UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL - UFRGS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA - PPGE ECOD03/21 DESENVOLVIMENTO E CRESCIMENTO ECONÔMICO

Documentos relacionados
MICROECONOMIA. Programa: 2. Concorrência como interação estratégica: elementos de teoria dos jogos não cooperativos e modelos clássicos de oligopólio.

EMENTA: consumo/investimento, ciclos reais de negócios, crescimento econômico. I INTRODUÇÃO: A ECONOMIA NO CURTO PRAZO e NO MÉDIO PRAZO (6 horas/aula)

A IMPORTÂNCIA DA QUALIDADE DAS INSTITUIÇÕES MUNICIPAIS PARA AUMENTAR A RENDA DOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS 1

PROGRAMA DA DISCIPLINA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA FACULDADE DE ECONOMIA DEPARTAMENTO DE ECONOMIA

Was development assistance a mistake?

Desenvolvimento Econômico II Teorias do Crescimento Econômico

Macroeconomia III Teorias do Crescimento Econômico

Estado, Moeda e Desenvolvimento Prof. Alcino Camara EPI 705

4 Referências Bibliográficas

Programa de Mestrado e Doutorado em Administração - PMDA

Insper Instituto de Ensino e Pesquisa Faculdade de Economia e Administração. Helder dos Santos Dantas

Referências Bibliográficas

Fernando Martins Lisboa, Portugal

Teorias do Crescimento Econômico

DIREITO ECONÔMICO INTERNACIONAL - DEF 565 (primeiro semestre de 2007) 5 ANO, DIURNO E NOTURNO

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

Escola de Pós-Graduação em Economia da Fundação Getulio Vargas (EPGE/FGV) Curso de Macroeconomia I 1º Trimestre 2018

6. Referências Bibliográficas

TEORIA INSTITUCIONAL: ESTUDO BIBLIOMÉTRICO EM ANAIS DE CONGRESSOS E PERIÓDICOS CIENTÍFICOS

Tópicos Especiais em Relações Internacionais (CCP1074) Diplomacia Moderna: Atores, Práticas, Instrumentos e Áreas

Programa de Pós-Graduação em Economia Política Internacional (PEPI) Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

TEORIA DO CRESCIMENTO ECONÔMICO CMEA 45 horas

Monitoring Brazilian FDI in Latin America

DIREITO E ECONOMIA: MICROECONOMIA E ANÁLISE DE DECISÃO

- Introduzir elementos e conceitos relativos à estrutura e funcionalidade dos sistemas monetários;

INOVAÇÃO: A COMPREENSÃO DOS ENVOLVIDOS COM O ENSINO SUPERIOR EM BRASÍLIA

PROQUEST CENTRAL: QUE VOCÊ PRECISA EM UM SÓ LUGAR

Tópicos Especiais em Comunicação e Produção Comunicação Política Comparada Prof. Arthur Ituassu Assistente: Luiz Leo

PROVA ESCRITA SEGUNDA PARTE REDAÇÃO

interacção entre redes organizacionais locais

MASTER S DEGREE IN INTELLECTUAL PROPERTY ADMISSION EXAM

Lista Final de referências bibliográficas. Parte I: Crescimento e distribuição na teoria neoclássica

RADAR DA ECONOMIA (semanal) Provocação 13/2016 Grupo de Estudo de Políticas Macroeconômicas e Crescimento Econômico São João del Rei, 19/05/2016.

Nome: Desigualdade e Política no longo prazo. Nome em inglês: INEQUALITY AND POLITICS IN THE LONG RUN. Objetivos:

Taller Regional sobre Contabilidad del Capital Natural com Énfasis em las Cuentas del Agua. Natural Capital: some information about Brazil

UNIVERSIDAD E FEDERAL DE L AVR AS P R Ó - R E I T O R I A D E P Ó S - G R A D U A Ç Ã O COORDENADORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ PRÓ-REITORIA DE RECURSOS HUMANOS E ASSUNTOS COMUNITÁRIOS

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE. DEPARTAMENTO DE ECONOMIA TÓPICOS ESPECIAIS EM DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO

MACROECONOMIA ESTRUTURALISTA DO DESENVOLVIMENTO PROFESSOR JOSÉ LUIS OREIRO

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE DIREITO Largo de São Francisco

Seminários de Pesquisa em Educação e Pesquisa Contábil!

