. Acordam na Secção do Contencioso Tributário do Supremo Tribunal Administrativo I-RELATÓRIO

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

ACÓRDÃO N.º 20/2016- PL-3.ª SECÇÃO 4ROM-SRA/2016 (P. n.º 1/2014-M-SRATC)

1.2. São os seguintes os factos essenciais alegados pela requerente:

ECLI:PT:TRL:2012: YIPRT.L1.6.8A

Sumário: I - A decisão do incidente de suspeição de juiz, suscitado na Relação, não é passível de recurso.

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

ECLI:PT:TRL:2009: TCSNT

ECLI:PT:TRC:2008:202.E.1999.C1

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

ECLI:PT:TRC:2013: TAMGR.C1

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Descritores doença profissional; requerimento; junta médica; incapacidade; caixa nacional de pensões;

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

ECLI:PT:TRL:2010:261.C.2001.L1.8

ECLI:PT:TRC:2017: TBCVL.A.C1

ECLI:PT:TRG:2010: TBFLG.G1.3F

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acordam na Secção do Contencioso Tributário do Supremo Tribunal Administrativo

DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV 2015/2016 Mestrado Forense / Turma B (Rui Pinto) EXAME FINAL ( ) - Duração 2 h 30 m

ECLI:PT:TRE:2004: C

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

ECLI:PT:TRE:2015: TBENT.E1

ECLI:PT:TRP:2013: TBGDM.A.P1.BD

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

ECLI:PT:TRL:2012: TBSSB.F.L1.7.BE

Acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

ECLI:PT:TRC:2015: TBVIS.C1

Acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa

FORMALIDADE AVISO DE RECEPÇÃO ASSINATURA DO AVISO POR PESSOA DIVERSA DO DESTINATÁRIO

Assunto: Revisão e confirmação da sentença do exterior. Interesse processual.

ECLI:PT:TRE:2015: T8STB.A.E1 Relator Nº do Documento Manuel Bargado

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo, de

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

ECLI:PT:TRE:2017: TBPTM.B.E1.D2

ECLI:PT:TRL:2013: TVLSB.L1.1

ECLI:PT:TRE:2012: TMFAR.B.E1

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Decisão Integral: Acordam os Juízes da Secção Cível do Tribunal da Relação de Évora:

ECLI:PT:TRC:2004:

ECLI:PT:TRC:2012: TBFIG.C1

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Nas alegações, conclui o seguinte:

(Termo eletrónico elaborado por Escrivão Adjunto Paula Leite) =CLS=

DO TRIBUNAL ARBITRAL COMPETÊNCIA CLÁUSULA COMPROMISSÓRIA ARBITRAGEM VOLUNTÁRIA MATÉRIA DE DIREITO EXCESSO DE PRONÚNCIA

Tribunal da Relação de Évora, Acórdão 22 Janeiro 2004 (Ref. 356/2004)

ECLI:PT:TRE:2016: TBTNV.E1.C9

ECLI:PT:TRL:2013: TBCSC.D.L

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

ECLI:PT:STJ:2008:07B4054.EE

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

ECLI:PT:TRE:2017: T8PTG.E1.C0

ECLI:PT:STJ:2010: PBBRR.S2.FD

Regime de alargamento do prazo de caducidade previsto no artº 45º, nº 5 da LGT. Pedro Delgado

Descritores regulamento das custas processuais; taxa de justiça; dispensa; conta de custas; reclamação;

ECLI:PT:TRG:2017: T8VNF.B.G1.61

senhoria operou-se no fim do prazo estabelecido (caducidade do contrato); do estabelecimento comercial em causa outro se extinguiu;

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

ECLI:PT:TRC:2009: TBPMS.CM.C1.BC

Processo n 1313/14.OTTLSB.L1 Acordam os Juízes da Secção Social do Tribunal da Relação de Lisboa:

Comarca do Porto Porto - Inst. Central - 1ª Secção de Execução - J3 CONCLUSÃO Questão prévia: Valor da causa:

CONCLUSÃO

Transcrição:

