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Transcrição:

DE COMPLIANCE Este documento é válido para as seguintes empresas BS2: ADIQ, Asset, Banco, DTVM e Tech Elaboração THAIZA CAROLINA BATISTA LOPES CANÇADO Superintendência de Compliance Aprovação JULIANA PENTAGNA GUIMARÃES Diretoria da Sociedade GABRIEL PENTAGNA GUIMARÃES Vice Diretor da Sociedade INDICE 1. OBJETIVO... 2 2. APLICAÇÃO... 2 3. REFERÊNCIA... 2 4. DIRETRIZES... 3 5. RESPONSABILIDADES... 3 5.1. Diretoria de Compliance... 3 5.2. Comitê de Conformidade... 4 5.3. Compliance... 4 5.4. Auditoria Interna... 4 5.5. Risco Operacional e Controles Internos... 5 5.6. Área de Segurança da Informação... 5 6. ROTINAS DE VERIFICAÇÃO... 5 6.1. Verificações periódicas... 5 6.2. Conflito de Interesse... 6 6.3. Contratação de funcionários, prestadores de serviço e demais parceiros... 6 6.4. Prestação de Informações... 6 6.5. Novos Produtos/Serviços... 7 6.6. Publicidade e Divulgação de Material Técnico... 7 6.7. FATCA... 7 6.8. Continuidade de Negócios... 7 7. LIMITE DE ALÇADAS... 7 Página 1 de 7

DE COMPLIANCE 1. OBJETIVO Dentre as práticas de governança corporativa adotadas na, a área de Compliance, embasada nas políticas, estratégias, procedimentos e práticas estabelecidas pela Administração, têm como objetivo elaboração, atualização e manutenção do programa de Compliance, cujo objetivo é assegurar que a gestão dos negócios seja executada em sua melhor performance e em conformidade com as diretrizes estabelecidas. Busca certificar também que os regulamentos emanados por órgãos oficiais, principalmente as da Comissão de Valores Mobiliários, juntamente com as regras internas e os controles vigentes na organização, sejam conhecidos e cumpridos e, como consequência, mitigar os riscos operacionais inerentes aos seus diversos processos. É responsabilidade da Área de Compliance a prevenção à lavagem de dinheiro e o financiamento ao terrorismo, utilizando de processos e ferramentas para avaliação de novos clientes, parceiros e fornecedores bem como monitoramento das operações dos clientes da instituição. 2. APLICAÇÃO Todos os colaboradores, prestadores de serviço da Sociedade. 3. REFERÊNCIA Lei 9.613/1998: Dispõe sobre os crimes de "lavagem" ou ocultação de bens, direitos e valores; a prevenção da utilização do sistema financeiro para os ilícitos previstos nesta Lei; cria o Conselho de Controle de Atividades Financeiras COAF, e dá outras providências; Lei nº 12.683/2012: Altera a Lei no 9.613, de 03 de março de 1998, para tornar mais eficiente a persecução penal dos crimes de lavagem de dinheiro; Lei nº 12.846/2013: Dispõe sobre a responsabilização administrativa e civil de pessoas jurídicas pela prática de atos contra a administração pública, nacional ou estrangeira, e dá outras providências; Ofício Circular 5/2015/SIN/CVM: Orientações sobre rotinas e controles internos relativos à prevenção, à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo (PLDFT) Instrução CVM nº 301/99 e alterações; Resolução BACEN 4595/2017: Dispõe sobre a política de conformidade (compliance) das instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil; Carta Circular BACEN 3.542: Divulga relação de operações e situações que podem configurar indícios de ocorrência dos crimes previstos na Lei nº 9.613, de 3 de março de 1998, passíveis de comunicação ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf); Instrução CVM 558: Dispõe sobre o exercício profissional de administração de carteiras de valores mobiliários; Instrução CVM 301: Dispõe sobre a identificação, o cadastro, o registro, as operações, a comunicação, os limites e a responsabilidade administrativa de que tratam os arts. 10, 11, 12 e 13 da Lei nº 9.613, de 3 de março de 1998, referentes aos crimes de lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores; Página 2 de 7