Versão preliminar: i) Visão geral sobre teorias do Desenvolvimento Econômico;

Economia e Poder. Ana Larcher Carvalho

Mini curso: modelos de causalidade lógica e Marco Lógico

DIREITO INTERNACIONAL ECONÓMICO

Abordagens de governança em áreas metropolitanas da América Latina: avanços e entraves

Inválido para efeitos de certificação

Metodologia de Ensino As atividades envolverão aulas expositivas, seminários temáticos, discussão de textos, pesquisa dirigida e estudos de caso.

NOTA DE ENSINO 2007/1

DEPARTAMENTO... : CURSO... : PROFESSOR... : TIPO DE DISCIPLINA.

7 Referências bibliográficas

O Advisor nas F&A: Efeito de certificação ou conflito de interesses? Dissertação no âmbito do Mestrado em Finanças 2012/2013

Trends and Business Opportunities in Latin America

Medição das TICs no Brasil A visão dos usuários dos indicadores

Capital Markets. Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga Advogados. All rights reserved.

Roteiro de Leituras e Temas

- Licenciado em História pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, 1988.

Inválido para efeitos de certificação

6 Referências bibliográficas

Bernardino Adão Lisboa, Portugal

Análise de risco político: como as empresas multinacionais decidem onde e como investir? Professores: Matias Spektor e Oliver Stuenkel

Programa de Macroeconomia

Residência em Medicina Geral de Família e Comunidade:

do país e da sua Taxa de Câmbio em diferentes contextos macroeconômicos, sob a

Scientific data repositories: the USP experience

Pedro Cavalcanti Ferreira

3) A primeira crítica importante: a visão de Michels

Patrícia Akester (+351) PERFIL EXPERIÊNCIA RELEVANTE. Consultora. Assistente Pessoal: Cristina Marques Rosa

As propostas regulamentares

EMENTA. CURSO DE GRADUAÇÃO EM ECONOM I A 2/2017

Inovação na administração pública MMLM INA 1

SECRETARIA DE PRODUTOS DE DEFESA MINISTÉRIO DA DEFESA Currículum Vitae

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

Programa de Pós-Graduação em Economia Política Internacional (PEPI) Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Adelino V M Canário CCMAR Centro de Ciências do Mar Universidade do Algarve

The Next Generation of Conditional Cash Transfers (CCTs) pportunity 2.0, Bolsa Familia 3.1

Painel Estrutura de Capital: Estado-da- Arte e Desdobramentos Futuros

and Troika Troika dossiers Structural Reforms and Troika Reformas Troika Reformas Estruturais e Troika

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA

Gabinete de Promoção dos Programa Quadro ID&I. The Portuguese NCP System. Mafalda Dourado CCDR-LVT. Gabinete de Promoção dos Programa Quadro ID&I

Desenvolvimento: racionalidades, ferramentas e arranjos jurídicos (DEF /1)

Grade Horária de Provas Finais Administração e Ciências Econômicas

POBREZA: DA INSUFICIÊNCIA DE RENDA À PRIVAÇÃO

American cities, global networks: mapping the multiple geographies of globalization in the Americas

RADAR DA ECONOMIA (semanal) Provocação 08/2016 Grupo de Estudo de Políticas Macroeconômicas e Crescimento Econômico São João del Rei, 14/04/2016.

Parte I - Fundamentos da Teoria Pós-Keynesiana de Crescimento e Distribuição de Renda: os modelos de primeira geração.