ECLI:PT:TRL:2010:2630.07.0TMSNT.A.L1.7.81 http://jurisprudencia.csm.org.pt/ecli/ecli:pt:trl:2010:2630.07.0tmsnt.a.l1.7.81 Relator Nº do Documento Luís Espírito Santo rl Apenso Data do Acordão 19/10/2010 Data de decisão sumária Votação unanimidade Tribunal de recurso Processo de recurso Data Recurso Referência de processo de recurso Nivel de acesso Público Meio Processual Decisão Apelação procedente Indicações eventuais Área Temática Referencias Internacionais Jurisprudência Nacional Legislação Comunitária Legislação Estrangeira Descritores pessoa colectiva; extinção; habilitação; responsabilidade dos sócios; Página 1 / 6

Sumário: I Tendo a acção de dívida principal dado entrada em juízo após o registo da extinção da pessoa colectiva, assiste à A. o direito a substituí-la pelos anteriores sócios, por via do incidente de habilitação. II A eventual limitação da responsabilidade dos sócios, nos termos do artº 163º, nº 1, do Código das Sociedades Comerciais, é questão que deverá ser suscitada e dirimida no âmbito da acção em que se efectiva o crédito invocado, não constituindo, enquanto tal, objecto do presente incidente de habilitação. III - Não competia nesta fase à A. o ónus de alegação de que os habilitandos tinham recebidos bens advenientes da partilha do património social da primitiva Ré. (Sumário do Relator) Decisão Integral: Acordam os Juízes do Tribunal da Relação de Lisboa ( 7ª Secção ). I RELATÓRIO. Por apenso à acção declarativa de condenação, com processo sumário, veio a Autora, ora requerente, E, deduzir a habilitação dos requeridos V e S, pedindo que sejam declarados habilitados no lugar da sociedade Ré, extinta por dissolução, prosseguindo a acção declarativa com os requeridos no lugar da referida sociedade ré. Como fundamento do seu pedido, a requerente alega que a sociedade ré, S, Lda foi dissolvida, sendo os aqui Requeridos os seus únicos sócios à data da extinção. Sustenta que à data da dissolução a Autora era já credora da sociedade extinta, motivo porque tal dívida deve ser considerada e os Requeridos habilitados, prosseguindo a acção contra eles. Os Requeridos foram citados editalmente, estão representados pelo Ministério Público e nos autos não foi deduzida qualquer contestação. Foi o incidente de habilitação julgado improcedente ( cfr. fls. 43 a 45 ). Apresentou o requerente recurso desta decisão, o qual foi admitido como de apelação. Juntas as competentes alegações, a fls. 43 a 46, formulou o apelante as seguintes conclusões : 1 A Autora não podia ter alegado que os sócios da extinta sociedade haviam recebido bens, nomeadamente um qualquer montante por via da extinção da sociedade em sede de partilha; 2 Trata-se de um facto que a Recorrente não conhece e como tal não o poderia alegar; 3 A Recorrente apenas alegou os factos que constam dos documentos a que teve acesso, por se tratarem de documentos públicos, certidão de matrícula da extinta sociedade e escritura de dissolução. 4 Não é exigível ao credor de acordo com um critério de normalidade que demonstre que se partilhou, ou a inexistência de partilha; 5 Trata-se de um facto impeditivo do exercício do direito do credor, matéria de excepção, cujo ónus recai sobre os sócios da extinta sociedade, os ora Recorridos e não sobre a Recorrente; 6 Ao decidir como decidiu, fazendo assentar a improcedência do incidente na falta de demonstração, por se tratar de um facto não alegado, de que os sócios tenham recebido bens, nomeadamente um qualquer montante em sede de partilha, a Mmª Juiz a quo fez errada interpretação das regras de distribuição do ónus da prova, nomeadamente do disposto no art.º Página 2 / 6

