DECISÃO N.º 07/FP/2010

Documentos relacionados
DECISÃO N.º 17FP/2010

DECISÃO N.º 05/FP/2010

DECISÃO N.º 12/FP/2010

DECISÃO N.º 04/FP/2010

DECISÃO N.º 12/FP/2012

DECISÃO N.º 6/FP/2012

DECISÃO N.º 03/FP/2010

DECISÃO N.º 10/FP/2009

CÓDIGO DOS CONTRATOS PÚBLICOS

DECISÃO N.º 7/2010 SRTCA. Processo n.º17/2010

DECISÃO N.º 9/FP/2012

DECISÃO N.º 02/FP/2010

DECISÃO N.º 3/FP/2013

DECISÃO N.º 1/FP/2013

DECISÃO N.º 11/FP/2010

DECISÃO N.º 4/2009 SRTCA. Processo n.º 14/2009

CÓDIGO DOS CONTRATOS PÚBLICOS

DECISÃO N.º 9/2011 SRTCA. Processo n.º 57/ Suscitaram-se, porém, dúvidas quanto à fórmula utilizada no modelo de avaliação das propostas.

DECISÃO N.º 9/FP/2009

DECISÃO N.º 8/FP/2009

DECISÃO N.º 10/2009 SRTCA. Processo n.º 85/ Suscitaram-se, porém, dúvidas quanto às habilitações exigidas ao adjudicatário no programa

ACÓRDÃO N.º 67/ Mai ª S/SS. (Processo n.º 199/08)

Tribunal de Contas. ACORDÃO Nº 14 / Fev-1ªS/SS. Proc. nº 4 398/01

DECISÃO N.º 10/FP/2012. O Tribunal de Contas, em sessão ordinária de 7 de setembro de 2012, da Secção Regional da Madeira, apreciou:

ACÓRDÃO N.º 37/ OUT-1ªS/SS

DECISÃO N.º 11/FP/2012. O Tribunal de Contas, em sessão ordinária de 7 de setembro de 2012, da Secção Regional da Madeira, apreciou:

ACÓRDÃO N.º 8/2005-1ªS/PL-15.Mar.2005

DECISÃO N.º 19/FP/2012. O Tribunal de Contas, em sessão ordinária de 12 de Novembro de 2012, da Secção Regional da Madeira, apreciou os contratos:

ACÓRDÃO N.º 10/ Mar ª S/PL. (Processo n.º 1356/08)

Acórdão nº 18 /05 1.FEV.05 1ªS/SS. A Câmara Municipal de Faro celebrou com a empresa IMOSOUDOS

ACÓRDÃO Nº 52 /11 21.JUN ª S/SS

ACÓRDÃO N.º 44/ Dez ª S/SS. (Processo n.º 1468/2010)

ACORDÃO Nº 172 / Dez-1ªS/SS

Tribunal de Contas. Transitou em julgado em 24/02/14. Acórdão N.º 5 /2014, de 3 fevereiro 1.ª Secção/SS. Processo n.º 1538/2013, 1ª Secção.

ACÓRDÃO N.º 112/ Mai ª S/SS. (Processo n.º 264/09)

Tribunal de Contas. Acórdão n.º 124 / Mar-1.ªS/SS. P. n.º 889/05

DECISÃO N.º 10/2009 SRTCA. Processo n.º 70/2009

DECISÃO N.º 06/2012 SRATC. Processo n.º 14/2012

Tribunal de Contas. Acórdão nº 325 /06-7.Nov.-1ªS/SS. Proc. nº 1642/06

ACÓRDÃO Nº 40 /03 15 Jul. 1ªS/PL RECURSO ORDINÁRIO Nº 29/03. (Processo nº 3372/02) SUMÁRIO DO ACÓRDÃO

