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Transcrição:

Empresa em análise: Portugal Telecom 30 de Janeiro de 2002 1. PERFORMANCE DAS EMPRESAS DA CARTEIRA NEWSLETTER ILP Este é o gráfico do PSI-20 nos últimos anos. Os dados mostram que estamos aos níveis de início de 18. Um investidor que tivesse aplicado poupanças no PSI-20 no início de 13 poderia, apesar da recente crise dos mercados financeiros, ter obtido um rendimento médio anual de cerca de 12%. Esta é a lógica do longo prazo...é a sua? Gráfico I - Evolução plurianual do PSI-20 : 13/2001 Fonte: Finbolsa.com (parceiro estratégico do site www.vascosoares.com)

Tabela I - Carteira Investidor de Longo Prazo: performance entre 16/11/2001 e 04/01/2002. EMPRESAS 16/11/01 04/01/02 VAR. PESO GANHO/PERDA BRISA 4.75 4.71-0.84% 10.00% -0.08% EDP 2.64 2.3 -.47% 10.00% -0.5% BCP 4.57 4.53-0.88% 10.00% -0.0% JER.MARTINS 7.5.2 15.72% 10.00% 1.57% TELECEL 8.65.25 6.4% 10.00% 0.6% PT MULTIMÉDIA 8.46 8.27-2.25% 10.00% -0.22% BPI 2.4 2.27-5.42% 10.00% -0.54% SONAE 0.83 0.88 6.02% 10.00% 0.60% COFINA 2.21 2.21 0.00% 10.00% 0.00% CIN 5.5 5.15-6.36% 10.00% -0.64% CARTEIRA 0.35% PSI-20 743.52 758.46 0.1% 100.00% 0.35% Analisando a tabela I verificamos que no período entre 16 de Novembro e 04 de Janeiro, o índice subiu 0,1%, enquanto a nossa carteira subiu 0,35%. Assim, a nossa carteira continua a apresentar uma performance notável face ao PSI-20, uma vez que de Setembro de 2001 a Novembro a performance foi claramente superior.. 2. EMPRESA EM ANÁLISE: PORTUGAL TELECOM. A Portugal Telecom resultou, como empresa, da fusão, em 14, de três empresas públicas: Telecom Portugal, TLP e TDP. A empresa nasceu como operadora da rede fixa, com uma concessão de 30 anos, inicialmente em regime de monopólio do serviço fixo de telecomunicações. A concessão iniciou-se em Março de 15 e é renovável por períodos sucessivos de 15 anos. Como contrapartida da utilização da rede fixa, a PT tem de pagar anualmente ao Estado a título de renda o valor correspondente a 1% da receita bruta de exploração dos serviços objecto da concessão. Em 2000, paralelamente ao processo de liberalização das telecomunicações fixas, a PT, que entretanto foi diversificando os seus negócios para as áreas do telefone móvel e multimédia (com rede cabo), alterou o seu formato para holding, passando a designar-se Portugal Telecom SGPS. Partindo de uma base de total dependência da rede fixa, a gestão da PT priveligou a diversificação dos negócios para áreas do sector das telecomunicações com maior potencial de crescimento. A Portugal Telecom SGPS detém 5 áras, saber: * PT Comunicações (que engloba 100% da Marconi (comunicações internacionais) e 100% da PT Comunicações (rede fixa)). * PT Móveis (100% da TMN; 41,26% da Telesp Celular (Brasil); 7,3% da CRT Celular (Brasil); 34,22% da Global Telecom (Brasil); 30,5% da Meditelecom (Marrocos); 66,4% da Mascom (Botswana).

