Esclarecimentos referentes a Lei , de 18 de junho de 2019, fruto da conversão da Medida Provisória n.º 871, de 18 de janeiro de 2019.

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Transcrição:

Brasil, 19 de junho de 2019 Esclarecimentos referentes a Lei 13.846, de 18 de junho de 2019, fruto da conversão da Medida Provisória n.º 871, de 18 de janeiro de 2019. Prezados alunos do curso formação e novo formação do previdenciarista. Com objetivo de manter o curso atualizado e, sobretudo, respeito por todos que adquiriram o curso, teço as alterações da legislação, as quais não comprometem o teor das aulas já gravadas. Os slides, nosso material de aula, estão atualizados, aqueles que fizeram o download do material de aula, poderão repetir o procedimento e baixar o material atualizado. A atualização que fiz nos materiais das aulas, doravante estarão descritas, tudo com o objetivo de deixar você, aluno do Prof. Michel, atualizado. Repito, os vídeos de aulas não estão comprometidos, apenas acompanheos com o material atualizado de cada aula, a qual passo a demonstrar:

Aula 01 INTRODUÇÃO AO DIREITO PREVIDENCIÁRIO Na aula 01, tratamos da introdução ao direito previdenciário, onde explicamos quem são os segurados, dependentes, a forma de filiação, inscrição, qualidade de segurado, tratamos da carência aos benefícios previdenciários, qualidade de segurado entre outras coisas. Uma das alterações ocorreu no inciso I do artigo 15 da Lei 8.213/91, excluindo a manutenção da qualidade de segurado que é beneficiário de auxílio-acidente. A percepção do auxílio-acidente não resguarda a qualidade de segurado. Se o segurado vier a falecer, recebendo auxílio-acidente, sem qualidade de segurado, sua família ficará desamparada. Alteração do slide 73 da aula 1. Outra alteração, já mencionada quando da publicação da MP 871/2019 e convertida na Lei 13.846/19, foi a do artigo 16 da Lei 8.213/91, que trata dos dependentes do segurado. Nesse artigo foram acrescentados os 5º, 6º e 7º, cujo objetivo é esclarecer a forma pela qual se dará a prova da união estável e da dependência econômica, exigindo início de prova

material da união estável, produzida no período não superior a 02 (dois) anos, antes da data do óbito ou da prisão. Alterado o slide 96 da aula 1. Outra alteração, de acordo com a Lei 13.846/19, foi acrescentado o 7º, ao artigo 17 na Lei 8.213/91, ficando clara a vedação da inscrição post mortem do segurado individual e/ou facultativo. Alterado o slide 67 da aula 1. Outra importante alteração é a questão da qualidade de segurado. A MP 871/19 institui carência total para auxílio-doença, aposentadoria por invalidez, salário maternidade e auxílio-reclusão, caso o segurado tivesse perdido a qualidade de segurado. A Lei 13.846/19, alterou a redação do artigo 27-A da Lei 8.213/91, determinando ao segurado que perdeu sua qualidade, a obrigatoriedade de contribuir com 50% dos períodos exigidos para carência. Alterado o slide 86 da aula 1.

Com relação a carência para os benefícios, a alteração no artigo 25 da Lei 8.213/91, foi a instituição da carência de 24 contribuições para concessão do auxílio-reclusão, a qual já estava no corpo da MP 871/19, convertido pela Lei 13.846/19. Outra alteração foi a inserção do 3º ao artigo 76 da Lei 8.213/91. Se à época do óbito o segurado(a) estivesse pagando pensão temporária para o ex, a pensão por morte será paga pelo período restante da pensão temporária. AULA 2. Sem alterações. Aula. 03. Benefícios por incapacidade: Auxílio-doença, aposentadoria por invalidez e auxílio-acidente. As alterações foram na retomada da carência para qualidade de segurado, como já descrito na aula 01, caso o segurado venha a perder a qualidade de segurado, para se habilitar aos benefícios de auxílio-doença e/ou aposentadoria por invalidez, deverá contribuir com 50% da carência exigida para o respectivo benefício.

