Ricardo Campos [ h t t p : / / w w w. c c c. i p t. p t / ~ r i c a r d o ] Internet. Internet

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Transcrição:

Autoria Esta apresentação foi desenvolvida por Ricardo Campos, docente do Instituto Politécnico de Tomar. Encontra-se disponível na página web do autor no link Publications ao abrigo da seguinte licença: Mais detalhes em: http://creativecommons.org/licenses/by-nc/3.0/deed.pt O seu uso, de parte ou da totalidade, pressupõe a utilização da seguinte referência: Campos, Ricardo. (2011). Apresentação de. 50 slides. A sua disponibilização em formato PPT pode ser feita mediante solicitação (email: ricardo.campos@ipt.pt)

Bibliografia Recursos Bibliográficos LEMOS.Manuel (1998). Estar na. Lisboa: McGraw-Hill de Portugal. On-line Estatísticas sobre o uso da http://www.internetworldstats.com Informação sobre a utilização de browsers http://www.w3schools.com/browsers/ Evolução da http://www.zakon.org/robert/internet/timeline http://www.genuity.com/about/timeline Ricardo Campos [ h t t p : / / w w w. c c c. i p t. p t / ~ r i c a r d o ]

Conceito de A internet (abreviatura de work) designada também por Net, é a rede de todas as redes, interligando as de área local (LAN Local Area Network) com as de área alargada (WAN Wide Area Network).

Conceito de A quem pertence? A todos, qualquer um pode fazer parte da disponibilizando recursos, nomeadamente informação; A ninguém, a não pertence a nenhuma organização, existindo grupos de voluntários e organizações que contribuem para a normalização das tecnologias.

Conceito de Para que serve? Para ser usada como meio de comunicação entre pessoas de todo o mundo; Possibilidade de desenvolver um grande número de actividades: ensino, medicina, compras e trabalho à distância, consulta de jornais, comunicar com os amigos, procurar informação, etc.. Vantagem A sua grande vantagem, é a velocidade superior com que se pode obter informação, quando comparada com outros meios de comunicação tradicionais. Mas a tem outras vantagens: Interactividade, Actualidade, Produtividade, Globalidade, etc

Evolução da 1957: A URSS lança o Sputnik e os EUA criam a DARPA (Defense Advanced Research Projects Agency). 1962: Em Agosto, J. C. R. Licklider do MIT escreve um conjunto de memorandos onde discute o conceito da Galatic Network. Neste conceito Licklider apresenta uma visão de um conjunto de computadores interligados entre si, através dos quais, qualquer pessoa poderia aceder a informação e a programas, independentemente do local onde estivesse. 1965: Lawrence Roberts e Thomas Merril ligam dois computadores, um TX-2 em Massassuchets a um Q-32 na Califórnia, através de uma linha telefónica de baixa velocidade, criando a primeira rede de área alargada (WAN).

Evolução da 1967: É publicado o plano para a ARPANET, a rede de computadores da DARPA 1969: A ARPANET tem 4 computadores 1971: A ARPANET tem 13 computadores 1972: A ARPANET tem 35 computadores São inventados o FTP e o Telnet Primeira mensagem electrónica, email, enviada via ARPANET por Ray Tomlinson. 1973: A ARPANET tem 63 computadores 1977: Surgem os protocolos TCP (Transmission Control Protocol) e IP ( Protocol) na ARPANET

Evolução da 1980: Início da arquitectura OSI (Open Systems Interconnection) da ISO (International Standards Organization). A Arpanet atinge os 213 computadores 1983: A ARPANET é separada em 2 redes: a MILNET e a DARPA 1984: P. Mockapetris inventa o DNS Surge a TELEPAC em Portugal 1986: A DARPA atinge os 5089 computadores 1988: A Arpanet deixa de existir. Passa a denominar-se e atinge, em Outubro, os 56.000 computadores.

