POSIÇÃO SOBRE. Posição da FCSAP

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Transcrição:

Posição da FCSAP Com base no Document o enquadrador das reuniões de negociação com as est rut uras sindicais da Administ ração Pública fevereiro de 2012, e na reunião com o governo, de 17 de fevereiro APRECIAÇÃO NA GENERALIDADE A Frente Comum de Sindicatos da Administ ração Pública (FCSAP) recebeu do Governo, no dia 1 4 de f evereiro, um document o que int egra um conjunt o de princípios que visam a adaptação, à administração pública, das medidas decorrentes do acordo UGT-Governo-Pat ronat o, cuja Propost a de Lei tem, ainda, de ser aprovada na Assembleia da República. O objetivo da proposta do Governo é alt erar o RCTFP naquele sent ido, agravando as condições de t rabalho já muit o negat ivas dos t rabalhadores do regime geral e alargando essas medidas a t odos os set ores profissionais da Administ ração Pública. Out ra medida propost a visa a ext inção das carreiras especiais, para já, do pessoal de informática e de fiscalização. A FCSAP rejeita, quer o documento de princípios, quer a extinção daquelas carreiras especiais. A FCSAP, sobre o documento de princípios, considera: 1. Encont rando-se em debat e público a Propost a de Lei 46/ XII, é ilegít imo: a) que o Governo pret enda aplicar, ainda por cima por ant ecipação para a Administração Pública, alterações sobre esta matéria; b) que o faça, sem que tal seja precedido de negociação; c) que, na eventual oposição dos trabalhadores e das suas organizações sindicais mais represent at ivas, o Governo venha a impor est as mudanças; d) que não tenha em conta os comandos constitucionais que det erminam expressament e que a Administ ração Pública visa a prossecução do int eresse público e não o lucro, objetivo basilar do setor privado. 2. Já quant o às ideias gerais do document o, a FCSAP repudia: Rua Rodrigues Sampaio, Nº138, 3º 1150-282 Lisboa Tel: 213172480 Fax: 213172489 1

a) a adaptabilidade dos horários de trabalho e a criação de bancos de horas individuais e grupais, tal como apresentado na Proposta de Lei 46/XII para o privado, e que se traduzem num aumento do horário de trabalho até 2 horas diárias e 50 semanais, com o limite de 150 anuais, através de negociação direta com cada trabalhador, com a possibilidade, ainda, da sua aplicação generalizada caso 75% dos trabalhadores da mesma equipa, secção ou unidade económica a aceite; b) A mobilidade geográfica forçada, com possibilidade de despedimento para quem não tenha condições para aceitar uma transferência para uma longínqua distância do seu local de trabalho ou habitação as últimas declarações públicas do 1.º Ministro vão claramente neste sentido c) a diminuição de 50% do valor a remunerar por hora extraordinária (trabalho suplementar); d) o fim do descanso compensatório decorrente da prestação de trabalho suplementar, exceto nas situações em que essa prestação impeça o gozo do descanso diário ou do dia de descanso semanal obrigatório; e) a supressão de quatro feriados, conforme consta na Proposta de Lei 46/XII, a que acresce a eliminação definitiva da tolerância de ponto no Carnaval. 3. A FCSAP reafirma que não há desenvolviment o económico sust ent ado sem melhoria das condições de trabalho e de vida dos trabalhadores e sem o aumento dos seus salários. E fá-lo t endo em cont a: a) o objet ivo est rat égico de t ransformação posit iva nos planos sócio-económico das famílias, mas também do crescimento do país; b) que estas medidas, aplicadas à generalidade do sect or público, correspondem a um at aque aos direit os profissionais dos t rabalhadores da Administ ração Pública e que, caso venham a concretizar-se, se t raduzirão em agravament o da sit uação social dest es t rabalhadores. 4. A t erminar, duas quest ões: a) o Governo considera que em determinadas matérias o setor público não se se pode dissociar do funcionamento do setor privado. A FCSAP considera que este est e pressupost o é errado, t endo em cont a que um e out ro, público e privado, têm, constitucionalmente, missão e objectivos diferentes. Contudo, a FCSAP considera absolutamente inaceitável que em matéria de remuneração e de vínculos Rua Rodrigues Sampaio, Nº138, 3º 1150-282 Lisboa Tel: 213172480 Fax: 213172489 2