Demais normas divulgadas pelos órgãos reguladores e aplicáveis à instituição. DE COMPLIANCE 4. DIRETRIZES Manter padrões de integridade e valores éticos por intermédio da disseminação de princípios, que demonstrem a todos os colaboradores a importância dos controles internos, risco operacional, prevenção à lavagem de dinheiro e segurança empresarial; Proteger a reputação e os interesses da Instituição e de seus investidores, proporcionando maior confiabilidade e segurança operacional à atividade desenvolvida; Assegurar conformidade com leis e regulamentos divulgados pelos órgãos regulamentadores da atividade desenvolvida pela Instituição, prevenindo infrações e sanções legais, além de propiciar aderência às políticas e aos procedimentos internos estabelecidos; Garantir estrutura que conduza à compreensão dos principais riscos decorrentes de fatores internos e externos, com o intuito de assegurar que os mesmos sejam identificados, avaliados, monitorados, controlados e testados de forma eficiente e eficaz; Assegurar a existência de atribuição de responsabilidade e de delegação de autoridade, observada a estrutura hierárquica estabelecida, garantindo a segregação de funções, eliminando atribuições de responsabilidades conflitantes e reduzindo potenciais conflitos de interesse existentes, que possam interferir na capacidade de desempenho da atividade exercida pela Instituição; Assegurar a consistência e tempestividade das informações relevantes para a tomada de decisão por meio de processos transparentes e fundamentados; Manter a estrutura da função de Compliance e as suas responsabilidades consistentes com os requisitos legais. 5. RESPONSABILIDADES 5.1. Diretoria de Compliance Assegurar a adequada gestão da política de conformidade; Assegurar a efetividade e a continuidade da aplicação da política de conformidade; Assegurar a disseminação de padrões de integridade e conduta ética como parte da cultura da organização; Assegurar o efetivo gerenciamento do risco de conformidade; Garantir que medidas corretivas sejam tomadas quando falhas de conformidade forem identificadas; Prover à área de Compliance uma adequada estrutura administrativa de apoio e alocação de recursos necessário a fim de assegurar a funcionalidade adequada para o exercício de suas atividades; Garantir que a área de Compliance possua estrutura de forma independente e autônoma sobre as demais áreas da instituição; Assegurar o livre acesso à área de Compliance às informações necessárias para o exercício de suas atribuições. Página 3 de 7

DE COMPLIANCE 5.2. Comitê de Conformidade Deliberar sobre assuntos e indicadores relacionados aos processos de Compliance, Ética, Controles Internos, Riscos, e Auditoria Interna, propondo ações e melhorias para a manutenção da conformidade na organização. A frequência deste comitê será bimestral ou sob demanda, conforme previsto na politica de instituição de Comitês das Empresas BS2. 5.3. Compliance Verificar e monitorar leis e normativas que regem a Instituição e suas alterações, avaliando a conformidade entre as normas internas, externas e políticas da Instituição; Prestar suporte ao Conselho de Administração e a Diretoria a respeito da observância do tema conformidade; Acompanhar a implantação de novos produtos e suas alterações para identificação de riscos, regulamentações que regem o negócio e prevenção à lavagem de dinheiro; Fortalecer a cultura de Compliance na organização, para que, juntamente com as demais áreas, possa assegurar o cumprimento das leis e normas aplicáveis à Instituição; Acompanhar através de sistema os planos de ação para correção das deficiências levantadas pelas auditorias (interna, externa e Órgãos Reguladores) e Riscos, monitorando o prazo e verificando as evidências relativas ao atendimento. O resultado deste monitoramento será reportando eventualmente ao Comitê de Conformidade e Conselho de Administração; Assegurar que todos os itens solicitados pelos órgãos reguladores e auditorias sejam atendidos; Zelar pela conduta ética de forma abrangente na organização; Fomentar a cultura de Compliance, Controles Internos e Prevenção à Lavagem de Dinheiro por meio de treinamento aos colaboradores; Avaliar novos clientes quanto a um possível envolvimento em atos ilícitos, exposição política ou atos terroristas; Prevenir e monitorar operações suspeitas de crimes de Lavagem de Dinheiro Lei 9.613/1998; Analisar os casos considerados suspeitos, e, caso seja confirmada a suspeita, encaminhar a Diretoria Executiva para deliberações e providências dentro da legislação vigente; Realizar a comunicação com os órgãos reguladores; Relatar sistemática e tempestivamente os resultados das atividades relacionadas a conformidade ao conselho de administração; Organizar e disponibilizar o conjunto de normatizações internas, de forma atualizada, a todos os colaboradores, por meio do sistema de gestão de documentos da organização. 5.4. Auditoria Interna Estabelecer e formalizar o plano anual de auditoria; Garantir a efetividade e a eficiência dos sistemas e processos de controles internos, de gerenciamento de riscos e de governança corporativa, considerando os riscos atuais e potenciais riscos futuros; Garantir a confiabilidade, a efetividade e a integridade dos processos e sistemas de informações gerenciais; Página 4 de 7