* PT Multimédia (8,7% da PTM.com; 100% da TVCabo; 100% da PT Conteúdos; 100% do Grupo Lusomundo e 24,75% das Páginas Amarelas). * PT Prime (área de telecomunicações e negócios com direccionamento para as empresas). * Outros (100% da PT Inovação; 5% da PT Sistemas de Informação; 20% da WEB Lab; 3% do BES; 15,12% do BEST e 13,% do BancoA.Net). Desenvolvendo o serviço de telefone móvel com enorme sucesso, através da TMN no mercado nacional e mais tarde alargando a sua actividade para o Brasil, onde detém 41,26% da Telesp Celular, o maior operador de São Paulo, tendo-a tornado uma das empresas referencial na América Latina, pelo crescimento conseguido. Na área do Móvel, a PT detém ainda 34,22% da Global Telecom e 7,3% da CRT Celular, empresas que operam no Sul do Brasil. Na área dos móveis a PT detém 30,5% da Meditelecom (Marrocos) e 66,4% da Mascom (Botswana). Todas estas participações são geridas pela sub-holding PT Móveis. O negócio dos telemóveis representava em Junho de 2001, 44% do volume de negócios do Grupo (1% para a TMN e 25% para o Grupo Telesp), sendo a área de negócio com maior peso actualmente na estrutura de negócios do grupo. A rede fixa, apesar da quebra que vem sentindo com a substituição do telefone fixo pelo móvel, representa ainda assim, 3% do volume de negócios da PT. Em grande crescimento continua a área da Multimédia, onde o serviço de televisão por Cabo continua a apresentar um crescimento anual na ordem dos 25%, com a introdução de novos serviços como o Telecine Premium, o Canal Disney, os canais eróticos e o SporTV a colmatarem a elevada penetração que a televisão por cabo já representa e que limitam o crescimento do serviço básico. A PT Multimédia está a ensaiar já o lançamento em grande escala (já que o serviço já existe em algumas zonas de Lisboa) da televisão interactiva. Este serviço permitirá aumentar a exploração de sinergias entre a área de internet do grupo, concentrada na PTM.com, a área de média (através da Lusomundo) e a televisão por Cabo, facto que permite colocar a PT na charneira da exploração do comércio electrónico via Televisão interactiva, permitindo prestar serviços como e-banking, e-video e e-shopping, entre muitos outros. A prazo, o crescimento da área de multimédia poderá levar a que este segmento represente uma parcela bem mais significativa nos negócios do grupo. As áreas da PT Prime e Outros negócios, representam 4 e 3% do volume de negócios do grupo, respectivamente. Na luta pela disputa do capital da PT continuam o grupo BES (actualmente com cerca de,8% directa e indirectamente), Luís Silva (antigo dono da Lusomundo), através da Cinveste com 2,3%, a Caixa Geral de Depósitos com 4,8% e a Telefónica com 4,8% (mas com vontade de reforçar até 10%). Uma grande parte do capital da PT encontra-se dispersa em bolsa, estimandose que represente cerca de 75% do capital da empresa.

Gráfico II - Evolução das cotações da PORTUGAL TELECOM:15/2002 Fonte: Finbolsa.com (parceiro estratégico do site www.vascosoares.com) Como podemos observar no Gráfico II, as cotações da PT mais que triplicaram entre 16 e 1 (já ajustadas de aumentos de capital e splits), passando de cerca de 3 euros em 16 para euros em finais de 2001, o que garantiu aos investidores da PT, um retorno médio anual no período de 20%. Um valor muito interessante, tendo em conta a flutuação das cotações no sentido negativo nos últimos 2 anos.

Gráfico III - Evolução dos Resultados Líquidos, Cas-Flow, EBIT e EBITDA da PT: 14/2001. Fonte: Finbolsa.com (parceiro estratégico do site www.vascosoares.com) Se na verdade as cotações mais que triplicaram, os resultados líquidos passaram de cerca de 100 milhões de euros em 14 para 450 milhões de euros em 2001, tendo por isso quadriplicado. Olhando para o cash flow, verificamos que este triplicou no período, passando de 550 milhões para 1650 milhões. Este desempenho coincide a longo prazo com a evolução das cotações da PT, confirmando a expectativa que a longo prazo são os fundamentais que determinam a evolução das cotações. Qual o valor referencial de longo prazo para a Portugal Telecom? Usando uma análise de "discounted cash-flow", com dados históricos entre 15 e 2000, projectamos os valores para os próximos 5 anos. Curiosamente obtivemos um valor referencial de longo prazo de 16,28 euros, um valor claramente superior à cotação actual. De referir que neste estudo, incluímos já a diluição no valor por acção decorrente do empréstimo convertível emitido em 11 pela PT e que aponta para um aumento potencial do capital social de 3%.