Indústria, território e políticas de desenvolvimento. Professores Marcelo Matos Renata La Rovere José Cassiolato

Educação influencia o crescimento econonômico através dos resultados de aprendizagem

5 Referências Bibliográficas

MATRIZ CURRICULAR EN - ESCOLA DE COMUNICAÇÃO E NEGÓCIOS ADMINISTRAÇÃO (011 ) Ano: 2016 Turno: INTEGRAL Curriculo: 16 CH Total do curso: 3800

English version at the end of this document

Principais trabalhos de Bresser-Pereira sobre taxa de câmbio e crescimento

PROGRAMA DA DISCIPLINA

Pedro Cavalcanti Ferreira

RESEARCH UNIT NECE. Covilhã 22/05/2009

Teorias do Crescimento e da Distribuição

6 Referências bibliográficas

Transcrição:

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL - UFRGS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA - PPGE ECOD03/21 DESENVOLVIMENTO E CRESCIMENTO ECONÔMICO PROF.: RONALD HILLBRECHT PROGRAMA 2012 ottohill@ufrgs.br 1. Súmula Desenvolvimento e crescimento econômico: conceitos e perspectivas. Fatores determinantes. Elaboração e avaliação de políticas econômicas. Experiências empíricas. 2. Objetivos Esta disciplina provê uma revisão da teoria e evidências sobre desenvolvimento econômico, a partir de uma perspectiva de política econômica. O objetivo central da disciplina é analisar diversas questões de política econômica, relevantes para crescimento e desenvolvimento econômico, de forma rigorosa. Ao final da disciplina, espera-se que o aluno típico tenha desenvolvido uma visão crítica dos debates teóricos, empíricos e de elaboração de políticas a respeito dos tópicos estudados. 3. Conteúdo Programático i. Introdução, Conceitos e Perspectivas ii. Instituições iii. Direitos de Propriedade iv. Law & Economics v. Patologias: Corrupção e Rent-seeking vi. Empreendedorismo vii. Finanças e Infraestrutura viii. Políticas Macroeconômicas ix. Políticas Industrial e Comercial x. Estratégias de Desenvolvimento I xi. Estratégias de Desenvolvimento II 4. Método de Trabalho Aulas expositivas e seminários de alunos.

2 5. Formas de Avaliação i. Ensaios Semanais: (30% da nota final) Um ensaio por semana de uma a duas páginas (espaço simples) sobre um ponto, argumento, hipótese ou conclusão que você achou interessante de alguma das leituras do tópico da semana. Você deve identificar uma idéia interessante das leituras ou discussões em classe e expandir o argumento. Faz sentido? Quais são os contra argumentos? Pode-se testar esta ideia usando dados? Como esta ideia pode ser usada para motivar pesquisa? A entrega dos ensaios será no início de cada encontro e não serão aceitas entregas posteriores. ii. Apresentações: (30% da nota final) Em cada encontro, um aluno será alocado para apresentar um artigo (30 a 45 minutos) e liderar a discussão sobre o tema. As apresentações (com ppt ou equivalente) em classe têm como objetivo melhorar seu entendimento sobre a questão, contribuição e conclusões centrais do artigo em questão. iii. Elaboração de artigo: (30% da nota final) Artigo individual, formato para publicação, explorando um tema ou ideia desenvolvida na disciplina. iv. Participação: (10% da nota final) Participação ativa e coerente nas discussões é desejável e sinaliza leitura prévia do material indicado. 4. Bibliografia ACEMOGLU, D.; ROBINSON, J. The Role of Institutions in Growth and Development. The World Bank, Working Paper n. 10, 2008. ACEMOGLU, D.; SIMON, J.; ROBINSON, J. A. Institutions as a Fundamental Cause of Long-run Growth. In: AGHION, P. ; DURLAUF, S. N. (ed) Handbook of Economic Growth, 2005. ACS,Z. J. How is entrepreneurship good for economic growth? Innovations, 1(1), 97 1, 2006. AGHION, P. Growth and Education. The World Bank, Working Paper n. 56, 2009. AGHION, P.; DURLAUF, S. From Growth Theory to Policy Design. The World Bank, Working Paper n. 57, 2009. BANERJEE, A. ; DUFLO, E. Growth Theory Through the Lens of Development Economics. In: AGHION, P. ; DURLAUF, S. (ed). Handbook of Economic