ACÓRDÃO Nº 83 / Out-1ªS/SS

DECISÃO N.º 09/2012 SRATC. Processo n.º 44/2012

ACÓRDÃO N.º 13/ JUL-1ªS/PL

DECISÃO N.º 09/2010 SRTCA. Processo n.º 35/2010

PROGRAMA DO CONCURSO E CADERNO DE ENCARGOS

PROGRAMA DO CONCURSO E CADERNO DE ENCARGOS

Regente: Prof. Doutora Maria João Estorninho

DECISÃO N.º 12/2009 SRTCA

Tribunal de Contas. RECURSO ORDINÁRIO Nº 6/2005 (Processo nº 2947/2004) SUMÁRIO DO ACÓRDÃO

ACÓRDÃO N.º 14/ Abr ª S/SS. (Processo n.º 105/2010)

ACÓRDÃO Nº 48 / JUN. 2011/1ª S/SS. Acordam os Juízes da 1ª Secção do Tribunal de Contas, em Subsecção:

ACÓRDÃO N.º 10/ JUL-1ªS/SS

ACÓRDÃO N.º 30/ nov. - 1ª S/SS. (Processo n.º 1491/2013)

MUNICÍPIO DE REGUENGOS DE MONSARAZ

ACÓRDÃO N.º 9/2005-1ªS/PL-15.Mar.2005

PROGRAMA DO CONCURSO E CADERNO DE ENCARGOS

PARTE L - CONTRATOS PÚBLICOS

ACÓRDÃO N.º 1/2005-1ªS/PL-11.Jan.2005

ACÓRDÃO Nº 164 /06-11MAI2006-1ª S/SS

RECURSO ORDINÁRIO Nº. 15/02. (Processo nº. 3620/01) Acórdão nº. 21 / Maio 1ª. S/PL

DECISÃO N.º 10/2010 SRTCA

PROGRAMA DO CONCURSO E CADERNO DE ENCARGOS

Tribunal de Contas. ACÓRDÃO Nº 81 / Out-1ªS/SS. Proc. Nº 2 148/02

Tribunal de Contas. Transitou em julgado em 25/11/13 ACÓRDÃO Nº 27 /13 05.NOV-1ª S/SS I. RELATÓRIO DOS FACTOS. Processo nº 1406/2013

MUNICÍPIO DE REGUENGOS DE MONSARAZ

DECISÃO N.º 13/2010 SRTCA. Processo n.º 113/ Suscitaram-se, porém, dúvidas sobre a validade do acto de adjudicação da empreitada.

Tribunal de Contas ACÓRDÃO. ACÓRDÃO Nº.13 /02-Fev.26-1ª S/PL RECURSO ORDINÁRIO Nº 61/2001. (Processo n.º 1 805/01)

ACÓRDÃO N.º 64/ Mar ª S/SS. (Processo n.º 1805/08)

PROGRAMA DO CONCURSO E CADERNO DE ENCARGOS

Concurso público. Tramitação e peças do procedimento

ACÓRDÃO N.º 4 / FEV-1ªS/PL

MUNICÍPIO DE REGUENGOS DE MONSARAZ

DECISÃO N.º 5/FP/2012

ACORDÃO Nº 6 / Fev-1ªS/SS

PROGRAMA DO CONCURSO

Acordam os Juízes do Tribunal de Contas, em subsecção, da1ª secção:

Tribunal de Contas. Acórdão nº 33 /06-7.Fev-1ªS/SS. Proc. nº 2 567/05

Tribunal de Contas. ACÓRDÃO N.º 38/ Mar ªS/SS. (Processo n.º 1987/06) SUMÁRIO:

ACORDÃO Nº 36 / Abr-1ªS/SS

Reclamação em sede de Audiência Prévia

Tribunal de Contas. ACÓRDÃO N.º 56/ Mar ªS/SS. (Processo n.º 912/05) SUMÁRIO:

PARTE L - CONTRATOS PÚBLICOS

Acórdão nº 45/03 8.ABR.03 1ªS/SS

DECISÃO N.º 1/2012 SRATC. Processo n.º 106/2011

ACÓRDÃO N.º 8/ Mar ª S/SS. (Processo n.º 2218/09)

PROGRAMA DO CONCURSO AQUISIÇÃO DE CONJUNTOS DE MESA DE CATETERISMO E CADERNO DE ENCARGOS CONCURSO PÚBLICO N.º /16.