342.º do Código Civil. Não houve resposta. II - FACTOS PROVADOS. Encontra-se provado que : a) A sociedade ré S, Lda. foi dissolvida, por escritura pública outorgada em 27 de Fevereiro de 2006. b) Tal facto foi registado na respectiva Conservatória do Registo Comercial por cota com a referência. c) Os Requeridos eram os únicos sócios da identificada sociedade. d) Na escritura pública de dissolução consignou-se, além do mais, o seguinte: Que, pela presente escritura, dissolvem a referida sociedade para todos os efeitos legais e, uma vez que a mesma não tem passivo nem qualquer activo a partilhar, consideram-na liquidada com efeitos a partir de hoje, data em que foram aprovadas as contas sociais.. e) A acção declarativa de que este incidente constitui um apenso foi intentada em 4 de Abril de 2007. f) As facturas alegadamente em dívida datam dos anos de 2004 e 2005. III QUESTÕES JURÍDICAS ESSENCIAIS. São as seguintes as questões jurídicas que importa dilucidar : Fundamento para a transmissão aos anteriores sócios, por via do incidente de habilitação, da posição processual de Réus na acção intentada contra a sociedade ( depois do registo da sua extinção ) relativamente a dívidas anteriores à liquidação - que aí não foram referenciadas -. Passemos à sua análise : Consta da decisão recorrida : 4. Aplicando o direito. Efectivamente, o artigo 163º, nº 1, do Código das Sociedades Comerciais dispõe que, encerrada a liquidação e extinta a sociedade, os antigos sócios respondem pelo passivo social não satisfeito ou acautelado, até ao montante que receberam na partilha, sem prejuízo do disposto quanto a sócios de responsabilidade ilimitada. Sucede que, no caso dos autos, se é verdade que o direito de crédito da Autora se constituiu antes da dissolução da sociedade e, nessa perspectiva, à data da extinção da devedora havia passivo a liquidar, também é verdade que não ficou demonstrado que os sócios tenham recebido bens, nomeadamente, um qualquer montante, por via da extinção da dita sociedade e em sede de partilha. E não ficou tal facto demonstrado porque a Autora não o alegou no requerimento inicial deste incidente. Tal obsta, a nosso ver, à habilitação dos sócios para prosseguirem na acção declarativa no lugar da sociedade. Nestes termos, importa julgar improcedente o presente incidente.. Vejamos : Dispõe o artº 162º, nº 1, do Código das Sociedades Comerciais : As acções pendentes em que a sociedade seja parte continuam após a extinção desta, que se considera substituída pela generalidade dos sócios, representados pelos liquidatários, nos termos dos artsº 163º, nº 2, 4 e 5 e 164, nºs 2 e 5.. Página 3 / 6

Acrescenta o nº 2, do mesmo preceito legal que : a instância não se suspende nem é necessária habilitação. Prevê-se neste normativo que a acção judicial haja sido intentada antes da extinção da sociedade - verificada na pendência dos autos[1]. Porém, Na situação sub judice O crédito invocado pelo ora requerente sobre a sociedade S, Lda. não foi efectivado enquanto a sociedade devedora manteve a sua personalidade jurídica. Com efeito, A presente acção deu entrada em juízo em data posterior ao registo dessa mesma extinção da sociedade[2], comprovada através do respectivo registo realizado em 27 de Fevereiro de 2006. Logo, Verificada neste processo a extinção do ente colectivo, justifica-se legalmente a sua substituição pelos anteriores sócios, operada em termos técnicos por via do incidente de habilitação[3] concretamente requerido[4]. De resto, Sendo verdadeiro o crédito de que a A. se arroga, a sociedade não poderia ter sido validamente liquidada mediante a ( errónea ) declaração, produzida pelos sócios na respectiva escritura de dissolução, no sentido de que não existia passivo. Por outro lado, A eventual limitação da responsabilidade dos sócios nos termos do artº 163º, nº 1, do Código das Sociedades Comerciais - segundo o qual Encerrada a liquidação e extinta a sociedade, os antigos sócios respondem pelo passivo social não satisfeito ou acautelado, até ao montante que receberam na partilha ( ) - é questão que deverá ser suscitada e dirimida no âmbito da acção em que se efectiva o crédito invocado, não constituindo, enquanto tal, objecto do presente incidente de habilitação[5]. Ao invés, Assegurada a legitimidade do requerente/credor através da invocação dum crédito sobre a sociedade e tomando-se conhecimento da sua extinção, ocorrida em data anterior à propositura desta acção, procederá, desde logo, o incidente de habilitação deduzido contra os anteriores sócios desta[6]. Não competia nesta fase à A. o ónus de alegação de que os habilitandos tinham recebidos bens advenientes da partilha do património social da primitiva Ré[7]. Conforme neste sentido se refere no acórdão do Supremo Tribunal de Justiça de 26 de Junho de 2008 ( relator Santos Bernardino ), publicado in Colectânea de Jurisprudência/STJ, Ano XVI, tomo II, pags. 138 a 141 : a escritura pública de dissolução, que esteve na base do registo da sociedade, sendo embora um documento autêntico, só faz prova plena dos factos que refere como praticados pelo notário, assim como os atestados por este com base na percepção que deles directamente colhe ( artº 371º, do Código Civil ). Assim, as declarações emitidas pelos sócios - de que a sociedade não tinha activo nem passivo e de que não existiam bens a partilhar - são da mera responsabilidade daqueles, não representando a escritura prova plena quanto a esses factos. Trata-se de uma declaração res inter alios acta, não vinculativa para os credores sociais[8]. Os credores sociais insatisfeitos podem provar a existência de passivo ( ) mas não estão obrigados a demonstrar que os sócios receberam certos e determinados bens pela partilha uma vez Página 4 / 6