Quadro I -Valor Justo da Portugal Telecom usando o "discounted cash-flow". 1,5 1,6 1,7 1,8 1, 2,000 Tx cresc. 2001P 2002P 2003P 2004P 2005P Vendas Merc 405,780, 612 454,527, 47 517,012, 550 563,57, 734 645,41, 108 1,031,38 4,24 1.26265 48,873, 550 1,18,0 3,318 1,512,77 0,167 1,10,0 6,271 2,411,77,22 Prest Serv. 0 0 0 0 0 0 0.00000 0 0 0 0 0 Trab.ppemp 17,278, 18,61,6 17,356,5 1,725,6 24,23,1 0 0.00000 0 0 0 0 0 40 75 65 06 3 Prov.Supl. 30,1,5 1 30,645,8 68 32,416,6 37 35,767,8 50 12,824,1 3 37,325,4 62 1.04820 3,124,4 33 41,010,1 08 42,86,6 68 45,058,4 1 47,230,1 70 Subs.exp. 84,370 1,027,35 00,387 638,353 225,512 0 0.00000 0 0 0 0 0 Outros Prov. 176,043 125,207 127,561 106,342 17,626 0 0.00000 0 0 0 0 0 Op. PROV OPERAC. 455,004, 556 505,287, 606 567,686, 13 61,711, 543 683,22, 52 1,068,70,756 1.2377 87,7, 83 1,23,10 3,427 1,555,75 6,835 1,55,15 4,762 2,45,00,461 P.G.Fin. 7,137,3 6,53,2 4,477,07 0 42,570,3 66 53,747,1 03 50,12,7 7 2.38144 121,246, 006 288,740, 64 687,61, 865 1,637,52 8,626 3,8,68 3,731 P.G.Ext. 11,235, 38 1,632,0 67 22,205,4 75 22,400,6 18 112,060, 833 245,11, 4 2.24645 552,42, 067 1,241,00 4,655 2,787,85 5,75 6,262,78 0,483 14,06,0 27,511 TOTAL PROV. 473,378, 433 531,458, 67 5,368, 684 684,682, 527 84,037, 888 1,365,53 4,502 1,661,67 3,056 2,768,84 8,732 5,031,23 2,45,855,46 3,870 20,427,7 20,703 CUSTOS OPER. cmvc 23,11,5 10 28,366,2 23 41,035,7 11 44,56,4 71 64,434,1 07 151,226, 63 5.08% 5.61% 7.23% 7.25%.43% 14.15% 0.0516 fse 8,57,1 7,825,7 122,361, 144,626, 153,852, 334,204, 20 57 815 756 61 554 1.6% 1.36% 21.55% 23.34% 22.52% 31.27% 0.24671 custos c/pessoal 7,356,3 64 106,467, 11 117,356, 43 123,601, 441 125,64, 731 141,45, 528 4,018,4 87 243,745, 255 178,670, 41 21.40% 21.07% 20.67% 1.4% 18.44% 13.28% 0.18084 amortizações 8,17,5 33 10,268, 58 113,751, 682 122,442, 87 128,231, 243 201,530, 116 24,81,6 50 21.58% 21.63% 20.04% 1.76% 18.77% 18.86% 0.1355 Provisões 7,764,50 10,80,8 10,163,5 11,145,2 15,23,1 38,308,2 23,246,8 7 12 8 01 40 30 35 1.71% 2.17% 1.7% 1.80% 2.24% 3.58% 0.02353 Impostos 7,332,06 8,266,06 5,188,57 10,368,4 16,351,0 24,66,8 18,071,6 5 4 5 0 85 46 51 1.61% 1.64% 0.1% 1.67% 2.3% 2.34% 0.0182 Oco 2,525,84 1,315,72 7,87,02 7,827,1 7,322,20 0,14,5 6 6 2 8 7 7 0.56% 0.26% 1.3% 1.26% 1.07% 0.00% 0.0031 CUSTOS 325,856, 362,40, 417,736, 464,68, 511,44, 82,182, 51,767, OPER. 46 21 888 437 475 238 326 custos financ. 32,47,5 26,470,6 20,61,4 53,28,8 87,785,1 173,46, 102,070, 31 50 6 75 45 731 745 7.24% 5.24% 3.64% 8.60% 12.85% 16.23% 0.10331 117,13, 834 305,64, 532 224,080, 637 4,803,3 2,155,1 53 22,664,6 67 11,531, 0 715,844, 670 128,012, 61 148,046, 764 383,814, 8 281,344, 53 186,053, 713 482,348, 855 353,572, 038 234,000, 832 606,652, 47 444,68, 5 2,821 17,70 34,834 36,605,7 65 28,456,6 32 14,478,8 3 83,677, 314 160,726, 2 46,003,2 2 35,762,0 2 18,15, 52 1,122,11 5,13 201,88, 371 57,858,6 07 44,78,1 1 22,885,1 54 1,411,10 0,164 254,041, 43 custos ext. 34,31,4 66 3,013, 37 41,005,5 05 25,477,1 88 102,744, 80 146,282, 616 8,48,7 65 7.68% 7.72% 7.22% 4.11% 15.04% 13.6% 0.10015 RAI 868,886, 220 124,07, 170 1,800,8 4,272 155,810, 255 3,821,01 8,52 15,810, 268 8,335,54,318 246,271, 707 18,516,3 06,88 ISR 42,12,7 20 4,334,2 42 4,262,1 25 52,08,7 18 47,728,3 44 53,748,1 71 8.0%.28% 8.22% 7.61% 5.62% 3.4% 0.06346 305,847, 4 633,14, 784 1,344, 8,544 2,34,11 3,360 6,517,74 0,025 Interesses Minor. 1,258,48 6-772,336 703,606 523,214-411,444-8,474,04 7 1,52,24 0 3,16,57 4 6,724, 3 14,670,5 67 32,588,7 00