Evolução da 1989: A atinge os 80.000 computadores. É criado por Tim Berners-Lee, um projecto, no CERN, para o desenvolvimento de hipertexto (HTML) 1990: A atinge os 180.000 computadores 1992: É criada a FCCN em Portugal responsável pela RCCN (inicialmente significava Rede de Cálculo Científico Nacional; actualmente significa Rede da Comunidade Científica Nacional). Portugal liga-se à através do EBONE (Rede de backbone à escala Europeia). 1993: A atinge os 1.313.000 computadores. É lançada a World Wide Web (WWW) com acesso através da aplicação Mosaic O email do Presidente Clinton é publicado

Evolução da 1994: A atinge 13.5 milhões de utilizadores e chega a 70 países em todos os continentes. 1995: A chega a 4.852.000 de computadores, em Janeiro, e a 16.5 milhões de utilizadores. Começa a ser implementado o acesso à net por dial-up. Em Maio o Vaticano entra on-line. 1999: O número de computadores ligados à atinge os 44 milhões. 2001: Em Agosto, havia 513.41 milhões de utilizadores on-line.

Estatísticas Utilizadores da Regiões Geográficas

Estatísticas Utilizadores da Regiões Geográficas %

Estatísticas TOP 20 País

Estatísticas TOP 20 % Utilizadores

Estatísticas Utilização de Browsers http://www.w3schools.com/browsers/browsers_stats.asp

Estatísticas Sistemas Operativos Utilizados no Acesso à http://www.w3schools.com/browsers/browsers_stats.asp

Estatísticas Servidores Web http://news.netcraft.com/archives/web_server_survey.html

O acesso à Computador; Subscrição de uma conta num ISP ( Service Provider) Modem

O acesso à - Modem A palavra "modem" vem da união das palavras modulador / demodulador. Um modem é utilizado para converter / desconverter sinais digitais transmitidos por um meio analógico (como as linhas telefónicas). A sua origem encontra-se nos anos 60 como uma maneira de permitir que os terminais se pudessem conectar a computadores utilizando as linhas telefónicas.

O acesso à Fixo: Dial-Up RDIS Cabo ADSL PLC Fibra Óptica Móvel: GPRS UMTS HSDPA

O acesso à Dial-Up (linha telefónica) Funciona em cima de uma linha telefónica convencional, utilizando a banda destinada à voz, impedindo desta forma a realização de chamadas telefónicas. No que diz respeito às velocidades de transmissão, estas não começaram logo com as que conhecemos hoje, muito longe disso. 300 bps - anos 60 até o ano de 1983 1200 bps - ganhou popularidade nos anos de 84 e 85 2400 bps 9600 bps - apareceu no final de 1990 e início de 1991 19,2 Kbps 28,8 Kbps 33,6 Kbps 56 Kbps - tornou-se padrão em 1998 sendo substituída pela ADSL que ganhou popularidade em 1999.

O acesso à Dial-Up (linha telefónica) A taxa de transferência de 56 Kbps só é atingida no entanto no sentido fornecedor-utilizador ("download") No sentido utilizador-fornecedor ("upload", ou seja, para enviar ficheiros e e-mail) o modem trabalha somente a 33,6 Kbps MODEM INTERNO Preços a partir de 7 O tarifário de acesso à através de uma ligação Dial Up (com acesso por uma linha telefónica), é taxado da mesma forma que uma chamada de voz e debitada juntamente com estas na factura telefónica

O acesso à Dial-Up (linha telefónica) Neste momento em Portugal este tipo de ligação, praticamente não é utilizado, face à evolução dos conteúdos que hoje são disponibilizados online e devido à consequente evolução das ligações com a ADSL. Apenas se encontram ligações deste tipo em zonas remotas que não estejam ainda cobertas pela rede ADSL, ou ainda na utilização de sistemas de comunicação que não necessitem de elevadas velocidades de comunicação. Mesmo neste último caso e como vimos, o preço pode já não compensar em relação aos praticados com as ligações de Banda Larga.

O acesso à Dial-Up (linha telefónica) Vantagens Apenas quando não existe outro tipo de ligação disponível Desvantagens Baixa Velocidade Custos de ligação podem ser mais elevados face a outras melhores opções disponíveis Sistema obsoleto face à evolução das ligações de

O acesso à RDIS A RDIS surgiu como alternativa ao acesso via ligação telefónica tradicional (analógica). Actualmente este serviço é praticamente inexistente como se pode observar nas paginas da dos servidores destes serviços, os quais já nem fazem referência a este tipo de ligações. Para ligar o computador a uma linha RDIS utiliza-se uma placa apropriada ou um modem RDIS''. Velocidades de 128Kbps (duas linhas de 64Kbps)

O acesso à RDIS Vantagens Mais rápido do que o Dial-Up Linha telefónica desimpedida quando se está ligado à As linhas digitais RDIS não têm virtualmente erros de transmissão ao contrário das linhas analógicas onde o ruído da linha, degrada as taxas de transmissão Desvantagens A ligação RDIS quase não existe, muito por culpa da chegada da ADSL que oferece mais vantagens a menos custos.