3 Growth, 2005. BANERJEE, A. V. ; DUFLO, E. The Economic Lives of the Poor. Journal of Economic Perspective, v. 22, n.1 p.141-167, 2007. BARDHAN, P. Corruption and Development: A Review of Issues. Journal of Economic Literature, v. 35, n. 3, p 1320-1346, 1997. BARRO, R. Rule of Law, Democracy, and Economic Performance. Index of Economic Freedom Heritage Foundation and Wall Street Journal, 2000. BAUMOL, W. J. Return of the Invisible Men: The Microeconomic Value Theory of Inventors and Entrepreneurs. New York University, 2005. BECK, T. ; LEVINE, R. Legal Institutions and Financial Development In: MÉNARD, C. and SHIRLEY, M. (ed). Handbook of New Institutional Economics, p.251 278, Springer 2005. BESLEY, T.;MAITREESH, G.Property Rights and Economic Development. In: RODRIK, D. ROSENZWEIG, M. (ed) Handbook of Development Economics, 2009. BUSCAGLIA, E. Law and Economics of Development. Article 0580, Encyclopedia of the Law, 1999. CASELLI, F. Accounting for Cross Country Income Differences. In: AGHION, P.; DURLAUF, S. (ed) Handbook of Economic Growth, 2004. COHEN, J. ; EASTERLY, W. What Works in Development? Thinking Big and Thinking Small, 2009. COLE, D.H. New forms of private property: property rights on environmental goods. In: BOUCKAERT, B.; GEEST, G. (ed), Encyclopedia of Law and Economics. Edward Elgar, Northampton, MA, p.274 314, 2000. COOTER, R. Can Lawyers Say Anything About Economic Growth? Comment on Frank Cross s Law and Economic Growth, V. 80 Texas Law Review 1737, 2002. CROSS, F.B. Law and Economic Growth [Symposium: The Impact of Civil Justice on the American Economy & Polity], 80 Texas Law Review 1737, 2002. DAVIS, K.E.; TREBILCOCK, M.J. A relação entre o direito e o desenvolvimento: otimistas versus céticos. Revista de Direito GV, v. 5(1), p.217-268, 2009. DIXIT, A. K. Some lessons from transaction-cost policies for less-developed countries. Economics and Politics v.15, p. 107 113, 2004. DUFLO, E.; GLENNERSTER, R.; KREMER, M. Using randomization in development

4 economics research: a toolkit. In: EVENSON, R.E; SCHULTZ, P.T. (ed). Handbook of Development Economics, Elsevier B.V, 2008. EASTERLY, W. National policies and economic growth: a reappraisal. In: AGHION, P.; DURLAUF, S. (ed). Handbook of Economic Growth, 2005. EASTERLY, W. Globalization. Entry for Palgrave Dictionary of Economics, 2006. EDWARDS, S. Latin America s Decline: A Long Historical View. National Bureau of Economic Research, Working Paper 15171, 2009. ESTACHE, A.; FAY, M. Current Debates on Infrastructure Policy. World Bank Policy Research Working Paper n. 4410, Washington, D.C., 2007. FFRENCH, R. D. Growth Challenges for Latin America: What Has Happened, Why, and How to Reform the Reforms. The World Bank, Working Paper n. 51, 2009. FRANKEL, J. Monetary Policy in Emerging Markets: A Survey. In: FRIEDMAN, B. ; WOODFORD, M. Handbook of Monetary Economics, Elsevier 2011. FRYE, T.; SHLEIFER, A. The Invisible Hand and the Grabbing Hand. American Economic Review, Papers and Proceedings, 1997. FRYE, T.; ZHURAVSKAIA, E. Rackets, regulations and the rule of law. Journal of Law, Economics, and Organization v.16, p.478 502, 2000. HALL, R. E.; JONES, C. I.Why Do Some Countries Produce so Much More Output per Worker than Others?. Quarterly Journal of Economics, CXIV, p. 83-116, 1999. HARPER, D. A. Foundations of Entrepreneurship and Economic Development, New York: Routledge, 2003. HARRISON, A.; CLARE, A. R. Trade, Foreign Investment, and Industrial Policy for Developing Countries. Industrial Policy, Handbook of Development Economic, 2009. HAUSMANN, R.; KLINGER, B.; WAGNER, R.; Doing growth diagnostics in practice: a 'Mindbook'. CID Working Papers Series, n. 177, 2008. HAUSMANN R.; RODRICK, D. Economic Development as Self-Discovery. Journal of Development Economics v.72 (2) p.603-633, 2003. HAUSMANN R.; RODRICK, D.; VELASCO, A. Growth Diagnostics. CID, 2005. HAYEK, F.A. The use of knowledge in society. The American Economic Review, v. 35, n. 4, p.519-530, 1945. HEBBEL, K. S., R. Chile s Growth and Development: Leadership, Policy-Making Process,