0.28% -0.15% 0.12% 0.08% -0.06% -0.7% 0.00500 RESULT.LÍQ UIDO 36,254,2 84 AMORT. 8,17,5 33 CF.EXPLOR 227,327, AÇÃO 143 CF.INV 7,341,7 36 54,22,1 83 10,268, 58 252,065, 04 7,341,7 36 6,6,0 64 113,751, 682 263,700, 33 103,206, 105 88,334,0 5 122,442, 87 277,185, 85 134,167, 37,741,3 88 128,231, 243 300,011, 720 174,418, 317 108,325, 73 201,530, 116 378,057, 634 226,743, 813 561,50, 031 24,81,6 50 421,050, 307 1.2336 27,732, 028 1,163,80,14 4,803,3 528,062, 65 345,103, 166 2,46,2 5,055 5,386,76 5,31 11,65, 78,164 2,821 17,70 34,834 663,00, 342 425,751, 016 833,218, 81 525,245, 623 1,047,4 4,131 647,1, 324 CASH FLOW LÍQ. Valor Residual 147,85, 407 172,724, 168 160,44, 828 103,206, 105 143,018, 04 165,030, 268 125,53, 403 4,858, 646 151,313, 821 148,612, 817 0.00446 141,318, 27 182,5, 52 237,258, 326 307,73, 15 3,52, 807 5,41,41 4,728 TX. DESC. 11.38% 0.8783 0.8060 0.72373 0.647 0.58340 TX 4.00% Cresc.Perp. Valor actual dos Cash-Flows em cada ano Valor Actual da PT: 4,041,10,18 Nº de acções 1,237,802,500 Valor por acção / contos: 3.265 Valor Actual em euros: 16.28 Todo este estudo apenas visa exemplificar que a história nos mostra que as boas oportunidades de investimento existem, apesar de existir risco no investimento em valores mobiliários.