DECISÃO N.º 05/2012 SRATC. Processo n.º 12/2012

DECISÃO N.º 20/FP/2010

DECISÃO N.º 2/FP/2012

ACÓRDÃO Nº162 /06-11MAI2006-1ª S/SS

RELATÓRIO PRELIMINAR

Tribunal de Contas Gabinete do Juiz Conselheiro

CONCURSO PÙBLICO PARA Concessão da EXPLORAÇÃO DO TERMINAL RODOVIÁRIO

ANEXO 1 À NOTA TÈCNICA N.º 1/UA1/2010 CHECK-LIST AUTORIDADE DE GESTÃO

Tribunal de Contas. Transitou em julgado em 11/02/04. ACORDÃO Nº 2 / Jan-1ªS/SS. Proc. Nº 2 039/03

ACÓRDÃO Nº 168 /06-16MAI2006-1ª S/SS

ACÓRDÃO N.º 13/2005-1ªS/PL-19.Abr.2005

Tribunal de Contas Secção Regional dos Açores

INSTITUTO DOS MERCADOS PÚBLICOS, DO IMOBILIÁRIO E DA CONSTRUÇÃO, I.P.

Transcrição:

DECISÃO N.º 07/FP/2010 O, em sessão ordinária de 23 de Fevereiro de 2010, da Secção Regional da Madeira, apreciou o contrato da empreitada de construção do prolongamento da Estrada das Noras Porto Santo, outorgado, em 17 de Dezembro de 2009, entre a Região Autónoma da Madeira, através da Secretaria Regional do Equipamento Social (SRES), e a firma FARROBO Sociedade de Construções, S.A., pelo preço de 675 000,00, acrescido de IVA. I - Os Factos Com interesse para a decisão a proferir, a análise efectuada ao correlativo processo permite destacar os factos a seguir relatados: a) Para efeitos de adjudicação da empreitada objecto do contrato em referência, o Conselho do Governo Regional da Madeira, através da Resolução n.º 242/2009, de 5 de Março, determinou, ao abrigo do disposto nos artigos 18.º, 19.º, al. b), e 38.º, todos do Código dos Contratos Públicos (CCP), a abertura de um concurso público, autorizou a realização da correspondente despesa e aprovou as peças do procedimento. b) Nessa sequência, o anúncio do concurso foi publicado no Diário da República, Parte L, 2ª série, n.º 131, de 9 de Julho de 2009, e no Jornal Oficial da Região Autónoma da Madeira, 2.ª série, n.º 130, do dia 10 seguinte. c) O ponto 11 do programa do concurso indicava que o critério de adjudicação era o da proposta economicamente mais vantajosa, decomposto nos seguintes factores, indicados por ordem decrescente da sua importância: Factor A Valia técnica da proposta (VT) - 0,60; Factor B Preço da obra (PR) - 0,40. d) Para avaliar o Factor A, foram adoptados os subfactores a seguir discriminados: A1- Plano de trabalhos (PT) - 0,50; A2 Memória descritiva e justificativa do modo de execução da obra (MD) - 0,50. e) A avaliação de cada subfactor do factor VT processou-se de acordo com uma escala de pontuação com diferentes níveis quantitativos entre a nota máxima de 20 pontos e mínima de 5 pontos, aos quais correspondiam conceitos do tipo: muito bem elaborado, bem escalonado, principais artigos, algumas falhas, e razoavelmente esclarecedora (sublinhado nosso). 1