O acesso à Cabo Ao contrário das linhas telefónicas, que foram concebidos apenas para transportar sinal de voz, as redes de cabo, foram desenhadas para fornecer imagens e vídeo. As ligações por cabo utilizam as mesmas ligações que a distribuição de televisão por cabo (chamadas de CATV - Community Antenna Television). - e, tal como este tipo de emissão de TV, a linha é partilhada com os restantes utilizadores residentes na mesma área residencial, ou seja, todos os subscritores partilham a mesma conexão à no mesmo troço de cabo

O acesso à Cabo Os dados referentes à são codificados numa determinada banda de frequências, e da banda disponível os clientes vão alocando slots ou seja, intervalos de transmissão. Daqui deriva o facto de o cabo ser considerado uma tecnologia partilhada. À partida este tipo de ligação oferece maior velocidade de download, no entanto, tratando-se de uma tecnologia partilhada, a largura de banda diminui proporcionalmente à quantidade de utilizadores on-line ao mesmo tempo. As velocidades de Upload são neste caso também superiores, mas com a mesma desvantagem da largura de banda poder diminuir no caso de muitos utilizadores ligados ao mesmo tempo.

O acesso à Cabo Para este tipo de acesso à utiliza-se um cabo coaxial e um modem O cabo deve ser ligado ao modem. Onde também é conectado o cabo coaxial da televisão, que servirá para aceder à.

O acesso à Cabo Vantagens Não necessita a instalação de uma linha telefónica Possibilita altíssimas velocidades de download nos horários não-convencionais (como no meio da madrugada). Não influencia da distância que separa o terminal da central de distribuição. Desvantagens A velocidade da conexão pode sofrer reduções drásticas em horários de pico, em virtude da partilha de ligação entre todos os utilizadores de um mesmo troço de cabo. A partilha da largura de banda começa logo à saída da casa do utilizador. Desta forma, o número de clientes na mesma zona e o nível de utilização da interfere com a qualidade do serviço. É necessário que a área geográfica seja coberta por um operador de por cabo e que essa rede suporte a bidireccionalidade dos dados

O acesso à - ADSL A tecnologia ADSL (Asymmetric Digital Subscriber Line) nasceu em 1989 nos laboratórios da Telcordia Technologies, Inc., Morristown, N.J. posteriormente conhecida como Bellcore. Veio ocupar as necessidades do cliente doméstico e das pequenas empresas. Este tipo de utilizadores utiliza mais a para download de informação do que para upload. Os custos de uma ligação ADSL são, também, significativamente mais baixos do que as ligações de maior débito normalmente utilizadas por grandes empresas. É uma tecnologia que permite a transferência digital de dados a alta velocidade através de um modem que utiliza o par de cobre das linhas telefónicas comuns. A sua denominação de Assimétrica vem do facto de o ritmo de transferência de dados ser diferente para a recepção (downstream ) e emissão ( upstream ).

O acesso à - ADSL A linha telefónica é dividida em três canais virtuais de comunicação (sem interferências mútuas): um canal destinado ao serviço de voz um canal de envio de dados (upload) um canal para a recepção de dados (download). Deste modo, foi possível, sem grande investimento adicional e, utilizando as infraestruturas físicas já existentes, disponibilizar ao assinante um acesso de dados de débito muito mais elevado que o comum dial-up e com a mais valia de a linha de voz estar sempre desimpedida para chamadas. A velocidade de transmissão de ADSL é relativa uma vez que depende do serviço contratado. Testar a velocidade de acesso à : http://pt.speed-check.net/ http://www.my-speedtest.com/pt/ http://speedmeter.fccn.pt/