Alteração do slide 27 da aula 03 Alteração promovida pela MP 871/19 convertida na Lei 13.846/19. A suspensão, por 60 (sessenta) dias, do auxílio-doença para o segurado recluso. Após o prazo de 60 dias, o benefício será cessado. O segurado que for preso e sua prisão for em regime aberto ou semiaberto, terá direito a percepção do benefício. Alteração do slide 63 da aula 3 A alteração que entendo como mais importante e a que mais gerará insegurança jurídica, foi a revogação do inciso I, do 1º, do artigo 101, o qual dispunha que o segurado(a) com mais de 55 anos de idade e a mais de 15 anos em gozo de aposentadoria por invalidez, somando ao auxíliodoença, estaria dispensando da perícia médica do INSS. Agora, o INSS, poderá convocar os segurados que estavam protegidos por essa condição e, se for o caso, dar alta médica.

Aula 4. As alterações são as mesmas da aula 3. Aula 05. Sem alterações Aula 06. Trabalhador Rural As alterações recaíram sobre a comprovação do exercício da atividade como segurado empregado rural e segurado especial. O art. 38-A da Lei 8.213/91, determina a manutenção e a atualização dos dados dos segurados especiais, mediante acordo de cooperação. Outra alteração é que a comprovação da atividade rural do segurado especial será realizada pelas informações do cadastrado previsto no artigo 38-A da 8.213/91, ficando o referido cadastro como prova plena da atividade rural do segurado especial. Veja-se: "Art. 38-A O Ministério da Economia manterá sistema de cadastro dos segurados especiais no Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS), observado o disposto nos 4º e 5º do art. 17 desta Lei, e poderá firmar acordo de cooperação com o Ministério da Agricultura, Pecuária e

Abastecimento e com outros órgãos da administração pública federal, estadual, distrital e municipal para a manutenção e a gestão do sistema de cadastro. 1º O sistema de que trata o caput deste artigo preverá a manutenção e a atualização anual do cadastro e conterá as informações necessárias à caracterização da condição de segurado especial, nos termos do disposto no regulamento. 2º Da aplicação do disposto neste artigo não poderá resultar nenhum ônus para os segurados, sem prejuízo do disposto no 4º deste artigo. (...) 4º A atualização anual de que trata o 1º deste artigo será feita até 30 de junho do ano subsequente. 5º É vedada a atualização de que trata o 1º deste artigo após o prazo de 5 (cinco) anos, contado da data estabelecida no 4º deste artigo. 6º Decorrido o prazo de 5 (cinco) anos de que trata o 5º deste artigo, o segurado especial só poderá computar o período de trabalho rural se

efetuados em época própria a comercialização da produção e o recolhimento da contribuição prevista no art. 25 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991." (NR) Art. 38-B. (...) 1º A partir de 1º de janeiro de 2023, a comprovação da condição e do exercício da atividade rural do segurado especial ocorrerá exclusivamente pelas informações constantes do cadastro a que se refere o art. 38-A. 2º Para o período anterior a 1º de janeiro de 2023, o segurado especial comprovará o tempo de exercício da atividade rural por meio de autodeclaração ratificada por entidades públicas credenciadas, nos termos do disposto no art. 13 da Lei nº 12.188, de 11 de janeiro de 2010, e por outros órgãos públicos, na forma prevista no Regulamento. 3º Até 1º de janeiro de 2025, o cadastro de que trata o art. 38-A poderá ser realizado, atualizado e corrigido, sem prejuízo do prazo de que trata o 1º deste artigo e da regra permanente prevista nos 4º e 5º do art. 38- A desta Lei.