DE COMPLIANCE Garantir a observância ao arcabouço legal, à regulamentação infralegal, às recomendações dos organismos reguladores e aos códigos de conduta internos aplicáveis aos membros do quadro funcional da instituição; Garantir a salvaguarda dos ativos e as atividades relacionadas à função financeira da instituição; Garantir as atividades, os sistemas e os processos recomendados ou determinados pela CVM, no exercício de suas atribuições de supervisão. 5.5. Risco Operacional e Controles Internos Gerenciar os documentos publicados para controle dos processos e cumprimento das políticas e normas internas estabelecidas, que regulam o desenvolvimento das atividades em todos os níveis hierárquicos da Instituição; Orientar, assessorar e acompanhar a implementação de procedimentos de controles e processos que garantam a aderência às políticas internas e regulamentações externas; Interagir com todas as áreas da organização objetivando aplicação eficiente das metodologias, modelos e ferramentas para identificação, avaliação, monitoramento, controle e mitigação dos riscos operacionais e socioambientais; Assegurar que as perdas operacionais sejam devidamente identificadas, classificadas de acordo com os diferentes tipos de eventos de risco operacional, comunicadas e tratadas. 5.6. Área de Segurança da Informação Realizar planos de contingência para assegurar da implementação e efetividade por meio de testes de continuidade de negócios 6. ROTINAS DE VERIFICAÇÃO 6.1. Verificações periódicas Verificar diariamente questões como o trancamento das estações de trabalho e backup de informações e, sempre que detectado algum desvio de conduta, instruir o colaborador a respeito das boas práticas de conduta; Verificar diariamente o eventual esquecimento de documentos em cima das mesas e/ou nas impressoras, instruindo os colaboradores sobre a necessidade de preservação das informações; Promover testes periódicos de segurança para os sistemas de informações, em especial os mantidos em meio eletrônico e, inclusive, para os fins da política de continuidade de negócios adotada pela Instituição; Validar com periodicidade máxima anual, bem como sempre que julgar necessário, todos os regulamentos e normas de conduta interna, rotinas e procedimentos, adequando os às normas e instruções dos órgãos reguladores da atividade desenvolvida pela Instituição; Verificar anualmente, ainda que por amostragem, a implementação e efetividade dos treinamentos previstos no Programa de Treinamento da Instituição, cooperando com a área de Gestão de Pessoas responsável por tais treinamentos; Página 5 de 7