O acesso à - ADSL Para a implementação do serviço ADSL é necessária a presença de equipamento na central telefónica local e no terminal do cliente. Na central telefónica local, o dispositivo que efectua a comunicação com o terminal do cliente é denominado por ATU-C (Terminal Unit-Central), enquanto que no terminal do cliente a comunicação é feita através do modem/router ADSL, denominado tecnicamente por ATU-R (Terminal Unit-Remote). Ricardo Campos [ h t t p : / / w w w. c c c. i p t. p t / ~ r i c a r d o ]

O acesso à - ADSL A cada cliente de ADSL é atribuído, na central telefónica local, um ATU-C que efectua a comunicação com o seu modem ADSL. O DSLAM ( Digital Subscriber Line Access Multiplexer ), representado na figura abaixo, é o dispositivo que faz a multiplexagem dos vários ATU-C, limitando o débito de cada um (consoante o tipo de acesso contratado), para a rede de dados Ricardo Campos [ h t t p : / / w w w. c c c. i p t. p t / ~ r i c a r d o ]

O acesso à - ADSL Vantagens A linha entre o terminal e a central não é partilhada o que garante uma largura de banda estável, não dependente do número de utilizadores da zona. Desvantagens A velocidade de acesso através do ADSL, será tanto maior quanto maior for a distância entre o terminal e a central, constituindo a sua principal limitação. Necessita a existência prévia de cabo telefónico; Péssimo para empresas e para servidores, devido à velocidade limitada de upload; Pelo facto de utilizar a linha telefónica é passível de quebras devido a ruído na linha e à sua qualidade Velocidade afectada pela distância do ponto de distribuição do operador de ADSL. Quanto maior a distância, menor será a velocidade disponível. Velocidades anunciadas de 8MB, por vezes não ultrapassam os 2MB, por esta razão.

O acesso à PLC (Powerline) A abreviatura PLC utilizada para COMUNICAÇÃO ATRAVÉS DA REDE ELÉCTRICA, corresponde por outras palavras, a um meio de transmissão de informação digital (na forma de voz, dados e imagem) através da rede eléctrica A Banda Larga PLC foi desenvolvida na década de 90 no evoluir da tecnologia da banda estreita, já utilizada anteriormente. O processo de desenvolvimento das soluções de interior acelerou a partir do ano de 2000 com a criação da "HomePlugTM Powerline Alliance" nos E.U.A.

O acesso à PLC (Powerline) Velocidade de transmissão de dados até 14Mbps. O acesso à rede eléctrica é feito através das tomadas eléctricas. Assim, os produtos PLC tornam possível a interface entre os diferentes equipamentos usando as tomadas domésticas, permitindo ao utilizador criar uma rede entre vários equipamentos e o acesso à de banda larga Cada tomada eléctrica torna-se um ponto de acesso à rede PLC A multiplicidade das tomadas eléctricas permite andar por toda a casa ou prédio e conseguir sempre os sinais PLC em qualquer parte

O acesso à PLC (Powerline) Vantagens A grande vantagem desta tecnologia é a utilização da instalação eléctrica existente para fins de comunicação. Fácil Instalação (adequada a sua aplicação em apartamentos e prédios) e de baixo custo Não necessita de instalação de rede de cabos extra para ficar operacional, nem de equipamento de rede O acesso à banda larga da pode ser partilhado por vários utilizadores ao mesmo tempo Desvantagens Uma instalação eléctrica mais antiga pode afectar o desempenho e a transmissão de dados

O acesso à Fibra Óptica A fibra óptica é um pedaço de vidro com capacidade para transmitir luz. foi inventada por um físico indiano Mesmo confinada a um meio físico, a luz transmitida pela fibra óptica proporciona o alcance de taxas de transmissão (velocidades) elevadíssimas Os cabos fibra óptica são utilizados para ligações transoceânicas Em 1988 foi instalado o primeiro cabo de fibra óptica intercontinental Alguns cabos que atravessam o oceano Atlântico têm capacidade para 200 milhões de circuitos telefónicos.

O acesso à Fibra Óptica Vantagens Capacidade para transportar grandes quantidades de informação. Imunidade às interferências electromagnéticas Matéria-prima muito abundante Desvantagens Custo elevado

O acesso à - GPRS O GPRS (General Packet Radio Service) é uma rede 2.5G projectada para tornar o acesso à totalmente disponível nos equipamentos móveis As infra-estruturas pelas quais podemos utilizar o GPRS são as redes móveis já existentes, utilizando o mesmo canal para a transmissão de voz e dados Esta tecnologia está orientada para o envio/recepção de Pacotes. A comutação de pacotes é semelhante a um puzzle dividido em pequenas peças pelo fabricante e colocada num saco plástico.