5 Policies, and Results. The World Bank, Working Paper n. 52, 2009. HOFF, K.; STIGLITZ, J. E. Modern Economic Theory and Development. World Bank, 1999. HSIEH, C.; KLENOW, P. Relative Prices and Relative Prosperity. American Economic Review, v. 97 n. 3 p.562-585, 2007. IBÁÑEZ, J. A. G. Private Infrastructure in Developing Countries: Lessons from Recent Experience. Commission on Growth and Development, Workshop on Global Trends and Challenges, Yale Center for the Study of Globalization, 2007. IMF. Reaping the benefits of financial globalization, 2007. JOHNSON, S.; MCMILLAN, J. Courts and Relational Contracts. Journal of Law, Economics and Organization. Oxford University Press, v. 18(1), p. 221-277, 2002. KRUEGER, A. The Political Economy of The Rent-Seeking Society, American Economic Review, p.291-303, v. 64, n.3, 1974. KRUEGER, A. O. Trade Policy and Economic Development: How We Learn. American Economic Review, v. 87(1), p.1-22, 1997. KRUEGER, A. B.; LINDAHL, M. Education for Growth: Why and For Whom?. Journal of Economic Literature, v. XXXIX, p. 1101-1136, 2001. LA PORTA, R.; FLORENCIO, L. S.; SHLEIFER, A.; VISHNY,R. W. Law and Finance. Journal of Political Economy, 106, p.1113-55, 1998. LEVINE, R. Finance and Growth: Theory, Evidence, and Mechanisms. Handbook of Economic Growth, 2003. LIN, J. Y. Economic Development And Structural Change. The World Bank Lecture at Cairo University, 2009. LIN, J. Y.; FEIYUE, L. Y. Development strategy, viability, and economic distortions in developing countries. World Bank: Policy Research Working Paper No. 4906, 2009. MCMILLAN, J.; WOODRUFF, C. The Central Role of Entrepreneurs in Transition Economies. Journal of Economic Perspectives, v. 16, n.3, p. 153-170, 2002. MONTIEL, P.; SERVÉN, L. Real Exchange Rates, Saving, and Growth: Is There a Link?. The World Bank, Working Paper n. 46, 2009. MURPHY, K. M.; SHLEIFER, A.; VISHNY, R. W. Industrialization and the Big Push.