4º Na hipótese de divergência de informações entre o cadastro e outras bases de dados, para fins de reconhecimento do direito ao benefício, o INSS poderá exigir a apresentação dos documentos referidos no art. 106 desta Lei. 5º O cadastro e os prazos de que tratam este artigo e o art. 38-A desta Lei deverão ser amplamente divulgados por todos os meios de comunicação cabíveis para que todos os cidadãos tenham acesso à informação sobre a existência do referido cadastro e a obrigatoriedade de registro." (NR) Art. 39. Para os segurados especiais, referidos no inciso VII do caput do art. 11 desta Lei, fica garantida a concessão: I - de aposentadoria por idade ou por invalidez, de auxílio-doença, de auxílio-reclusão ou de pensão, no valor de 1 (um) salário mínimo, e de auxílio-acidente, conforme disposto no art. 86 desta Lei, desde que comprovem o exercício de atividade rural, ainda que de forma descontínua, no período imediatamente anterior ao requerimento do benefício, igual ao número de meses correspondentes à carência do benefício requerido, observado o disposto nos arts. 38-A e 38-B desta Lei;

Alteração do slide 37 da aula 6 Aula 7. Sem alterações Aula 8. Sem alterações Aula 9. As alterações são substanciais, posto que algumas são retrocessos aos direitos sociais. Salário maternidade: A Lei 13.846/19, não convalidou o artigo 71-D, criado pela MP 871/19, o qual tinha instituído um prazo decadencial de 180 dias para requerimento do benefício. Volta como era antes. E outra alteração, já citada, foi a questão da recuperação da qualidade de segurado para habilitação ao benefício. Ocorrendo a perda da qualidade de segurado, deverá preencher com 50% da carência exigida.

Pensão por morte: No módulo de pensão por morte, as alterações foram no pagamento da pensão por morte para ex cônjuge/companheiro e a instituição de prazo decadencial para o filho menor de 16 anos. Se o segurado à época do óbito estivesse pagando pensão temporária, a pensão previdenciária será paga pelo INSS o período restante da pensão temporária e não mais seguirá a tabela de pagamento de cessão. A pensão retroagirá ao óbito, quando requerida em até 180 dias para os filhos menores de 16 anos. Alteração no slide 41 da Aula 09. A alteração do inciso I do artigo 74, colocando um prazo decadencial para os filhos é muito preocupante, uma vez que, segundo o código civil, não corre prescrição contra os menores. Precisamos ficar atentos quanto isso, sobretudo para buscar o direito dos filhos menores. Passado o prazo de 180 dias, os filhos menores terão direito ao benefício a partir do requerimento administrativo.

A companheira(o), deverão comprovar a união estável por documentos, sendo vedada a prova exclusivamente testemunhal, contrariando a jurisprudência dominante. Art. 16 da Lei 8.213/91, 5º, com redação dada pela Lei 13.846/19. A Lei 13.846/19, ratificou a inovação da MP 871/19, quando convalidou a inconstitucionalidade no que toca a busca da via judicial para reconhecimento do direito ao benefício de pensão por morte para o dependente, uma vez que reconhecida a dependência entre o autor da ação e o instituidor do benefício, esse será pago após o trânsito em julgado da ação. Isso é uma barbariedade. Art. 74, 3º e 4º. Auxílio-reclusão Somente em regime fechado; Carência de 24 contribuições; Baixa renda será apurada mediante média das últimas 12 contribuições e não apenas a contribuição do mês do recolhimento à prisão;

Deverá ser realizada a média das últimas 12 contribuições e o valo da média não poderá ultrapassar o valor de R$ 1.364,43 (ano 2019), se ultrapassar esse valor, os dependentes do segurado recluso não terão direito ao benefício. Para requerer será necessária uma certidão judicial que ateste a prisão e não mais apenas a certidão de cárcere emitida pelo sistema prisional. Aula 10. Cálculos iniciais previdenciários A Lei 13.846/19, revogou os incisos do artigo 32 da Lei 8.213/91. O artigo 32 trata da regra de cálculo do segurado que exerce atividade concomitantes. Antes da Lei 13.846/19, o INSS calculava o benefício levando em consideração a atividade principal e as demais atividades, aplicando um percentual em cada atividade. Com a revogação dos incisos do artigo 32 da Lei 8.213/91, os salários de contribuições deverão ser somados para o cálculo da SB e RMI, porém a somatória será limitada no teto. Slides corrigidos.

Aula 11. Sem alterações Aula 12. Sem alterações Aula 13. Sem alterações