f) Verificado que o modelo de avaliação não explicitava as condições de atribuição dos níveis da referida escala, a SRES alegou que A cada um dos subfactores referidos correspondeu uma escala de pontuação, que assentava num conjunto de atributos susceptíveis de serem propostos que permitiam a atribuição de pontuações parciais. De facto, para os subfactores PT e MD, que compõem o factor VT, não foi possível estabelecer expressões matemáticas adequadas, uma vez que os elementos a analisar eram de certa forma complexos, extensos, mais ou menos minuciosos, com um misto de objectividade/subjectividade. As pontuações, neste caso, foram atribuídas em função da coerência, consistência, clareza e nível de detalhe, atributos estes que, ainda que indirectamente, se consideram evidenciados no descritivo das escalas de pontuação utilizadas. II - O Direito Importa desde já referir que as regras de avaliação das propostas constituem a pedra angular de qualquer programa de concurso, pelo que a sua enunciação e publicitação reveste-se de inegável importância, tanto para os concorrentes, que com base nelas delinearão a respectiva estratégia e apresentarão os seus argumentos, quanto para a entidade adjudicante, posto que é à luz dessas regras que se há-de legitimar a escolha da proposta na óptica do interesse público prosseguido. Ao mesmo tempo, tal divulgação submete-se a uma disciplina rigorosa de modo a não permitir a subversão do próprio concurso. Por isso se fala na auto-vinculação da Administração às regras que definiu no programa do concurso e no caderno de encargos, cujo carácter regulamentar assenta na sua compatibilização com os preceitos legais e regulamentares injuntivos do regime normativo do contrato público em causa, no sentido de que tudo fique pré-estabelecido, sem possibilidade de alterações posteriores (Margarida O. Cabral, in O Concurso Público nos Contratos Administrativos, pags. 82, 94 e 146). Em sintonia, o CCP consagra, no artigo 132.º, n.º 1, alínea n), que o programa do concurso público deve indicar O critério de adjudicação, bem como, quando for adoptado o da proposta economicamente mais vantajosa, o modelo de avaliação das propostas, explicitando claramente os factores e os eventuais subfactores relativos aos aspectos da execução do contrato a celebrar submetidos à concorrência pelo caderno de encargos, os valores dos respectivos coeficientes de ponderação e, relativamente a cada um dos factores ou subfactores elementares, a respectiva escala de ponderação, bem como a expressão matemática ou o conjunto ordenado de diferentes atributos susceptíveis de serem propostos que permita a atribuição das pontuações parciais. 2

Para tanto, a Administração goza de discricionariedade na escolha do critério de adjudicação e dos respectivos factores e eventuais subfactores e suas ponderações, devendo, no entanto, acolher, na elaboração do modelo de avaliação das propostas, a disciplina veiculada pelos n.º s 2 a 4 do artigo 139.º do CCP. E, muito particularmente, atender a que, para cada factor ou subfactor elementar, tem de ( ) ser definida uma escala de pontuação através de uma expressão matemática ou em função de um conjunto ordenado de diferentes atributos susceptíveis de serem propostos para o aspecto da execução do contrato submetido à concorrência pelo caderno de encargos respeitante a esse factor ou subfactor, tal como preceitua o n.º 3 do citado artigo 139.º. Nesta linha, quando for escolhido o critério de adjudicação da proposta economicamente mais vantajosa, a elaboração do modelo de avaliação do concurso público obedece ao preceituado nas disposições acima invocadas do CCP, sendo este o critério jurídico decisivo a ter em conta na situação que emerge da factualidade antes exposta, à luz do qual a questão de direito não poderá deixar de ser analisada. No caso vertente, a selecção do co-contratante seguiu o critério previsto na alínea a) do n.º 1 do artigo 74.º do CCP, o da proposta economicamente mais vantajosa para a entidade adjudicante, e o programa do concurso explicitou os factores e os subfactores relativos aos aspectos da execução do contrato a celebrar submetidos à concorrência e os valores dos respectivos coeficientes de ponderação. Todavia, é evidente, logo a uma primeira leitura, que o ponto 11 do programa do concurso trata de modo inadequado a questão do modelo de avaliação das propostas, porquanto omite na escala de pontuação do subfactor Plano de Trabalhos e do subfactor Memória descritiva e justificativa do modo de execução da obra a expressão matemática ou o conjunto ordenado de diferentes atributos susceptíveis de serem propostos para os aspectos da execução do contrato submetidos à concorrência pelo caderno de encargos respeitantes a esses subfactores. A ideia que pode formular-se, a este respeito, é a de que dizer-se, por exemplo, que o concorrente foi classificado com 13 pontos porque apresentou uma Memória descritiva e justificativa do modo de execução da obra elaborada com algumas falhas e razoavelmente esclarecedora do modo de execução da obra, não abona a favor de uma avaliação objectiva e imparcial, na medida em que não se forneceu, previamente, qualquer densificação dos conceitos que suportam o juízo de atribuição daquela menção quantitativa da escala de pontuação ( algumas falhas e razoavelmente esclarecedora, com natureza qualitativa e até quantitativa). 3