laborais t enha dois pesos e duas medidas (com o roubo dos subsídios de férias e de Natal e com a eternização do trabalhador com contrato a t ermo, independent ement e da sua ant iguidade); b) a afirmação do governo de que a retirada de direitos e a imposição de adapt abilidade e do banco de horas, individual e grupal, podem result ar [ em] significat ivas vant agens para os t rabalhadores é cínica e desumana, merecendo, por isso, a absoluta condenação da FCSAP, em representação da generalidade dos trabalhadores. APRECIAÇÃO NA ESPECIALIDADE 1. Adaptabilidade dos Horários A Frente Comum rejeita a pretensão de introduzir no RCTFP a adaptablidade individual e grupal e o banco de horas individual e grupal; Nesse sent ido, defende-se: a) A eliminação do art.º 127.º do RCTFP; b) A consagração legal, para todos os trabalhadores da Administração Pública, dos regimes de horários de trabalho do Decreto-Lei n.º 259/ 98, de 18/ 8, salvaguardando os regimes especiais previst os em legislação específica; c) A reposição do horário de trabalho noturno entre as 20 horas de um dia e as 7 horas do dia seguinte. 2. Descanso compensatório A FCSAP discorda da eliminação do direito a descanso compensatório decorrente da prestação de trabalho suplementar e em dia útil, em dia de descanso semanal complementar ou em feriado. 3. Feriados A FCSAP discorda da redução de quatro feriados e defende a manutenção do dia de Carnaval como feriado. Exige-se a alt eração da posição do governo sobre est a mat éria, já que não se t rat a de qualquer medida est rut urant e, cont radiz a tradição do país e constitui uma medida profundamente negativa para as economias locais e regionais. Paralelament e, est a medida visa, apenas, ampliar os rendimentos do patronato à custa dos trabalhadores; Rua Rodrigues Sampaio, Nº138, 3º 1150-282 Lisboa Tel: 213172480 Fax: 213172489 3

A FCSAP não aceita que se decretem pontes entre feriados e fins-de-semana, à cust a dos dias de férias dos t rabalhadores e, consequent ement e, dos seus salários. 4. Retribuição de trabalho extraordinário A FCSAP defende a revogação do art.º 32.º da LOE Lei 64-B/ 2 0 1 1, de 30 / 1 2 -, que diminui para met ade o pagament o do serviço ext raordinário. 5. Revisão de Carreiras (Pessoal de informática e de fiscalização) A FCSAP recusa a transição dos trabalhadores que se encontram integrados nest as carreiras para a carreira do regime geral; E defende que as carreiras do pessoal de informát ica e de f iscalização se enquadram no n.º 3 do art.º 41.º da LVCR, devendo proceder-se à negociação de diplomas legais que as consagrem, em processos específicos de negociação. A FCSAP entende que, apesar de esse não ser objectivo da presente alteração, qualquer alteração futura seja precedida de processo negocial justo e transparente, devendo em t odos os casos respeit ar-se a especificidade profissional, o seu enquadramento orgânico e a resposta pública de qualidade que deve decorrer das dinâmicas de carreira e profissionais. 6. Mobilidade geográfica Ao contrário do que escreve o governo, é já hoje possível a mobilidade para qualquer concelho, desde que: (1) as despesas mensais para deslocações não sejam superiores a 8% da remuneração líquida ou, se superiores, não ult rapassem as despesas mensais exist ent es; (2) o t empo gast o nas deslocações não exceda 25% do horário de trabalho ou, se for além, o tempo gasto atualmente; (3) o trabalhador não comprove que daí lhe advém um prejuízo sério. Assim, recusamos a alteração dos critérios e limites geográficos constantes da LVCR e defendemos o que hoje está consagrado na LVCR, designadamente no art.º 61.º, sem prejuízo de est armos abert os à negociação de event uais incent ivos ou garantias:. De deslocação;. De instalação;. De fixação, quando o t rabalhador se fixar na localidade para onde se desloca; Rua Rodrigues Sampaio, Nº138, 3º 1150-282 Lisboa Tel: 213172480 Fax: 213172489 4

. De transferência dos filhos para escola pública;. De acesso ao Serviço Nacional de Saúde;. De acesso a apoios especializados, em caso de necessidade educat iva especial;. De dias para frequência de ações de formação profissional. Há, cont udo, situações que estão consagradas em diplomas próprios, adequados às caract eríst icas profissionais e respost as públicas específicas, que devem continuar a ter consagração própria e ajustada às exigências profissionais de cada sector profissional. 7. Trabalhador estudante A FCSAP defende que o RCTFP deve continuar a regular esta matéria. 8. SIADAP Defende-se a negociação de um sist ema de avaliação de desempenho sem quotas, que tenha em conta o interesse público e o desenvolvimento profissional dos trabalhadores e não promova a discriminação, devendo t er consagração obrigatória em todos os grupos profissionais da administração pública 9. Outras matérias A FCSAP defende a reposição dos salários dos trabalhadores da Administração Pública nos valores legalment e est abelecidos, na sequência dos processos negociais anuais e recusa qualquer iniciat iva do governo que vise t ornar definit ivas as reduções efect uadas; Defende, t ambém, o pagament o dos subsídios de férias e de Nat al de 2012 aos trabalhadores da Administração Pública, vít imas de confisco e de uma inaceit ável discriminação. A Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública Rua Rodrigues Sampaio, Nº138, 3º 1150-282 Lisboa Tel: 213172480 Fax: 213172489 5

Rua Rodrigues Sampaio, Nº138, 3º 1150-282 Lisboa Tel: 213172480 Fax: 213172489 6