6 Journal of Political Economy, v. 97, n. 5, p. 1003-1026, 1989. NORTH, D.C. 1996. Economic Performance Through Time: The Limits to Knowledge. Economic History, 1996. NORTH, D. C. C. Institutions and the performance of economics over the time. In: MENARD, C.; SHIRLEY, M. M. (ed). Handbook of New Institutional Economics, Springer, 2005. O DRISCOLL JR, G.; HOSKINS, L. Property rights - The key to economic development, Policy Analysis n. 482, Cato Institute, 2003. OLSON, M. Dictartorship, Democracy and Development. The American Political Science Review v. 87, n. 3, p.567-576, 1993. OSTROM, E. Private and common property rights. In: BOUDEWEJN, B.; GERRITT, D. (ed) Encyclopedia of law and economics, v. 2 Civil law and economics, p.274-314. Cheltenham: Edward Elgar, 2000. PAGÉS, C. La era de la productividad: Cómo transformar las economías desde sus cimientos. Banco Mundial, 2010. PARKER, W.S.; RUBALCAVA, L.; TURUEL, G. Evaluating conditional schooling and health programs. In: EVENSON, R.E; SCHULTZ, P.T. (ed). Handbook of Development Economics, Elsevier B.V, 2008. PHELPS, E. S. Further Steps to a Theory of Innovation and Growth On the Path Begun by Knight, Hayek and Polanyí. In: Conferência de ASSA, 2006. Anais da conferência de ASSA, 2006. POSNER, R. A. Creating a Legal Framework for Economic Development, World Bank Research Observer, 13, issue 1, p. 1-11, 1998. RAJAN, R. ; ZINGALES, L. The Persistence of Underdevelopment: Institutions, Human Capital or Constituencies?. NBER working paper 12093, 2006. RAVALLION, M. Evaluating Anti-Poverty Programs. In: EVENSON, R.E; SCHULTZ, P.T. (ed). Handbook of Development Economics, Elsevier B.V, 2008. RAY, D. Development Economics. In: BLUME, L. ; DURLAUF, S. New Palgrave Dictionary of Economics, 2007. RODRIK, D. Growth after the Crisis. The World Bank, Working Paper n. 65, 2009. RODRIK, D. Growth strategies. In: AGHION, P.; DURLAUF, S. (ed). Handbook of Economic Growth, 2005.

7 SEN, A. The concept of development. In: CHENERY, H.; SRINIVASAN, T.N. (ed). Handbook of Development Economics, Elsevier, 1988. SHLEIFER, A. ; VISHNY, R. W. A survey of corporate governance. The Journal of Finance, v.52, 1997. SHENG, A. Is the Chinese Growth Model Replicable? In: Macro and Growth Policies in the Wake of the Crisis, Washington, DC, 2011. SPENCE, M. ; HLATSHWAYO, S. The Evolving Structure of the American Economy and the Employment Challenge. Concil on Foreign Relations, Working Paper, 2011. SPULBER, D. Entrepreneurs in the Theory of the Firm. In: Encontro anual AEA em Nova Orleans, 2008. Anais do encontro anual AEA, 2008. SPULBER, D. The Economic Role of the Entrepreneur. Northwestern University Working Paper, 2008. SUNITA, K.; KENYON, T.; PALMADE, V. Reforming the Investment Climate: Lessons for Practitioners. World Bank, Policy Research Working Paper n.3986, 2000. SVENSSON, J. Eight Question About Corruption. Journal of Economic Perspectives, v. 19, n.3 p. 19-42, 2005. TODD, P.E. Evaluating social programs with endogenous program placement and selection of the treated. In: EVENSON, R.E; SCHULTZ, P.T. (ed). Handbook of Development Economics, Elsevier B.V, 2008. WEINGAST, B.R. The Political Foundations of Economic Growth. In: SHESHINSKI, E.; STROM, R. J. ; BAUMOL, W. L. (ed) Entrepreneurship, Innovation, and the Growth Mechanism of the Free-Enterprise Economies, 2003. WERNECK, R. L. F. Setting Up a Modern Macroeconomic Policy Framework in Brazil, 1993 2004. The World Bank, Working Paper n. 45, 2009. WORLD BANK. A Better Investment Climate for Everyone. World Bank, 2005. WORLD BANK. The Growth Report: Strategies for sustained growth and inclusive development.