DE COMPLIANCE Verificar mensalmente a adequação dos investimentos pessoais dos colaboradores à PO.ASSET.003 DE INVESTIMENTOS PRÓPRIOS adotada pela Instituição através da análise de relatórios, recolhendo declaração assinada pelos mesmos nas quais atestam o cumprimento dessa Política; Checar semanalmente, sem aviso prévio e por amostragem, as mensagens eletrônicas enviadas e recebidas pelos colaboradores da Instituição, assegurando a utilização adequada desta ferramenta; Verificar o enquadramento das operações realizadas pela Instituição no âmbito do mercado financeiro e de capitais às normas que as regem, avaliando ainda sob a ótica da Política de Combate e Prevenção à Lavagem de Dinheiro adotada pela Instituição; Enviar as informações periódicas exigidas pela CVM, bem como a toda e qualquer entidade autorreguladora a qual a Instituição esteja vinculada. 6.2. Conflito de Interesse Verificar potenciais situações de conflito ou incompatibilidade de interesses entre os colaboradores, os investidores e a própria Instituição, orientando os envolvidos e tomando as providências cabíveis; Orientar a Diretoria no tocante ao organograma interno, a fim de evitar a adoção de posições conflitantes pelos colaboradores no desempenho de suas atribuições na Instituição, bem como assegurar a manutenção das barreiras de informação; Avaliar atividades externas praticadas pelos colaboradores, com ou sem fins lucrativos, a fim de identificar riscos à reputação e imagem da Instituição, assim como eventual influência na discricionariedade no desempenho de suas funções. 6.3. Contratação de funcionários, prestadores de serviço e demais parceiros Colaborar para a manutenção de controles internos visando o conhecimento de funcionários e parceiros da Instituição com o objetivo de assegurar padrões elevados de seus quadros e evitando a contratação de pessoas de reputação não ilibada ou que possam, de qualquer forma, prejudicar a imagem e reputação da instituição; Colaborar para a manutenção de controles internos visando o conhecimento de funcionários e parceiros da Instituição com o objetivo de assegurar padrões elevados de seus quadros e evitando a contratação de pessoas de reputação não ilibada ou que possam, de qualquer forma, prejudicar a imagem e reputação da instituição; Assegurar que os integrantes da equipe de gestão, comitê de investimento ou órgão semelhante com poder de tomada de decisão observem as regras de conduta e vedações estabelecidas na legislação que regulamenta a atividade. 6.4. Prestação de Informações Envio das informações periódicas exigidas pela CVM, bem como a toda e qualquer entidade auto reguladora a qual a Instituição esteja vinculada; Manutenção das informações cadastrais da Instituição junto aos órgãos reguladores e autorreguladores devidamente atualizadas, bem como aquelas disponibilizadas através do site da Página 6 de 7

DE COMPLIANCE Instituição na internet, em especial no que se refere aos manuais e políticas adotados pela Instituição, bem como aquelas relacionadas à equipe e produtos sob gestão; Elaboração de relatório anual sobre as atividades de Compliance, Risco Operacional e Controles Internos, apontando as conclusões dos exames efetuados, as recomendações a respeito de eventuais deficiências, com o estabelecimento de cronogramas de saneamento, os quais deverão ser submetidos à Diretoria e arquivados na sede da Instituição; Prestação de informações relativas às operações financeiras de interesse da Secretaria da Receita Federal do Brasil por meio do envio da E Financeira, sempre que detiver o relacionamento final com o cliente. 6.5. Novos Produtos/Serviços Participação no estudo de viabilidade de novos produtos ou serviços a serem prestados, colaborando para a identificação e mitigação de riscos do produto. 6.6. Publicidade e Divulgação de Material Técnico Análise prévia da conformidade do material técnico ou publicitário às Diretrizes expedidas pelas entidades reguladoras e autorreguladoras da atividade desenvolvida pela Instituição, inclusive informações disponibilizadas no site da empresa. 6.7. FATCA Identificar se os investidores estrangeiros cujas carteiras estejam sob a administração da Instituição são considerados U.S. Person nos termos da legislação que regula o FATCA, tomando as providências cabíveis quanto ao reporte à Receita Federal dos investimentos e movimentações efetuadas pelo cliente. 6.8. Continuidade de Negócios Colaboração para a manutenção e efetividade do Plano de Continuidade de Negócios das Empresas BS2, atuando em nome dos interesses e necessidades operacionais da Instituição. 7. LIMITE DE ALÇADAS A Área de Compliance responde à Diretoria Executiva, sendo independente em relação as demais atividades desenvolvidas pela Instituição. Página 7 de 7