que nenhuma presunção decorre daquela declaração. A efectiva responsabilização em sede final afere-se em função do que tiverem recebido pela partilha. Se nada tiverem efectivamente recebido não será possível - em sede executória, entendase - efectivar a responsabilidade dos ora sucessores habiltados.. A apelação merece assim acolhimento, não podendo subsistir a decisão recorrida. IV - DECISÃO : Pelo exposto, acordam os Juízes desta Relação em julgar procedente a apelação, revogando a decisão recorrida e considerando habilitados os requeridos V e S em substituição da primitiva Ré S, Lda., prosseguindo contra eles a instância principal. Custas pelos apelados. Lisboa, 19 de Outubro de 2010. Luís Espírito Santo Gouveia Barros. Maria João Areias ----------------------------------------------------------------------------------------- [1] O que explica a epígrafe da disposição legal : Acções pendentes. [2] Seguramente devido ao desconhecimento desse facto pela peticionante. [3] A este propósito, vide acórdão do Tribunal da Relação de Guimarães de 31 de Maio de 2006 ( relator Carvalho Guerra ), publicitado in www.jusnet.pt. ; no sentido apontado, atente-se no clarividente acórdão do Tribunal da Relação de Coimbra de 27 de Fevereiro de 2007 ( relator Hélder Roque ), publicitado in www.jusnet.pt. [4] Abordando, em termos gerais, tal distinção vide acórdão do Supremo Tribunal de Justiça de 5 de Novembro de 2007 ( relator Salvador da Costa ), publicado in Sociedades Comerciais - Jurisprudência ( 1997-2008 ), sob a coordenação de António Abrantes Geraldes, pags. 291 a 293 ; sobre a mesma temática ( distinção entre acções intentadas antes e após o registo da extinção da sociedade, vide acórdão do Tribunal da Relação do Porto de 27 de Março de 2008 ( relator Fernando Baptista ), in Colectânea de Jurisprudência, Ano XXXIII, tomo II, pags. 183 a 186 ; abordando uma situação em que a extinção da sociedade operou na pendência da acção contra ela intentada, vide acórdão do Tribunal da Relação de Guimarães de 27 de Setembro de 2007 ( relatora Maria Rosa Tching ), publicado in Colectânea de Jurisprudência, Ano XXXII, tomo IV, pags. 289 a 291. [5] Em sentido oposto, rejeitando inclusivamente que seja admissível na presente circunstancia o incidente de habilitação, vide acórdão da Relação do Porto de 28 de Abril de 2009 ( relator Guerra Banha ), publicitado in www.jusnet.pt. [6] Expediente técnico processual que nem seria necessário caso a extinção da sociedade houvesse ocorrido na pendência da acção, prosseguindo desde logo, nesse pressuposto, a instância contra os anteriores sócios ( artº 162º, nº 2, do Código das Sociedades Comerciais ). [7]Facto que nada tem a ver com a legitimidade passiva dos anteriores sócios para figurarem, nestas circunstâncias, na relação material controvertida. [8] Sobre este mesmo ponto, vide acórdão da Relação de Coimbra de 19 de Dezembro de 2000 ( relator Custódio Costa ), publicado in Colectânea de Jurisprudência, Ano XXV, tomo V, pags. 41 a 42, onde se salienta que a verdade patrimonial da sociedade não se demonstra com uma simples Página 5 / 6 03:30:21 26-06-2019

Powered by TCPDF (www.tcpdf.org) declaração unilateral dos sócios, dizendo que não há activo. Página 6 / 6 03:30:21 26-06-2019