Por aqui a entidade adjudicante poderá escolher quem mais lhe interessar e fundamentar a sua escolha nos subfactores do critério de adjudicação, porque eles são indefinidos e permitem que o júri, após conhecer o conteúdo das propostas e já na fase de análise destas, recorra a elementos de apreciação que funcionam como parâmetros que interferem na aplicação dos subfactores, sem que tivesse havido qualquer vinculação prévia a esse propósito no modelo de avaliação divulgado no programa do concurso. Quer dizer, a escala de pontuação fixada ex-ante para os subfactores PT e MD manteve a margem de livre apreciação que resultaria da aplicação simples do factor base VT, facilitando uma técnica de análise das propostas que concretiza as menções quantitativas/qualitativas daquela escala a partir de conceitos igualmente indefinidos e vagos do tipo: muito bem elaborada e bastante esclarecedora do modo de execução da obra ou discriminado ao nível de todos os artigos do orçamento e com algumas falhas no escalonamento. É bom de ver que, assim, o júri pôde ir buscar a seu bel-prazer aos atributos das propostas aquilo que considerou ser determinante para a graduação de cada uma delas nesses subfactores. Por isso, paira a dúvida de que o procedimento possa não ter tido a isenção e transparência que se esperava, sendo possível admitir que o critério de adjudicação serviu para legitimar a escolha que se quis fazer. Em sede de fiscalização prévia, a ilegalidade decorrente da violação das normas ínsitas aos artigos 132.º, n.º 1, alínea n), parte final, e 139.º, n.º s 2 a 3, do CCP, pode constituir motivo de recusa de visto no quadro da previsão normativa da alínea c) do n.º 3 do artigo 44.º da Lei n.º 98/97, de 26 de Agosto, por se mostrar, pelo menos em abstracto, passível de perturbar os interesses dos concorrentes e fazer inclinar para algum dos lados o resultado final do concurso. Porém, não estando adquirida a ocorrência efectiva da alteração do resultado financeiro do contrato posteriormente celebrado, face à mera susceptibilidade dessa alteração e à falta de elementos que indiciem a subjectivização do tratamento dado aos concorrentes envolvidos no concurso ou o favorecimento de um ou mais de entre eles, o Tribunal considera adequado fazer uso da faculdade prevista no n.º 4 do artigo 44.º da Lei n.º 98/97, de 26 de Agosto. Assim, o recomenda à Secretaria Regional do Equipamento Social que, em futuros procedimentos, observe o preceituado nos artigos 132.º, n.º 1, alínea n), e 139.º, n.º s 2 e 3, ambos do Código dos Contratos Públicos, no tocante á elaboração do modelo de avaliação das propostas, quando for adoptado o critério da proposta economicamente mais vantajosa. 4

III Decisão Face ao exposto, decide-se, com os pareceres favoráveis do Digníssimo Magistrado do Ministério Público e dos Excelentíssimos Assessores, conceder o visto ao contrato em apreço, com a recomendação constante do final da parte II da presente decisão. São devidos emolumentos, no montante de 675,00. Secção Regional da Madeira do, 23 de Fevereiro de 2010. O JUIZ CONSELHEIRO, (Alberto Fernandes Brás) A ASSESSORA, (Ana Mafalda Nobre dos Reis Morbey Affonso) O ASSESSOR, (Alberto Miguel Faria Pestana) Fui presente, O Procurador-Geral Adjunto, (Orlando de Andrade Ventura da Silva) Processos n.º 91/2009 Secretaria Regional do Equipamento Social. 5