O acesso à - GPRS Durante o transporte do puzzle entre a fábrica e o comprador, as peças são misturadas. Quando o comprador do jogo retira as peças da embalagem, monta-as, formando a imagem original. Todas as peças são relacionadas entre si e se encaixam, mas a forma como são transportadas e remontadas varia. A é um outro exemplo de rede de dados baseada em comutação de pacotes, o mais famoso de muitos tipos de rede. A taxação é feita por volume de tráfego, podendo a ligação estar sempre estabelecida sem acréscimo de preço Em situações ideais a velocidade de acesso à através de GRPS chega aos 171,2kbps. Em média no entanto, essa taxa anda à volta dos 53 kbps (similar ao dialup). Ricardo Campos [ h t t p : / / w w w. c c c. i p t. p t / ~ r i c a r d o ]

O acesso à - GPRS Vantagens Disponibilidade do serviço: os utilizadores podem aceder à em praticamente todo o lado (ampla cobertura) O utilizador apenas paga pela quantidade de dados transferidos e não pelo tempo que está ligado. Desvantagens A velocidade pode variar de acordo com o tipo de rede, número de utilizadores a usar o serviço na zona (cobertura); Baixa velocidade de transferência;

O acesso à - UMTS O UMTS (Universal Mobile Telecommunication System) é uma das principais tecnologias 3G no mundo, promovendo uma grande variedade de serviços, especialmente relacionados com a multimédia de alta taxa de transmissão. Resulta da necessidade de disponibilizar uma nova geração de telemóveis devido ao aumento cada vez maior do número de utilizadores deste meio de comunicação; O sistema permite o acesso à internet a uma velocidade mais rápida que o protocolo GPRS, podendo aceder-se a qualquer tipo de informação em qualquer lugar. É baseado em pacotes: os utilizadores pagam apenas pelos dados que enviam e recebem em vez de pagarem o tempo de conexão Ricardo Campos [ h t t p : / / w w w. c c c. i p t. p t / ~ r i c a r d o ]

O acesso à - UMTS O UMTS é compatível com o protocolo GPRS permitindo ao utilizador sair de uma área de cobertura UMTS e ser automaticamente transferido para uma rede GPRS, dependendo entre outros, de factores como disponibilidade de rede. Para além das funções básicas a que estamos habituados no nosso telemóvel, como simplesmente telefonar a alguém ou enviar/receber mensagens, o UMTS permite acrescentar uma nova série de características: Vídeo-conferência; Ver vídeo-online; Ler jornais;

O acesso à - UMTS O Serviço de Tecnologia UMTS permite atingir uma velocidade de banda Larga máxima de até 2Mbps (no plano teórico e em condições ideais) A tecnologia digital utilizada pelo UMTS é designada WCMDA (Wide Code Multiple Division Acess), os dados são divididos em pacotes antes da transmissão, os quais são depois reunidos pelo terminal antes de apresentar a informação no ecrã;

O acesso à - UMTS Vantagens Portabilidade Aumento da rapidez de acesso à quando comparado com o GPRS Desvantagens Disponibilidade não é completa Energia

O acesso à - HSDPA O HSDPA (High-Speed Downlink Packet Access) é uma tecnologia da 3.5G para transmissão de dados que permite multiplicar varias vezes a largura de banda da terceira geração de telemóveis (UMTS ou 3G) Pode-se mesmo dizer que o HSDPA está para os sistemas sem fios como o ADSL está para as redes de cabo No plano teórico pode atingir velocidades de download de até 14 Mbps Ricardo Campos [ h t t p : / / w w w. c c c. i p t. p t / ~ r i c a r d o ]

O acesso à - HSDPA Vantagens Rapidez e capacidade de transmissão de dados quando comparado com as tecnologias anteriores. Tendência para a universalização por via da utilização cada vez mais massificada de PDA s, Ipad s, etc. Desvantagens Limitação ao nível da disponibilidade de rede